domingo, 28 de maio de 2017


Leitura do Modelo

 

                            Por vezes, tendo trabalhado durante tanto tempo no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades, me esqueço de que ele não é trivial para as pessoas que estão de fora, que não fizeram o esforço de entendimento. Ele é simples, mas, como tudo, depende de as pessoas estarem convivendo simplesmente com ele. Se elas têm travas oriundas da antiga visão-de-mundo, percepção-de-mundo, irão ressentir-se disso ao reolhar através das lentes do modelo, de modo que seria preciso criar essas classes de leitura onde o modelo pudesse ser compactamente exposto, de modo que ao ler os 252 textos maiores do modelo e os 316 menores das posteridades e ulterioridades, sem falar dos até agora 70 livros de 50 artigos (3,5 mil). São muitos milhares de páginas que devem ser explicadas.

                            A pessoa explicando de viva voz fica muito mais fácil de entender porque o diálogo, a fala retroalimentar de duas vias permite sanar as falhas de compreensão, que não prosperam. É nitidamente mais fácil aprender com professor que sozinho lendo um livro, de modo que tenho de arranjar disposição para essa explicitação, para conversar com as pessoas sobre o modelo e sua possível explicação. Isso toma tempo e se as tarefas forem muitas será preciso treinar os intermediários, os que, lendo os livros do modelo possam explicá-los a contento. Isso também toma tempo. É bem um círculo: para diminuir o tempo gasto com explicações é preciso gastar tempo com explicações. Muitas vezes os que escrevem se perguntam em nome de quê começaram tudo isso, porque é fácil manter-se como quase todos ao nível de subsistência, de mínimo contato com o mundo, que é, todavia, muito chato.

                            Vitória, sábado, 13 de março de 2004.

                     José Augusto Gava.

Jornal do Lixo

 

                            Este artigo é para Paulo Fernandes Rangel e Rubens Rangel.

                            Não há em nenhum lugar do mundo (ou a gente teria ouvido falar, pela novidade do assunto) um jornal que trate do lixo, que fora os elementos da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional) é o que há de mais importante, pois a Terra é ciclo fechado e a reciclagem está no presente e estará ainda mais na ordem do dia do futuro, de um jeito ou de outro. Os organismos devem proceder em conjunto a reabsorção dos subprodutos de suas vidas.

                            No caso da vida racional ou psicológica/p.3 também, de todos os subprodutos da Economia (subprodutos agropecuários/extrativistas, subprodutos industriais, subprodutos comerciais, subprodutos dos serviços e subprodutos bancários, caracteristicamente, como serviço especializado para cada setor). Enfim, toda produção e organização gera dejetos, rejeitos, lixo ou detritos, que há de reintroduzir no ciclo. Tratamento do ar, tratamento da água, tratamento da terra/solo e até do fogo/energia, ou seja, dos resíduos energéticos (como pilhas). Em especial há as ESCÓRIAS SENSÍVEIS de hospitais, de usinas nucleares e outros, cujo custo de recolhimento e tratamento é mais caro.

                            É preciso colocar um jornal (semestral, bimensal, mensal, semanal, diário depois) conscientizando os governempresas da importância da questão do lixo, que está no centro mesmo da ecologia e da sustentação da Vida-racional na Terra e em todo lugar. Essa será a valorização da questão do tratamento dos dejetos em Vitória, no Espírito Santo, no Brasil e no mundo, tornando finalmente a empresa multinacional.

                            Seria o caso de levá-lo às empresas (em papel reciclado, claro), às escolas, às repartições, a todos os lugares gratuitamente, colocando insistentemente na cabeça de todos a necessidade IMPERIOSA de recolhimento do lixo, até o ponto em que o mundo inteiro pague o justo pela limpeza geral e reintrodução dos materiais, poupando os ambientes e grande fração de energia.

                            Matérias pagas como propaganda, propagandas comuns, vídeos de documentários, venda de pesquisas, muita coisa mais pode contribuir para o caixa da empresa.

                            Vitória, sábado, 13 de março de 2004.

Institucionalmente Desplugado

 

                            Na década dos 1960 no programa Flávio Cavalcanti na antiga TV Tupi ele apresentava a então novidade dos programáquinas tocadores de música como potencial perigo, dizendo que ou não iria “colar”, não iria funcionar, desapareceria, ou se o fizesse deixaria muitos músicos desempregados. Como vimos, não desapareceram, aprimoraram-se cada vez mais; os músicos não perderam seus empregos, ao contrário, muitos mais foram criados e hoje os músicos não podem viver sem tais instrumentos. De fato, tornaram-se tão presentes, onipresentes mesmo, que criaram o novo verbo des-plugar, tirar do plugue, do soquete de energia o fio que fornece potência a tais aparelhos. Seria oposição ao novo verbo PLUGAR, colocar no plugue, fornecer força. Diz-se desplugado também quem não segue o veio principal, a média, a moda, o comum, o trivial; aquele que está fora da corrente. Tão plugados ficaram quase todos que para valorizar os violões que não têm fiação falam de VIOLÕES ACÚSTICOS, que dependem somente da acústica natural para funcionar, ainda trabalham com ressonância própria.

