domingo, 7 de maio de 2017


A Soma Zero e a Exportação de Problemas

 

                            No modelo a soma é zero: você realmente não está jogando lixo fora, está colocando-o no dentro de alguém, nem que seja no dentro de seu futuro – você pode estar apenas alocando conflitos ao futuro. Por exemplo, se a cidade de Vitória colocava um lixão dentro dos 80 km2 da Ilha criava um grande problema para si; quando não deu mais e ela passou a colocar nos municípios das redondezas, maiores em área, porém mais pobres, transferiu o problema para outros. Já que ele fica ainda na Grande Vitória, região metropolitana em que Vitória se insere, evidentemente Vitória partilhará da solução (provavelmente mais cara) no futuro. Como já mostrei há bastante tempo atrás, as flechas ou vetores químicos se interconectam entre si e com o ambiente físico/químico, biológico/p.2, psicológico/p.3 e os outros, para transformar tudo numa imensa porcaria.

                            E assim é com os desejos.

                            Tomando as classes do TER (ricos, médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis) as duas primeiras exportam e as duas últimas absorvem problemas alheios, enquanto a soma da média é nula, tanto proporciona problemas quanto soluções. Na medida em que um rico deseje certo carro que custa 1,2 milhão de dólares e tem oito litros de cilindrada (enquanto os comuns de 2.0 ou dois mil mililitros) está exportando problemas, embora pague o dinheiro; é porque a solução dos ricos sempre vale mais que o dinheiro pago. Além de ser rico significar diferença ou separação, significa também exportar dificuldades, que vão fazer parte do patrimônio alheio. Ser rico, no final das contas é achar natural QUE OS OUTROS PAGUEM POR SUAS FACILIDADES DE VIDA.

                            Isso nos permitirá fazer contas de quem está resolvendo e de quem está sendo resolvido, para quem sobram os problemas e para quem sobram as soluções. Como nós sabemos, a grande maioria dos seres humanos aprecia mais as soluções que os problemas, inclusive os pobres e os miseráveis. Então, quem está re-solvendo os problemas? São os iluminados, os santos/sábios e os estadistas, de cima para baixo, enquanto os pesquisadores tanto põem quanto retiram, e os de baixo só somam, quer dizer, profissionais, lideranças e povo. Ainda que os ricos sejam elites do TER, em se tratando dos níveis eles podem bem constituir o povo.

                            Vitória, sábado, 31 de janeiro de 2004.

A Seleção dos Padres

 

                            Seguindo a trilha de Adão Sai de Casa, se ele veio numa nave espacial (como está retratado no Vaso de Warka, veja os textos a respeito) e escolheu de propósito um planeta primitivo que pudesse dominar, chegou aqui há 5,75 mil anos e desenvolveu a civilização inicial, introduzindo a linguagem escrita, as ligas de metais, as dinastias e o início todo. Mas, antes disso selecionou os professores, os que iriam constituir uma linha de transferência de conhecimento ou pedagogia.

                            Como sabemos, o TER é composto de matéria, energia e informação, enquanto o SER o é de memória, inteligência e controle ou comunicação, capacidade de comunicação e verbalização, ou capacidade lingüística de articular os pensamentos. Ao quociente do SER denomino QIMC (quociente de inteligência, memória e controle) e devemos pensar que Adão tenha tido uma máquina capaz de selecionar POSITIVAMENTE, não fosse ele entregar o assunto aos estúpidos.

OS PADRES SELECIONAM AS CASTAS (como já vimos em A Domesticação dos Reis pelos Padres e outros textos deste Livro 63) – na Chave do Labor:

·        Adão selecionou os padres (intelectuais);

·        Os padres aos reis (militares);

·        Os reis aos economistas (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros), financistas;

·        Estes os operários ou braçais. Essa providência lógica e seqüencial acabou por instalar as castas, completamente indevidas.

