terça-feira, 1 de agosto de 2017


Como Era Bom Meu Aquecimento Global

 

Já tinha pensado isso, e escrito, mas vi um desses documentários sobre a formação do Mediterrâneo, do Mar Negro e do Mar Cáspio, supostamente no fim da última glaciação de Wisconsin/Wurm (de – 115 mil a -15 mil anos), que dataram de 7,7 mil ano, quando as águas oceânicas teriam se derramado nos mares então bem mais baixos, como agricultores vivendo às suas margens.

Pelo contrário, coloquei-a depois das duas últimas passagens identificadas pelos tecnocientistas há 15 e 12 mil anos, quando deve ter chovido torrencialmente durante um milênio, provocando o dilúvio depois referenciado como aquele da Bíblia e de mais de 200 outros textos e contagens mitológicas através do mundo.

ESTÁ EM TODA PARTE (porisso o dilúvio deve ter acontecido em toda parte, fenômeno mundial)

Creation Science News
Há relatos do Dilúvio em quase todas civilizações espalhadas pelo mundo
02/09/2010
Daniel F. Zordan
Histórias nativas de uma “inundação global” são documentadas como história ou lenda em quase todas as civilizações do planeta. Missionários do velho mundo relataram sua perplexidade em encontrar tribos remotas, já que possuam lendas com enormes semelhanças com os relatos Bíblicos de uma inundação global.
Bellamy HS em Luas, Mitos e Homens, estima que completamente haja mais de 500 lendas em todo o mundo sobre uma grande inundação. Civilizações antigas como (China, Babilônia, país de Gales, Rússia, Índia, América, Hawaii, Escandinávia, Sumatra, Peru e Polinésia) todos têm suas próprias versões de uma gigante inundação. Estes contos de inundação frequentemente estão ligados por elementos comuns em paralelo ao relato Bíblico [Tradução automática canhestra, deveriam traduzir o livro e publicar].

AS SUBIDAS E DESCIDAS DO MAR NAS GLACIAÇÕES E EM SEUS TÉRMINOS (o mundo oscila muito em todos os sentidos)

Resultado de imagem para subida do mar na última glaciação
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Enfim, ISSO VIVE SUBINDO E DESCENDO O TEMPO TODO, os tecnocientistas é que não atinaram e não nos disseram, até negaram o Dilúvio bíblico; quando perceberam ficaram tomados de enorme surpresa. Fiquei contra o Aquecimento Global (de fundo humano, é a enorme massa termomecânica planetária oscilando) lá por 2002 (meu filho disse que eu era a única pessoa na Terra que não acreditava), aquele que agora é chamado Mudança Climática, palavras inócuas que nada nos dizem.

Quem diz que o aquecimento ou desaquecimento é bom ou ruim?

Por exemplo, o aquecimento que houve com a queda do meteorito entre -15 e -12 mil anos foi bom, o planeta produz muito mais matéria vegetal hoje que antes: MUITO MAIS. Isso é ruim para nós? De modo nenhum! É só porque ele aconteceu que podemos alimentar quantidade maior de seres humanos e temos a temperatura média mundial de 15º C.

Tudo muda, há coisas boas e ruins em cada mudança.

Agora Groenlândia pode plantar, a Rússia pode explorar o que está no permafrost descongelado, a vida e a racionalidade acabam se adaptando.

Não saberíamos viver em outro mundo, sem o aquecimento planetário do fim da glaciação, pois antes a temperatura média da superfície global era muito mais baixa, talvez 10º ou menos. Somos criaturas que surgiram no frio e adoram o calor.

Vitória, terça-feira, 1 de agosto de 2017.

GAVA.

A Mola Dialética, as Glaciações e o Derrama do Contrário

 

                            A mola dialética ou tensor dialético foi um dos corolários que introduzi no sentido de apresentar o mecanismo de criação do contrário como sendo de relação cíclica. Por exemplo, na medida em que uma Bola de Gelo gera uma Bola de Fogo planetária, que por sua vez cria outra BG (ou glaciação), como esta finda?

