domingo, 9 de julho de 2017


Filmes Públicos

 

                            Com tantos financiamentos de filmes por governos e empresas ninguém pensou em juntar um punhado de diretores e artistas engajados para filmar o mundo VISTO PELO LADO DE BAIXO, isto é, mirando os interesses populares.

                            FINANCIAMENTO PÚBLICO NA Internet   

Apoio público a filmes passa a incluir videogames e Internet - 29/04/2004
Apoio público a filmes passa a incluir videogames e Internet
Quinta-feira, 29 de Abril de 2004 - 12h31 IDG Now! O Ministério da Cultura lançará em maio novos editais para financiamento público da produção de filmes de curta e longa metragem, vídeos, animações e programas de TV.

                                          Ora, os governos são consórcios públicos, como venho dizendo faz algum tempo; no entanto, financiam principalmente intelectuais com idéias intelectuais do que seja o mundo, isto é, idéias enquadradas, quadradas, ortodoxas, revolucionárias DENTRO DE MOLDES, pequenas variações do mesmo. Seria preciso que algumas diretivas fossem impostas como marcos de um novo fazer e de um novo idear.

FAZENDO AS LEITURAS POPULARES (daquilo que ofende e atrapalha o povo)

·       Do Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transportes);

·       Do processo de ensinaprendizado;

·       Das questões pertinentes às 6,5 mil profissões;

·       Do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) popular, voltado para o povo;

·       Das demais chaves e bandeira do modelo.

É preciso filmar a civilização PELO LADO QUE DÓI, pelo lado dos fundos, por trás, desde o quarto da empregada - como dizia Clarice Lispector - em sua dupla função de depósito de gente e de trapos.

Os filmes que são feitos com financiamento público não mostram as regiões de choque, exceto pelo lado do desfavorecimento, como Cidade de Deus e outros, que apontam miséria e dor incontornáveis, violência e decrescimento do povo, visto como bandidesco. E a grandiosidade, os sentimentos finos, as esperanças de futuro, o trabalho, a luta diária? A atual filmografia que visa o povo só o destrata e desmerece.

Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

Fertilidade Masculina e Feminina

 

                            A Internet dá conta de que a contagem mínima para não haver infertilidade seria de 65 milhões de espermatozóides, não sei quantos fabricados todos os dias, ao passo que a menina já nasce com um a dois milhões de células-ovo germinativas, das quais, na base de um ovo por mês dos (exagerando) dez aos 50 anos daria (40 x 12 =) um máximo de menos de 500 numa vida inteira, UMA CHANCE MUITO MENOR DE ERRAR. Como já disse, devemos contar que estando presentes desde o princípio a oportunidade de um raio cósmico incidir e mudar é muito maior, tanto para cada mulher quanto, muito mais, para o conjunto delas [o produto seria de 5.102 óvulos por vida x 3.109 bilhões de vidas femininas na Terra hoje, todas já com os óvulos ao nascer, total de 1,5 trilhões (1,5. 1012) de chances de alteração da mensagem genética]. Nos homens tal não se dá, porque diariamente são produzidos novos espermatozóides, o que nos tira completamente da linha de tiro dos raios cósmicos e outras ondas incidentes.

                            Por outro lado, a chance de haver erros de transcrição é enorme nos homens, da ordem de (65.106 espermatozóides/dia – não sei a contagem exata, procure – vezes tantos bilhões de adultos, digamos metade de todos os homens, coisa de 1,5 bilhão, daí 6,5. 106 x 1,5. 109 =) 9,75. 1015. Dividindo esse número pelo outro teremos (9,75. 1015/1,5.1 012 =) 6,5 mil vezes os homens em relação às mulheres. Quer dizer, a maior parte da evolução POR ERRO DE TRANSCRIÇÃO será dos homens, na relação de 6.500/1.

                            DUAS FORMAS DE EVOLUIR (na biologia/p.2)

·       Exclusivamente feminina (incidência de raios X, gama, cósmicos em geral);

·       Maciçamente masculina na base de 6.500/1 em relação à de cima (erros de transcrição).

