sábado, 6 de maio de 2017


Os Cachorros das Mulheres

 

                            No Livro 59, em Espectro Canino, raciocinei sob sugestão da Clara, minha filha, sobre os cachorros pequenos que as mulheres adotam. A idéia é que as mulheres domesticaram os gatos como babás das crianças e alguns pequenos cachorros, talvez para defendê-las ou para avisarem quanto a intrusos pretendendo alcançar o interior da caverna.

                            Mas cachorros têm bocas, bocas têm em geral dentes ou são peçonhentas, de maneira que todo cuidado é pouco. Se o Modelo da Caverna das mulheres coletoras e dos homens caçadores é verdadeiro, deveríamos poder fazer previsões. As mulheres (fêmeas e pseudomachos) ficavam com a responsabilidade da retaguarda, com crianças de ambos os sexos, velhos e velhas, doentes e estropiados, mutilados, deficientes de algum modo (é exatamente porque passaram a mantê-los que os sapiens prosperaram tão rápido, porque todos somos, de algum modo, deficientes), uma multidão de gente de todas as idades e feitios. A trabalheira era enorme, muitas bocas para alimentar sempre, coletas por fazer, as mulheres sempre grávidas, uma confusão extraordinária, de dar dor de cabeça.

                            Se OS FILHOS (não as filhas, competidoras por esperma) eram o xodozinho de todos (e principalmente todas), então deviam ser vigiados, e para isso foram inventados (!) os gatos. Bem, as mulheres pegaram os cachorros pequenos dentre os menores lobos, os mais fraquinhos e foram selecionando-os para ficarem cada vez menores, minúsculos mesmo, com bocas pequenas, miúdas, acanhadas e quase sem dentes, de modo a não constituírem perigo para os filhos, não fossem eles (sendo carnívoros) abocanhá-los, de modo que devem existir dois tipos de cachorros, os que latem, mas não mordem, e os que mordem mesmo sem latir. Os primeiros são só de fachada, os segundos acompanhavam os homens (machos e pseudofêmeas). Devemos esperar que os pequenos cachorros das mulheres (ficando sempre do lado de fora das cavernas) ouricem muito os pelos, latindo demais sem produzir nenhum dano notável, que façam um escarcéu danado, pulando e saltando, avançando sem qualquer prejuízo maior, só para causar espanto nas feras. Quando os grandes cachorros dos homens voltavam naturalmente transavam com as fêmeas dos pequenos; os filhotes grandes que nasciam deviam ser sistematicamente mortos ou entregues de volta aos homens. Isso pode ser testado: se há dois grupos gerais de cachorros entre as espécies.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

Onde Adão Colocou a Chave?

 

                            Se existem mesmo aqueles subterrâneos (veja Andando nos Subterrâneos dos Deuses, Livro 61), se neles há armas dos adâmicos, o ocultamento seria duplo: 1) processo diversionista através de toda a geo-história; 2) a chave em si.

                            Pelo lado do primeiro, gente terá sido treinada em muitos patamares (veja Adão Treina os Padres e Os Padres Vigiam as Populações, ambos Livro 61), procurando inclusive constituir sociedades secretas no sentido de desviar as atenções. Terão se especializado ao longo desses 5,7 mil anos em níveis que é até difícil de imaginar, dividindo-se e subdividindo-se, passando por palhaços, cooptando, matando, desviando a atenção, fazendo mágica (com a direita, enquanto a esquerda mostra o que não interessa), fazendo guerra. Se estão mesmo aí há tanto tempo acumularam um poder inacreditável, mandando em todos os governos, quase, exceto os de oposição a eles, na vertente do Serpente.

