quinta-feira, 8 de junho de 2017


Enciclo-pede

 

                            Como o Diz-cionário (G-Dicionário, digamos assim, se conseguirmos fazer; veja neste Livro 76) pode ser chamado simplesmente de DIZ, o que remete à sua condição central, sendo fechado nas palavras contidas nos mapas de memória, a Enciclo-pede pode ser apelidada de PEDE, e o D/E, se for feito, ser conhecido como PEDE/DIZ ou DIZ/PEDE, como preferirem os construtores.

                            Esta Enciclopédia diferente remeteria àquilo que está na Bíblia, creio: PEDE E TE SERÁ DADO, o que pode ser o mote de lançamento do programáquina em tamanho pequeno, como um palmhand (palma-da-mão), de carregar no bolso ou no pescoço, a pessoa pedindo e sendo falado pela enciclopédia ou mostrados os desenhos. Devemos agora ver o que seria útil, que imagens mostrar, como já pedi em A Ditadura das Palavras, Livro 70. Evidentemente segue a idéia da recuperação do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e de tudo mais para os que são analfabetos, que estão do lado dos sentimentos e não da razão. Porque o mundo foi forçado para os lado das palavras, com tentativa de alfabetizar 100 % das pessoas, o que é eminentemente errado, subtraindo do lado que não é das palavras, do lado da Magia/Arte e Teologia/Religião em favor do lado que é, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica. Esse desvio por forçamento está levando o planeta ao desequilíbrio, devendo ser restaurado o equilíbrio dos astros, todas as somas.

                            Assim, como é enciclopédia, do lado das imagens, deve ser usada para facilitar a vida dos emocionais, não dos racionais, que podem ler e precisam de poucas imagens. Haverá necessidade de desenvolver esse ALCANCE das coisas seguindo-se uma Árvore de Derivações de Imagens, como já solicitei. As pessoas não-letradas têm em suas cabeças as palavras que sabem apenas falar e as imagens da vida que conseguem compreender; não estamos interessados que aprofundem conceitos, isso fica para os outros – queremos que deixem vazar as sensações, as emoções, as paixões aprisionadas pelo literalismo, o excesso de letras, o sufocamento dos sentimentos.

                            Não apenas o programáquina PEDE como alcança esse novo sentido de equilíbrio. Assim sendo, ambos, tanto DIZ quanto PEDE, tem serviço politicadministrativo de longo alcance.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de abril de 2004.

Diz-cionário

 

                            O problema de achar uma palavra no dicionário é que a primeira letra tem, de A até Z (contando KYW) 26 escolhas, a segunda 26, a terceira 26 e isso vai irritando. A opção é digitar a palavra, o que não serve para os analfabetos e toma tempo dos alfabetizados.

                            O quente mesmo seria um dicionário com o qual pudéssemos conversar. Não apenas pedir a PALAVRA, mas literalmente conversar mesmo, embora a princípio de forma restrita. Do jeito que as memórias estão disparando para tamanhos cada vez maiores, se um computador inteiro (80 gigas) pudesse ser comprimido numa pastilha e toda a máquina num notebook (agenda), num palmhand (palma-da-mão) com o qual falássemos, quem fizesse isso estaria rico pelos séculos a fora.

                            Porque o modelo, como já apontei, refere que na soma 50/50 dos pares polares opostos/complementares o forçamento para que todos sejam alfabetizados é eminentemente errado, devendo haver retorno no ciclo – muitos não quererão ser alfabetizados e dos que são muitos optarão por não ser mais, por não usar a capacidade de ler. E, como eu já disse, deveria ser um dicionárienciclopédico, dando a PALAVRA + a IMAGEM, a palavrimagem, PAL/I, só que agora, em vez de digitar, falando. Se houvesse conflito entre a palavra, tal como a pessoa a disse, e a imagem, ela iria pulando até chegar à imagem correta (para evitar as homofonias), o computador aprendendo as entonações, colando-se às do usuário. Aquele seria SEU programáquina, especificamente seu e de mais ninguém. Com o tempo essa correspondência biunívoca daria depois da resposta estatística com mútua adequação, extrema fidelidade. A pessoa falaria, apareceria a imagem, se fosse aquilo mesmo que ela queria teclaria em cima e a máquina daria escrito (para os que sabem ler) ou falaria (para os que não sabem) as correspondências. Como os programas de identificação de voz já vão bem adiantados, seria um salto formidável: cada ser humano (menos os bebês de colo) carregaria o seu (são aí pelo menos uns cinco bilhões de clientes potenciais, vezes 100 a 1 000 dólares, 500 a 5 000 bilhões, uns 2 250 bilhões trocáveis de três em três anos para 20 % de ricos e médios-altos, muito melhor que telefonia celular).

