terça-feira, 4 de julho de 2017


A Matriz de Mendeleiev

 

                            Todos que frequentaram a escola sabem da Tabela de Mendeleiev (na Barsa digital 1999: Mendeleiev, Dmitri> A partir do princípio enunciado por Amedeo Avogadro, segundo o qual volumes iguais de gases diferentes, em condições idênticas de temperatura e pressão, contêm o mesmo número de moléculas, Mendeleiev enunciou cientificamente a lei segundo a qual as propriedades físicas e químicas dos elementos são função periódica de seus pesos atômicos. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.), chamada de Tabela Periódica dos Elementos, um quadro prático em que correlacionou as propriedades dos elementos para alinhá-los em linhas e colunas, o que lembra uma matriz, daí eu ter dado o nome para aproximá-la da matemática, quer dizer, da geometria-algébrica que queremos construir para somar o teórico ao prático, determinando coisas que estejam ocultas.

                            Por alguma razão ignota, que não posso explicar, penso que ela corresponde a um cone, onde os elementos vão desenhar linhas espirais, umas tantas que o modelo teórico apontará. A geratriz do cone diz respeito, naturalmente, à ordem de formação ou construção ou desenho DESTE universo, isto é, o ângulo com a horizontal no vértice do cone dirá quantos elementos se formarão. Quantas linhas serão? Não sei.

                            A importância de descobrir a ORDEM ELEMENTAR é aquela apontada no texto do Livro 86, P.1 a P.3, em que falo de entender o salto proporcionado pela Química para facilitar o entendimento do salto da terceira ponte do patamar psicológico ao patamar pós-psicológico ou informacional-p.4. Sabendo como a Matriz de Mendeleiev funciona e multiplicando-a matematicamente poderemos entender, com boa-vontade, o salto até a condição de MICA (memória, inteligência e controle artificiais). Ou seja, se soubermos como os elementos da MM se combinam para produzir vida poderemos projetar como os elementos da Matriz-Psicológica devem se combinar para produzir a super-razão.

                            Por si só produzir a TMM (Teoria da MM) seria um portento, mas isso em si mesmo é apenas o passaporte para chegar às terras dadivosas além.

                            Vitória, segunda-feira, 12 de julho de 2004.

segunda-feira, 3 de julho de 2017


A Lógica da Descoberta de Helike

 

BUSCANDO ATLÂNTIDA E ACHANDO HELIKE NA Internet (compactado)

A história perdura como um clássico no gênero dos mundos perdidos há muito tempo, com ruínas e tesouros que certamente estão em algum lugar para serem encontrados. Em algum lugar na imaginação, em um cruzamento de uma Era Dourada idealizada e a descida da humanidade até a imperfeição manifesta, existia a ilha-civilização da Atlântida.

                            PROGRAMAÇÃO NOS EUA

Helike: The Real Atlantis: Nov 25, 9 pm ET – PREMIERE: On a winter's night in 373 BC, the ancient Greek city of Helike was destroyed by an earthquake and tsunami. The city and all its inhabitants disappeared beneath the sea. Modern archaeologists spent decades searching in vain for the lost underwater city. Eventually, crucial clues to the mystery came not from archaeology, but from geology. This film traces the long quest to find Helike, and joins the archaeologists who are only now revealing the lost city.

A BUSCA DE HELIQUE NA Internet (em inglês, embora eu não saiba ler; mas foi tão interessante que coloco) – compactado, sem algumas fotografias de pessoas

The Search for Ancient Helike: a GPR Case Study
GPR record of a Roman-age tile floor
GPR record of a Roman-age tile floor, collected using a GSSI 400 MHz antenna. This and other GPR data were gathered by geophysicist Doria Kutrubes, of Radar Solutions International, assisted by Helike Project Directors, Dr. Steven Soter and Dr. Dora Katsonopoulou, and by the many Friends of the Helike Project, Joan Friedman, Maria Argyropoulou, and Maria Stefanopoulou.

                            Parece que essa Maria ficou muitos anos pesquisando em livros (Helike aparece na Ilíada, de Homero, e em muitos textos clássicos). Depois ficou muitos também pesquisando no campo. Em resumo, até onde entendi, houve um deslizamento de solo nas profundezas, formou-se uma onda que bateu e voltou, submergindo o lugar, Os interpretadores, achando que a palavra significava uma coisa, passaram ao largo, enquanto ela interpretou certo. Uma vitória da lógica, da paciência, da persistência, de tudo que é melhor no ser humano. Vale bem um livro detalhado. A arqueologia está cheia de relatos assim, todos maravilhosos. Porisso é uma das minhas ciências preferidas.

                            Vitória, segunda-feira, 19 de julho de 2004.

