terça-feira, 1 de agosto de 2017


Rota Alternativa de Saída da Forquilha

 

                            A saída natural por terra seria através da Península do Sinal na interface com o Egito. Devemos pensar que a África estava caminhando para o nordeste na base de 10 km por cada milhão de anos, grosso modo; e que tudo estava mais aberto nos 90 milhões de anos exclusivos dos primatas (90 x 10 =) 900 quilômetros; nos 10 milhões de anos exclusivos dos hominídeos (10 x 10 =) 100 quilômetros; nos 200 mil anos desde a EVA MITOCONDRIAL e do ADÃO Y (0,2 x 10 =) apenas dois quilômetros mais que agora, uma insignificância.

                            Os primatas nunca saíram, mas os hominídeos sim, digamos desde metade do tempo, desde cinco milhões de anos.

A SAÍDA NATURAL (pelo Sinai; mas devia ser um alagadiço tremendo, um pântano horroroso – onde devem existir muitos esqueletos sucessivamente depositados)

Seta: Pentágono: Portão principal

Em toda outra parte encontrariam água. Não sei quando teriam podido passar em canoas cavadas a fogo em troncos, mas bem cedo devem ter se acostumado a navegar em troncos cortados ou caídos, e em galhos, mais fáceis de transportar, remando com os pés e com as mãos ou com outros galhos. Neste caso haveria uma saída mais ao sul, pois o continente dista menos de 30 km da Península Arábica.

SONHANDO COM O OUTRO LADO (eles teriam visto essa passagem muito antes da outra, espacialmente posta mais acima; o que os seguraria seria justamente a água)

2º) cada 2 cm 50 km (do monte Musa Ali Terara de 2.063 metros de altura teria sido possível avistar o outro lado):


3º) cada 2 cm 10 km (justamente essa ilha tem o mesmo nome familiar-paterno de minha mãe, Perim): teria sido possível atingir a ilha, desde que ela já existisse, depois passar ao outro lado, fazendo uma parada no caminho


Um quarto caminho seria também ao norte, igualmente através da água, em qualquer ponto do Golfo de Suez.

Suez (cada 2 cm 50 km):


Suez, cada 2 cm 10 km (lugar mais estreito ao sul, boca do Golfo):


Esses seriam os lugares preferenciais, começando daquele em terra, até que tivessem aprendido a fazê-lo por água. Então, em cada um desses pontos de passagem devem ser buscados restos a partir de cinco milhões de anos atrás, principalmente depois de 200 mil anos, quando surgiram a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y.

Os restos e rastros estão ou na Península do Sinai ou na Península Arábica. Na verdade, como a Península do Sinai não passa de uma extensão da Península Arábica, que é muito maior, o PRIMEIRO MUNDO visitado a seguir à própria África foi a Península Arábica e nela devem estar todos os restos e rastros dos primórdios, dos primeiros hominídeos e dos primeiros humanos que saíram do África para a Expansão dos Sapiens.

São esses pontos preferenciais que devem ser pesquisados, escavados até as rochas. Procurando ali veremos as sucessivas camadas da formação da humanidade. Todos temos interesse nisso, de modo que a ONU deve conduzir um consórcio internacional, mundial.

Vitória, sábado, 09 de outubro de 2004.

Quanta Oportunidade Perdida de Diversificar!

 

                            Os americanos fazem belíssimos filmes, enquanto a Europa faz filmes espertos, de grande conteúdo, por vezes intelectualizados demais. Fora o Japão e alguns outros, poucos conseguem acompanhar. Em particular, a Europa poderia render muito mais se usasse como argumento as belíssimas revistas em quadrinhos no formato de álbum, que de lá vêm, com bons roteiros e desenhos melhores ainda. As que tenho são de 15 ou 20 anos, há toda uma safra nova. De várias não me lembro, só que foram boas.

