segunda-feira, 7 de agosto de 2017


Quando os Homens Começaram a Espancar as Mulheres?

 

                            O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens colocou tantas coisas novas e surpreendentes que é da maior importância fazer tal pergunta, porque alguns inventaram que os trogloditas espancavam as mulheres. Pelo contrário!

                            SURPRESA APÓS SURPRESA

·       As mulheres inventaram quase tudo no início: camas (porque os homens estavam o tempo todo caçando), água para cobrir as fezes, roupas, cozer os alimentos, fazer cestos, aritmética, homeopatia, armazenamento, as primeiras separações que seriam os protótipos dos quartos e das casas, etc., porque tinham de cuidar de 80 a 90 % da população;

·       Os homens as engravidavam e eram enviados para longe, em busca de proteínas e de novos territórios, bem como de novas cavernas para a criação de novas famílias que existiam em torno da Mãe Dominante (abelha-rainha da grande colméia psicológica). Eles não as detratavam, pelo contrário, as mulheres e especialmente as mães eram deusas veneradas, vistas com tremendo temor (mas não se eleve isso à categoria de ícone, no movimento contrário).

Em algum momento as mulheres inventaram a agricultura e a pecuária primordiais, fazendo as primeiras plantações incipientes e separando os precursores dos animais domésticos de hoje (inclusive os gatos e os cachorros de boca pequena). Com isso produziram o primeiro excesso que pôde FIXAR OS HOMENS. Estes não precisavam mais ir ou ir todo o tempo; ficaram inicialmente um pouco, depois mais tempo, mais deles, até que ficaram todos o tempo todo em casa. Com a fúria acumulada (induzida pelas mulheres, pois era do seu interesse), passaram a dominar amplamente e a se afastar delas, o que não acontecia antes. Sobrepuseram-se com o tempo e somente quando as primeiras cidades foram inventadas e distanciaram os homens da sabedoria da Mãe Dominante e de seu grupinho foi que os homens começaram a espancar as mulheres e as crianças. Penso que esse espancamento é contemporâneo das pré-cidades (ou até de antes, das pós-cavernas) ou da primeira das cidades (que pode ser ou não Jericó-Jerusalém).

Só aí começaram os homens a bater nas mulheres e mães, e nas crianças: foi quando houve a urbanização (isso não quer dizer que devamos retornar aos tempos pré-urbanos, seria absurdo) e a sedentarização definitiva, quando o comunismo primitivo das mães terminou. Quando seu poder se esvaiu, justamente em virtude de suas invenções terem se juntado e prenunciado as cidades, foi que tudo mudou e passamos a esse estado de terror atual (em Jardim da Penha, Vitória, ES, Brasil, há muitos espancamentos de mulheres).

Aquilo de trogloditas puxando mulheres pelos cabelos é pura invencionice. Os hominídeos, os neandertais e os cro-magnons de antes das cidades jamais imaginariam crueldade tamanha. Provavelmente viviam, neste particular, em verdadeiro idílio, porque eram as mulheres que escolhiam os parceiros. Enquanto não houve herança (Engels estava certo em A Sagrada Família) não houve competição pelas fêmeas. A pré-história é bem outra.

Nós é que somos os trogloditas.

Vitória, quinta-feira, 11 de novembro de 2004.

Primeira Psicologia na Forquilha

 

                            Primatas se assemelham conosco, dizem agora os tecnocientistas, em até 99,7% dos genes (do que derivaram pensamentos errados, como já mostrei), mas eles não são psicológicos, racionais; está certo que das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) tenham inventado os dois primeiros, como diz o modelo; mas isso todos os animais têm. O importante mesmo foram os dois passos seguintes, dados pelos hominídeos, no sentido de construírem os grupos e os empreendimentos, através das caçadas: grupo que sai para predar (animais ou outros humanos).

A CONSTRUÇÃO SEGMENTADA DA HUMANIDADE (psicologia ou racionalidade)

·       Construção das figuras ou psicanálises (a forma básica era a dos primatas, porisso somos parecidos com eles; mas algumas coisas foram aumentadas e outras retiradas) – é preciso ver a transição PRIMATAS HOMINÍDEOS SAPIENS (neandertais cro-magnons);

·       Construção dos objetivos ou psico-sínteses (metas de vida-RACIONAL, isto é, racionalidade das metas ou das perseguições – foram extraordinárias, estão sendo, serão);

·       Construção das produções ou economias (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias durante o Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo e Anarquismo; na Antiguidade, na Idade Média, na Idade Moderna, na Idade Contemporânea e na Idade pós-Contemporânea, que se iniciou em 1991);

·       Construção das organizações ou sociologias (toda forma de se organizar para produzir e distribuir);

·       Construção dos espaçotempos ou geo-histórias.