A Construção nos Lares das Salas Duplas Parabolóides

 

                            Como está dito nos artigos sobre a construção das novas salas de aula (O Desenho da Sala, Livro 84; siga a trilha para trás e para frente), elas concentrariam duplamente o foco: 1) dos alunos para o professor; 2) do professor e dos alunos para o aluno ou visitante na tribuna.

                            Naturalmente a SALA serve para tudo, de sala de projeção nos cinemas e no lar, a salas de palestras para congressos e a salas para realização de concertos – tanto as completamente fechadas como as meio-abertas ou meio-fechadas (seja na parte de cima ou na parte de baixo). Aqui quero falar das salas construídas nos lares e apartamentos, o que só poderá ser feito para os que as puderem custear, em geral ricos e médios-altos ou governos ou empresas, porque custarão caro, dado que modeladas especialmente, com materiais de alto índice de absorção ou de reflexão do som, conforme o caso.

                            Haverá alguns ricos que as quererão como salas de projeção de filmes ou para colocação de telões, no lugar equivalente onde ficaria o quadro negro do professor. Quem puder pagar vai pegar o que houver de melhor, em relação a esses HOME TEATHER (teatro-do-lar, como dizem em inglês, ou cinema-em-casa). Com os recursos-de-imagem e recursos-de-som hoje disponíveis e os ainda melhores que virão, ser rico e poder comprar a sala será ainda melhor que apenas ser rico atualmente, porque a sala será mesmo uma distinção notável em termos do apuro de ver e ouvir e de um modo geral sentir a profundidade da mensagem dos diretores de cinema, ainda mais com a sala às escuras e fones de ouvido (que só evitam o tremer da pele que o som exterior proporciona).

                            O resultado palpável será que a menos que os governos proporcionem os médios, os médios-baixos ou pobres e os miseráveis estarão alijados, pois não há como colocar uma sala dessas numa casa ou apartamento comum, dado que suas dimensões são grandes. Só caberá em apartamentos triplex, duplex ou casas grandes já para a sala preparadas ou reformadas a muito custo. Os governos, é evidente, comprarão logo, e os que não puderem comprar se sentirão rebaixados.

                            Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.

A Coletivização da Lógica e a Marcha do Indivíduo Até a Altura do Mundo

 

                            No começo da lógica humana, na EVA MITOCONDRIAL e no ADÃO Y de 200 mil anos atrás o par fundamental tinha só dois indivíduos, um homem e uma mulher, o par homulher em nível mínimo de lógica, aquela com que nascemos como média geral da Curva do Sino de todos os potenciais seres humanos. Nesse ínterim passamos pelos níveis de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), de modo que pulamos em 200 mil anos de dois para 6,3 bilhões e do indivíduo-indivíduo para o indivíduo-mundo.

                            No decorrer dessa marcha no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) migramos dos níveis inferiores de razão (superiores em emoção) para os patamares superiores da razão (inferiores em emoção), de M/A e a C/T. A lógica saiu então das manifestações isoladas do indivíduo e foi até o coletivo, principalmente através do conhecimento tecnocientífico e da matematização de tudo. Quanto mais há fora de nós símbolos e conjuntos de símbolos que são tratados coletivamente MENOS o indivíduo pode decidir por si mesmo. Por exemplo, na construção de um aparato espacial, de uma nave interplanetária, pouco podemos nos emocionar; tudo é premência tecnocientífica, tudo é controlado por equações muito precisas, definidíssimas. Ao cantar uma música pouco há do coletivo, a pessoa pode se expressar de modo até completamente individual, quase ganindo; se vai fazer apresentação profissional já há restrições, porém não tantas assim.

                            Imaginando uma superestrutura T/C e uma infra-estrutura M/A podemos ver que estão presas: a M/A não pode mais se manifestar cruamente, unicamente por si; a T/C fica presa à capacidade de todos de oferecer uma quantidade de tecnocientistas que compreendam as equações. Contudo, quanto mais vai se fazendo coletiva a lógica, ou seja, externa, condicionada a símbolos que agem independentemente dos seres humanos, mais a T/C vai dominando os cenários, que se aproximam da matematização total (logo mais só a MICA – memória, inteligência e controle artificiais – poderá entendê-la).

                            Vitória, segunda-feira, 19 de julho de 2004.

Vírus Psicológicos

 

                            No Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) temos em particular a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6) e vírus interpretados por todos aqueles modos de conhecer, em particular em cada elemento de P/E (pontescada).

                            Depois, então, que traduzi na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) vírus = DOENÇA = TREMOR = TUMOR = DOMÍNIO = DANÇA = LINHA = TRAÇO = ACELERAÇÃO, etc., vi que os vírus ou doenças podem ser de todos os tipos.