É MANIMAL (uma banda do ES, que toca agora com o professor Maurício de Oliveira)                     

REVISTA-TÍTULO
AUTOR
ORIGEM, PUBLICAÇÃO NO BRASIL OU PORTUGAL
ASSUNTO
A Rosa da Abissínia
La Fuente
Francesa, 1989
Uma aventura na África
A Saga do Grizzi
Auclair
Francesa, 1985
Uma estória consistente do velho-oeste
Colombo, Tragédia de um Vagabundo
Altan
Italiana, 1989
Outra contagem da história de Cristóvão
O Detetive sem Nome
Rotundo & Mignacco
Italiana, 1989
Uma estória de vingança nada filial
O Rio do Vento
Harle & Blanc-Dumont
Francesa, 1989
Outra visão do velho-oeste
Os Dossiês do Arcanjo
Clavé & Godard
Francesa, 1988
O personagem se envolve com o que parece ser um anjo, se é que alguém sabe como eles são
Sobre as Fronteiras
Mezieres
& Christin
Francesa, 1988
Um detetive galáctico é ajudado por terrestres em sua busca
Somerset Holmes
Jones, Campbell & Anderson
Americana, s/d
Saga policial já filmada

Há muitos outros, inclusive os sexualizados de Manara (O Clic, a Rendição do Sexo, entre outros) e Rotundo (Ex Libris Eroticis 1 e 2), que renderiam ótimos filmes XXX, de grande categoria.

Há uma infinidade, devo ter uns trezentos álbuns, nem todos bons, mas alguns com certeza excelentes, podendo não somente render filmes como seriados muito superiores à safra de coisas inúteis que nos impingem por falta de assunto. È incrível como os americanos perdem tanto tempo com inutilidades; como perdem dinheiro e como nos fazem perder tempo assistindo porcarias.

Vitória, terça-feira, 12 de outubro de 2004.

Quando Deus Operou Adão

 

                            Diz a Bíblia que Deus formou Adão do pó e soprou nele o hálito da vida. Em princípio isso é só uma lenda, mas como mostrei repetidamente com a ajuda da Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), Adão = A/DÃO (o sem-vagina, mas também O Livre, sem-dona), sendo dona = VAGINA = AGONIA. Mais que isso, Eva = ÚTERO = GERADORA = CRIADORA = ÁRVORE.

                            Diz a Bíblia que Eva foi criada de uma “costela de Adão”. Como já mostrei bem lá para trás, costela = CRISTAL, Adão = CORPO = ADN, ou seja, um cristal-do-ADN. Como Deus “tirou Eva da costela de Adão” isso quer dizer que Adão era hermafrodita, como dizem os mitos, podendo autoconceber, pois era uma criatura dupla, dois-em-um. Deus retirou dele o útero, a capacidade de procriar, abrindo o par fundamental, o que significa sexo para transferência das informações. Isso parece uma decisão – chamemos assim, embora o nome pareça estranho – PROTOTELEOLÓGICA, proteleológica, desde o começo destinada a um fim como composição ou criação. Quando Adão pediu companhia, Deus o rebentou em dois, que se buscam até hoje; pode parecer mitológico, mas é uma descrição exata da invenção do sexo desde os primeiros seres, sexualizados há bilhões de anos. Como os que confeccionaram a Bíblia poderiam saber disso? Tudo é muito estranho.

                            Mais estranho ainda fica quando vemos que Eva = 0/VIDA (a sem-vida, a que não tinha vida, sendo-lhe cedida da vida de Adão). Deus realizou precisa operação para criar Eva dos cristais do ADN, mas não lhe deu vida autônoma, ela é inteiramente dependente da vida de Adão, que é a única real. Ela é útero, mas não tem vida própria, significando que a vida não é apenas um programáquina gerador (= EVA), mas que tem dentro dela realmente algo mais, o “sopro” (= SEXO = HOMEM), que é reinjetado de cada vez que é praticado o sexo. Se isso for verdadeiro, não adianta nada fazer in vitro, em vidro, pois faltará a “alma” = ADÃO. Nascerão indivíduos que caminham, mas não tem alma, o que quer que seja isso – o portador do “sopro”.

                            Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.

