segunda-feira, 31 de julho de 2017


O Encadeamento do Modelo

 

SE O AMOR ESTÁ (tudo faz sentido, tudo é permitido, tudo fica em paz) - canta Roberto Carlos

SEGMENTO
ONDE ESTÁ
DO QUE TRATA (genericamente)
Cosmogonia
Modelo
Minha visão da criação
Balde Cosmogônico (Modelo Cosmogônico Solar e modelo do balde inercial)
Posteridades, ulterioridades e livros
Condições de aglomeração dos sistemas estelares e formação tópica dos objetos celestes
Queda de meteoritos e cometas (Teoria das Flechas e Teoria dos Lobatos)
Livros
Conformação inicial das superfícies e a configuração das placas para a criação dos continentes
Expansão dos sapiens (Modelo da Caverna)
Livros
Como surgiram e se prepararam os sapiens para dominar o mundo
Adão Sai de Casa
Livros
Ficção constitutiva do mundo (interface entre o virtual e o real)
Ideias e patentes (4,35 mil + 3,65 mil)
Textos próprios
Firmando os pés para crescimento material
Tarefas de depois
Textos a criar
Uma quantidade de propostas de re-visão

Nesse pé estão as coisas a fazer, muito amplas, todavia.

Não que isso seja obrigatoriamente consistente ou verdadeiro; pode ser. Em todo caso é preciso que alguém, qualquer um, tenha competência de fazer, porque o mundo realmente precisa dessa unidade. Se não fui capaz, que seja outro, ou um grupo. O que não se pode é dispensar.

Vitória, sábado, 16 de outubro de 2004.

O Primeiro Momento de Montagem das Placas

 

                            Deve ter havido um instante no encontro de cada duas placas em que uma não estava em cima da outra, ainda; nesse preciso instante o magma do manto deve ter vazado para cima, criando uma costura inicial em cada um desses encontros, costura esta que está sempre pelo lado de cima, na placa que montou na outra, mas ao pé das montanhas. Por exemplo, na Placa da América do Sul (PAS), aos pés desta na Cordilheira dos Andes, e não na frente da Placa de Nazca (PN).

                            ASSIM

                                                         PAS                   

 

 

                           

                            PN

 

 

                                                                                                  

 

 

 

 

Intrusão do magma vindo do manto, através da fenda temporária

 

Ou seja, na medida em que rachou, que fracionou o magma jorrou para cima, porque estava sob enorme pressão, sendo contido pelas placas frias acima. Seja pontualmente em vulcões, seja linearmente nas fissuras, ele escorrega para cima, justamente para aliviar a pressão e chegar a novo índice de estabilidade. Então, ali ferve, porque é sempre oceano, há sempre água. É um momento de fervura geral, que nós nunca presenciamos, porque é um momento preciso da geo-história geológica, só se dando quando as placas estão começando a montagem, o que ocorreu da última vez há milhões de anos (salvo se houver alguma acontecendo, o que não sei, será preciso pesquisar – talvez justamente na Forquilha). Essa região é muito importante, porque espalha radiação numa linha contínua de muitos milhares de quilômetros, fazendo nascer vida nova em todo lugar.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.

O LANG e as Placas que o Sinalizam

 

                            LAN é o Lobato da América do Norte, G vem de Golfo do México, na soma Lobato-Golfo.

                            LANG E AS PLACAS


                            AS PLACAS DISPUTANDO

·       PAN – Placa da América do Norte;

·       PCO – Placa de Cocos;

·       PCA – Placa do Caribe;                                                                                 

·       PP – Placa do Pacífico (que interferindo na PAN e na PCO afeta as outras);

·       PN – Placa de Nazca;

·       PAS – Placa da América do Sul.

Diretamente aquelas de cima, indiretamente estas de baixo.

Tudo isso está interferindo no futuro fechamento do Golfo do México, que trancará a leste, como já vimos, em Cuba; e depois passará a lago-salgado e a lago-doce, com as águas do complexo consórcio de rios do Mississipi derramando-se continuamente nele. É esse conjunto que precisa ser estudado. Não que interfira em nossas vidas, tudo isso ainda estará milhões de anos no futuro, a humanidade já terá desaparecido há muito tempo, ou terá sido transformada numa coisa que nem podemos imaginar. É apenas que o ato de busca do conhecimento nos fortalece em nossa lógica, que tem utilidade tremenda no presente.

Aprendendo sobre o LANG, o conjunto do LAN que vem lá do norte e do Golfo que está aos seus pés, saberemos muito mais sobre nós mesmos, pois inquirir é sempre fundamental.

Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.