                            O mecanismo é este: ela represa como água num reservatório gravitacional (chamada usina hidrelétrica) e então subitamente o limite é vencido, derramando-se tudo catastroficamente logo a seguir num tempo mínimo. Digamos que acumule 100 ou 1.000 para vazar em 1 ou 0,1. Tipicamente tal ocorre numa avalanche, quanto a mínima energia de um grito ou o barulho de um tapa ou de um pisar de sapato alto de mulher no solo deflagra todo um evento calamitoso. Após a BG ocorre então uma BF. Quando, como no caso da glaciação mais recente, esta foi pequena, o derrame a seguir é pequeno também, relativamente, agindo como tímida inversa de uma exponencial.

DERRAME DO CONTRÁRIO NO PAR POLAR OPOSTO/COMPLEMENTAR

                           

                                                                                                  

 

 

 

 

 

 

Ocorre num prazo mínimo.

Assim, na última glaciação o derrame foi súbito, como é de cada vez; não demora milhares de anos, nem mesmo centenas, nem no contrário também, da Bola de Fogo (época quente) para a Bola de Gelo – também é súbito. Começa a esquentar e de repente vira para o contrário. Não vai ficando mais quente para sempre, acontece a seguir sempre o contrário. Porisso mesmo, quando começou o degelo, isso se deu logo antes de Jericó (primeira cidade, de nove mil anos antes de Cristo, ou 11 mil anos atrás, exatamente lodo depois do degelo de 10 mil atrás, apenas mil anos depois de Jericó). Assim, Jericó ainda foi formada dentro do último evento glacial; mas isso durou pouco, apenas mil anos depois começando furiosa competição.

EU QUERO ENTRAR NA REDE (promover um debate) – diz                       Gilberto Gil

Seta: para a Esquerda: Jericó aqui

Nessa época tudo estava mais frio, havia uma faixa habitável muito menor em torno do equador e a competição era maior; com toda certeza com o súbito degelo as pessoas migraram intensamente para o norte e para o sul, esvaziando Jericó, equivalente essa data (10 mil anos passados) a um despovoamento relativamente maciço da cidade recém-nascida, o que deve estar registrado por lá.

Vitória, segunda-feira, 18 de outubro de 2004.

A Lua e os Lobatos

 

                            Todos os Lobatos têm, nós sabemos, menos de 273 milhões de anos, talvez metade dessa idade; formaram-se definitivamente desde 65 milhões de anos atrás. Tudo esteve diferente, pois no passado a Terra girava em dias de 10 horas, hoje em dias de 24 horas. A Lua estava mais perto, agora está muito mais distante. Ela afeta a Terra com sua massa, atraindo tanto a água quanto o solo (o ar também, mas a massa deste é extremamente menor, por comparação com as outras). Assim, quando os grandes canais foram formados eles estavam cercados de um lado pelos arcos de montanhas (olhe o LAS, Lobato da América do Sul) e do outro o cráton, Planalto Brasileiro e Planalto das Guianas. As águas, muito puxadas por uma Lua mais próxima, embatiam poderosamente contra as paredes do LAS (e de todos e cada um em cada continente), fazendo muito mais estragos e barulho, trabalhando com muito maior intensidade que agora, que puxam o mar aberto. Na medida em que a Lua transitava aparentemente para oeste ia puxando as águas para lá. Seria preciso ver tudo isso no espaço e no tempo com muito maior cuidado e atenção, quer dizer, os tecnocientistas deveriam definir isso com maior certeza, milhão de anos após milhão de anos. Que tipo de ondas e marés aconteciam então?

                            Vitória, domingo, 24 de outubro de 2004.