Agora, quanto à primeira linha, a dos padres, eles deviam ser os melhores, dentre estes muitos lingüistas naturais naturalmente aptos a aprender a língua adâmica (que ainda deve estar em curso, embora distorcidíssima), compreender o conhecimento alienígena completamente estranho e muito avançado, preparar os intermediários e o resto todo em menos de mil anos (que foi o tempo programado para Adão morrer, 930 anos), de modo que podemos esperar a existência de um programáquina selecionador do que seria chamado hoje QI (quociente de inteligência), muito efetivo, tecnocientífico em última instância, pois não poderia haver erros. Assim, os melhores dentre todos foram escolhidos para serem padres e isso deve estar sendo assim até hoje, quando possível (pois alguns se recusam, claro).

Vitória, domingo, 01 de fevereiro de 2004 (minha filhinha, Clara, está fazendo 20 anos).

A Organização das Dinastias

 

                            Veja a coletânea de Adão Sai de Casa para seguir a trilha.

                            Bem, Adão chega em 3,75 mil antes de Cristo e encontra um planeta primitivo, como escolhido, com os sapiens em andamento, mas sem escrita, sem roda, sem ligas de metais – estão no zero mesmo; e de cidade existe Jericó.

                            Para prosseguir em seus planos Adão e sua Turma deveriam organizar uma linha de frente, que calhou de ser depois a dos padres e sacerdotes, os capatazes da humanidade; estes, encarregados da Escola de Adão (veja Livro 62), de aprender e ensinar, por sua vez elegeram uma FRENTE LEIGA, uma outra frente interposta, de reis e imperadores delegados (pelos “deuses”; é porisso que os nobres se dizem descendentes dos deuses, mas não podem provar, pois certamente foram proibidos de falar – e ficam inquietos; quando desobedecem são prontamente mortos), coroados pelos padres indicados pelos “deuses” como interlocutores.

                            Ninguém podia falar com os deuses, fora os padres, e não todos nem sempre, só em ocasiões especiais; dos padres o topo, o colegiado mais alto, o Sumo Pontífice no Santo dos Santos, um lugar retirado com um aparelho qualquer (muito cobiçado depois – Moisés o tirou do Egito e em Indiana Jones e a Arca da Aliança Spielberg traça paralelos, dizendo que foi levado para o Vaticano), só em ocasiões especiais. Durante os 2,15 mil anos adâmicos eles transmitiam ordens diretamente; quando desapareceram essas ordens devem ter vindo do SS em ocasiões especiais, determinados dias marcados para receber as mensagens.

                            Assim, em toda parte ONDE CONSTRUÍRAM PIRÂMIDES (Egito, China, Peru, México, Suméria, etc.) eles deram inícios às dinastias e todas mais ou menos na mesma época, lá por 3,0 mil antes de Cristo, tendo um tempo de preparação, uns 750 anos ou menos, que passaram instruindo os padres, até garantir que eles estavam temperados, bem disciplinados, na senda firme e reta do Plano. Aí criaram todas as dinastias antigas e autênticas. Deve ter sido mais ou menos ao mesmo tempo em toda parte, é o que esperamos.

                            Vitória, quinta-feira, 29 de janeiro de 2004.

A Mídia no Atlas de Toque

 

                            Oferta e demanda devem achar um modo de dialogar na mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria e Internet) quando o AT esteja operando a pleno vapor, com tradução de responsabilidade do veículo para pelos menos as 13 línguas mais faladas.

                            Tanto em quantidade quanto em qualidade a mídia deve se reposicionar; a do primeiro mundo quase toda, porque é de melhor qualidade, e a dos demais até onde possível, sobre as formas de lógica: o que queremos? Devo poder ver os assuntos da presente edição (para os diferentes veículos diversos tempos), seguindo a linha de assunto, a veiculação, vindo de um critério universal como posto no modelo, obedecido por cada fonte de dados, sob um valor unificado de assinatura de um conjunto de meios e para tantos veículos.

