P.1 e P.3
Como existem os
transientes, os que transitam, podemos constituir no Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática),
especialmente na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3,
Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6) um paralelo entre a primeira
ponte, a Química, e a terceira ponte, que não tem nome, a primeira levando à
vida, a segunda à vida racional e a terceira à vida pós-racional, aos
seres-novos.
Então, não é preciso
saber diretamente de algo que não existe, nem podemos discernir, pois a ORDEM DE
IDÉIAS está presente em ambas como um núcleo ou modelo geral que tanto serve à
Química para produzir seu salto quanto à p.3 para o terceiro salto. Desse modo,
aprendendo Matemática posso saber Física e Química e conhecendo a esta intuir o
que é necessário para dar o terceiro salto. Não é preciso desde já produzir o
elemento novo, p.3, do qual nada sabemos, porque não entendemos matematicamente
a Psicologia. Embora não saibamos como a Química produziu vida, sabemos que o
fez; se o fez pode ser reproduzido em algum instante; se o for saberemos dar os
dois saltos seguintes, o que produziu racionalidade e o que produzirá
vida-nova, seres novos.
Desse modo, aprendendo
o núcleo mais simples físico-químico (bastante complicado, a ponto de deixar
carecas os que o estudam) através das suas abordagens matemáticas posso
penetrar o SENTIDO GERAL DO SALTO ou ponte, de modo a colocar o fio-de-sentido
do salto p.3, realizando-o a partir de um núcleo muito mais simples, muito
menos complexo e mais inteligível.
Não preciso produzir
sentido para a Psicologia não-matematizada, onde não foi ainda estabelecido o
padrão-matemático; posso desde muito para baixo alcançar o sentido superior;
depois, se isso for feito, com p.1 e p.3 posso entender p.2 e daí todo o plano
P/p.3 e em seguida p.4 – e por aí para cima, caminhando rápido com a MICA
(memória, inteligência, controle ou comunicação ou verbalização artificial). De
salto em salto chegaremos lá em cima (com que objetivo, propriamente, não sei;
não se vá cair no orgulho que leva à perdição).
Vitória,
terça-feira, 06 de julho de 2004.
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