                           

                            O LAS


A Forquilha Fria

 

                            Eis o que o Almanaque Abril 2004 digital diz das glaciações ou eras glaciais: Eras Glaciais – Caracterizam-se pela expansão das geleiras, decorrente da queda da temperatura média da Terra. Nesse período, o gelo dos pólos avança, cobrindo 30% da superfície terrestre (normalmente ocupa 10%). Nos últimos 2,7 bilhões de anos houve cerca de 25 glaciações, cada uma delas durando por volta de 100 mil anos. No hemisfério sul, as geleiras chegaram até a Patagônia, na Argentina, e no hemisfério norte atingiram os Grandes Lagos, nos EUA, e o Reino Unido. Atualmente o mundo está em um período interglacial. A próxima glaciação deve acontecer daqui a 25 mil anos, provocando a diminuição do nível do mar – cerca de 100 metros – e o aumento das áreas emersas – cerca de 30%.

                            E da pré-história (desde 3,5 milhões de anos):

PALEOLÍTICO – Conhecida como Idade da Pedra Lascada, vai de 3,5 milhões de anos a 10.000 a.C. Os hominídeos começam a desenvolver a linguagem oral, vivem em pequenos grupos nômades e utilizam técnicas rudimentares para conseguir alimento: coleta de frutos e raízes, caça e pesca. Com o auxílio de pedras, fabricam instrumentos como machados, facas, pontas de flecha e com eles moldam objetos de madeira e osso.

                            Isso é muito vago.

                            O modelo diz (as razões foram expostas lá para trás) que a Era dos Primatas durou exclusivamente 90 milhões de anos, a Era dos Hominídeos exclusivamente 10 milhões de anos e a Era dos Sapiens vem existindo, segundo os tecnocientistas, desde 100, 50 ou 35 mil anos (embora tenham havido a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y há 200 mil anos). Durante as glaciações o que estava fazendo cada um desses grupos?

AS GLACIAÇÕES E OS GRUPOS QUE NOS INTERESSAM (na base de uma glaciação a cada 100 milhões de anos – 25 delas em 2,7 bilhões de anos, apenas as grandes)

GRUPO
GLACIAÇÕES NO PERÍODO
Primatas
Uma
Hominídeos
Nenhuma
Sapiens
Nenhuma

Entrementes, quando você olha mais de perto, na realidade nos últimos cem milhões de anos aconteceram VÁRIAS, embora menores. Como destacado no quadro abaixo, tirado da Internet, “grandes glaciações” ocorreram no último 1,5 milhão de anos. “Grandes” relativas, claro; foram pequenas perante as outras.

A Encarta Encyclopedia Deluxe 2004 digital diz que a Glaciação do Wisconsin durou de 115 a 10 mil anos atrás, bem durante a fase de formação dos sapiens, o que interessa sobremaneira, porque precisamos saber como se comportou a Forquilha durante os mais recentes 100 milhões de anos, especialmente nas fases mais recentes, dos hominídeos e dos sapiens.

Precisamos saber tudo da Forquilha.

TUDO DA FORQUILHA

·       Temperaturas antigas e recentes;

·       Bandeiras elementares (ar, água, terra/solo, fogo/energia, vida e vida-racional) antigas e recentes;

·       Largura, comprimento e profundidade do Vale da Grande Greta (Great Rift Valley);

·       Regime pluvial;

·       Ocupação do território em cada milhão de anos;

·       Ocupação das cavernas, etc.

A FORQUILHA ATUAL


Quando as glaciações empurraram o calor para uma faixa mais estreita em volta do equador como os primatas, os hominídeos e os sapiens se comportaram? Essa de Wisconsin, entre 115 e 10 mil anos atrás, pegou os sapiens, enquanto as mais de trás pegaram os hominídeos em cheio, significando que eram levados para cima nas glaciações e voltavam até embaixo na África depois do fim delas. Quando as glaciações os levavam para cima eles adentravam o vale do Nilo e iam talvez até a foz, dali saindo em suas migrações, pois são encontrados no mundo inteiro, fora as Américas.

Então, Forquilha fria significava migração, Forquilha quente retorno (não de todos; uns iam se acostumando com o frio e subindo comas geleiras para o norte). Faz todo sentido determinar PRECISAMENTE a duração das eras glaciais e até onde chegaram os gelos.

Vitória, segunda-feira, 18 de outubro de 2004.

