O Primeiro Momento de Montagem das
Placas
Deve ter havido um
instante no encontro de cada duas placas em que uma não estava em cima da
outra, ainda; nesse preciso instante o magma do manto deve ter vazado para
cima, criando uma costura inicial em cada um desses encontros, costura esta que
está sempre pelo lado de cima, na placa que montou na outra, mas ao pé das
montanhas. Por exemplo, na Placa da América do Sul (PAS), aos pés desta na
Cordilheira dos Andes, e não na frente da Placa de Nazca (PN).
ASSIM
PAS
PN
Intrusão do magma vindo do manto,
através da fenda temporária
Ou seja, na medida em que rachou, que
fracionou o magma jorrou para cima, porque estava sob enorme pressão, sendo
contido pelas placas frias acima. Seja pontualmente em vulcões, seja
linearmente nas fissuras, ele escorrega para cima, justamente para aliviar a
pressão e chegar a novo índice de estabilidade. Então, ali ferve, porque é
sempre oceano, há sempre água. É um momento de fervura geral, que nós nunca
presenciamos, porque é um momento preciso da geo-história geológica, só se
dando quando as placas estão começando a montagem, o que ocorreu da última vez
há milhões de anos (salvo se houver alguma acontecendo, o que não sei, será
preciso pesquisar – talvez justamente na Forquilha). Essa região é muito
importante, porque espalha radiação numa linha contínua de muitos milhares de
quilômetros, fazendo nascer vida nova em todo lugar.
Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de
2004.
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