segunda-feira, 3 de julho de 2017


Tabelas, Réguas de Cálculo e o Que Devemos à Coletividade

 

                            ALGO NA Internet (COMPACTADO)

Um pouco da História dos Logaritmos
Os logaritmos, como instrumento de cálculo, surgiram para realizar simplificações, uma vez que transformam multiplicações e divisões nas operações mais simples de soma e subtração. Napier foi um dos que impulsionaram fortemente seu desenvolvimento, perto do início do século XVII. Ele é considerado o inventor dos logaritmos, muito embora outros matemáticos da época também tenham trabalhado com ele.

                            Comprei dos soviéticos (quando a URSS ainda existia) edição em português, através da Livraria Logos em Vitória, o livro de I. Bronstein e K. Semendiaev, Manual de Matemática para Engenheiros e Estudantes, 2ª edição, Moscou, Mir, 1984, onde constam centenas de tabelas duramente calculadas com réguas de cálculos que as crianças, os adolescentes e os jovens adultos não sabem mais como funcionam. É com base em logaritmos, como está posto acima no artigo da Internet.

                            A gente não faz mesmo idéia de quanto custou em tempo e cansaço calcular e recalcular para colocar com precisão, sem erro, cada casa decimal, pois qualquer vacilo poderia levar a imprecisões nos cálculos de engenharia e a desastres. Assim, dias e anos seguidos levaram eles e outros como eles para fazer com quatro casas decimais isso que as calculadoras mais simples de hoje podem fazer com oito ou dez em segundos ou frações disso e os computadores com quantas quisermos em milionésimos de segundo.

                            Tais tarefas estão tão perto de nós quanto pouco antes de 1979, quando da primeira tradução para o português da edição russa do livro. A gente nem faz idéia da trabalheira que foi para aqueles que estavam nas décadas mais recuadas sustentar o mundo. Um livro deveria ser feito abordando o assunto.

                            Vitória, terça-feira, 06 de julho de 2004.

Quem Ficou com a Arca e Onde Ela Está

 

                            A RAINHA DE SABÁ NA BARSA DIGITAL 1999

Citado com frequência na Bíblia, sobretudo na história do rei Salomão e da rainha de Sabá, o reino dos sabeus era importante etapa na rota entre a Índia e o Ocidente e entrou em declínio com a abertura de novas rotas pelo Império Romano. Sabá é o nome de um reino localizado no sudoeste da Arábia pré-islâmica e cuja civilização se acredita ter tido início entre os séculos X e XII a.C. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            Acontece - ao contrário do apontamento histórico, de onde deduziram o que está dito acima -  que Sabá = PETRA (também) = SABEU. Bom, Petra era capital de um reino não-negro, o dos nabateus.

                            Como já vimos noutros textos, lá por 950 a.C. Salomão (veja Bd/1999: Os fatos da vida do rei Salomão são narrados em livros bíblicos, fundamentalmente em I Reis e II Crônicas. Célebre por sua sabedoria, Salomão conduziu Israel ao máximo poderio militar e comercial. Salomão, filho e sucessor do rei Davi, de Israel, viveu em meados do século X a.C. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.) tinha construído o Grande Tempo, depois chamado de Templo de Salomão, onde colocou no Santo dos Santos a Arca da Aliança que Moisés/Akenaton tinha tirado do faraó lá por 1350 antes de Cristo. O próprio Salomão era filho de Bet/Sabéia (não era seu nome, mas o patronímico, no Aurélio Século XXI digital:  nome designativo de uma linhagem), a filha-dos-sabeus, uma princesa deles; nada mais natural que procurasse como esposa uma prima, filha de um tio por parte da mãe, rei de lá. Tais alianças eram comuns. Como lá por 600 a.C. Nabucodonosor procurou a Arca e não achou ela não estava mais lá. Por volta de 50 a.C. Pompeu procurou também e igualmente ela não estava mais. Então, entre 950 e 600 saiu, mas voltou; depois saiu de novo definitivamente e continua escondida até hoje. Com a versão romântica de que era um reino africano todos se voltaram para a Etiópia, até eu, mas o que a RC mostra é o reino cuja capital era Petra.