Quando a Lua Caiu na Terra

 

                            No livro A Mais Bela História da Terra (As Origens de Nosso Planeta e os Destinos do Homem), Rio de Janeiro, Difel, 2002 (sobre original francês de 2001), um dos vários autores diz:

1)       p. 47: Conclusão: ela não pode ter se formado muito longe da Terra. A Lua surgiu numa zona que se situa, no máximo, a meio caminho entre a Terra e Vênus, por um lado, e a meio caminho entre a Terra e Marte, por outro. Digamos: numa região de cerca de 50 milhões de quilômetros de largura, cujo centro é a Terra”;

2)      p. 48: “É certo que a Lua nasceu no Sistema Solar, relativamente perto da Terra, mas não é uma irmã menor, pois não tem a mesma composição. Ela deveria ter núcleo; ora, na Lua praticamente não há ferro. Sua composição se parece com a do manto terrestre. Assim, lançaram a idéia de que um terceiro corpo, do tamanho de Marte, teria se chocado com a Terra, arrancando um pedaço superficial. O que explicaria a ausência de ferro”.

Vejamos o que temos.

OS DADOS ACUMULADOS

a)                  O equilíbrio gravitacional entre a Terra e o sol se dá AQUÉM da órbita da Lua, quer dizer, gravitacionalmente ela pertence ao Sol (mas inercialmente pertence à Terra), porisso se afasta ano após ano;

b)                 Quando os planetas estão alinhados, como se as órbitas fossem círculos, a metade da distância a Marte é de (228 – 150 = 78) /2 = 39 e até Vênus é de (150 – 108 = 42) /2 = 21. Não pode ter sido 50 milhões de quilômetros para cada lado, embora Marte, sendo menor, tenha atração gravitacional menor (1/10 da massa da Terra, atração gravitacional na superfície de 38 % da terrestre, por comparação com a da Lua, que é de 17 %; a distância do equilíbrio gravitacional Terra/Marte estaria mais próxima de Marte);

c)                  Se estivesse para o lado de Vênus a atração deste se somaria à de Mercúrio; as duas são pequenas, mas se somariam ainda à do Sol, que é grande, arrastando fatalmente a Lua, fazendo-a caminhar para e cair no Sol, desaparecendo, ou se tornando um satélite dele e não da Terra – podemos concluir que A LUA ESTAVA PELO LADO DE ‘FORA’, quer dizer, externa à órbita da Terra;

d)                 Há milhões de anos a translação da Lua em volta da Terra se dava em 10 dias (como os cadenciômetros de maré provaram) e não, como agora, em pouco mais de 28 dias;

CONCLUSÕES

·       A Lua não poderia estar entre a Terra e Vênus, PORTANTO estava entre a Terra e Marte;

·       Cumpria uma órbita autônoma, era satélite do Sol e não da Terra; o puxão gravitacional do Sol trouxe-a para bem perto da Terra e ela mergulhou na órbita do nosso planeta logo nas origens;

·       A Terra e a Lua eram corpos diferentes, não foram formadas juntas (a Lua não se desgarrou da Terra), porque a composição não é a mesma, nem ela tem núcleo quente, como está na Internet; o interior da Lua é mais frio, pois o diâmetro da Lua é de 3.480 km. A Lua esfriou logo no começo:

                 

·       Já o diâmetro de Marte é de 6.790 km, porisso ele possui núcleo quente:

       

·       Então, definitivamente, a Lua cumpria órbita entre a Terra e Marte, foi atraída pelo Sol, mergulhou na órbita da Terra em razão do empate gravinercial entre gravidade e inércia e, caminhando à frente ou atrás ou do lado da Terra, começou a orbitar a esta, realmente quase caindo aqui;

·       A Lua está se afastando e algum dia, quando a soma gravinercial tiver gravidade do Sol maior que a inércia da órbita da Lua, ela deixará de ser satélite da Terra, o que poderá ser calculado.

Em resumo, A LUA É UM PLANETA e o sistema solar já tinha, mesmo antes de Sedna (o planeta recentemente descoberto além de Plutão), 11 planetas (até agora). A Lua é o quarto planeta, não Marte, e a seqüência foi, desde 4,5 bilhões de anos atrás: Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e Sedna.