                            Enfim, é uma dessas coisas formidáveis que podem estar no futuro e que é uma pena não terem estado no passado.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de abril de 2004.

Debates sobre ASC

 

                            Na sequência da coletânea Adão Sai de Casa, como fazer para operar sua publicação, seja como literatura seja como filme e suas conseqüências? ASC está soando como coisa fantasticamente bela e interessante, porque une os elementos todos e contempla todos ou quase todos os povos, mitos e lendas, todas as tecnartes (veja Superafloramento das Artes, Livro 75), todos os conhecimentos (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).

                            Assim, PODE se tornar o grande evento (evento = GRANDE = CRISTO = AUGUSTO = ATLANTE = ADÂMICO = CELESTIAL = GOVERNANTE = GIGANTE, etc., na Rede Cognata), que irá contaminar o mundo, que irá efervescer e unir os povos da Terra, além das outras coisas do modelo, é claro. Não é que eu queira ocultar as falhas, de jeito nenhum, não é meu estilo; isso seria o equivalente a tentar fazer perfeito o racional, o que é estupidez, dado que o racional é parte do todo e nada pode ser perfeito se não for o todo, isto é, aquele Um, Pai.

                            Mas é que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) merecem mais. Merecem, todos e cada um, tudo de bom que se puder fazer. É que as pessoas não entendem que há em cada átomo do universo 15 bilhões de anos de trabalho e na Vida da Terra 3,8 bilhões de anos de labuta, com 100 milhões de anos de construções primatas, 10 milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens: é trabalho demais para não merecer o melhor. Não que os debates se transformem numa dessas reuniões que não terminam nunca, sem objetividade, sem alvo ou foco, sem prazo para acabar, vivendo de si mesma e dos elogios cruzados. O principal não é a reunião e sim o serviço que ela quer prestar aos povelites. Os debates (permanentes) seriam feitos no sentido de proporcionar sustentação dos detalhes da confecção extremamente minuciosa de ASC, por décadas a fio, desde o início pensada para durar, como uma coisa que deve se sustentar enquanto os povelites estiverem se divertindo – sendo implacavelmente abandonada quando comece a repetir-se, a cair na mesmice exploratória de prestígios passados. Se a efervescência, a ebulição, a fervura diminuir ASC deve ser sem dó nem piedade abandonado em favor de outros projetos, porque aí já não haverá divertimento nem do lado de quem faz nem do lado de quem assiste, ficaria reduzido ao comercialismo, excesso de comércio. Isso nós recusamos, porque perde a graça.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de abril de 2004.

D/E dos Jornalistas e do Jornalismo

 

                            O jornalismo, como tal reconhecido, é coisa do século 19 e mais persistentemente do século 20.

OS JORNALISMOS QUE PODERIAM EXISTIR (a partir da mídia reconhecida)

·        Jornalismo de Jornal (de onde veio o nome, o primeiro a existir, desde o século 18);

·        Jornalismo de Rádio (começo do século 20);

·        Jornalismo de TV (telejornalismo, meados do século 20);

·        Jornalismo de Revista (parece contraditório, mas não é; só que não é diário);

·        Jornalismo de Livro (existe poesia e prosa; da prosa, alguma coisa é documentário, exibindo grandes reportagens);

·        Jornalismo de Internet (recentíssimo; na realidade não encontrou forma própria e se inspira no jornalismo de TV).

Obviamente ele vai acumulando, crescendo em quantidade e em qualidade, dilatando suas margens.

