terça-feira, 1 de agosto de 2017


A Civilização da Margem Direita

 

                            QUATRO POVOS NÃO SAÍRAM DA ÁFRICA

1.       O POVO DA FORQUILHA (que permaneceu e nunca se aventurou):


2.       O POVO DO CENTRO, SUBSAARIANO (que povoou o centro da África, acima das florestas tropicais, abaixo do Saara):


3.      O POVO DO CENTRO, SUL (que desceu até a atual África do Sul):


4.      O POVO DA ESQUERDA, que colonizou o norte da África e que, seguido pelos sapiens dos mais recentes 200 mil anos, encontrou uma passagem, finalmente, através das colunas de Hércules:


Somos descendentes quase exclusivamente do POVO DA DIREITA que avançou para a margem direita do Nilo e nessa faixa se instalou, indo dali repetidamente - tanto os sucessivos hominídeos quanto os sapiens depois - pelas trilhas tróficas uns dos outros.

NOSSOS ANTECEDENTES E ANTEPASSADOS (os restos e                                        os rastros devem ser buscados nessa faixa)


Eles ficaram encurralados ali.

A FORQUILHA E O CURRAL QUE OS ACOSSOU

1.       Atrás a Forquilha e as crises sucessivas de que partiram;

2.       À esquerda o Nilo e à direita o mar, ambos intransponíveis;

3.      Isso os levou diretamente à Passagem que dava para o Sinai, antes que tivessem canoas; dali andaram milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares de quilômetros em cinco milhões de anos.

Na medida em que os primeiros foram os que vinham atrás seguiram as trilhas tróficas, os caminhos de passagem, onde eram definidos os tipos de alimentos e animais disponíveis, deixados pelos migrantes anteriores.

NÃO HAVIA ESCAPATÓRIA, eles tinham mesmo de chegar à Passagem. Passando ou não, realmente criaram a Civilização da Margem Direita, a primeira congregação que o mundo já viu e um poder inteiramente novo dos hominídeos, depois repetido pelos sapiens. Devem existir ali muitos fósseis, muitas ruínas de pré-cidades, vastíssimo número de construções – dezenas e centenas de anos de anos de pesquisas pelos paleontólogos, antropólogos, arqueólogos e geo-historiadores.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

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