A Natureza não poderia ficar esperando a incidência de raios; deve ter operado primordialmente através dos erros de montagem. Acontece que, por exemplo, as mulheres coletoras vivendo dentro das cavernas não têm quase nenhuns pêlos, ao passo que os homens caçadores têm muito mais. Como explicar que a pele sem pêlos tenha passado moderadamente que seja aos homens? Isso aponta que embora a maior parte da evolução venha dos homens, quando ela acontece nas mulheres se torna fortemente dominante. Como disse minha filha Clara noutro contexto, que mecanismo responde por isso?

Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.

Expondo a Questão do Petróleo

 

                            Já está na hora de organizar a apresentação.

UMA HORA DE APRESENTAÇÃO (mais que uma hora torra o saco)

·       O sonho original com a caverna de petróleo;

·       A grande lagoa em Linhares;

·       A Deriva Continental de Wegener e as placas tectônicas;

·       O modelo, as posteridades e as ulterioridades;

·       Os ciclos e a previsão da crise;

·       A primeira entrega de material;

·       Lembrando de Monteiro Lobato;

·       Desenvolvimento;

·       Os crátons, os arcos, os Lobatos;

·       Previsões continentais (primárias e gerais);

·       Contrato de cessão (um porcento, 1 %, metade pago em ações);

·       Busca.

O ideal seria ter ajuda de instrumentos e pessoas.

AJUDA INSTRUMENTAL

·       Transparências e projetores;

·       Computação gráfica;

·       Apontamento característico das páleo-fozes;

·       Anúncios surpreendentes (previsões secundárias, específicas);

·       Indicações para os pesquisadores.

AJUDA PESSOAL (indivíduos, famílias, grupos e empresas coparticipantes)

·       Advogado para ler os contratos;

·       Pessoa para acompanhar as ações e as rendas (não deixá-la nunca só, o volume será, esperamos, grande);

·       Reaplicações da fração monetária (nas outras companhias de energia que sejam competitivas, restando um tanto de reserva);

·       Reavaliação periódica.

Essa é a nossa cartada central inicial, porisso devemos dedicar bastante atenção a ela.

Vitória, sexta-feira, 06 de agosto de 2004.

Escola Prática de Filosofia

 

                            No livro de Lou Marinoff (Mais Platão Menos Prozac – A Filosofia Aplicada ao Cotidiano, 5ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2002, sobre original de 1999) o autor fala da tendência atual americana de aplicar a Filosofia ao dia-a-dia, para ajudar as pessoas, o que vem do caminho utilitário que a Filosofia trilhou por lá.

                            A CURVA DO SINO NA Internet

O que Vem Por Aí. 30/3/2004 - 00:13:33
Em meados do século retrasado, por volta de 1853, alguns dos melhores cientistas e matemáticos notaram algo interessante sobre o modo que o mundo se organiza. Quando eles mediam enormes quantidades de varias coisas - altura das pessoas, ou o preço de uma certa mercadoria de acordo com o tempo por exemplo - os resultados sempre se juntavam perto de uma média aritmética. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.)

                            UM EXEMPLO NA Internet

A distribuição normal é a mas importante distribuição estatística,
considerando a questão prática e teórica. Já vimos que esse tipo de distribuição apresenta-se em formato de sino, unimodal, simétrica em relação a sua média.
Considerando a probabilidade de ocorrência, a área sob sua curva soma 100%. Isso quer dizer que a probabilidade de uma observação assumir um valor entre dois pontos quaisquer é igual à área compreendida entre esses dois pontos.

                            Se você pensar em duas CS, uma representando o Brasil, que é terceiro mundo, e outra os EUA, que é líder do primeiro mundo, então a americana é muito mais larga à esquerda e à direita, muito mais profunda para frente e para trás e muito mais alta, com, conseqüentemente, muito maior volume. Isso vem de as elites de lá terem muito maior interesse em seu povo. Por esse motivo (que vem, como já disse várias vezes, da cristianização muito mais aguda lá) eles vão muito mais longe, incomparavelmente. As elites daqui não pensam em ajudar nosso povo; pelo contrário, os governos tomam do povo via tributos para passar às elites, que assim superacumulam superabundantemente.