                            PETRA, CAPITAL DOS NABATEUS NA Internet

Petra, a cidade cor-de-rosa. Escondido em um vale aberto no deserto da Jordânia, um conjunto arquitetônico retrata dois mil anos de História. KÁTIA MELO – Petra: Em Indiana Jones e a última cruzada de Steven Spielberg, os personagens de Sean Connery e Harrison Ford cavalgam por um desfiladeiro até se surpreenderem com um gigantesco templo perdido no deserto.

                            Resta saber se há em Petra um templo semelhante ao Grande Templo de Salomão; se lá há um local reservado semelhante ao Santo dos Santos; se os de Petra tinham comércio com Israel a ponto de serem considerados parentes; a distância entre ambos os locais; se havia tradição de rainhas ocupantes do trono; se as lendas de Petra passadas adiante falam da proteção de alguma relíquia sagrada e assim por diante. É preciso procurar pelos ÍNDICES LÓGICOS antes de começar a busca prática. Porque, se Salomão convenceu os parentes a guardarem a Arca em momentos de perigo devia poder confiar completamente neles; em pelo menos dois momentos a Arca saiu de Israel (durante o Cativeiro da Babilônia e durante a ocupação romana, que sabemos). Devia ser relativamente “corriqueiro” a Arca se movimentar, embora fosse tão preciosa. Pode ainda estar em Petra, se é que a Rainha de Sabá (de Petra) a levou para lá e depois outros voltaram com ela.

                            Vitória, sábado, 10 de julho de 2004.

Picolé de Tapioca e Tudo que Não Experimentei

 

Receita básica de tapioca

Fonte: Programa Mais Você INGREDIENTES:
Massa:
- 1/2kg de farinha para tapioca (bijou)
- Água o suficiente para dar o ponto
- Sal a gosto
Recheio de calabresa:
- 1kg de lingüiça calabresa cortada em rodelas bem finas ou trituradas
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 4 dentes de alho
- 1 cebola média picada
- 1/2 xícara (chá) de cheiro verde
Recheio goiabada com queijo:
- 220g de goiabada em fatias
- 220g de queijo coalho ou outro de sua preferência
Recheio de doce de leite:
- 1 lata de doce de leite cremoso (350g)
Recheio de leite condensado:
- 125ml de leite condensado
Recheio de coco:
- 100g de coco ralado fresco
- 175ml de leite de coco

Vindo do posto fiscal José do Carmo, na divisa com o Rio de Janeiro, o colega de serviço HB disse ter chupado em Vila Velha, ES, picolé de tapioca, do que eu nunca tinha ouvido falar. Claro, há muitas coisas de que nunca ouvimos falar, todos e cada um. Eu só conheço a tapioca, de que não gosto muito, porque parece insossa; nunca, nunquinha mesmo, provei de picolés de tapioca, que ele dizer ser delicioso. Pode ser ou não, não sei, teria de comprovar.

Isso nos lembra todas as coisas que jamais experimentamos e como é útil haver tanta gente para degustar tanta coisa e delas nos dar notícia. Pense só em como o mundo seria pobre se só tivéssemos nossas experiências curtinhas e míopes: quase nada das 22 tecnartes (especialmente cinema, que adoro), nem Conhecimento, nem viagens, quase nada mesmo, absolutamente coisa alguma. A gente dá valor demais ao EU, mas a realidade é que ele é bem pequeno, minúsculo mesmo, quando consideradas todas as coisas. Pense em que felicidade é haver todos os bilhões de seres humanos, o 1,5 bilhão de famílias, os grupos, as empresas, cidades/municípios, estados, nações e mundos e que miséria seria se esse EU que valorizamos tanto não estivesse rodeado de companhias à volta.

Vitória, domingo, 4 de julho de 2004.

Pesquisa dos Vírus na RC

 

                            Supostamente existe uma língua absoluta ou simultânea que ELI (Natureza/Deus, Ela/Ele) fala e que está impressa em nossas mentes, todos os seres (humanos ou animais, até as plantas) expressando-se nela, nem que seja residualmente, veja a Rede Cognata (no Livro 2, a Construção da Rede e da Grade Signalíticas).

