segunda-feira, 31 de julho de 2017


Mirando Bering e a Austrália

 

                            PRIMEIRO ARCO ASIÁTICO DA EXPANSÃO


É bem evidente que os hominídeos ao se expandirem teriam tendência nos cinco milhões de anos desde quando começaram a se movimentar a ocupar todos os espaços, porque cinco milhões de anos é muito tempo, mesmo andando a pé, e eles iriam de uma ponta a outra do primeiro-arco asiático (chamemos assim).

O SEGUNDO ARCO (empurrou-os até a China e até os limites orientais)


Eles teriam esbarrado e sido detidos, ficando largo tempo nesse arco, ali estacionados, porque a canoa-racional (a canoa comporta racionalidade ou humanidade e foi um grande avanço que, penso, só os sapiens trouxeram; os hominídeos nunca devem tê-la tido) não tinha sido inventada. Foram bloqueados pelo mar.

Ficaram empacados ali por largas centenas de milhares de anos, ocupando os cenários, debilitando os contrários, apossando-se dos ambientes, constituindo famílias cada vez mais amplas, domando os ambientes, tornando-se dominantes. Enquanto isso novas levas devem ter vindo da África, seguindo as trilhas cavadas pelos antecessores; pois todos, lembre-se, foram fabricados na Forquilha.

DUAS SAÍDAS POTENCIAIS (cuja potencialidade só foi transformada em realidade muitos milhões de anos depois)


Eles ficaram ali “esperando” pela racionalidade que viria para resolver o problema das grandes águas do mar. Então as glaciações intervieram para modificar tudo, porque nos grandes gelos pontes geladas foram criadas, ou pontes terrestres quando a água baixou. Para a Austrália, onde não poderiam ser criadas pontes geladas, passaram a vau por faixas de terra já há 40 ou 50 mil anos, ao passo que - sempre segundo os tecnocientistas - para as Américas passaram em duas levas tardiamente (como determinado até agora) há 15 e há 12 mil anos.

O caminho da Austrália levou ao congelamento total, pelo isolamento subseqüente, o que mostra como o não-trocar informações pode ser daninho. Da linha australiana nenhum desenvolvimento superior veio. Das duas linhas americanas o congelamento também se sucedeu, posteriormente, porque embora partindo a região da América Central ao mesmo tempo em que a Suméria há 12 mil anos atrás, esta se desenvolveu e aquela não. Somos herdeiros dos sumerianos e dos egípcios e não dos centros-americanos.

AS SUCESSÕES

1.       Tomada da África;

2.       Ocupação do Egito (POVO DA MARGEM ESQUERDA e POVO DA MARGEM DIREITA);

3.      Saída pelo Sinai/Iêmen;

4.      Primeiro arco arábico;

5.      Segundo arco (iraniano);

6.      Primeiro arco europeu;

7.       Primeiro arco asiático;

8.      Segundo arco asiático;

9.      Flecha australiana (40 ou 50 mil anos);

10.   Flechas americanas (15 e 12 mil anos).

Resta procurar no terreno as provas.

Vitória, sábado, 16 de outubro de 2004.

Manual do Aluno

 

                            Alunos existem há milênios e hoje são bilhões (nos 6,3 bilhões de seres humanos mais de dois, com certeza) em vários graus.

                            DE-GRAUS

·       Primeiro (oito anos);

·       Segundo (três);

·       Universitário (cinco);                                                                      

·       Mestrado (dois);

·       Doutorado (quatro);

·       Pós-doutorado (quatro).

Não obstante serem tantos, em tão diferentes graus, estando a restante humanidade não-estudante toda interessada, tomada como pais e mães e como governantes e empresários, não existe um MANUAL DO ESTUDANTE que diga quantitativa e qualitativamente o que é estudar, desde o primeiro ano do primeiro grau até o pós-doutorado. Como é classicamente o gênero de estudo que se faz em cada degrau? Quanto custa, onde estão as escolas, quem as administra? Já pedi um Jornal do Estudante e agora peço uma Revista do Estudante, cujo propósito é mais amplo, cuja aplicação e busca são mais rigorosas. Não é do professor, apenas, nem da educação, somente, nem tampouco do processo de transferência pedagógica exclusivamente – é de tudo e de todos. Assunto não faltará nunca. Essas duas coisas eu gostaria de fazer, eu mesmo, junto de outros que pudessem se encarregar da maior parte das tarefas, porque há tanto mais para fazer.

E dessa RE sairia com o tempo um MANUAL DO ESTUDANTE cada vez mais aprimorado (não é como aquele almanaque da Abril, de modo algum), renovável a cada dois, três, quatro anos, à Microsoft. Um fio cada vez mais grosso e consistente ligando a estudantada a todo o mundo, servindo de veículo, inclusive ligando com a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio, Internet). Algo para os estudantes carregarem a todo lugar onde fossem, inclusive levando um CD com as informações para computador. Poderia ser dividido em partes, de um (para o primeiro grau) a seis (para o pós-doutorado), com números grandes na capa, capa de cadernos sucessivos que se fossem somando logicamente para abordar todos os assuntos pertinentes.