                            O resultado é que lá o Conhecimento é mais prático na Magia/Arte, na Teologia/Religião, na Filosofia/Ideologia, na Ciência/Técnica e na Matemática, visando produzir resultados, enquanto aqui fica sempre no intelectualismo, o excesso do intelectual, a sobrecarga de pensamentos.

                            Se lá produzem resultados para livrar o povo das misérias está bom; com isso as elites são obrigadas a ir muito mais longe, enquanto as daqui ficam com 20 % (15 % de médios-altos e 5 % de ricos) de resultados. No Japão é ainda mais, pois 93 % se consideram classe média. Quando a filosofia prática americana chegar ao Japão será uma festa, pois haverá muita gente a atender (93 % de 125 milhões = 116 milhões, em comparação com 20 % de 175 milhões = 35 milhões no Brasil, se tantos forem; no Japão, conseqüentemente, 4 vezes tanto quanto no Brasil, o que leva, via exponencial, muito mais elevadas alturas).

                            Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

Efervescência em ξi

 

                            O ξ (épsilon) serve para marcar um infinitésimo, o instante em que houve o nascimento-do-cone, quer dizer, do cone biológico/p.2 (ξb, épsilon biológico), do cone psicológico/p.3 (ξp, épsilon psicológico) e no caso em estudo do futuro cone informacional/p.4 (ξi, épsilon informacional). Como podemos pensar, há uma tremenda efervescência-criadora, como quando foi criada a Vida a partir da sopa primordial há 3,8 bilhões de anos. Ou a Psicologia ou razão ou humanidade em algum ponto não determinado, pois embora a fase dos hominídeos tenha sido de 10 milhões de anos, não sabemos com precisão quando aconteceu a nossa, já que segundo diferentes avaliações científicas os sapiens existem há 100, 50 ou 35 mil anos.

                            Agora estamos prestes a observar o nascimento do CONE INFORMACIONAL, quer dizer, do ponto onde surge o primeiro programáquina MICA (memória, inteligência e controle ou verbalização ou comunicação artificial) viável, o primeiro ser-novo, e daí prossegue como duradouro. Na realidade, tudo nos diz que não há UM SÓ, racionalmente posto, que de fato há uma pluralidade de programáquinas, “n” P/M coexistindo, cada um com sua eficiência de comandos e de linhas, umas piores e outras melhores, umas mais eficientes e outras menos, mas no final todas convergindo para formar o conjunto daquela que será em algum momento a vitoriosa, e prosseguirá, tendo todos os descendentes vivos. A RESULTANTE absorverá a maior parte (mas não todas) das linhas dos programas. Seria praticamente impossível termos um só conjunto como ascendente de todos no período de formação. No caso de aviões não foi uma só a origem, mas os descendentes das várias procedências se fundiram no superavião composto eficaz atual. Nem foi assim no caso de máquinas de lavar, nem de agendas eletrônicas, nem de nada mesmo. Por que deveria ser para as regiões de efervescência ou borbulhamento biológico, psicológico ou superacional, informacional? O caos nos leva a pensar que nunca será assim, tão comportadinho, havendo somente uma origem. De modo algum, devem existir várias. Supondo que algum dia todos os seres humanos das diferentes raças (cor de pele e feições e formas não-estruturais) estejam fundidos num tipo único, haveriam de pensar que sempre foi assim, sem reportar-se ao passado como o conhecemos.

                            Acontece que, diferentemente das duas passagens anteriores (ξb e ξp), agora podemos retratar, tirar retratos, fotografar a passagem que se dará logo adiante. Não seremos pegos desprevenidos, podemos anunciar a passagem para frente.

                            Vitória, terça-feira, 03 de agosto de 2004.

Dois Índices para o Vestibular

 

                            DOIS ÍNDICES

·       Quantitativo ou absoluto: se há por ano 80 vagas para engenharia mecânica e 1.600 candidatos o que cruzou o limiar ultrapassou 1.520 (o último lugar ainda está à frente de 1.520, enquanto o primeiro situa-se além de 1.599);

·       Qualitativo ou relativo: nesse exemplo, a relação foi de 1.600/80 = 20/1 (de cada 20, 19 foram reprovados e um só passou).