                            Pelo lado do segundo, que segredos seriam a prova de arrombamento? Porque os ladrões de túmulos roubaram quase tudo desde a Antiguidade, entrando em inumeráveis túmulos e saqueando a torto e a direito. Teria de ser cadeado de segredo muito bom - muito melhor que os que produzimos -, para a eventualidade de ser descoberto qualquer subterrâneo. E onde estaria a chave que decifra o segredo? Se há porta, se há chave, eventualmente se descobrirá como abrir, como já raciocinei – os ladrões sempre estão se aprimorando. Os decripitadores dos governempresas, usando as supermáquinas de hoje, por melhor que seja o Código de Adão acabarão por abri-lo, por mais que demore rodar os programas decripitadores. É fatal. Um desafio e tanto, mas solucionável.

                            Entretanto, deve-se descobrir primeiro os lugares. Como diz o ditado popular, “quem procura acha”, devendo-se então começar a procurar.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004.

O Protocolo dos Judeus

 

                            O Protocolo dos Sábios de Sião é nitidamente fascista e eu sempre o detestei, sem sequer ter lido; mas acabei comprando e está guardado. Então, sempre considerei uma piada absurda e mesmo após o que você lerá abaixo ainda considerarei, mesmo se houver um fundo de verdade.

                            Em anexo coloquei parte de uma explicação da Internet.

                            A coletânea Adão Sai de Casa e outros textos adicionados nos leva a pensar que é verdadeira a guerra entre Adão e Eva e seus descendentes adâmicos (=ATLANTES, que já morreram, terminaram em 1,6 mil antes de Cristo, após a Era Adâmica de 2,15 mil anos) e o Serpente (que supostamente está vivo) e os seus, devido ao mandamento divino que colocou em oposição Eva e o Serpente (não diz na Bíblia que terminará). O que se configura é que Adão e Eva e seus descendentes treinaram os padres ou sacerdotes ou pastores para vigiar o mundo em busca dos descendentes do Serpente, matando-os sistematicamente, e que construíram muitos subterrâneos, esperando o tempo em que poderiam via genética (= ATLÂNTIDA = GEOMETRIA = GEMATRIA = ADÂMICO = CRISTO, etc.) despertar para estarem de novo vivos e operantes. Devemos pensar, de passagem, que despertar o corpo não é suficiente; deveriam ter um meio de acordar as memórias de vida, daquela vida que cada um viveu - o que até onde conseguimos pensar é muito difícil.

                            Mas, em tese, os egípcios (do nome antigo Aiguptus = AUGUSTOS = ATLANTES = ADÂMICOS, etc.), depois os judeus, depois os cristãos, depois os muçulmanos e todos que dominam onde estejam no Ocidente e em toda parte, estão postos como uma coligação DE GUERRA, preparando instrumentos, máquinas, aparelhos, programas, poder (= ENERGIA), matéria, todo tipo de apoio para a conflagração final. A ser assim a briga entre judeus e árabes não passa de fachada, existindo somente para o lado de fora, exotérico, e não para o lado de dentro, esotérico, das elites governantes (=ATLANTES).

                            Seria isso?

                            Mesmo se for, o PSS ainda será fascista e detestável, porque uma conspiração não deve ser respondida com outra, mas com a explicitação da verdade.

                            Vitória, sábado, 24 de janeiro de 2004.

O Preço da Imortalidade

 

                            Fico pensando nos grandes, nos que estão acima de povo, lideranças, profissionais, pesquisadores e estadistas, os santos/sábios e os iluminados, essas duas seções, e no que tiveram de SE PODAR de convivência para sobrar espaço e tempo de PENETRAR PROFUNDAMENTE no desconhecido.

                            CORTANDO FUNDO (em si mesmos)

·        TALHANDO A CONVIVÊNCIA COM AS PESSOAS

1.       Evitando os indivíduos;

2.      Fugindo das famílias;

3.      Desviando-se dos grupos;

4.     Evadindo-se das empresas;

·        APARTANDO-SE DOS AMBIENTES

1.       Retirando-se das cidades/municípios;

2.      Evitando os estados;

3.      Destacando-se das nações;

4.     Desunindo-se do mundo.

Assim, quando vemos essas listas das grandes pessoas estamos vendo quem se separou ou foi separado por força de suas missões, nos vários níveis de distinção, dos conjuntos que as rodeavam, pois inventar o novo é inventar a DOR DE SI. Partilhar o velho é partilhar médias, em vários graus de medianização, ao passo que para chegar ao novo é preciso visão distinta, separada.