Tudo isso esteve assentado, claro, sobre aquelas fundações antigas: a) fundações primatas, b) fundações hominídeas, c) fundações sapiens (neandertais e cro-magnons). Nos interessa mais de perto, conforme já coloquei aí em cima, as FUNDAÇÕES RACIONAIS, dos hominídeos para frente.

Há no Atlas Encarta vários mapas, que coloco abaixo. Não são os daquela época, será necessário determiná-los, porque nos formamos naquelas condições; como já mostrei (neste Livro 101, em Rios e Lagos como Aprendizado do Mar), em especial deve ter sido em volta dos vários lagos da região (Vitória, Niassa, Albert, Edward, Tanganica, Turcana, etc.).

A FUNDAÇÃO DA HUMANIDADE (foi num condomínio africano denominado Forquilha) – a Natureza providenciou um lugar quentinho e protegido. Em termos tectônicos (que não aparecem à flor da pele africana), é isto:


O MAPA FÍSICO DE LÁ


CHUVAS ATUAIS


Evidentemente hoje em dia vários países estão assentados lá, é preciso fazer acordos políticos com eles pelo uso de seu território como base de pesquisa. Deve-se ser judicioso, porque não se pode ir escavando tudo. Em primeiro lugar a Forquilha e depois os grandes lagos, com uso de satélites para fotografar de cima e o uso em terra de instrumentos que vêem abaixo do solo, e assim por diante.

A POLÍTICA ATUAL


Seria interessante colocar esses países num CONSÓRCIO DA FORQUILA E DOS LAGOS, no sentido de prepará-los para o turismo posterior às presumidas descobertas, visando ajudá-los a ganhar algum dinheiro, muito significativo para suas economias sempre pobres. A África do Sul, junto com a ONU, pode liderar tal reunião política-antropológica e arqueológica (porque esperamos ver lá as pós-cavernas e as pré-cidades, antes mesmo daquelas da Civilização da Margem Direita do Nilo).

AS ECORREGIÕES DE AGORA (não se parecem tanto com as de antigamente, é preciso investigar a fundo)


Em resumo: como aquela grande região (maior que o Brasil em termos de área) possibilitou a criação dos hominídeos e de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y, par fundamental neandertal)? Descoberto isso saberemos melhor o que somos, porque viemos daquelas fundações psicológicas.

A PSICOLOGIA DE EMAY (base de todas as outras)

·       Figuras de EMAY (são duas, de homem e de mulher);

·       Objetivos de EMAY;

·       Produções de EMAY;

·       Organizações de EMAY;

·       Espaçotempo de EMAY.

Como já mostrei fartamente, os sapiens estavam longe de serem estúpidos, pelo contrário, devemos bater palmas para eles.

Vitória, sábado, 13 de novembro de 2004.

Prêmio 345 e Prêmio Tropical

 

                            Por Prêmio 345 quero entender um que se destine a produzir revoluções no 3º (terceiro), 4º (quarto) e 5º (quinto) mundos.

                            Por Prêmio Tropical desejo falar da indução da produção de resultados para a Faixa Tropical – chamemos assim.

                            THE BELT TROPICAL AWARD

a)      Seção americana:


b)     Seção africana:


c)      Seção asiática:


d)     Seção polinésia:


Só os países dessas Quatro Áreas seriam convidados.

OS CONVIDADOS

ÁREA
CONVIDADOS (a listar)
1 - América
 
2- África
 
3- Ásia
 
4 - Oceania
 

Nenhuns outros, exceto como observadores sem direito a voto. Mas os simpatizantes de fora poderiam financiar (tanto governos quanto empresas). Só de criar os dois prêmios já carrearíamos um punhado de gente para ele, focando através de um funil.

Os temas seriam os da Psicologia.

PSICOLOGIA 345 E PSICOLOGIA TROPICAL (o Brasil conduziria ambos os programas, já que está em ambas as condições) – paradigmas da pesquisa & desenvolvimento teórico & prático.