A Lua não irá cair na Terra, ela já caiu logo no começo; só não caiu exatamente em cima, não chocou, passou ao largo e foi incorporada; desde então está se afastando continuamente, sendo a cada dia mais um pouco atraída pelo Sol; provavelmente em muitos milhões do Sol será separada de nós e se tornará satélite do Sol entre Terra e Vênus. Talvez aconteça de novo dela se incorporar à órbita de Vênus, tornando-se satélite desse planeta e fazendo por ele o mesmo que fez pela Terra. Marte também deve estar se aproximando dia após dia e milhões de anos depois da Lua ter partido entrará na órbita da Terra. Talvez Mercúrio já tenha sido satélite de Vênus e tenha sido capturado pelo Sol, passando para uma órbita interna à de Vênus.

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

 

ANEXO: Sedna deveria ser o décimo (mas o décimo, Plutão) que já é história e ainda não está nos livros
Astrônomos americanos anunciaram em março a descoberta de um objeto espacial que pode vir a ser considerado o décimo planeta do Sistema Solar. Batizado pelos cientistas de Sedna, nome da deusa esquimó dos oceanos, o objeto fica além de Plutão, a uma distância que varia de 13 bilhões a 135 bilhões de quilômetros do Sol, e sua temperatura média é de -240º C, a mais fria já registrada em todo o Sistema Solar.


Quando a Forquilha Viu o Mar

 

                            A PARTE DA FORQUILHA QUE DAVA PARA O LAF (Lobato da África)


A PARTE DA FORQUILHA QUE DAVA PARA O MAR (Oceano Índico)


                            Embora pareça a mesma coisa, pois tudo é água, os peixes e animais que há em um e noutro espaçotempo aquoso são diferentes; na água de terra emersa há animais terrestres, na água marinha animais marinhos, digamos baleias, golfinhos e outros. A água do mar é salgada e não produz vida como no solo. As baleias são enormes, o oceano é “infinito”. Embora os primatas em 100 milhões de anos tenham visto o LAF em vários estágios de seu de-crescimento ou diminuição de volume d’água e mesmo os hominídeos tenham tido 10 milhões de anos da formação final para apreciar sua transição, os sapiens nunca o viram. As relações são definitivamente diferentes.

                            Deve ter sido um susto danado vir para o lado do leste e deparar com água que não terminava nunca. Eles não foram primeiro para o norte, para o Mediterrâneo, de modo algum! Nem alcançaram logo o Mar Vermelho. Depararam-se antes de tudo com o Oceano Índico, primeiro de todos, retrato do “infinito”. O espanto deve ter sido considerável – andar, andar, andar e nunca poder circular o inconquistável oceano. Uma dissonância cognitiva apresentou-se: algo sem-fim, que começa e não termina. Tudo antes terminava, acabava em algum instante se houvesse bastante persistência; e em milhões de anos sempre há quem prossiga e dê a volta. O Oceano, não, de modo algum, não podia ser circulado (isso só aconteceu com Magalhães, há menos de 500 anos).

                            Pode ter sido essa turma, de preferência a qualquer outra, que bordejando o Oceano subiu para o norte para tentar um caminho, dando de frente com o Golfo de Aden e o Mar Vermelho, prosseguindo para sair pela Península do Sinal, como está posto no artigo deste Livro 98, Em Volta da Forquilha. Ou que tenha passado por uma rota alternativa.

                            Enfim, é preciso enfrentar alguma dificuldade para ter interesse em prosseguir. Os que estavam voltados para o oeste e a vida boa do LAF, com sombra e água fresca, não devem ter se atrevido ao enfrentamento à custa de nada. Mas os que foram para o leste, vendo o desafio, tiveram interesse em vencê-lo, prosseguindo na conquista, na medida em que a superpopulação da Forquilha tornou a vida intolerável.

                            Vitória, sábado, 09 de outubro de 2004.

Páleo-Forquilha

 

                             Como vimos neste Livro 98 em A Primeira Superpopulação da Forquilha, as crises resultam da incompetência na busca do Conhecimento. A primeira superpopulação da Forquilha Africana deveu-se à primeira crise dos primatas, de eles terem se expandido numericamente além de sua competência.