                            O fato foi que despluguei, saí do plugue universal que conduz a quase todos. Como sempre a soma zero 50/50 diz que foi bom e foi ruim. Bom porque pude investigar uma quantidade de coisas que não teria sequer notado caso estivesse preso à responsabilidade de respostas institucionais de programas e paradigmas, a métricas socioeconômicas. Pude seguir meus instintos e investigar tudo que achasse remotamente interessante. Não recusei quase nada. Por outro lado, a falta de apoio institucional evitou que houvesse propulsão, elevação das minhas investigações, o que acontece com tantos artigos sem qualquer interesse prático ou teórico apenas porque são desta ou daquela universidade ou instituto e a fama própria dela ou dele eleva todo e qualquer um a patamares artificiais de fama. Exposição natural até de idiotas. E, não estando colado a elas, procuraram me derrubar o tempo todo, evitando que as coisas chegassem a amplo conhecimento público. Bom e ruim ao mesmo tempo, soma zero.

                            Em todo caso, o que há de bom de estar institucionalmente desplugado é isto: posso investigar TODO e qualquer assunto sem o mínimo remorso de estar seguindo algo institucionalmente duvidoso, mesmo se não recebo aplausos automáticos que a claquete de média aciona. Isso é uma dádiva impagável, de satisfação associada de certo modo incurável.

                            Vitória, domingo, 14 de março de 2004.

sábado, 27 de maio de 2017


Logrão

 

LOGAN (filme da Marvel, maravilha em inglês - que nada tem de maravilhosa, seus quadrinhos e filmes são cheios de morticínios, choques infindáveis, malícia)

Logan (filme)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Logan é um filme americano de super-herói com base no personagem da Marvel Comics, Wolverine. É o décimo da série de filmes dos X-Men e o terceiro e último filme focado no Wolverine, seguido por X-Men Origens: Wolverine (2009) e The Wolverine (2013). Inspirado na série de quadrinhos do Velho Logan por Mark Millar, o filme é dirigido por James Mangold e estrela Hugh Jackman, Dafne Keen, Patrick Stewart, Richard E. Grant, Boyd Holbrook e Stephen Merchant. O longa marca a última aparição de Jackman como Wolverine e de Stewart como Professor Xavier.
Logan estreou no 67º Festival Internacional de Cinema de Berlim no dia 17 de fevereiro de 2017, e foi lançado nos cinemas em 3 de março de 2017 nos Estados Unidos e em 2 de março no Brasil, em formatos padrão e IMAX. O filme recebeu diversos elogios dos críticos e do público, com alguns nomeando-o como um dos melhores filmes do super-herói de todos os tempos,[2][3][4][5] e arrecadou US$ 602 milhões no mundo inteiro de encontro ao seu orçamento de US$ 97 milhões.
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É a própria marca da violência.
HQROCK
A Antítese do Herói Clássico
A Marvel Comics ficou famosa nos anos 1960 ao apresentar um novo tipo de super-herói: um herói problemático. Os personagens da Marvel era dotados de uma personalidade que seus concorrentes – como aqueles famosos heróis da DC Comics, como Superman, Batman e Mulher-Maravilha – não tinham. Os heróis da DC eram todos perfeitos arquétipos da raça humana. Bonitos, infalíveis, de bom coração. Os da Marval estavam bem longe disso. Eram perturbados, raivosos, com falhas de caráter e cheios de defeitos.

Wolf significa LOBO em inglês.

Wolverine seria equivalente em português de texugo, carcajú – parente da doninha. O texugo enfrenta até as cobras venenosas.

Venho vendo os quadrinhos desde a década dos 1960.

No filme acima citado, 2017, a filha dele é uma matadora violenta, embora menina de 10 anos ou perto disso. O grupo de garotos e meninas se une no filme para cada qual contribuir um pouco para a morte de um soldado adversário.

Na cena final os vemos indo embora para algum refúgio, Logan morreu e foi enterrado, há uma cruz (+) sobre o solo, a menina volta e a transforma em X (marca da Escola do Professor Xavier) – a única coisa boa do filme é pervertida.

Como isso pode ser bom?

Vitória, sábado, 27 de maio de 2017.

GAVA.

A Cruz Expandida

 

A IMAGEM CARACTERÍSTICA

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O SINAL DA CRUZ (a cruz não pode ficar invertida, seria sinal da missa negra – porisso deve ir dos sobrolhos ao coração, desde em cima dos ombros na horizontal)

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Quando comecei o MP, Modelo Pirâmide, vi que a realidade TODA deve estar intimamente conectada em todos os sentidos do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática). Isso fica por investigar.