Então, quando vemos inventores, quando vemos descobridores, ali estão necessariamente os que se separaram da massa para trazer a novidade até nós. E, claro, eles e elas sofreram, por vezes barbaridades, em nome do coletivo e até diretamente por insistência desses agrupamentos. Para beneficiar a todos esses grandes sofrem horrores, em termos de zombarias, de desprezo, de injúrias, de malícias, de malignidade direta, frontal, franca. Muito depois a posteridade romantiza a vida dos grandes, mas a realidade é outra; a realidade é a angústia cotidiana, as críticas ferinas, a maldade insana contra eles e elas.

A imortalidade custa muito caro.

Vitória, domingo, 25 de janeiro de 2004.

O Grupinho da Mãe Dominante

 

                            Existindo na caverna uma Mãe Dominante, a fêmea mais produtiva em quantidade (número de filhos) e qualidade (sobreviventes além do primeiro ou do quinto ano), seguramente vai haver uma separação estatística notável, um triângulo menor superior, com mães mais produtivas que as outras, embora menos que a Matrona, a MD.

                            É natural que elas constituíssem um GRUPO DE DOMINAÇÃO de toda a vida dentro e fora da caverna, e que fossem mais e melhor alimentadas, tornando-se gordas, acima e muito acima da média, enquanto todas as outras permaneciam magras e famélicas, abaixo e muito abaixo da média. Eram objeto de amor e de ódio, de consideração e de inveja, e naturalmente zombavam das demais, escravizando-as, razão porque devem ter se tornado o arquétipo da ditadura dos gordos, o que seria depois muito detestado. Se foi assim o rastro disso pode ser seguido até hoje e além, para sempre, pois foram dez milhões de anos hominídeos. Evidentemente o sobrepeso produz outro esqueleto, a escultura de sustentação, que pode ser também rastreado e deve constituir na população total de mulheres um triângulo menor, talvez um oitavo (1/8) do todo, ou o que for.

                            Em todo caso, contando que as mulheres em geral cuidavam DOS FILHOS e vendo agora que tudo ia primeiro, mais e melhor para as mães dominantes, o grupinho da MD, é certo que havia na outra ponta um esqueleto-magro, o das mães que não tinham filhos e ficavam sempre subalimentadas, sempre com fome, sempre carentes de vitaminas, de proteínas, de açúcares, de tudo mesmo, inclusive de amor – MULHERES SECAS, deixadas à míngua tanto mais quanto menos tinham filhos e postas a serviço das outras, as matriarcas, as dominadoras que não são, NECESSARIAMENTE, as mais femininas, as mais atrativas, porque já comportavam dois dons (em quantidade e em qualidade, ou um dos dois); assim, no outro lado do espectro as magras se tornaram especialistas em beleza e em outras camuflagens, visando conseguir os depósitos de esperma; especializaram-se em várias tarefas fundamentais, que ajuntaram valor de sobrevivência à sua falha como procriadoras. Por outro lado, as matriarcas não precisaram desenvolver qualidade DE SERVIÇO nenhuma, pois tinham de sua natureza; e assim devem ser mulheres largadas, pouco afeitas aos serviços, acostumadas a mandar nas outras.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

O Gato Selvagem Entra na Caverna

 

                            Veja Queridinho das Mulheres (Livro 57) para a questão dos gatos como babás das crianças na Caverna geral, donde veio a casa atual.