·       Figuras ou psicanálises das regiões;

·       Objetivos ou psico-sínteses das regiões;

·       Produções ou economias das regiões;

·       Organizações ou sociologias das regiões;

·       Espaçotempos ou geo-históricas das regiões.

Focando o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) em tudo que é 345 e tropical, quer dizer, modo de viver e de produzir, de fazer sexo, de buscar a liberdade.

Há muito assunto, posso listar milhares de abordagens.

Vitória, quinta-feira, 11 de novembro de 2004.

Oscilação no Vitória, Nomadismo e a Saída dos Hominídeos

 

O LAGO VITÓRIA NA ÁFRICA (ele é grande, 24 mil km2 maior que o Espírito Santo -  mais da metade da área deste maior)


VITÓRIA NO EQUADOR (pelas pontas)


Observe que o equador passa na parte de cima, na ponta superior; a maior parte do lago está ao sul do equador. Nem seria ele há 200 mil anos no aparecimento de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y) o mesmo de agora; nem antes, há 10 milhões de anos, quando do surgimento dos hominídeos – é preciso levar isso em conta, procurando-se o páleo-Vitória nas várias fases.

Como já ficou dito, o fato de acima do equador ser verão em junho e abaixo dele ser verão em dezembro fez com que o povo dali oscilasse, indo de um para outro lado em busca de calor e melhores condições gerais de vida. Os primatas não terão se movido, porque mesmo hoje não oscilam, não se movem como nômades; talvez tenha acontecido depois do primeiro primata que entrou em caverna para a transformação. Mais propriamente deve ter sido antes dos sapiens, antes dos neandertais EMAY porque os hominídeos já se moviam, dado que foram encontrados em toda parte, inclusive na China.

Portanto, podemos dar como certo que tenha começado com os hominídeos: 1) ou se moviam sem nada, apenas coletando, carregando as mulheres e as crianças de cavernas do sul para o norte e vice-versa; 2) ou se moviam premidos pelos esgotamentos das áreas de plantio e de pastos dos primeiros animais domésticos, o que recuaria a domesticação destes para milhões de anos e não para tempos pré-históricos. Se tinham as primeiras áreas de plantio tão cedo e os primeiros animais assim precocemente, esse seria um motivo muito bom para os deslocamentos iniciais. O jogo de ir-e-vir geração após geração, milhão de anos após milhão de anos, criou dentro de nós a necessidade de nos deslocarmos sempre. Certamente um mecanismo teria de responder por essa ânsia nossa, que deve ser pesquisada agora psicologicamente segundo métodos cegos. Tal oscilação, indo-e-vindo milhares e milhares de vezes, autorizou o andar pelo mundo e o conquistar das paisagens, levando consigo o gado e as plantas e movendo os ambientes artificiais para substituir os naturais, modificando a Terra onde passaram.

Somente o acaso de estar o Lago Vitória bem debaixo do equador possibilitaria o enquadramento correto disso que fazemos com a maior sem-cerimônia atualmente.

Vitória, terça-feira, 16 de novembro de 2004.

Os Guerreiros Inventam os Dentes Longos

 

                            Se os homens (machos e pseudofêmeas) detinham apenas 10 a 20 % do contingente, contra 80 a 90 % de domínio feminino (50 % de mulheres, 25 % de garotos, velhos, aleijados, doentes, anões e anãs), se estavam sempre fora caçando e não contavam na vida tribal inicial, como é que se apoderaram do poder da coletividade?

                            Vários elementos contribuíram, como tenho mostrado, mas um elemento inicial favoreceu a autoconfiança dos homens.

                            Esse elemento começou a ser inventado com o arremesso de pedras, o ponto; depois disso, galhos e ramos de árvores, a pedra-linha; a seguir a pedra-orientada, o ponto com linha, a lança; depois, creio, o arco-e-flecha, uma das mais importantes invenções, porque mandava a vontade longe. Claro que a lança e o arco-e-flecha levaram ao escudo, defesa conexa, mas tal só começou quando principiaram as guerras de predação psicológica que foram além das guerras de caça iniciais. Enquanto só existiram estas o escudo não foi inventado. Então, durante a maior parte da seqüência temporal dos hominídeos e dos sapiens não existiu o escudo, porque não havia do quê se defender. Animais (inclusive primatas) e plantas não atiram coisas na gente. Só gente ataca outra gente.