                            Assim, podemos traduzir linha = TRAÇO, o que é imediatamente compreensível. Ou vírus = DOENÇA, o que é surpreendente. Doença = DEMÔNIO remonta à atividade dos xamãs, quando eles rezavam sobre os doentes para “expulsar os demônios”, quer dizer, as doenças ou os vírus. É intrigante ver que vírus = DIVISÃO, ou seja, é indicação de uma grande multiplicação. Que traço = DOIS nos faz pensar que o traço ou linha divide o plano em dois e é realmente uma divisão. E lembra que os vírus fazem essa separação em dois (mas as células também fazem, de modo que podemos pensar que as células se originaram dos vírus). Agora, veja que divisão = DVSN = A/CLÇN = ACELERAÇÃO, quer dizer, o vírus é um gênero de aceleração celular, assim como a doença envolveria sempre tal aceleração. A aceleração da gravidade seria que gênero de divisão? Veja só, se a RC é verdadeira todo um novo gênero de pesquisas poderá ser feito no bojo dela, apenas pensando nos pares e no que eles sugerem. Os grandes grupos de traduções nos dariam a conformação geral, completa, de cada palavra, com coligações inumeráveis.

Como isso se deu desde o começo (= ORIGEM = 0/0.GEM = GN = CMS = CMÇ = COMEÇO) é que são elas.

                            Vitória, domingo, 04 de julho de 2004.

Parque-Rio

 

UM OUTRO RIO DOCE (que recebe mais atenção que o nosso, segundo a Internet) Laboratório de Ecologia Quantitativa Departamento de Biologia Geral – UFV Projeto Parque Estadual do Rio Doce

Introdução: O Projeto Parque Estadual do Rio Doce faz parte do Programa Integrado de Pesquisa UFV-UFMS "Estudos da Biodiversidade associada a macrófitas aquáticas no Parque Estadual do Rio Doce (PERD) e Pantanal Mato-grossense", financiado pelo CNPq.  O PERD é um dos três maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Mato-grossense e o sistema Amazônico.

Nascendo em Minas Gerais o Rio Doce corta o Espírito Santo de oeste a leste e tem um curso total de 977 km.

No sentido de proteger as margens e os mananciais ou nascedouros há leis que dizem que tantos metros devem ser mantidos (veja no Anexo) florestados em ambos os lados. Não sei quantos metros são de cada lado, mas suponhamos que se chegue a um compromisso de 100 m de cada lado, total de 200 m ou 0,2 km, x 977 km, o que daria 195,4 km2; como cada km2 tem 100 ha (hectares), teríamos 19.540 ha, cerca de 2,44 vezes o tamanho da área da Ilha de Vitória. Um parque muito comprido, sem dúvida nenhuma, porisso mesmo interessante demais, pois seria uma veia cultural cravada no seio das nações e dos estados, sendo usada dos dois lados, em toda parte existindo rios. Atravessando sabe-se lá quantos municípios seria um formidável aporte à existência tranqüila das famílias durante as próximas décadas e séculos, um parque de quase mil km de extensão que todos poderiam cuidar. Não é interessante?

Claro que no caso de enchente tudo seria inundado, mas as pessoas acabariam por limpar, como parte da devoção e do aprendizado.

Vitória, domingo, 04 de julho de 2004.

 

ANEXO

  • Preservar as margens ainda em estado natural;
  • Conservar as margens alteradas, mas em boas condições ambientais;
  • Garantir em áreas degradadas o espaço das margens a serem   revitalizadas;
  • Definir a área passível de fiscalização pela SERLA; e
  • Permitir a visualização dos limites da FMP ao cidadão comum.
 
  • Marco de concreto;
  • Marco de eucalipto tratado;
  • Marco com base de concreto ou cimento e placas informativas;
  • Cerca viva – alinhamento de uma mesma espécie nativa;
  • Passarela suspensa em madeira, com espaçamento mínimo entre as ripas de 5 cm, que permita a penetração da luz; e
  • Ciclovia com pista permeável, permitindo a drenagem das águas pluviais.
 
 
 
