A Coletivização da
Lógica e a Marcha do Indivíduo Até a Altura do Mundo
No começo da lógica
humana, na EVA MITOCONDRIAL e no ADÃO Y de 200 mil anos atrás o par fundamental
tinha só dois indivíduos, um homem e uma mulher, o par homulher em nível mínimo
de lógica, aquela com que nascemos como média geral da Curva do Sino de todos
os potenciais seres humanos. Nesse ínterim passamos pelos níveis de PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios,
estados, nações e mundo), de modo que pulamos em 200 mil anos de dois para 6,3
bilhões e do indivíduo-indivíduo para o indivíduo-mundo.
No decorrer dessa
marcha no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) migramos dos níveis inferiores de razão
(superiores em emoção) para os patamares superiores da razão (inferiores em
emoção), de M/A e a C/T. A lógica saiu então das manifestações isoladas do
indivíduo e foi até o coletivo, principalmente através do conhecimento
tecnocientífico e da matematização de tudo. Quanto mais há fora de nós símbolos
e conjuntos de símbolos que são tratados coletivamente MENOS o indivíduo pode
decidir por si mesmo. Por exemplo, na construção de um aparato espacial, de uma
nave interplanetária, pouco podemos nos emocionar; tudo é premência
tecnocientífica, tudo é controlado por equações muito precisas, definidíssimas.
Ao cantar uma música pouco há do coletivo, a pessoa pode se expressar de modo
até completamente individual, quase ganindo; se vai fazer apresentação
profissional já há restrições, porém não tantas assim.
Imaginando uma
superestrutura T/C e uma infra-estrutura M/A podemos ver que estão presas: a
M/A não pode mais se manifestar cruamente, unicamente por si; a T/C fica presa
à capacidade de todos de oferecer uma quantidade de tecnocientistas que
compreendam as equações. Contudo, quanto mais vai se fazendo coletiva a lógica,
ou seja, externa, condicionada a símbolos que agem independentemente dos seres
humanos, mais a T/C vai dominando os cenários, que se aproximam da
matematização total (logo mais só a MICA – memória, inteligência e controle
artificiais – poderá entendê-la).
Vitória,
segunda-feira, 19 de julho de 2004.
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