                            Meus filhos repararam num programa do Animal Planet que os gatos selvagens têm caldas como as dos coelhos. A questão é: como os gatos selvagens de antes, dos hominídeos, se tornaram os gatos domesticados dos sapiens, que nos acompanham desde 100, 50 ou 35 mil anos atrás? Os gatos devem ter sido caçadores do que poderíamos denominar “pequena proteína”, aquela que existia em volta das cavernas e ia progressivamente rareando, sendo necessário ir cada vez mais longe para trazer as presas. Além de caçarem baratas, ratos, até cobras dentro e em volta das cavernas para se alimentarem (não poderiam tocar nas comidas das mulheres, sendo constantemente escorraçados), devem ter sido treinados para irem mais longe para alimentar de proteínas OS FILHOS, como já vimos.

                            Então, pode ser que os rabos dos gatos selvagens tenham se desenvolvido naturalmente e sido hiperdesenvolvidos artificialmente pelas mulheres para se assemelharem de fato ao dos coelhos, servindo de armadilha, talvez até emitindo odores como os das fêmeas (o que atrairia poderosamente os coelhos), trazendo os machos até perto do salto felino implacável. Pois os coelhos têm olfatos poderosos e cheirariam os gatos de longe; então, deve haver um tipo qualquer de distração e um atrator fatal.

                            Entrementes, os gatos selvagens de hoje continuam selvagens, não chegam perto de nós, de modo que deve haver uma espécie que foi domesticada e depois de perder sua utilidade com a agricultura e a pecuária (e a criação de peixes em açudes) voltou ao campo; mas nessa espécie hoje sobrevivente deve poder ser detectada a ancestral domesticação, certos sinais que só as mulheres (despertadas hipnoticamente para o passado) saberão quais são. É de se buscar, realizar a nova aproximação dos gatos selvagens e das mulheres. Se tantos milênios eles e elas ficaram juntos eles lembrarão também.

                            Vitória, domingo, 25 de janeiro de 2004.

O Fogo Que Criou a Humanidade

 

                            Vimos que há Dois Fogos (Livro 58), um Fogo Masculino (FM) e um Fogo Feminino (FF), o primeiro se alastrando sem controle, destruidor e imprevisível, violento, inimigo e arrasador, que age de uma vez só, que é linear, e o segundo sempre contido, amigável e íntimo, previsível, brando, controlável, calmo, amigo, que age muitas vezes, que é cíclico.

                            O FM era posto fora das cavernas, nas guerras de caça, e era maciço, como os de churrasco hoje, que são administrados em geral por homens (machos e pseudofêmeas). O FF era posto dentro das cavernas, no cozimento, na preparação de pastas, de alimentos, de poções para feridas. Não poderia ser este o fogo abrasador que era o outro, porque destruiria o ambiente de morada; porisso era fogo meigo, sereno, tranqüilo.

                            O outro, o masculino, como era ateado uma vez só e saía destruindo tudo que tocava, não era este fogo que temos nos lares de hoje e sim o que faz queimadas, destocamentos, destrói florestas, põe fogo no mundo, ataca nas guerras e conflitos; é aquele fogo das armas de fogo, dos canhões, das bombas atômicas. O feminino durava todo o ano. Enquanto o FM era um, talvez uma vez só no ano, talvez muitas, o fogo feminino operava 365 vezes num ano, ano-após-ano, década-após-década. As mulheres (fêmeas e pseudomachos) aprenderam muito sobre ele, dessa convivência que durou com os hominídeos dez milhões de anos e mais essa convivência racional dos sapiens nos mais recentes 100, 50 ou 35 mil anos, particularmente o FOGO CIVILIZADO dos 5,5 mil anos mais recentes ainda da escrita e da civilização.

                            O FM é o FOGO SELVAGEM, no máximo bárbaro, enquanto o FF é o FOGO CIVILIZADO, o que criou a humanidade, que a amansou, nem que para isso tivessem sido necessários muitos milhões de anos prévios e muitas dezenas de milhares depois. Vem daí a necessidade de estudarmos melhor logicamente e em campo esse fogo feminino, inclusive com o objetivo de replanejá-lo no lar.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004.