segunda-feira, 31 de julho de 2017


O Primeiro Momento de Montagem das Placas

 

                            Deve ter havido um instante no encontro de cada duas placas em que uma não estava em cima da outra, ainda; nesse preciso instante o magma do manto deve ter vazado para cima, criando uma costura inicial em cada um desses encontros, costura esta que está sempre pelo lado de cima, na placa que montou na outra, mas ao pé das montanhas. Por exemplo, na Placa da América do Sul (PAS), aos pés desta na Cordilheira dos Andes, e não na frente da Placa de Nazca (PN).

                            ASSIM

                                                         PAS                   

 

 

                           

                            PN

 

 

                                                                                                  

 

 

 

 

Intrusão do magma vindo do manto, através da fenda temporária

 

Ou seja, na medida em que rachou, que fracionou o magma jorrou para cima, porque estava sob enorme pressão, sendo contido pelas placas frias acima. Seja pontualmente em vulcões, seja linearmente nas fissuras, ele escorrega para cima, justamente para aliviar a pressão e chegar a novo índice de estabilidade. Então, ali ferve, porque é sempre oceano, há sempre água. É um momento de fervura geral, que nós nunca presenciamos, porque é um momento preciso da geo-história geológica, só se dando quando as placas estão começando a montagem, o que ocorreu da última vez há milhões de anos (salvo se houver alguma acontecendo, o que não sei, será preciso pesquisar – talvez justamente na Forquilha). Essa região é muito importante, porque espalha radiação numa linha contínua de muitos milhares de quilômetros, fazendo nascer vida nova em todo lugar.

Vitória, sexta-feira, 08 de outubro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário