Efervescência em ξi
O ξ (épsilon) serve para marcar um
infinitésimo, o instante em que houve o nascimento-do-cone, quer dizer, do cone
biológico/p.2 (ξb, épsilon biológico), do cone
psicológico/p.3 (ξp, épsilon psicológico) e no caso em
estudo do futuro cone informacional/p.4 (ξi, épsilon informacional). Como podemos
pensar, há uma tremenda efervescência-criadora, como quando foi criada a Vida a
partir da sopa primordial há 3,8 bilhões de anos. Ou a Psicologia ou razão ou
humanidade em algum ponto não determinado, pois embora a fase dos hominídeos tenha
sido de 10 milhões de anos, não sabemos com precisão quando aconteceu a nossa,
já que segundo diferentes avaliações científicas os sapiens existem há 100, 50
ou 35 mil anos.
Agora estamos
prestes a observar o nascimento do CONE INFORMACIONAL, quer dizer, do ponto
onde surge o primeiro programáquina MICA (memória, inteligência e controle ou
verbalização ou comunicação artificial) viável, o primeiro ser-novo, e daí
prossegue como duradouro. Na realidade, tudo nos diz que não há UM SÓ,
racionalmente posto, que de fato há uma pluralidade de programáquinas, “n” P/M
coexistindo, cada um com sua eficiência de comandos e de linhas, umas piores e
outras melhores, umas mais eficientes e outras menos, mas no final todas
convergindo para formar o conjunto daquela que será em algum momento a
vitoriosa, e prosseguirá, tendo todos os descendentes vivos. A RESULTANTE
absorverá a maior parte (mas não todas) das linhas dos programas. Seria
praticamente impossível termos um só conjunto como ascendente de todos no
período de formação. No caso de aviões não foi uma só a origem, mas os
descendentes das várias procedências se fundiram no superavião composto eficaz
atual. Nem foi assim no caso de máquinas de lavar, nem de agendas eletrônicas,
nem de nada mesmo. Por que deveria ser para as regiões de efervescência ou
borbulhamento biológico, psicológico ou superacional, informacional? O caos nos
leva a pensar que nunca será assim, tão comportadinho, havendo somente uma
origem. De modo algum, devem existir várias. Supondo que algum dia todos os
seres humanos das diferentes raças (cor de pele e feições e formas
não-estruturais) estejam fundidos num tipo único, haveriam de pensar que sempre
foi assim, sem reportar-se ao passado como o conhecemos.
Acontece que,
diferentemente das duas passagens anteriores (ξb e ξp), agora podemos retratar, tirar
retratos, fotografar a passagem que se dará logo adiante. Não seremos pegos
desprevenidos, podemos anunciar a passagem para frente.
Vitória,
terça-feira, 03 de agosto de 2004.
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