 

Internet GLACIAL

Escala geológica do tempo
Do mais recente para o mais antigo
 
ERA
PERÍODO
ÉPOCA
DURAÇÃO APROXIMADA (EM MILHÕES DE ANOS)
TEMPO
DECORRIDO
ACONTECIMENTOS
 
Quaternário
Holo Ceno (Recente) Pleistoceno (Glacial)


1.500


1.500
Aparecimento do homem
Formação dos atuais contornos de oceanos e continente Grandes glaciações


A Expansão do Saara e a Tensão Povo da Direita

 

                            A PRESENÇA MACIÇA DO SAARA HOJE


Será que foi sempre assim?

A EVOLUÇÃO DO SAARA

·       Durante os 100 milhões de anos dos primatas;

·       Durante os 10 milhões de anos dos hominídeos;

·       Durante os 200 mil anos desde a Eva Mitocondrial e o Adão Y.

Pois os tecnocientistas descobriram que o Saara não somente vem se expandindo muito como, também, foi no passado, não tão remoto, área verdejante. De fato a Teoria dos Lobatos previu que deve ter existido um grande canal Lobato passando em L invertido de baixo a cima bordejando a cadeia de montanhas que vai da África do Sul até o Marrocos, em todo o leste e por todo o norte.

Imaginamos que dos cinco povos dois em especial foram importantes, em cada era: 1) o povo da esquerda, que andou pela margem esquerda do Nilo desde a Forquilha no Quênia, Etiópia e outros países até o Egito, a Líbia, a Tunísia, a Argélia e o Marrocos; 2) o povo da direita, mais significativo de todos, mas do qual não falaremos agora, que ficou na margem direita e saiu da África.

O povo da esquerda, embora menos importante, também foi bastante significativo ao se compor mais tarde – quando a canoa foi inventada – com o PD para formar o Egito pré-histórico. Esse PE foi soberbamente pressionado quando o Saara começou a expandir. Onde há problemas há soluções e onde há grandes problemas as soluções são espantosas. Então, esse PE não foi como os povos do sul ou como o povo da Forquilha, que viviam a boa vida sem pressões e sem muitas crises, exceto eventualmente. Esse PE sofreu muitas tensões e crises de superpopulação, certamente, e com isso teve de “se mexer”, teve de inventar muitas soluções ousadas, inclusive descendo pela esquerda (eles andavam muito, muito mais do que imaginamos) bordejando o Atlântico, avançando sobre o deserto, retornando ao Nilo, descendo pela margem esquerda de volta ao centro. Eles procuraram saídas de suas crises, porque a pressão era extraordinária, e eles não eram de modo nenhum acomodados como os do sul.

Daí que essa sobretensão provocasse grandes avanços. Quando eles foram se unir ao PD não estavam propriamente de mãos vazias; rastros dessa movimentação devem ser encontradas nas lendas egípcias, se procurarem bem, se revirarem as dos primórdios, aquelas lendas da criação. Então, diferentemente dos povos do sul e da Forquilha esse PE comporta interesse para a definição da Europa e da Ásia. Sem falar que os sapiens devem ter mais tarde passado pelas colunas de Hércules. Não era um povo fracote – foi longamente treinado pela dureza da existência.
Vitória, quarta-feira, 20 de outubro de 2004.

A Civilização da Margem Direita

 

                            QUATRO POVOS NÃO SAÍRAM DA ÁFRICA

1.       O POVO DA FORQUILHA (que permaneceu e nunca se aventurou):


2.       O POVO DO CENTRO, SUBSAARIANO (que povoou o centro da África, acima das florestas tropicais, abaixo do Saara):


3.      O POVO DO CENTRO, SUL (que desceu até a atual África do Sul):


4.      O POVO DA ESQUERDA, que colonizou o norte da África e que, seguido pelos sapiens dos mais recentes 200 mil anos, encontrou uma passagem, finalmente, através das colunas de Hércules:


Somos descendentes quase exclusivamente do POVO DA DIREITA que avançou para a margem direita do Nilo e nessa faixa se instalou, indo dali repetidamente - tanto os sucessivos hominídeos quanto os sapiens depois - pelas trilhas tróficas uns dos outros.