                            SEQÜÊNCIA PROVÁVEL

·       Machado (podem ter sido os primeiros a serem arremessados);

·       Lanças;

·       Arco-e-flechas;

·       Escudos.

Na medida em que os guerreiros inventaram para caça os “dentes longos”, perceberam que a Natureza toda se tornava submissa a eles pela morte; então ousaram suplantar o poder coletivo feminino. Tornaram-se cada vez mais autoconfiantes e daí a desafiar as mulheres foi um pulo. Quando perceberam que podiam matar à distância perderam todo receio, todo pavor da Natureza; e assim se elevaram diante do colegiado das mulheres. Não só as mulheres não inventaram essas coisas (não havia motivo para tal) como devem ter sido proibidas de tocar nos instrumentos, sujo segredo de fabricação deve ter ficado em poder exclusivo dos homens durante milênios. A ousadia de penetrar tais segredos devia ser frequentemente punida com a morte.

Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

Os Cro-magnons e a Roda, e os CM-Vermelhos, que não Tinham Roda

 

                            Temos como dado que os índios não possuíam rodas em lugar nenhum das três Américas. Como os tecnocientistas determinaram, passaram em duas levas, em -15 e em -12 mil anos no passado, tendo a passagem no Estreito de Bering se fechado logo depois, há 10 mil anos. Se já tivessem a roda a teriam levado como exemplo e duplicado.

                            Ela não pode ter sido inventada pelos cro-magnons da área gelada eurasiática da Glaciação de Wisconsin porque não fazia sentido na neve, assim como não faz nem fez para os esquimós: eles usam cachorros e esquis. Então, é certo que acima do Paralelo 45º Norte na Eurásia não tinham, porisso os CM-vermelhos, ao passarem, não a levaram tão tardiamente quanto -15 e -12.

                            Então, sobram os neandertais de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y), que devem tê-la inventada, mais cedo ou mais tarde. Os CM só puderam ter contato com ela depois de -10 (contando de agora e não do zero em Cristo), quando os gelos derreteram definitivamente e eles encontraram os neandertais definitivamente (então, o último N não pode ter morrido em -28; de fato, concluímos que ainda estão vivos na Austrália). Por conseguinte, penso, devem ter sido os N de abaixo do P45N, que tinham motivos para tal. Não só os N não estão mortos como não eram nada estúpidos, pelo contrário. Um teste de realidade pode ser feito na Austrália, desde que a invenção tenha sido anterior a -50 ou -40, quando passaram: se forem os N haverá representações da roda nas cavernas, como desenhos, ou rodas-fósseis, páleo-rodas nos campos da Austrália.

                            Se os N criaram a roda também a disseminaram em todo lugar abaixo do P45N, de modo que ela poderia ser encontrada do extremo oeste na Europa até o extremo leste na Ásia, sem falar na África. E se foram os N que desenvolveram a roda, com certeza também são responsáveis pelo desenvolvimento do fogo, que é muito anterior, além do machado, da lança e de tudo mais que foi feito no início, antes da pressão CM altamente desenvolvedora acelerar muito o mecanismo básico.

                            Vitória, quinta-feira, 18 de novembro de 2004.

O Ano da Forquilha

 

                            Vimos no texto anterior deste Livro 101, Primeira Psicologia na Forquilha, que determinar o espaçotempo do nascimento da razão nos hominídeos e suas manifestações posteriores nos sapiens (neandertais e cro-magnons) é fundamental, pois estamos na frente dessa linha que veio deles. É igualmente importante determinar o ANO DA FORQUILHA, isto é, como transcorriam as estações por lá.

                            O ANO DA FORQUILHA

·       Ano astronômico (posições do Sol, da Lua, das estrelas);

·       Ano pluvial (as precipitações estacionais e anuais), com as enchentes de verão (elas dirão do ritmo de ocultamento da presença hominídea e sapiens);

·       Ano de temperaturas (as médias quinzenais, mensais, semestrais, anuais);

·       LAL (longitude, altitude, longitude), como já pedi;

·       Movimentos do solo (terremotos);

·       Outros elementos.

SEMPRE MOSTRANDO A FORQUILHA (desde pequeninina foi arrimo de família, da família dos hominídeos) – palmas para ela, gente!


