O Vértice do Cone ou
A Teoria da Revolução
OUTROS DESENHOS DO RIO
·
O
volume do rio (onde caem as chuvas sobre as divisórias de águas no alto das
montanhas);
·
A
área do rio (chamada de “bacia”);
·
A
linha do rio (denominada “curso”);
·
O
ponto do rio (apelidado “foz”), resumo de tudo.
Do mesmo modo podemos ver o cone.
OUTRO
OLHAR SOBRE O CONE
1. O volume, cuja contenção é a área (da
base mais a lateral);
2. A área, cujo limite é a linha
(circunferência da base e a geratriz);
3. As linhas que conduzem ao vértice, que
é sinal de revolução: pois, veja, o cone TODO se re-solve como potência e como
impotência - das elites para o povo - justamente no vértice.
Nós vemos na dialética (que passei a
chamar de “teoria das relações” para subtrair da compreensão o peso dos 25
séculos de exageros) que o vértice é por onde vazará a solução geral para todo
conjunto, digamos a nação – se houver alguma revolução no Brasil será porque as
elites foram FOCADAS NO VÉRTICE DO SEU CONE DE ESSÊNCIEXISTÊNCIA por uma
prateoria ou práxis necessária-e-suficiente que as vençam. Por enquanto não
houve nenhuma revolução no Brasil: embora necessárias sob o ponto de vista de
quem as elaborou as prateorias pretensamente revolucionárias brasileiras foram
amplamente insuficientes, pois não promoveram os efeitos desejados. Para
resumir, o falatório ou política deve ser reduzida ao vértice do cone ENQUANTO
SOLUÇÃO SUFICIENTE, a que faz acontecer mesmo! Tendo em mente a forma do cone
podemos poupar muito desse falatório, desse mexerico falsamente revolucionário,
desse exagero de palavras.
PROPULSÃO
DO NECESSÁRIO AO SUFICIENTE
(de cada mente “revolucionária” à revolução efetiva)
Volume área
linha ponto
Esse é o trabalho de conversão pelo
qual devem passar os pseudo-revolucionários até se tornarem revolucionários
autênticos.
Vitória, terça-feira, 15 de março de
2005.