AS PESSOAS QUE FAZEM JORNALISMO


1.       Indivíduos (repórteres, redatores, editores, diretores, proprietários);

2.      Famílias (devem existir algumas, pelo menos marido e mulher);

3.      Grupos (não existem maciçamente, mas começam a aparecer subempresas contratadas para serviços terceirizados; no futuro haverá uma profusão delas, atacando os blocos de assuntos);

4.     Empresas (ainda que não separadas, como acima).

ONDE SE INSEREM (pela largura, profundidade, altura de seus projetos jornalísticos, consciente ou inconscientemente) – suas dimensões.

1.       Urbanas/municipais (O Pioneiro é um micro jornal que existe em Linhares caminhando para 40 anos);

2.      Estaduais (A Gazeta seria um exemplo no Espírito Santo);

3.      Nacionais (o Jornal do Brasil é um jornal do Rio de Janeiro que é conhecido nacionalmente – mas não tem expressão nacional efetiva, não é editado nem alcança todo o país; neste sentido ainda deve surgir um de tal porte);

4.     Mundiais (não existe nenhum, fora a CNN, porque apesar de tudo o Jornalismo geral não foi racionalmente pensado).

Então, os jornais e o jornalismo estão crescendo.

Eles se centram nas figuras dos jornalistas, que estão se tornando muitos. Como identificá-los? Além de haver espaço para um programáquina que à Microsoft lance renovação de três em três anos, Jornalismo 1.0, ajudando os profissionais da área, é preciso identificar os jornalistas, todos e cada um, de cada país, se quisermos falar com eles, o que proporcionará mais liberdade, dando tanto seus endereços reais (nas empresas) quanto seus endereços virtuais (onde estejam hospedados). E seria genial ter máquina que fotografando seus rostos estampados fosse onde fosse (tela de TV, folha de jornal) pudesse fornecer informações e fotografia (no caso de digitação do nome), uma ficha de conhecimento público. É interessante notar como, apesar de todos os avanços, os humanos ainda somos primitivos.

Vitória, sábado, 10 de abril de 2004.

Conselho Econômico Empresarial do ES (CEMPES)

 

                            MIRANDO A ECONOMIA (representando as federações)

·        Conselho agropecuário/extrativista;

·        Conselho industrial;

·        Conselho comercial;

·        Conselho de serviços;                                                                                

·        Conselho dos bancos.

Faria todo sentido deixar entrar o Governo geral (das cidades/municípios, dos estados, da nação e observador mundial) numa vaga, a sexta, triangular: Executivo, Legislativo e Judiciário, com um voto só. E os trabalhadores, com cinco representantes conforme os setores e um voto só, a presidência sendo exercida rotativamente (a chance de ser um empresário é de 5/7, mais de 70 %).

OS SENTIDOS DO CONSELHO

·        Olhos-do-Conselho (visão-de-mundo, Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática – diz do alcance perceptivo do CEMPES);

·        Ouvidos-do-Conselho (a sabedoria de ouvir-o-mundo, receber informações através da mídia: TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet; um grupo encarregado de absorver e triar as informações);

·        Tato-do-Conselho (duplo-macia, diplomacia macia dos dois lados, habilidade de equilíbrio);

·        Olfato-do-Conselho (saber cheirar as oportunidades);

·        Língua-do-Conselho (domínio da língua) e paladar-do-Conselho (que ninguém é de ferro e os conselheiros também precisam de amenidades – mas não de mordomias, cada um que sustente as suas).

Aí seria interessante instituir um DEPARTAMENTO DE PESSOAS (psicologia de indivíduos, famílias, grupos e empresas) e um DEPARTAMENTO DE AMBIENTES (relações com cidades/municípios, estados, nações e mundo), pois as federações e confederações são muito primitivas, não sabem tratar com esses conjuntos.

A ESCOLA DE PSICOLOGIA DO CONSELHO

·        Classes de figuras ou psicanálises;

·        Classes de objetivos ou psico-sínteses;

·        Classes de produções ou economias (uma para cada setor);

·        Classes de organizações ou sociologias;

·        Classes de espaçotempos ou geo-histórias.

Pois os conselheiros devem poder oferecer aos empresários ajuda no entendimento de todos os pessoambientes acima, nas relações com cada um e com todos eles.

Em resumo, o Conselho seria para oferecer embasamento prateórico à coletividade empresarial capixaba, permitindo-lhe dar um salto por sobre as demais. E isso dentro dos moldes do modelo, facilitando assumir uma certa massa crítica que sustente o ir além.

