segunda-feira, 3 de julho de 2017


P.1 e P.3

 

                            Como existem os transientes, os que transitam, podemos constituir no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), especialmente na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) um paralelo entre a primeira ponte, a Química, e a terceira ponte, que não tem nome, a primeira levando à vida, a segunda à vida racional e a terceira à vida pós-racional, aos seres-novos.

                            Então, não é preciso saber diretamente de algo que não existe, nem podemos discernir, pois a ORDEM DE IDÉIAS está presente em ambas como um núcleo ou modelo geral que tanto serve à Química para produzir seu salto quanto à p.3 para o terceiro salto. Desse modo, aprendendo Matemática posso saber Física e Química e conhecendo a esta intuir o que é necessário para dar o terceiro salto. Não é preciso desde já produzir o elemento novo, p.3, do qual nada sabemos, porque não entendemos matematicamente a Psicologia. Embora não saibamos como a Química produziu vida, sabemos que o fez; se o fez pode ser reproduzido em algum instante; se o for saberemos dar os dois saltos seguintes, o que produziu racionalidade e o que produzirá vida-nova, seres novos.

                            Desse modo, aprendendo o núcleo mais simples físico-químico (bastante complicado, a ponto de deixar carecas os que o estudam) através das suas abordagens matemáticas posso penetrar o SENTIDO GERAL DO SALTO ou ponte, de modo a colocar o fio-de-sentido do salto p.3, realizando-o a partir de um núcleo muito mais simples, muito menos complexo e mais inteligível.

                            Não preciso produzir sentido para a Psicologia não-matematizada, onde não foi ainda estabelecido o padrão-matemático; posso desde muito para baixo alcançar o sentido superior; depois, se isso for feito, com p.1 e p.3 posso entender p.2 e daí todo o plano P/p.3 e em seguida p.4 – e por aí para cima, caminhando rápido com a MICA (memória, inteligência, controle ou comunicação ou verbalização artificial). De salto em salto chegaremos lá em cima (com que objetivo, propriamente, não sei; não se vá cair no orgulho que leva à perdição).

                            Vitória, terça-feira, 06 de julho de 2004.

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