Como se comportavam nossos antepassados em virtude dos vários elementos que confluíam? Que disposições de espírito tinham? Como enfrentavam as estações? Como se preparavam? Que alimentos estocavam? Quando eram as festas? Festas são importantíssimos índices de confiança no futuro e, conseqüentemente, de auto-afirmação, de crença na derrota do passado e da morte.

                            TEMPERATURA EM JANEIRO (em nossos tempos)


                            PRECIPITAÇÃO EM JANEIRO


Abre-se um parêntesis que separa janeiro de julho, começando o verão no Hemisfério Sul em 22 de dezembro (aliás, os mapas deveriam referir esse dia, e 21 de junho, começo respectivo do verão e do inverno no HS, porque aquela data inaugura as chuvas torrenciais e esta as faz cessar; nos trópicos – entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, mas mais próximo do equador, digamos faixa de 15º de cada lado, total de 30º ou 3333 km - só interessam essas duas datas) e o inverno em 21 de junho. A estação de caça, a dos primeiros plantios, a das chuvas, a das neves (onde havia) e assim por diante. Quer dizer, percebia-se sem dúvida alguma a separação nítida, o que influenciava a psicologia ou racionalidade. Foi isso que nos formou.

A POSIÇÃO TROPICAL DA ÁFRICA E DA FORQUILHA


A PORÇÃO NORTE (acima do equador – era verão lá quando era inverno no Hemisfério Sul, e vice-versa) – a Forquilha comportava duas situações opostas/complementares, de forma que estava sempre bom, na média.


Veja que o Lago Vitória, que pressupomos importantíssimo, tanto dava para o norte quanto para o sul, situando-se sob o equador.      

A PORÇÃO SUL (quanto estava chovendo demais em cima eles migravam para o sul, e vice-versa; isso os tornou nômades e preparou-os para viajar pelo mundo inteiro) – isso é que é planejamento da Natureza, e é um acaso muito antinatural.


Ou seja: se chovia de um lado, do outro estava seco; se estava frio do lado de lá, estava quente do lado de cá. Não poderia ter havido uma condição composta mais feliz que essa.

                            Devemos concluir que os hominídeos não foram formados em qualquer lugar. Para algo que é feito ao acaso houve uma sucessão de coincidências extraordinárias, bastante fantásticas. Postas as dificuldades da construção de um planeta, parece que houve um bocado de acasos-felizes, esse tipo de coisa que não era para acontecer, mas acontece mesmo.

A FAIXA DO LAGO VITÓRIA (bem em cima do equador – água, calor, sombra das florestas, que também não eram excessivas, eram savanas: a tal de “sombra e água fresca” com que todos sonham parece que foi dada logo no início; não é àtoa que sonhamos com isso)


                            TEMPERATURA EM JULHO


                            PRECIPITAÇÃO EM JULHO


                            E quando deveríamos esperar que nem tudo fosse destruído no passado humano; que pudéssemos recuperar esses depósitos do tempo, eis que vários parques protetores foram estabelecidos, sem sequer se darem conta as pessoas do que estavam fazendo. Agora é possível ir lá pesquisar sem os tecnocientistas serem perturbados pela marcha da civilização e da socioeconomia. Obviamente dezenas de parques serão criados, só que agora PARQUES ANTROPOLÓGICOS e PARQUES ARQUEOLÓGICOS (das pós-cavernas e das pré-cidades), não mais parques biológicos.

PARQUES NACIONAIS (felizmente muitos sítios foram preservados politicamente; outros estão enterrados e fora do alcance dos destruidores – graças aos céus-que-chovem e à terra-que-escorre)


Enfim, parece até que foi tudo planejado: uma fissura em Terra para emanar super-radiação transformadora, quer dizer, superemanar radiação; estações opostas justamente em volta da Forquilha; nem quente demais nem frio demais – parece que a Natureza gostava bastante dos hominídeos e dos sapiens.

Assim sendo, precisamos determinar precisamente, mês a mês, como era o Ano da Forquilha e o Ano de Vitória, quer dizer, do Lago Vitória, o ano que se compunha em volta dele. Como os antepassados viam céus e terras então? É preciso criar um programa para isso. Um programa que vá se aprimorando, o primeiro sendo AF 1.0 (Ano da Forquilha nº um).

Vitória, sábado, 13 de novembro de 2004.