Os cursinhos, que se vangloriam disso e daquilo, não são muito precisos e não escrevem nas propagandas de qual dos dois índices estão falando. Além disso, não sabemos se o aluno esteve repetindo o ano (o terceiro), se fez pré-vestibular ou não, se repetiu este (e quantas vezes), se vem de escola pública (com ensino deficiente) ou de escola privada (onde os professores dão mais de si). Não estudamos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), nem os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e continente do mundo) de onde provém os alunos. Depois de tantas décadas de vestibulares pouco sabemos sobre o processo. Não houve sintanálise tecnocientífica. Com tantos dados, por quê não fomos capazes de apresentar mais informações para debates? Com essa riqueza de dados dos conflitos socioeconômicos do coletivo brasileiro, como é que nos deixamos ficar na inércia?

Quantos são relativamente, da quantidade que foi para a EM, em relação ao todo dos vestibulandos? Por quê tantos vão para lá (claro, ganhar dinheiro, prestígio, tudo isso: mas por quê isso?). Por quê tantos (1.520 em 1.600) se sujeitam a ficar reprovados para tentar aquela vaga? O modelo, ao exigir as sucessivas separações, até de forma automática, nos orienta para mais perguntas.

Vitória, quarta-feira, 04 de agosto de 2004.

Cortes Dinâmicos dos Objetos

 

                            Primeiro a geometria descritiva que se ensinava até a década dos 1970 e ainda depois, agora a computação gráfica e a modelação computacional muito puderam proporcionar em termos de penetração dos objetos sólidos para vê-los por dentro em virtual. Para oferecer a todos os pesquisadores do Conhecimento (mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e matemáticos), a cada qual de um modo só seu, especializado. Treinamento dos prateóricos que forem proporcionar isso, de modo a se adaptarem às comodidades que cada um requisite.

                            Ver os objetos de fora e de dentro, com esta ou aquela luz (faixa do espectro eletromagnético) incidindo, com ou sem sombras, ampliando porções, explodindo as vistas, em toda posição estática, todo gênero de corte, fazendo-o girar; e, principalmente, vê-lo em funcionamento seria uma dádiva, por exemplo, as bielas (biela no Houaiss digital: substantivo feminino Rubrica: engenharia mecânica. 1 haste de aço forjado ou fundido que, articulada em suas extremidades a duas peças móveis, transmite a uma o movimento da outra, modificando-o ou não. 2 nos automóveis, caminhões, aviões etc., peça de ligação entre o êmbolo e o eixo de manivelas, a qual transforma o movimento alterno retilíneo do primeiro no movimento circular do segundo) do carro batendo em vários ângulos ajudaria muito a ensinar, principalmente se fosse possível tirar ou colocar algo, reduzir o tamanho, enfraquecer ou endurecer a peça, modificar sua composição – isto é, se as leis fosse introduzidas na composição geral. Se pudéssemos ver TODO O AVIÃO funcionando a partir de suas peças, em todos os seus encaixes; ou máquina de costura ou o que fosse, isso ajudaria muito a ter novas iluminações ou insights. Documentários em fita ou em DVD’s seriam formidáveis, maravilhosos mesmo. Uma nova era do ensinaprendizado surgiria. Projeções em quaisquer dos três planos, reduzidas ou aumentadas, tudo ajudaria demais. É incrível como os governempresas não se empenham nessas coisas, como vão se deixando ficar no passado, sem juntar nada de realmente novo no processo de E/A. Com tanta riqueza na nova computação e eles parados feito postes.

                            Deveríamos ter um plano que pudéssemos passar em qualquer objeto de tela, em qualquer direção-sentido, definindo o metro dele, ou o objeto estabelecendo na base da tela os números de sua formulação. Como tudo é lerdo, Deus do Céu!

                            Vitória, terça-feira, 03 de agosto de 2004.