Vitória, sábado, 09 de outubro de 2004.

Lei da Atração Universal e os Mapas Gravinerciais

 

                            Na Rede Cognata atração = 0/TS = GVTÇ = GRAVITAÇÃO, portanto Lei da Gravitação Universal (de Newton – inglês, 1642 a 1727) = LEI DA ATRAÇÃO UNIVERSAL. Se tivéssemos lido assim desde o começo o par polar - dentre todos os pares polares opostos/complementares - teria nos conduzido ao seu oposto/complementar particular, quer dizer, à tentativa de expressão de uma LEI DA REPULSÃO UNIVERSAL, LRU. Os tecnocientistas e os matemáticos a teriam buscado.

                            Claro que tal repulsão é a inércia, que faz par com a gravidade em GRAV/INÉRCIA, como a chamei.

                            A GRAVINÉRCIA É MAPEADA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                           

 

A G/I é o conjunto de somas, a gravidade apontando para o centro e a inércia para longe dele, a soma sendo a circunferência. Então, o mundo pode ser visto com uma SOMA GERAL de circunferências de vários tamanhos, de vários desenhos, imprimindo ONDAS COMBINANTES de toda as espécies (cinco formas gerais: ondas elétricas, ondas magnéticas, ondas fracas e ondas fortes, no centro as ondas gravinerciais).

                            Se tivesse sido vista como LAU em vez de LGU, teríamos adotado o par LAU + LRU (lei da repulsão universal = LEI DA MUDANÇA UNIVERSAL) = LARU (lei de atração/repulsão universal). Assim, o sistema solar teria sido enxergado como uma SOMA DE CIRCUNFERÊNCIAS de objetos, uma soma zero, uma EQUAÇÃO DE ONDAS com dois membros, somando zero. Teríamos percebido como uma rede de ondas em mútua dependência e isso teria facilitado sobremaneira os cálculos, não mais de pontos como na LGU, mas de espaços, sem dúvida nenhuma mais tratáveis.

                            Vitória, sábado, 16 de outubro de 2004.

Jorro Passivo da Fissura Meso-Atlântica

 

                            A Dorsal Meso-Atlântica faz jorrar continuamente magma das profundezas num arco de quase 20 mil km de sul a norte, quase de um pólo a outro. Os geólogos agem como se ela tivesse aparecido espontaneamente e prosseguisse no seu trabalho de construção por todos esses milhões de anos. Pensei que não, que a fissura começou com a flecha SG-273 (o supergrande de 273 milhões de anos atrás) que incidiu no Brasil e rebentou a grande placa Brasil-África unitária de antes, separando-os e empurrando o primeiro para sudoeste e a segunda para nordeste.

                            No começo o ritmo foi muito mais ligeiro, pois é uma exponencial inversa, tipo 1/xn, caminhando para a assíntota em nossos dias, quando a taxa de migração é bem pequena. Ou seja, o jorro não é ativo, é passivo, ele não empurra as placas, só coloca matéria para cima, fechando continuamente o buraco, comunicando uma carga bastante alta de calor ao fundo do oceano. É um selador, um obliterador, algo que fecha a fenda que existiria, comunicando com o manto; não há força interior bastante grande que dê para empurrar continentes e placas continentais, de modo algum, o peso deles é extraordinário demais. Podemos calcular: 1) área de 17,7 milhões de km2 na América do Sul, fora as partes submersas da PAS (Placa da América do Sul), como as plataformas continentais: como a média de profundidade da crosta é de 60 km, 17,7. 106 x 60 = 1,062. 109 km3; 2) sendo a densidade média da Terra 5,5 ton/m3 e a superficial 2,7 ton/m3 a massa da PAS passa de 109 km3 x 2,7. 109 ton/km3, quer dizer, massa total de mais de 1018 ton. Dificilmente massa dessas seria movida pelo lento brotar do fundo oceânico. De modo algum, isso vem do meteorito que caiu.

                            É jorro passivo, que apenas brota lentamente à medida que as duas placas vão se afastando sudoeste-nordeste.

                            Agora, se, como calculamos grosso modo, as faixas formadas foram de 10 km por milhão de anos, brotando hoje muito mais lentamente que antes o magma, evidentemente antes abria muito mais rápido que agora, em razão da exponencial. ABRIA MUITO, jorrava desmesuradamente o fundo oceânico (era uma fissura estreita de algumas dezenas de quilômetros no primeiro milhão de anos) germinando numa velocidade incrível um calor tremendo e borbulhando uma enormidade de vapor a cada ano, com muita radiação e mutação ocorrendo então.

                            Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

Grades Geográficas

 

                            Baseando-nos no texto anterior deste Livro 98, Geografia da Psicologia, podemos pensar em como são necessárias tais grades, tais atratores, com o DESENHO DE VÍNCULOS, por assim dizer. Quem gravita ou rodeia ou circula quem?

