Linhas de
Atrocidades
O
quê cada um desses que enriqueceram fez? À parte a acumulação há de meritório
terem aberto caminhos, em algumas ocasiões verdadeiras avenidas largas pelas
quais os posteriores em tempo, espaço e idéias trafegaram, por vezes aos milhares,
não se contando suas empresas terem criado milhares de empregos.
Afora
isso, terão criado linhas de aproveitadores do futuro.
Pois
há a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, uma árvore de
derivações com metade podre e metade boa, para grandes números. A primeira
geração está sob guarda do fundador, que por si mesmo pode ter sido cruel ou
não, pois ser empresário quer dizer necessariamente ter ganância em qualquer
sentido: a idéia fixa de ganhar sempre e de aumentar o capital enormemente.
Os
Vanderbilt, os Rockefeller, os Kennedy e outros barões de antes, agora
obscurecidos pelos novos barões, deixaram suas heranças para filhos, netos e
bisnetos e em algum momento a árvore começou a apodrecer. FATALMENTE começará,
qualquer árvore que seja. O tronco em baixo pode ser firme, plantado na terra,
na realidade, no solo fundamentado das dificuldades – as folhas balançarão depois
livremente aos ventos das facilidades e das felicidades. Depois de netos ou
bisnetos eles já estarão tão longe das dificuldades que fatalmente mergulharão
na patifaria.
ISSO
nenhum psicólogo fez (nem filósofo, nem nenhum pesquisador): pesquisar em corte
horizontal na árvore a terceira, a quarta e as sucessivas gerações desde o
fundador. Ninguém procurou conhecer o PROCESSO de enriquecimento enquanto
desfavor. Há o charme e a bajulação da riqueza e se esquecem de estudar o
fenômeno estatístico, quer dizer, a realidade pulsante das probabilidades. No
entanto, esse estudo teria sido dos mais interessantes e úteis. Teria ajudado a
coletividade a se prevenir contra essa gente, digamos da quarta ou quinta
geração desde o fundador; a policiá-los em relação a sua potencial piração e conseqüentes
desmandos.
Vitória,
sexta-feira, 17 de junho de 2005.
OS MAIS RICOS DO MUNDO
Fidel Castro continua sendo um dos 10 homens mais ricos do mundo
Por lavozdecubalibre em 05 de julho de
2004
Resumo: Sem histórico de trabalho, o ditador cubano Fidel Castro conseguiu acumular uma fortuna de mais de U$ 110 milhões, além de inumeráveis propriedades em negócios bancários, comerciais e industriais por vários países. © 2004 MidiaSemMascara.org |
Yes, nós temos bilionários
Nove brasileiros estão na lista dos mais endinheirados do
mundo. Em comum, oito deles têm seus próprios bancos, e todos, bilhões de
dólares nas contas
texto RAFAEL BRAVO BUCCO ilustrações ÉLCIO TORRES
O total de R$ 50,5 bilhões é o que têm, juntos, os nove
brasileiros mais ricos, segundo a revista americana Forbes, que todo ano faz
um ranking dos bilionários espalhados pelo mundo. Neste ano foram listadas
691 pessoas, cujas fortunas somadas chegam a um montante de R$ 6 trilhões
(US$ 2,2 trilhões), e o Brasil passou a ter dois novos integrantes, Marcel
Telles e Carlos Sicupira, ambos da Ambev. Com histórico de investimentos em
bancos próprios, os maiores afortunados nacionais reforçam a máxima de que
dinheiro atrai (e bastante) dinheiro.
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