                            Quero poder sentar diante de um computador (não será este, primitivo, que temos em 2004) e verificar as notícias todas do mundo SELETIVAMENTE, através da minha ÁRVORE DE FREQÜÊNCIAS, isto é, meu costume de trilhar, conforme estatisticamente sondado pelo programáquina, quer seja um jornal do Japão, uma revista da Islândia, um sítio do Equador ou o que for. Em termos de utilidade é isso, o mundo devendo se adaptar ao esperado, caminhando progressivamente para ele, com gerência recuada do Atlas de Toque, como habilitado em cada casa e a Árvore do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) PARTICULARIZADA, isto é, posta sob índices PESSOAIS (individuais, familiares, grupais e empresariais) ou AMBIENTAIS (municipais/urbanos, estaduais, nacionais ou mundiais), definidas as preferências de todos e cada um – o que, você vê logo, permitirá avançar tremendamente a pesquisa & o desenvolvimento teórico & prático na sociologia: quais são as práticas de vida de cada conjunto pessoambiental e como se entrelaçam essas práticas? As perdas na produção da mídia serão reduzidas ao mínimo e qualquer uma, mesmo iniciando sem prestígio, poderá se insinuar, desde que produza sucessivamente as preferências, conforme alcançadas pelos índices repetidos.
                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

A Fênix Ressurge das Cinzas

 

                            Na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) podemos traduzir palavras e frases; como as traduções de palavras são muitas, as frases que podemos construir são em grande número e todas devem e cada uma deve ter significado, a ser a RC a chamada LÍNGUA SIMULTÂNEA DE DEUS.

                            Por exemplo, “a fênix ressurge das cinzas” (afirmativa clássica da lenda, baseada nos mitos egípcios) = A XEROX RESSURGE DAS CINZAS = O HOMEM MODELA DOS ÁTOMOS = O PRISIONEIRO META DOS CRIMINOSOS = O PÓ REEMERGE DOS CORPOS = A FÉ RESSURGE DAS ALMAS = O SEXO REFUNDE DOIS CORPOS e assim por diante. Todas e cada uma deve ter significado.

                            Olhe que comandante = CONTENTE = ARDENTEMENTE = CONSTANTE = CORRESPONDENTE, etc., o que define, em tese, as qualidades de um comandante, digamos do Exército, devendo-se procurar uma qualidade que seja para encontrar todas as coisas (se tivermos a lista de conversões).

                            Gnósticos = CRISTÃOS = ATLANTES = GOVERNANTES = ADEPTOS = COMPLETOS, etc. Acontece que gnosticismo é no Koogan/Houaiss de papel “sistema de filosofia religiosa cujos adeptos pretendiam ter um conhecimento completo de Deus”, enquanto cristão é outra coisa completamente diferente – pelo menos em princípio e na superfície. Será que existem coisas subterrâneas de que não temos notícia?

                            Já vimos que paráclito (o mesmo que paracleto, o Espírito Santo) = ENVIADO = PADRE = PROVOCADOR = AMIGO = AMANTE = SANTO = ANJO = SOLDADO, etc., e que supostamente ele será enviado por Jesus, anunciando a chamada PAZ DO PARÁCLITO (será essa que durará mil anos?). No filme O Senhor dos Anéis (no livro de Tolkien também, claro), o Portador (= ENVIADO = ANEL) do Anel é Frodo do Condado = AMIGO DE CRISTO. Agora, anel = SOL = AMARELO = PLANETA = SANTO, etc.; será o Sol, nossa estrela, um anel?

                            Como entender isso tudo?
                            Vitória, sábado, 31 de janeiro de 2004.

A Escola do Atlas de Toque

 

                            Embora o AT seja somente um empreendimento, como construir uma casa, é muito maior, e penso que custará um trilhão de dólares de agora. Por si só a sua construção exigirá um pool, um grupo de empresas, capitaneada por uma multinacional grande (talvez a Microsoft), orientado esse conjunto pelos governos, de modo a construir cooperativamente essa que será uma das maiores iniciativas de toda a geo-história humana.