ONDE A INCOMPETÊNCIA LEVOU OS COMPETENTES – os competentes “picam a mula”, vão para outros lugares; os incompetentes ficam e mudam ou não (páleo- expansão dos              primatas, dos hominídeos e dos sapiens)


TRÊS FORQUILHAS (e várias sub-visões da Forquilha pelos ramos dos galhos da árvore da evolução)

·       Visão e uso pelos primatas (90 milhões de anos exclusivos ou desde quando eles entraram nas cavernas; deve ter sido bem menos tempo);

·       Visão e uso pelos hominídeos (10 milhões de anos exclusivos; eles sempre estiveram nas cavernas, foi o seu berço, de onde saíram para se espalhar pelo mundo);

·       Visão e uso pelos sapiens (desde 200 mil anos pela EVA MITOCONDRIAL e pelo ADÃO Y, depois pelos sapiens desde 100, 50 ou 35 mil anos).

A Forquilha é nosso BERÇO ANTROPOGÊNICO, que gerou a humanidade; ela não apenas nos criou como nos motivou, de forma que ainda hoje sonhamos com ela, com toda certeza. Quando os sonhos começarem a ser rastreados e mapeados descobriremos nos motivos o fundo do BAP (berço antropo-gerador). As sucessivas páleo-forquilhas (FP, forquilha primata; FH, forquilha hominídea; FS, forquilha sapiens) nos interessam sumamente. As buscas devem se concentrar lá e seguir as TRILHAS DE MIGRAÇÃO, pois as sucessivas saídas da África nos interessam tanto quanto a Forquilha em si mesma. As PÁLEO-ROTAS de migração são fundamentais. Com que tropeçaram os páleo-migrantes? Porque, você sabe, ninguém antes tinha MIGRADO RACIONALMENTE – todos os movimentos anteriores eram biológicos/p.2.

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

Páleo-Cortes no Oceano Atlântico

 

                            Se fizermos um corte vertical no Oceano Atlântico na altura do paralelo 20, Sul iremos pela linha de Vitória, Espírito Santo, até do outro lado atingir a Costa do Esqueleto na África. Passaremos pela Fissura Meso-Atlântica, onde o manto brota continuamente e vai criando o Oceano de ambos os lados. Supondo que a SG-273 (supergrande de 273 milhões de anos atrás) tenha ocorrido naquela época, abrindo a Era dos Dinossauros e que, para facilitar, de cada lado da Fissura haja 2,73 mil km (apenas para dar divisão exata), então grosso modo a Fissura produziu faixa de 10 quilômetros por milhão de anos.

                            Consideraremos degraus assim.

                            Como já vimos lá para trás, começou como uma linha pela qual ninguém dava nada, estando o Brasil colado na África de então, e foi aumentando continuamente dez quilômetros por milhão de anos, de modo que ao fim do primeiro milhão, na faixa 273-272, já estavam separados 20 km. No milhão seguinte, 272-271, 40 km, e assim por diante.

                            FAIXAS DA CRIAÇÃO DO ATLÂNTICO                       

Primeira esquerda
(Próxima do Brasil)
Segunda esquerda
Segunda direita
Primeira direita
(Próxima da África)

EM DEGRAUS

Lado do Brasil


São simétricas (ou quase) pelas razões óbvias: a Fissura produz a mesma quantidade para os dois lados. Isso já vimos lá para trás no modelo. Foi afundando, porque a área foi aumentando muito e a Fissura devia fabricar 10 km de largura por milhão de anos multiplicado por quase 20 mil quilômetros de comprimento, isto é, quase 200 mil km2 de cada lado, vezes a altura; era muito.

É claro que havia vida, páleo-vida, que foi depositando, segundo as produções, em cada degrau, marcando-o para a posteridade. Assim, as faixas podem ser determinadas. Faixa 273-272, F 151-150 e assim por diante, o que nos permitirá desenhar a vida que existia no Atlântico milhão após milhão de anos, esboçando consequentemente páleo-mapas. Futuramente você poderá ver como era o Atlântico na faixa 65-64, logo após a queda do G-65, o grande de 65 milhões de anos atrás. Ou pouco antes, comparando os dois mundos e vendo que espécies G-65 extinguiu no Oceano Atlântico. Poderá, a partir dos degraus, assinalar os espaços sucessivos; poderá, com os marcadores fósseis, determinar os tempos de cada faixa – quando surgiu o quê e como era o Atlântico em tal ocasião.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.