Vitória, terça-feira, 13 de abril de 2004.

Conquistando os Antigos Aliados da Montanha Iluminada

 

                            Na guerra contra Ílion, a Tróia Celestial, a Montanha Iluminada (que se deu, na coletânea Adão Sai de Casa, em 1,75 mil antes e Cristo e não em 1,25 mil), os atlantes renegados trataram de aos poucos ir combatendo e dominando todos os antigos aliados da Cidade de Adão, que eles, tendo saído dela, sabiam qual eram, assim como suas fraquezas. Gastaram, digamos, 200 anos fazendo isso. Mil quilômetros além da TO eles estabeleceram um anel de exclusão, de rejeição, ficando Sodoma e Gomorra além dele. Criaram um vazio, um anel também de mil quilômetros em toda a volta da TO. Sodoma e Gomorra, vendo o anel, pensaram bem e recusaram ajuda, como vimos, indo apenas uns poucos de todos que poderiam ajudar, os demais querendo “aproveitar a vida” em orgias, sendo porisso castigados depois por Deus.

                            Então, “devagar e sempre” os renegados e seus títeres foram conquistando um a um, estabelecendo protetorados com vistas àquele ataque que estavam planejando há já 400 anos, desde 2,45 mil a.C. e a Guerra do Alcance que os dividiu e começou o processo de desagregação que levaria ao fim. De 2,05 até 1,85 mil a.C. se dedicaram a despedaçar os aliados dos inimigos, que procuravam contratacar, sem resultados. Foram levando essa separação lentamente, com método e cuidado. Uma vez tomado um reino, o entregavam a um aliado e amigo, fazendo-o produzir para o colegiado, o Consórcio do Ataque a Ílion. Por fim a TO estava efetivamente isolada, só com os pedaços que ainda conseguia controlar, um círculo relativamente pequeno em vista do domínio de toda a Terra quando do tempo do Grande Senhor, até 2,82 mil a.C., até porque não havia oposição.

                            Aqui necessitaremos do auxílio dos geo-historiadores, para encontrar nas lendas e mitos de outrora os episódios de guerra de conquistas que aconteceram nesse período específico, de 2,05 até 1,85 e daí até 1,75, quando começaram realmente os movimentos maciços já descritos de tropas, aquela coisa magnífica e aterrorizadora que os antigos nunca tinham visto (e ninguém mais viu até os século 19, nem mesmo com Gêngis Kahn e Tamerlão).

                            Vitória, sexta-feira, 09 de abril de 2004.

Congressolo

 

                            Considerando a importância da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional) é interessantíssimo ver como dedicamos a ela pouco tempo.

NÃO HÁ UM CONGRESSO DO SOLO (especialistas e generalistas a convidar)

·        Geólogos (a Terra profunda, desde a formação do universo há 15 bilhões de anos até o início da Vida, há 3,8 bilhões de anos);

·        Paleontólogos (o uso do solo pela Vida, pelos seres desde 3,8 bilhões até 10 milhões de anos atrás, quando iniciou a era dos hominídeos);

·        Antropólogos (a presença dos sapiens desde 100, 50 ou 35 mil anos atrás até o alvorecer da civilização, há 5,5 mil anos ou pouco antes);

·        Arqueólogos (desde então até agora) e os geo-historiadores, mais os restantes psicólogos (psicanalistas de figuras, psico-sintetizadores de objetivos, economistas de produções, sociólogos de organizações), falando do uso geral do solo pela civilização humana presente.

CONVIDANDO OS ECONOMISTAS

·        Uso pela agropecuária/extrativismo;

·        Uso pelas indústrias;

·        Uso pelo comércio;

·        Uso pelos serviços;

·        Uso pelos bancos.

Não há nenhum congresso. E é um dos quatro pólos que interessam A TODOS do passado, do presente e do futuro. Os governempresas estão atrasados. É entristecedor ver que para um planeta que caminha para a globalização não há uma reunião concertada em volta de nenhum dos pólos. Não obstante deveríamos ter um CS-permanente, ano após ano, ligado à mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet).

Como é tudo tão difícil, aqui!

Vitória, terça-feira, 13 de abril de 2004.