Face a Face
Durante um certo
tempo prosperou a pseudociência da frenologia, porque inconscientemente ou não
pelo menos parte dos europeus desejava condenar outros povos ou pelo menos os
“criminosos” estereotipando-os. Leia abaixo. Era um instrumento ótimo para quem
desejava a exclusão, porque permitia sempre excluir quem não se gostava (“não gostamos
de fulano, então ele tem um dos 27 crânios típicos dos bandidos”).
Isso é perigoso.
Entretanto, a
capacidade de algumas pessoas especiais [o modelo diz que (1/40)5, n
de 1 a 5] poderiam ser treinadas para além dos seus talentos naturais, pois soa
verdadeiro que alguns bandidos adquirem faces características: isso deve vir do
relaxamento em relação aos ganhos excessivos e gastos correlatos e por outro
lado, compensatoriamente na soma 50/50, da tensão de uma vida de bandidagens –
no meu modo de pensar os bandidos adquirem uma face gordurosa negligente e um
jeito típico de andar e de ser que está associado a eles. Quando a gente vê a
face deles depois dos escândalos (que agora no Brasil são rotineiros, constantes,
significando que o Ministério Público vem trabalhando bastante), podemos
reparar que elas têm essas formas peculiares que não podemos reunir para
proporcionar certeza na identificação geral com base emocional (mas nada
dispensa a investigação e a produção dos fatos, pois todo mundo é inocente até
prova em contrário). Enfim, as polícias poderiam treinar intensamente esses identificadores de faces, criando mesmo
uma confiável tecnociência (secundável pelas provas, sempre!) - para embasar a
identificação.
Como disse São Paulo
noutro contexto: "Porque agora vemos por espelho,
em enigma, mas então veremos face a face: agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido". (I Coríntios, 13,12). O que chega a
ser um aviso para ter cuidado. Mas, tendo-o, pode-se usar tal método como ajuda
- sem substituir a investigação -, assim como vêm usando paranormais ou o que
seja.
Vitória,
quarta-feira, 15 de junho de 2005.
FRENOLOGIA NA INERNET
Espiritismo e frenologia
Bernardino da Silva Moreira
A frenologia (do gr. Phren,
phrenos, espírito + logos, tratado) é a “disciplina fundada por F.
J. Gall, que liga cada função mental a uma zona do cérebro, sustentando que a
própria forma do crânio indica o estado das diferentes faculdades mentais”. 1
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Raízes
orgânicas e sociais da violência urbana
Proposta de introdução única
A violência urbana é uma enfermidade
contagiosa. Embora acometa indivíduos vulneráveis em todas as classes
sociais, é nos bairros pobres que ela se torna epidêmica. A prevalência varia
de cidade para cidade, e de um país para outro.
Dráuzio Varella Médico cancerologista |
O CÉREBRO
DOS TAXISTAS
Ser
motorista de táxi em Londres não é para qualquer um. Para obter a licença, é
preciso saber como ir de qualquer ponto de Londres a qualquer outro - e sem
mapa. Adquirir esse "mapa mental" da cidade leva em média dois anos
de treino. E não vale esquecer depois, ou o motorista perde a licença.
Taxistas londrinos são, portanto, ótimas cobaias para quem estuda como o
cérebro cuida da navegação, ou seja, das informações necessárias para se
saber como voltar para casa, ao local onde se escondeu comida, ou não se
perder em um shopping.
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