                            VINCUL/AÇÃO (ato permanente de vincular)

·       VINCULAÇÃO DE PESSOAS:

1.       Coligações de indivíduos (quem depende de quem?);

2.       Alianças de famílias (que famílias se laçaram pelo casamento e por outras ligações?);

3.      Confrarias de grupos (grupos de grupos, identificação de interesses);

4.      Consorciamento de empresas (grupos de empresas, tipo Grupo Empresarial Otto Andrade, no ES, ou a hegemônica PETROBRAS);

·       VINCULAÇÃO DE AMBIENTES:

1.       União de cidades/municípios (tipo região metropolitana, espacial, ou temporal, ou qualquer interesse político, desde a Antigüidade);

2.       Liga de províncias ou estados (tipo federação brasileira ou outras);

3.      Acoplamento de nações (da espécie do MERCOSUL, na América do Sul, da qual o Brasil participa);

4.      Dependência de mundos (não existe nenhuma, pois não há nenhuma cultura racional identificada fora da Terra).

Como os indivíduos da Terra estão misturados, criando uma REDE PSICOLÓGICA INDIVIDUAL? Embora muito difícil de determinar essas ligações são importantíssimas, como não poderiam deixar de ser, e identificá-las proporcionará bastante trabalho remunerado, pois cada um de nós e todos temos interesse nesse conhecimento. No nível individual será muito difícil obter, até porque seria considerada uma intrusão, mas nos níveis mais de cima não será tão difícil.
Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.

Geografização da História

 

                            UM QUADRO GEO-HISTÓRICO

DISCIPLINA
DO QUE TRATA
Geografia
Espaço, presente (hoje), guerra, verdade ainda não ocultada
História
Tempo, passado (de ontem para trás), paz forçada, mentira em processo de construção

Saiu do hoje já está em processo de RE-CONSTRUÇÃO por meio de vários processos, inclusive pela mídia (a TV, a Rádio, a Revista, o Jornal, o Livro/Editoria e a Internet ajudam a RE-INVENTAR O PRESENTE, transformando-o em mentira cada vez mais distante de todos). O dia de ontem ainda está tão perto de nós que podemos lembrar-nos dele, mas quanto mais se vai recuando mais o passado é propenso à transformação histórica, quer dizer, sua adaptação aos desejos das elites dominantes, inclusive a elite financeira.

Assim, o trabalho dos historiadores revolucionários é o de impedir que a história REFAÇA O PRESENTE, trans-formando-o nos desejos dos dominantes; é o de ATUALIZAR A HISTÓRIA, permitindo que o povo raciocine sobre ela NOS SEUS TERMOS, quer dizer, A HISTÓRIA DEVE SER POPULARIZADA, trazida para o presente – ela deve ser trazida rumo à guerra, ela deve ser re-discutiva, re-posicionada, re-vista. Essa é a tarefa fundamental dos historiadores revolucionários, a de impedir que a geografia seja morta, transformada em história ou geografia-ausente, quer dizer, tempo-sem-espaço de ontem para trás. Os historiadores revolucionários têm a missão sagrada DE ATUALIZAR a história, de impedir que ela se torne CONTAGEM DAS ELITES, quer dizer, mentira-disciplinada, transformada em disciplina que é ensinada como tal aos historiadores reacionários, passando destes, oficialmente, com a chancela de classe, a todo o povelite ou nação ou cultura.

Vitória, segunda-feira, 11 de outubro de 2004.

Geografia da Psicologia

 

                            A Psicologia é: figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias. A Economia é: agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos. A geografia fala do presente, do espaço, enquanto a história fala do passado, do tempo, dos vários espaços geográficos que já aconteceram. A geografia é o lado da guerra, enquanto a história, por ser ocultamento da verdade, é o lado da paz, das mentiras piedosas que são contadas pelas elites sobre seus feitos muitos ampliados. Como há cinco mundos, há cinco geografias superpostas no presente, parecendo que todos trafegam no mesmo tempo-presente, não sendo verdade, porque há distintos aproveitamentos ou rendimentos materenergéticos ou informacionais. Podemos legitimamente falar de primeira-geografia, de segunda-geografia, etc., separando as 220 nações em cinco grupos de 44, o Brasil situando-se por enquanto no terceiro-espaço, do terceiro mundo.

                            CINCO GEOGRAFIAS (para os cinco mundos e para as oito                                  pessoambientes) – tomados pelos primeiros

·       QUATRO PESSOAS:

1.       Primeiros indivíduos;

2.       Primeiras famílias;

3.      Primeiros grupos;

4.      Primeiras empresas

·       QUATRO AMBIENTES:

1.       Primeiras cidades/municípios;

2.       Primeiros estados;

3.      Primeiras nações;

4.      Primeiros mundos (na Terra o primeiro mundo é muito característico, é o mais avançado, mais ECONOMIZADO, mais industrializado de todos, de psicologia mais adiantada).

Temos as primeiras-pessoas e os primeiros-ambientes, os primeiros-governos e as primeiras-empresas. É claro que cada um e todos interessam, mas uns interessam mais que outros, em razão do parco tempo disponível para tanta coisa a fazer. Onde estão as primeiras pessoambientes? Ora, é isso que, entre outras coisas, a geografia deve determinar com certa urgência.

Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.