O Dia em que a Lua Foi Capturada

 

                            Para o começo do diálogo veja neste Livro 98 Quando a Lua Caiu na Terra, onde vimos que a órbita mais externa da Lua, entre a Terra e Marte, juntou-se à desta, sendo incorporada. Pois no livro A Mais Bela História da Terra os autores dizem na p. 55 que o Limite de Roche para a Terra é de 18 mil km: se a Lua se situasse aquém dele seria despedaçada e se transformaria num anel de detritos, como em Saturno. Por outro lado, considerando que a fórmula da gravidade permite colocar mt/d2 = ms/D2, sabendo que ms é 333 mil vezes mt, podemos colocar ms / mt = 3,33. 105 = (D/d)2, de onde D/d = 577, ou seja, D = 577 d, isto é, a distância do Sol até um objeto de, digamos, um kg, seria 577 a distância da Terra a ele, quando colocado entre ambos, Sol e Terra. Como a distância entre ambos é de 150 milhões de km, podemos dividir isso por 578, obtendo d igual a aproximadamente 260 mil km. Se a Lua tivesse estado a distância menor que isso o Sol jamais a teria passado para fora do círculo. Ela teria permanecido dentro dele. Então, esse deve ser o tempo em que a Lua foi capturada. Agora, em que situação os cadenciômetros de maré poderiam dizer que a Lua tinha translação de 10 dias (sendo hoje de 28)? O círculo teria sido muito menor que isso.

                            EM RESUMO

1.       A Lua não poderia ter estado a menos de 18 mil km, porque teria sido despedaçada;

2.       Não poderia ter estado a menos de 260 mil, situando-se hoje entre 350 e 450 mil, em geral 380 mil km;

3.      Isso coloca um dilema com os cadenciômetros de maré, que apontaram período de 10 dias, por comparação com os 28 dias de hoje;

4.      Aparentemente a Lua variou apenas 120 mil km em média (e o tempo de existência dela junto da Terra seria comparável a esse afastamento);

5.      Se ela é tão antiga quanto nosso planeta e esteve em órbita entre Terra e Marte, como poderia ter provocado tais marés?

Resumindo, em que dia (milhão de anos seria mais apropriado) ela foi capturada? E como se deu essa captura?

Vitória, sexta-feira, 15 de outubro de 2004.

O Cinturão que nos Defende

 

                            Marte fica a 228 e Júpiter a 778 milhões de quilômetros do Sol; na faixa de 550 milhões de quilômetros entre ambos os planetas fica o Cinturão de Asteróides, com muitos deles, em várias órbitas.

                            A fórmula para a gravidade newtoniana (embora a maioria não saiba, existe a gravidade einsteiniana) é F = G m1.m2/d2. O ponto em que as gravidades de Júpiter e do Sol se igualam é Fs = Fj operando sobre o mesmo objeto m situado entre ambos. Como G, a constante gravitacional (newtoniana) é a mesma, temos ms/D2 = mj/d2 ou ms/mj = D2/d2, sendo ms = 1,99. 1030 kg e mj = 1,90. 1027 kg e a relação ms/mj = 1.046. Então, D = d.√ 1.046, pouco mais de 32d. Como a soma é D + d = 778, temos 33 d = 778, d = 24 milhões de quilômetros, enquanto D = 754 milhões de quilômetros. Quer dizer, o Sol exerce pleno domínio no sistema solar. Mas em volta de Júpiter, por 24 milhões de km (para o diâmetro equatorial do planeta de 143 mil km isso é equivalente a 171 vezes além dele, de um lado e do outro – quer dizer, tudo que passar a essa distância ou Júpiter captura ou desvia) o planeta domina. Júpiter não é propriamente um ponto ou uma linha, é uma área e um volume. Dependendo da velocidade da flecha (meteorito ou cometa) que venha de fora, ou ele vai absorver ou vai desviar da rota, assim devendo ter se formado o Cinturão. Tudo que o Sol não pôde pegar para si (e foi muita coisa, a maioria), Júpiter ou Saturno ou Netuno ou Urano pegaram ou desviaram. Não é àtoa que possuem tantas luas, tantos satélites.

                            Essa disputa do Sol com os jupiterianos ou jovinianos tendo criado o Cinturão este começou a defender os planetas interiores, porque, veja, embora devêssemos esperar que as flechas embatendo no Cinturão empurrassem os asteroides para cá, isso não se dará, porque não se trata somente de gravidade e sim também de inércia, quer dizer, DE SOMA GRAVINERCIAL G + I = Σgi, por ser campartícula, como tudo. Quando bate nos asteróides o movimento inercial leva tudo de roldão, como uma multidão que carrega a pessoa que tenta atravessar.

                            Parece que há muitas defesas para o planeta desenhado para ser o portador da Vida. Esta não surge à toa, ela tem tremendas configurações de apoio. Seria interessante criar um modelo computacional em computação gráfica para fazer incidir as flechas e ver como se comportam. Flechas de todas as massas, dimensões, orientações vetoriais.

                            Creio que vai ser um modelo muito bonito.

                            Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.