NOSSOS ANTECEDENTES E ANTEPASSADOS (os restos e                                        os rastros devem ser buscados nessa faixa)


Eles ficaram encurralados ali.

A FORQUILHA E O CURRAL QUE OS ACOSSOU

1.       Atrás a Forquilha e as crises sucessivas de que partiram;

2.       À esquerda o Nilo e à direita o mar, ambos intransponíveis;

3.      Isso os levou diretamente à Passagem que dava para o Sinai, antes que tivessem canoas; dali andaram milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares de quilômetros em cinco milhões de anos.

Na medida em que os primeiros foram os que vinham atrás seguiram as trilhas tróficas, os caminhos de passagem, onde eram definidos os tipos de alimentos e animais disponíveis, deixados pelos migrantes anteriores.

NÃO HAVIA ESCAPATÓRIA, eles tinham mesmo de chegar à Passagem. Passando ou não, realmente criaram a Civilização da Margem Direita, a primeira congregação que o mundo já viu e um poder inteiramente novo dos hominídeos, depois repetido pelos sapiens. Devem existir ali muitos fósseis, muitas ruínas de pré-cidades, vastíssimo número de construções – dezenas e centenas de anos de anos de pesquisas pelos paleontólogos, antropólogos, arqueólogos e geo-historiadores.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

A Civilização da Margem Direita Esbarra no Mar e Inventa a Massa Crítica

 

                            Vá ler os livros em que falo da Civilização da Margem Direita e do Povo da Direita, margem direita do rio Nilo, na África, terminando no Egito e tendo o Oceano Índico a leste e o Mar Vermelho à direita, como já apontei neste Livro 99 e no anterior. Veja, particularmente, A Civilização da Margem Direita.

                            O cenário que estou vendo em minha mente a partir da Teoria da Forquilha é muito diferente daquele mundo simplório desenhado pelos tecnocientistas de até agoraqui; de modo algum a civilização do Egito despontou já pronta, nem foi Jericó a primeira cidade, nem a Margem Direita esteve relativamente desocupada até os mais recentes sapiens terem se projetado pelo Sinai para conquistar a Europa e a Ásia. Pelo contrário, devia haver relativo superpovoamento, muita aglomeração, primeiros esboços de cidades, certa efervescência, muita competição, tremendo dinamismo, incrível pulsação (não para nossa época, mas para o que vinha antes, sim). Afinal de contas deve ser sempre gerada uma superincompetência que projete adiante os incomodados, os descontentes, os que não se deixam dominar pelos pessimismos paralisantes.

                            Como toda certeza ali foi o lugar mais populoso da Terra por muitos e muitos milênios, porque era o lugar de menor área, separada naturalmente pelo Nilo e pelo mar, então não-ultrapassáveis porque não havia canoa. Estava entupido de gente, muitos milhares, talvez centenas de milhares pouco antes de Jericó, mais que na restante África toda, mais que na Europa e mais que na Ásia, pouco antes do neolítico, lá por 15 a 10 mil antes de Cristo (Jericó é de 9 mil a.C.).

                            Era preciso fabricar a MASSA CRÍTICA, a explosão que dá seqüência, logo depois da crise, ao status quo ante, a situação anterior, emperrada que estava nos moldes da ortodoxia. O disparador foi claramente a Margem Direita. Não que não saísse eventualmente um ou outro, que ia a toda parte, seguindo as trilhas tróficas; é que não saíam grandes grupos invasores como o que foi fundar Jericó pouco depois. Eram todos negros, lembre-se, pois os “brancos” (brancos, amarelos e vermelhos) foram inventados na Glaciação de Wisconsin. A Margem Direita construiu essa massa de gente que foi de roldão tomar o mundo todo abaixo do que eram os gelos, para torná-lo, até então, todo negro – até o Paralelo 45 (que os futuros brancos foram tomando logo depois do fim da GW).

                            Vitória, segunda-feira, 25 de outubro de 2004.