O Estado Boliviano
Assim como tudo
parece caminhar para os Estados Unidos via NAFTA (que incorporou, queiram ou não,
o Canadá e o México) e ALCA (que irá menos completamente anexar enquanto modelo
cultural ou nacional ou povelite por um bom tempo toda a América Latina, até
que o próprio crescimento interno possa proporcionar divergência), na América
do Sul tudo parece convergir para o Brasil.
É claro que as
nações continuarão nominalmente independentes e nem é para a década em curso,
nem para a próxima, a anexação cultural das nações vizinhas (há até gente
reconhecendo que a orgulhosa Argentina é um adendo ao crescimento brasileiro),
mas um dia ela ocorrerá.
O MAPA DA BOLÍVIA
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DADOS
DA BOLÍVIA
É claro que ninguém está falando
daquelas posições imperiais de anexação, mas de pacífica assimilação MÚTUA, de
interpenetração dos opostos/complementares, até que num futuro estejam unidas
as gentes das atuais nações da região. Tanto o Brasil assimilará a Bolívia
quanto vice-versa, passando os valores desta àquele e vice-versa. O fato é que
a Bolívia faz fronteira com cinco estados brasileiros (Acre, Amazonas,
Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e quatro nações (Paraguai,
Argentina, Chile e Peru) sul-americanas.
Evidentemente em algum ponto das
décadas vindouras será criado um Congresso Sul-Americano e até pode ser que
mais e mais representantes dos países sulamericanos sejam admitidos no
Congresso brasileiro para opinar, dar depoimentos, ouvir e serem ouvidos. Não
há nada de estranho nisso, são interesses comuns, complementares. Logo se saia
do caudilhismo nacionalista idiota ou chauvinismo será possível caminhar mais
depressa. A fertilização será tremenda, porque há tantas aparas-problema a
resolver que é tudo no mínimo emocionante.
Vitória, domingo, 13 de março de 2005.
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