1 – O requerente (Prefeituras, Órgãos Estaduais e Municipais, pessoas físicas e jurídicas) solicita à SERLA, por intermédio de formulário específico, planta visada com a Faixa Marginal de Proteção demarcada. É aberto um processo administrativo, o qual é encaminhado à Divisão de Faixa Marginal.
2 – Solicita-se do serviço de documentação a anexação do que constar para o local em análise.
3 – Solicita-se à Divisão de Topografia que localize em planta (quando houver) o local em questão.
Obs.: Não havendo planta do local (escala de 1:500 a 1:2000), solicita-se ao requerente que forneça um levantamento topográfico planaltimétrico do local, respeitando-se todas as normas do órgão.
4 – O processo é encaminhado à DRHI para que forneça as vazões respectivas aos tempos de recorrência de 10 (dez) e 20 (vinte) anos, no trecho do curso d’água em pauta.
5 – De posse da vazão, calcula-se a seção hidráulica em terra suficiente para o escoamento da mesma e determina-se a cota mínima de arrasamento.
6 – É calculada na DFM a taxa de retribuição de demarcação de FMP, baseada na testada do imóvel frente ao corpo hídrico, de acordo com a tabela publicada no Boletim de Serviço no 191, de 01/10/02.
7 – O processo é encaminhado à seção de desenho para que seja demarcada em 5 vias a FMP calculada, sendo uma cópia para o requerente, uma para o requerente, uma para o arquivo, uma para a Prefeitura, uma no processo e uma cópia para a Agência Regional.
8 – É realizada uma vistoria local pela Agência Regional, que emite um relatório sobre a situação existente, em relação à FMP demarcada.
9 – O processo retorna para a Vice-Presidência onde, caso não exista nenhum problema, é aprovada a FMP devidamente assinada pelo Presidente.
10 – A FMP aprovada é publicada no Boletim de Serviço da SERLA.
11 – O requerente é convocado para retirar sua cópia e para pagar a taxa de retribuição.
12 – As plantas são distribuídas e o processo é arquivado.

Observações:
1 – Quando a FMP não atinge o lote, a SERLA fornece uma declaração padronizada, informando a Prefeitura competente do fato, sendo cobrada uma taxa mínima.
2 – Quando o requerente solicita o uso da FMP, o processo é encaminhado a AJUR para análise e elaboração de um termo de Autorização de Uso Provisório da FMP e, posteriormente, retorna à FMP para o cálculo da taxa (baseada na tabela publicada no BS no 191, de 01/10/02.
Para fazer a solicitação de FMP é necessário estar com todos os documentos exigidos pela SERLA, anexando:
1.Taxa de expediente no valor de 15 UFIR para imóvel residencial e 20 UFIR para comercial, pago na Tesouraria    da SERLA, Campo de São Cristóvão, 138 sala 312, Rio de Janeiro.
2. Planta de situação, locando nela o imóvel (1 cópia).
3. Xerox da escritura com certidão do RGI (1 cópia).
4. Caso não haja planta oficial do Estado em escala apropriada será solicitado do requerente levantamento topográfico planaltimétrico cadastral da área em escala de no máximo 1:2000, com coordenadas oficiais e R.N. da F.I.B.G.E., com ações transversais do curso d’água devidamente cotadas, abrangendo aproximadamente 50 metros a montante e a jusante do local assinado por profissional qualificado que se responsabilize (com o CREA) em duas vias.
5. Procuração do proprietário (se for o caso) com firma reconhecida.


P.1 e P.3

 

                            Como existem os transientes, os que transitam, podemos constituir no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), especialmente na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) um paralelo entre a primeira ponte, a Química, e a terceira ponte, que não tem nome, a primeira levando à vida, a segunda à vida racional e a terceira à vida pós-racional, aos seres-novos.

                            Então, não é preciso saber diretamente de algo que não existe, nem podemos discernir, pois a ORDEM DE IDÉIAS está presente em ambas como um núcleo ou modelo geral que tanto serve à Química para produzir seu salto quanto à p.3 para o terceiro salto. Desse modo, aprendendo Matemática posso saber Física e Química e conhecendo a esta intuir o que é necessário para dar o terceiro salto. Não é preciso desde já produzir o elemento novo, p.3, do qual nada sabemos, porque não entendemos matematicamente a Psicologia. Embora não saibamos como a Química produziu vida, sabemos que o fez; se o fez pode ser reproduzido em algum instante; se o for saberemos dar os dois saltos seguintes, o que produziu racionalidade e o que produzirá vida-nova, seres novos.

                            Desse modo, aprendendo o núcleo mais simples físico-químico (bastante complicado, a ponto de deixar carecas os que o estudam) através das suas abordagens matemáticas posso penetrar o SENTIDO GERAL DO SALTO ou ponte, de modo a colocar o fio-de-sentido do salto p.3, realizando-o a partir de um núcleo muito mais simples, muito menos complexo e mais inteligível.

