A
Freada de Trump e a Virada do Avesso
Grande parte dos intelectuais de todo o mundo
(não sabemos de totalidade, porque o mundo é grande demais, mas pelas
manifestações pode-se largo modo avaliar) ataca Trump, esteja ele errado ou
não, não sei, não tenho simpatia por ele. Parecem pensar que Trump é uma “virada
à direita”, depois das parvoíces aclamadas de Obama, para o qual pedi uma
descrição dos pecados: só para contar um, mais espalhafatoso, em vez de punir
os canalhas de 2008 prometeu carrear quatro trilhões de dólares por ano durante
doze anos, três vezes o PIB dos EUA então, havendo já a denunciada concentração
99/1 das rendas.
Não é, nem de longe.
Quando houve a depressão de 2008, nem me
abalei. De posse da teoria do modelo, vi claramente que aquele acontecimento
não daria em nada, é preciso esperar pela crise da China em 2019, como previ
desde 1997 ou antes (enviei os textos para os militares). Como disse Mao, a energia
de transformação vem de fora, o que se transferirá aos EUA, como depois de 1929
com a Alemanha.
Trump não está tentando ser direitista, só
quer frear os DESMANDOS EXCESSIVOS dos governos americanos ao favorecer o
Capital interno e externo. Não está preocupado com o povo, só deseja que os
burgueses capitalistas (ele incluído) possam continuar sangrando o povo. Quer
reduzir as doações enlouquecidas de Obama e sua turma, que fragilizam o povo e
as elites de lá, colocando-as em linha de confronto.
LISTA DAS DECISÕES DE
TRUMP DEPOIS DE PRESIDENTE (faça você, atentamente, sem se deixar tocar
pelo assédio) – para que lado pendem? Isso pode ser feito dia a dia, quando
surgirem.
DECISÃO.
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AVALIAÇÃO CRÍTICA,
ISENTA.
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Ele está tentando frear o carro, que corre
aceleradamente rumo ao abismo, via dívida interna e externa. O colapso
americano, como o alemão, precisa da energia exterior. Aí, sim, ocorrerá a
virada ao avesso, à direita, com todos aqueles terrores associados que as
perguntas da esquerda obrigarão a direita a responder com muita dureza, só que resposta
MUITO pior que a da Europa, incomparavelmente pior, porque são os EUA de 2019 e
não a Alemanha de 1929, 90 anos de crescimento e complexificação depois.
PROCURANDO
O COLAPSO
O Brasil pega a 12 % e em abril de 2016
emprestava aos EUA a juros de 0,25 a 0,50 % ao ano.
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Como diz o ditado, quem procura acha; e quem
procura com afinco acha com uma ligeireza de dar dó.
Vitória, sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017.
GAVA.