                            QUEM PEGA DOENÇA

·       VÍRUS PEGOS POR PESSOAS;

1.       Por indivíduos;

2.       Por famílias;

3.      Por grupos;

4.      Por empresas.

·       DOENÇAS DOS AMBIENTES:

1.       Enfermidades de cidades/municípios;

2.       Moléstias de estados;

3.      Males de nações;

4.      Indisposições de mundos.

AS DOENÇAS DAS PSIQUES

·       Doenças psicanalíticas ou das figuras;

·       Doenças psico-sintéticas ou dos objetivos;

·       Doenças econômicas (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, dos serviços e bancárias) ou das produções;

·       Doenças sociológicas ou das organizações (que adoecem, ficam frágeis e por vezes morrem);

·       Doenças geo-históricas ou espaçotemporais (a urbanização errada pode interromper fluxos em lugares vitais, estrangulando-os).

Então eu vi que os vírus de computador NÃO SÃO informacionais, até porque a Informática (do modelo) não nasceu, por não haver verdadeira MICA (memória, inteligência e controle artificiais); eles são VÍRUS PSICOLÓGICOS também, quer dizer, feitos por almas doentes. São seres humanos infectando outros seres humanos (as máquinas são apenas suportes dessa perversão psicológica).

É claro: a humanidade é que está adoentada, não a máquina. Liquidificadores não ficam doentes. Nem chaves de fenda, nem relógios despertadores, nem CD’s.

Vírus de computador são armas de seres humanos que estão atacando e predando outros seres humanos. Os ataques são psicológicos e as defesas também. Os ataques imprimem as defesas, por estimulá-las; assim, os ataques também curam, porque projetam a cura, levam à sua busca e descoberta. E dupla cura, ainda por cima, como favor (não que se vá desejar estimular a invenção de vírus de computador) duplo: 1) porque leva a estudar, o que conduz ao futuro, via soluções; 2) porque força a estar sempre prevenido.

Vitória, sexta-feira, 09 de julho de 2004.

Um Sistema Atlante Coordenado de Representação do Mundo

 

UM MAPA MUITO ESTRANHO (no Atlas Mundial Encarta 2000)


Vendo assim do Pólo Sul podemos enxergar quatro quadrantes com quatro retos ou 4 x 90º = 360º; puxando o PS no nosso sentido a partir da tela teríamos uma bola, na qual os 90º estariam marcados na circunferência do equador ou círculo máximo de que o eixo X das abscissas e o eixo Y das ordenadas no sistema cartesiano do plano XY constituem as coordenadas. Os quatro 90º em torno do equador comporiam os 360º do retângulo dos mapas. Colocando em tal retângulo 90º para cima e 90º para baixo somaríamos 180º da projeção. Só faz sentido assim, porque 6 x 60º = 360º nada nos diz. Mas, de onde vem 90º? Sem falar que os atlantes precisariam conhecer a Terra como esférica para colocar o sistema no Pólo Sul. Sem falar ainda que o ângulo de 90º não se assemelha a nada, enquanto escolha.

Vitória, terça-feira, 06 de julho de 2004.

Tentando o Impossível que Amiúde os Antigos Conseguiam

 

                            Foi no Discovery Channel Brasil que vi parte do episódio Catapulta Romana, que passou das 18:00 às 20: 00 horas do dia 26/06/2004, sábado, na nova série TENTANDO O IMPOSSÍVEL, em que um grupo de engenheiros é incumbido de construir qualquer objeto antigo extraordinário (05/06: O Primeiro Submarino; 12/06, Segurança nas Tumbas; 19/06, O Primeiro Zepelim), naquele caso uma catapulta romana que fez cerco a Jerusalém (pode ter sido num dos cercos que Tito ou Vespasiano promoveram, depois do ano 70).

                            No caso da catapulta, depois de semanas de esforço fizeram o primeiro disparo com uma bola que no teste voou um pouco mais de 20 metros, parece; na tentativa oficial ela chegou perto dos 100 metros, qualquer coisa assim. Se quiser os números corretos assista e anote. Tendo sido usada essa única vez a catapulta imensa - mais de quatro metros de altura, muito pesada - não funcionou mais, ficou imprestável, e isso com engenheiros e cientistas pós-contemporâneos e toda tecnociência atual de planejamento e construção. Uma vez usada tornou-se inservível, impraticável o novo uso.

                            Bem, acontece que na Antiguidade (que vai até 476) usavam com freqüência, durava muito tempo, operava sob condições não-ideais de campo depois de terem sido transportadas grandes distâncias em partes ou inteiras. Não eram coisas de laboratório, delicadinhas – comportavam o pesado esforço de transporte em terreno acidentado e uso sob fogo de batalha. Veja só o que são as coisas: depois de dois mil anos e de tanta melhoria na tecnociência não conseguimos reproduzir uma daquelas máquinas para os antigos corriqueiras, pois viviam em guerra.

                            Não se pode desprezá-los, não é mesmo? Nem de longe. Eram competentes, aqueles lá, e faziam costumeiramente o que para nós equivale a tentar o impossível.

                            Vitória, sábado, 03 de julho de 2004.