                            Não preciso produzir sentido para a Psicologia não-matematizada, onde não foi ainda estabelecido o padrão-matemático; posso desde muito para baixo alcançar o sentido superior; depois, se isso for feito, com p.1 e p.3 posso entender p.2 e daí todo o plano P/p.3 e em seguida p.4 – e por aí para cima, caminhando rápido com a MICA (memória, inteligência, controle ou comunicação ou verbalização artificial). De salto em salto chegaremos lá em cima (com que objetivo, propriamente, não sei; não se vá cair no orgulho que leva à perdição).

                            Vitória, terça-feira, 06 de julho de 2004.

domingo, 2 de julho de 2017


Os Jogos como Multiplicadores Mentais

 

                            Como está posto em outros livros e neste Livro 86 em Evolução Diferencial os homens terem se apoderado da agropecuária inicial inventada pelas mulheres juntou ao que elas tinham feito por imitação dos animais (Gabriel dá idéia de achar os animais que fabricavam casas e objetos que foram imitados por elas, para encontrar o princípio de tudo) o pensar prospectivo que eles tinham aprendido nas caçadas; isso transferiu o poder acumulado por elas a eles e essa tribo ganhou de todas as demais, acumulando lastro ou carga de futuro.

                            De novo: foram as mulheres que inventaram a matemática primordial, os cestos, as roupas, as camas, os vasos, a agricultura, a pecuária, tudo mesmo – enquanto os homens iam a suas longas caçadas, 10 ou 20 % de todos, ficando em casa 90 a 80 % da tribo. Ao pararem as caçadas - porque a proteína podia ser obtida no quintal da caverna - suas mentes ficaram vagas da ARMAÇÃO DA CAÇA, de toda aquela preparação prospectiva, futurológica. Nesse mesmo momento em que os homens pararam de caçar começaram a inventar os substitutos simbólicos da caça (jogos, esportes, competições, julgamentos, todo tipo de coisa dos últimos milhares de anos), tudo que não é memória, ao passo que tudo que é situa-se do lado das mulheres, especialmente as tecnartes (de que os homens se apoderaram também).

                            Ora, viu Gabriel que as mulheres ficam conversando duas ou três horas sobre o mesmo assunto, repisando-o repetidamente, alucinantemente tocando os mesmos dados, CONSOLIDANDO as memórias. Pisam e repisam as mesmas informações. São responsáveis pelas memórias e não haveriam melhores historiadoras que elas (aliás, na Rede Cognata mulher = HISTÓRIA = ESTUDO, etc.). É como se elas cavassem um fosso, garantindo estar bem impresso, para jamais ser esquecido; e dali não volta, não regride. Os homens têm tendência a sozinhos seguirem sempre em frente e cair no precipício, sem acumular; as mulheres de acumular sem sair do lugar, sempre em círculos cavando um fosso. Juntos constituem como que uma onda, girando a roda e andando para frente, STOP (pare) da mulher com GO (vá) do homem.

                            Disse Gabriel com outras palavras que se houvesse uma catástrofe a civilização não recuaria muito de onde está porque as mulheres conservam as memórias. E cada menininha tem lá dentro dela as moléculas que processam as coisas exatamente assim.

                            Agora, veja, se os jogos, os esportes e tudo mais são multiplicadores mentais que os homens inventaram para continuar a se aprimorar, se esse aprimoramento era a evolução diferencial cujo nome ele arranjou, se tudo isso foi ainda mais aperfeiçoado ou alargado pela solução de problemas pelo Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), como é que não se cavou um fosso fantástico entre homens e mulheres?

                            A resposta é que havia essa tendência, sim. Caso Cristo não tivesse aparecido o fosso teria se dilatado até o ponto em que as mulheres seriam hoje apenas escravas reprodutoras dos homens, realmente objetos sexuais. Foi Jesus quem fechou o fosso daninho e disse da igualdade dos homens e das mulheres, dos negros e dos brancos, dos índios, dos pobres, de todos esses que tendiam a ser marginalizados e separados. Veja só a importância formidável de Jesus! CRISTO TORNOU TODOS OS SERES HUMANOS APARENTADOS. Isso foi de um significado extraordinário.

                            A combinação de mente futurista com os jogos e esportes e outros multiplicadores teria levado a essa separação definitiva. Porque, sem dúvida alguma, jogos e videogames e tudo isso que foi inventado pelos homens tende a multiplicar ainda mais a separação. Que só está contido pela vida e as palavra de Jesus.

                            Vitória, sábado, 10 de julho de 2004.