                            Diferentemente de todos os demais empreendimentos gerará uma escola (ninguém ouviu falar, digamos, de Escola do Lápis de Cor) própria, porque existirá, depois de iniciada, por todos os anos do futuro, PARA SEMPRE mesmo. Escolas pedem pedagogias, ou seja, Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral da transferência do saber, em particular estudo das taxas de passagem do conhecimento.

                            E será em si mesmo o AT um poder tão grande, tão fundamental para a humanidade, que deverá ser vigiado pelos governempresas. O governo mundial deverá instituir fiscalização e contratar fiscais, a serem mudados anualmente, de modo a não criarem laços com os confeccionadores, nem se apoderarem de conhecimentos tão largos que ameacem a ordem mundial.

                            A Escola em si mesma deverá ser uma Universidade do AT, desde o primeiro grau, o segundo, a universidade, o mestrado, o doutorado e o pós-doutorado, exigindo alguns dos melhores talentos, porque é um dicionárienciclopédico mundial muito específico, infinitamente mais poderoso que as primeiras enciclopédias iluministas, com todos os recursos da nanomecatrônica e dos programáquinas mais avançados que forem criados.

                            Na medida em que a UAT começar a funcionar ela mesma gerará ainda mais poder, no que desejamos seja um círculo virtuoso, não vicioso, pois imagine só se algo assim começar a falhar! Ou, pior ainda, a guardar informações ou a distribuí-las seletivamente. É um assunto muito delicado, o AT, e tudo que diga respeito a ele. Como eleger a direção da UAT e como lhe dar sentido preferencial? O AT e a UAT constituirão para o nascente governo mundial problemas bem sérios a resolver.
                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

A Doutrinação dos Padres

 

                            Quando Adão chegou, lá por 3,75 mil antes de Cristo, desceu numa Terra bem primitiva, exatamente como queria, procurou e achou, antes de vir. Poucas cidades haviam, se havia mais que Jericó, e todos povoados primitivíssimos. No ano zero, dois mil anos atrás, já existiam 100 milhões de humanos, crescimento rápido justamente em virtude das novidades introduzidas (escrita, ligas de metais, organização coletiva, reinado, sacerdócio, etc.), mas mesmo em quatro mil antes de Cristo já tínhamos um punhado de gente no mundo-Terra, quem sabe uma dezena de milhões espalhada por ai, em todos os continentes (menos na Antártica).

                            Como lidar com os primitivos?

                            Não dá, claramente não dá, eles pouco mais sabem que falar, fazer fogo, curtir peles, atirar flechas e lanças, essas banalidades.

                            Como visto em Escola da Adão, Livro 62, e em outros textos, certamente é da lógica interpor um grupo menor que sirva de porta voz, que seja o capataz tratando com a peonada, com os trabalhadores braçais (por sua vez os padres colocaram os reis para organizar as tribos e os reis trataram de criar outra linha de obediência e assim sucessivamente, muito sucessivamente, todos querendo aproveitar a autoridade dos “deuses”, dos adâmicos = ATLANTES). Esse grupo menor teve acesso direto aos objetos e processos, aos processobjetos e programáquinas (veja As Maravilhas de Adão, Livro 63) de Adão, embora não por muito tempo; a hierarquia cada vez mais organizada e exploradora tratou de bloquear o acesso aos poderosos “deuses”, os “anjos” do Senhor. Visitaram aos adâmicos muito poucos, relativamente, durante os 2,15 mil anos em que estiveram vivos.

                            Enquanto isso os adâmicos trataram de conversar “de pé de ouvido” com os padres, doutrinando-os contra o Serpente e seus descendentes, seus inimigos jurados (por Deus, ainda por cima). Conversaram muito longamente, por 70 gerações de 30 anos, 70 passagens de poder. Instilaram neles um ódio profundo e irreversível contra os inimigos, criando toda essa mitologia sobre o Inferno e as hostes infernais, além de lhes ensinar rituais de reconhecimento dos descendentes do Serpente. Os padres, percebendo a importância de tudo, revestiram as visitas aos adâmicos seus conselheiros de pompa e circunstância, com o que espraiaram seu poder e brilharam na boa-vida.

                            Começo até a ver os cenários.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.