quinta-feira, 5 de outubro de 2017


Face a Face

 

                            Durante um certo tempo prosperou a pseudociência da frenologia, porque inconscientemente ou não pelo menos parte dos europeus desejava condenar outros povos ou pelo menos os “criminosos” estereotipando-os. Leia abaixo. Era um instrumento ótimo para quem desejava a exclusão, porque permitia sempre excluir quem não se gostava (“não gostamos de fulano, então ele tem um dos 27 crânios típicos dos bandidos”).

                            Isso é perigoso.

                            Entretanto, a capacidade de algumas pessoas especiais [o modelo diz que (1/40)5, n de 1 a 5] poderiam ser treinadas para além dos seus talentos naturais, pois soa verdadeiro que alguns bandidos adquirem faces características: isso deve vir do relaxamento em relação aos ganhos excessivos e gastos correlatos e por outro lado, compensatoriamente na soma 50/50, da tensão de uma vida de bandidagens – no meu modo de pensar os bandidos adquirem uma face gordurosa negligente e um jeito típico de andar e de ser que está associado a eles. Quando a gente vê a face deles depois dos escândalos (que agora no Brasil são rotineiros, constantes, significando que o Ministério Público vem trabalhando bastante), podemos reparar que elas têm essas formas peculiares que não podemos reunir para proporcionar certeza na identificação geral com base emocional (mas nada dispensa a investigação e a produção dos fatos, pois todo mundo é inocente até prova em contrário). Enfim, as polícias poderiam treinar intensamente esses identificadores de faces, criando mesmo uma confiável tecnociência (secundável pelas provas, sempre!) - para embasar a identificação.

                            Como disse São Paulo noutro contexto: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face: agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido". (I Coríntios, 13,12). O que chega a ser um aviso para ter cuidado. Mas, tendo-o, pode-se usar tal método como ajuda - sem substituir a investigação -, assim como vêm usando paranormais ou o que seja.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de junho de 2005.

                                         

                            FRENOLOGIA NA INERNET

Espiritismo e frenologia

Bernardino da Silva Moreira
A frenologia (do gr. Phren, phrenos, espírito + logos, tratado) é a “disciplina fundada por F. J. Gall, que liga cada função mental a uma zona do cérebro, sustentando que a própria forma do crânio indica o estado das diferentes faculdades mentais”. 1
Raízes orgânicas e sociais da violência urbana
Proposta de introdução única
A violência urbana é uma enfermidade contagiosa. Embora acometa indivíduos vulneráveis em todas as classes sociais, é nos bairros pobres que ela se torna epidêmica. A prevalência varia de cidade para cidade, e de um país para outro.
Dráuzio Varella
Médico cancerologista
O CÉREBRO DOS TAXISTAS
Ser motorista de táxi em Londres não é para qualquer um. Para obter a licença, é preciso saber como ir de qualquer ponto de Londres a qualquer outro - e sem mapa. Adquirir esse "mapa mental" da cidade leva em média dois anos de treino. E não vale esquecer depois, ou o motorista perde a licença. Taxistas londrinos são, portanto, ótimas cobaias para quem estuda como o cérebro cuida da navegação, ou seja, das informações necessárias para se saber como voltar para casa, ao local onde se escondeu comida, ou não se perder em um shopping.

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