quarta-feira, 6 de setembro de 2017


O Estado Boliviano

 

                            Assim como tudo parece caminhar para os Estados Unidos via NAFTA (que incorporou, queiram ou não, o Canadá e o México) e ALCA (que irá menos completamente anexar enquanto modelo cultural ou nacional ou povelite por um bom tempo toda a América Latina, até que o próprio crescimento interno possa proporcionar divergência), na América do Sul tudo parece convergir para o Brasil.

                            É claro que as nações continuarão nominalmente independentes e nem é para a década em curso, nem para a próxima, a anexação cultural das nações vizinhas (há até gente reconhecendo que a orgulhosa Argentina é um adendo ao crescimento brasileiro), mas um dia ela ocorrerá.

                            O MAPA DA BOLÍVIA


DADOS DA BOLÍVIA

Bolívia, república da América do Sul. Limita-se ao norte e a leste com o Brasil, a sudeste com o Paraguai, ao sul com a Argentina e a oeste com o Peru e com o Chile. A Bolívia não tem saída para o mar. Sua superfície é de 1.098.581 km2. A capital constitucional é Sucre e a administrativa, La Paz.
Tem uma população (2001) de 8.300.463 habitantes, com uma densidade de 7 hab/km2. Cerca de 55% da população são de indígenas quíchuas e aimarás, 35% são mestiços e 10% são descendentes de espanhóis.

É claro que ninguém está falando daquelas posições imperiais de anexação, mas de pacífica assimilação MÚTUA, de interpenetração dos opostos/complementares, até que num futuro estejam unidas as gentes das atuais nações da região. Tanto o Brasil assimilará a Bolívia quanto vice-versa, passando os valores desta àquele e vice-versa. O fato é que a Bolívia faz fronteira com cinco estados brasileiros (Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e quatro nações (Paraguai, Argentina, Chile e Peru) sul-americanas.

Evidentemente em algum ponto das décadas vindouras será criado um Congresso Sul-Americano e até pode ser que mais e mais representantes dos países sulamericanos sejam admitidos no Congresso brasileiro para opinar, dar depoimentos, ouvir e serem ouvidos. Não há nada de estranho nisso, são interesses comuns, complementares. Logo se saia do caudilhismo nacionalista idiota ou chauvinismo será possível caminhar mais depressa. A fertilização será tremenda, porque há tantas aparas-problema a resolver que é tudo no mínimo emocionante.

Vitória, domingo, 13 de março de 2005.

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