O Arqueamento do Arco

 

                            Quando o arco de montanhas começou a surgir do fundo do mar o arqueamento não foi regular, homogêneo, como quase nada é, mesmo. Uns fundos surgiram primeiro, porque estavam mais próximos do nível do mar ou acima dele ou porque o ritmo deles foi mais rápido ou porque o perfil da placa que descia era mais encurvado ou por outro motivo qualquer real que pode ser pensado.

                            É muito importante decidir qual fez o quê porque se um determinado topo de montanha atual está há mais tempo exposto ao Sol esteve durante mais tempo sujeito a erosão eólica e hídrica, quando não à resultante da presença da vida; e de ter saído antes do fundo do mar sobre ele se depositaram menos coisas. O espaço tempo específico de cada um é importantíssimo. Essa CONTAGEM PARTICULAR e geral do MAPA DO ARCO (digamos assim, para distinguí-lo do MAPA DO LOBATO e do MAPA DO CRÁTON, quando não do MAPA DO FUNDO MARINHO que foi nascendo noutra parte) é importantíssima, dado que conforma nossa relação com os elementos minerais e energéticos nele configurados, desenhados em termos de relações conosco. Dizer que cada montanha do arco é individual é tautologia, mas não é trivial o uso que faremos de cada uma. As relações humanas com os recursos são de aproveitamento, desde aquele aproveitamento estético tão basilar quanto as aplicações socioeconômicas ou produtivorganizativas.

                            Porisso faz todo sentido que façamos um levantamento exaustivo montanha por montanha, uma por uma, atenta e cuidadosamente, de modo que nenhuma delas escape. Como são dezenas de milhares em todo o mundo há trabalho à beça para os geólogos, cada um ou cada grupo podendo adotar tais ou quais montanhas ou região delas para mapeamento. Deve haver um acordo com as escolas de geologia e os geólogos isolados, trabalhando separadamente, tanto os práticos quanto os teóricos.

                            É do maior significado fazer esse mapeamento.

                            Isso implica em delimitar os confrontamentos, onde iniciam e terminam tais ou quais montanhas, quais são os cortes verticais delas, como já pedi num outro texto bem do passado.

                            Vitória, sábado, 16 de outubro de 2004.

No Condomínio da Forquilha

 

                            Como vimos neste Livro 98 em A Bandeira da Forquilha aquilo que a forquilha forneceu inicialmente como alimentos às moléculas em formação nos primatas, hominídeos e sapiens vai ser sonhado como o conjunto ideal de alimentos em termos de ar, água, terra/solo e quantidade/qualidade do fogo energia, sem falar da vida de que se alimentaram e o ambiente racional segundo o qual foram criados.

                            OLHANDO DIAGRAMATICAMENTE A FORQUILHA E O

                            LOBATO DA ÁFRICA DIANTE DELA


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Com toda certeza, necessariamente a Forquilha ficava mais no alto, pois as áreas de fissura são áreas de projeção do magma para cima, criando-se cadeias de montanhas. Se ela não tivesse surgido em região montanhosa, teria sido formado o arco com a Forquilha nele. E lá para baixo ficava o buraco enorme do LAF, Lobato da África. Se fosse um condomínio seria um prédio com uma grande piscina aos pés (porisso essa imagem vai estar gravada no fundo da mente de todos e cada um, e as pessoas vão procurar sempre cavernas-apartamento altos, com piscinas embaixo). As cavernas em volta da Forquilha não davam para o mar e provavelmente só muito mais tarde os descendentes da Forquilha foram conhecê-lo para os lados do leste. Inicialmente só sabiam de água doce; os primatas, de muito dela, os hominídeos menos e os sapiens apenas dos restos pantanosos que foram secando. No tempo de formação dos primatas, aquilo era uma grande lagoa muito piscosa e certamente eles devem ter aprendido a pescar e a nadar logo cedo, o que passaram a seus descendentes hominídeos e estes a seus descendentes sapiens.

Porisso as pessoas vão querer sempre fazer piscinas ou ter por perto rios remansosos ou cachoeiras ou quaisquer águas. Inseparáveis da água nós somos, para todo o sempre. Os condomínios que oferecerem água, especialmente água quente tropical em praias paradisíacas vão vender como pão quente. Se os biólogos e geólogos puderem determinar as CONDIÇÕES EXATAS de existência naqueles tempos de formação terão obtido a fórmula vencedora da venda de casas e apartamentos.

Por todo o mundo, onde quer que haja ser humano, estas serão as condições da melhor moradia:

1.       Plano mais alto da casa-caverna;

2.       Muita água defronte;

3.      Temperatura alta;

4.      Sol tropical sem nuvens, mas com chuvas torrenciais (não são monções marinhas) que de vez em quando limpem o ar;

5.      Ventos moderados internos, ventos terrestres.

A idéia que teremos de paraíso será sempre essa.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.