AS INTERPRETAÇÕES QUE VI ATÉ AGORAQUI

 
VERTICAL.
HORIZONTAL.
COMPLEMENTO NA BOCA.
TRADICIONAL.
Pai e Filho.
Espírito Santo.
Amém.
NOVA 1.
Cabeça e coração.
Esquerda e direita.
Fala.
NOVA 2.
Razão e emoção.
Equilíbrio.
Fala.

Certamente verão outras, não posso demorar tanto tempo.

É sinal poderoso, feito para atravessar as eras.

Vitória, sábado, 27 de maio de 2017.

GAVA.

Grande Ginastas

 

                            Como eu já disse neste Livro 71 em Adão Vistoria os Estábulos é preciso frisar os pequenos gestos, porque a vida não é feita de grandes coisas todos os dias. Como podemos depreender da Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas a grande maioria dos acontecimentos é comum, enquanto existe uma pequeníssima porção deles a que ninguém presta atenção e uma amostra acanhadíssima que é do conhecimento de todos. Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa devemos ver as coisas miúdas porque são elas que falarão ao coração de todos e cada um, levando essa mensagem de veracidade.

                            Desse modo os descendentes atlantes fariam o quê com o seu tempo MUITO MAIS (pois a distância de 5,75 a 3,60 mil anos atrás entre eles e os servos era muito maior que entre os ricos e os empregados de hoje) ocioso que os dos burgueses de agora? Iriam ocupá-lo com um monte de coisas que depois a nobreza copiou: andar a cavalo, passear nos terraços, nadar nas cachoeiras e nas piscinas, passear à sombra dos caramanchões, pescar, praticar espeleologia (descer em cavernas para estudá-las), velejar, enfim tudo que o ócio inventa.

                            Dentre as atividades iniciais devia estar, com toda certeza, o cuidado com o corpo, especialmente a ginástica (= ATLANTE = GIGANTE, etc.) e a calistenia (= ATLANTES = CELESTIAIS, etc.). Devem ter construído ginásios (= ADÃO = CORPOS, etc.) grandes e pequenos, com toda casa basicamente tendo uma sala ou salão para prática menor, quando eles não estivessem querendo encontrar uns com os outros. E havia, com segurança, o Grande Estádio aonde todos iam, especialmente quando Adão e Eva estavam presentes, nas datas festivas, nos festivais de colheita, de início de ano, de Oração a Deus. Devem ter nascido aí as verdadeiras olimpíadas (= ADÂMICAS = ATLÂNTICAS), depois copiadas pelos gregos. Devemos vê-los se preparando com cuidado, corpos longilíneos (não sei como serão filmadas essas passagens, porque os corpos humanos nem de longe devem se parecer com os deles, mesmo se os deles tiverem sido copiados daqueles dos sapiens e muito aprimorados – seria mais ou menos como os elfos de O Senhor dos Anéis, filmes baseados nos livros de Tolkien, só que mais leves e graciosos). Deve ter sido muito legal, mesmo, homens e mulheres competindo em provas que devem ser imaginadas para não se parecerem demais com as atuais.

                            Vitória, quinta-feira, 11 de março de 2004.

Filosofando na Casa Celeste

 

                            Para tornar a trama toda de da coletânea Adão Sai de Casa ainda mais atrativa devemos introduzir elementos ainda desconhecidos, que são do modelo, de tal modo a configurar o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) dos atlantes ou adâmicos como mais avançado que o nosso. Assim sendo, naqueles terraços largos e maravilhosos da Casa Celeste ou Tróia Olímpica em Uruk, aquela montanha iluminada, única na Terra desde 5,75 mil anos atrás quando Adão e Eva chegaram à Terra até 1,74 mil a.C., quando caiu definitivamente, serviam como depois a Academia:

[Academia Platônica, Atenas, 380 a.C. – 529, escola fundada por Platão, a noroeste de Atenas, nos jardins dedicados ao herói Academos. Após a morte de do fundador, foi dirigida por Espeusipo (c. 407-399 a. C.), seu sobrinho, entre 347 e 339 a.C., passando em seguida por quatro fases diferentes:  Artigos da Internet.

                            Devem os atlantes ser vistos passeando ou sentados, discutindo furiosa ou amigavelmente, debatendo seus pontos de vista com base no modelo (que por enquanto é desconhecido), tomando-se dele artigos, apresentando-os como novidades (porque são mesmo), mas só que com instrumentos superiores, por exemplo, hologramas que ficam no ar, expondo seus pontos de vista a partir de um gesto de mão, introduzindo o dedo para modificar este ou aquele ponto, debatendo como faríamos no modelo.

                            E assim, em cada filme alguns artigos deverão ser vistos, mesmo ao acaso e de longe, nessas infindáveis discussões.

                            Vitória, domingo, 14 de março de 2004.