A Situação do México
Comparemos Brasil e
México:
PERCENTUAIS DAS POPULAÇÕES (Almanaque Abril 2002)
CONJUNTO BRASIL MÉXICO
Mestiços 40 % 60 %
Brancos 54 % 9 %
Indígenas >0,2% 30 %
Outros ?
1 %
Orientais < 1% ?
Negros 6 %
?
Observe que no
Brasil percentualmente negros + mestiços aproximadamente igual a brancos, o que
já é bastante avançado, porque neste mesmo instante estamos (faltando saber
quantos dos presumidos brancos, que se declaram como tal, seriam na verdade
mestiços, em alguma medida).
Agora, no México a
situação é muito mais surpreendente, pois para cada branco há 10 dos outros. Os
brancos estão em ampla minoria quantitativa, embora politicamente, socioeconomicamente
continuem mandando. Financeiramente os brancos são ainda os donatários no
México, mas devem ceder cada vez mais, sendo lá a relação de 10/1, ao passo que
no Brasil a relação é muito aproximadamente 1/1.
Por outro lado,
percentualmente os índios estão muito mais representados lá do que aqui, na
base de 30/0,2 ou 150/1. A presença dos indígenas é maciça lá – e o México é um
país importante agora -, de modo que para fazer render a força política dos
indígenas do mundo inteiro é melhor que eles façam a reunião naquele país, que
deve sediar o Congresso Indígena Mundial,
ao passo que o Brasil deve sediar o Congresso
Mundial Negro, evidentemente sem oposição dos brancos.
Juntando-se aos
mestiços os negros brasileiros fariam 46 %, enquanto no México os indígenas
juntando-se aos mestiços fariam 90 %. Para comparação, nos EUA os negros são
uns 34 milhões numa população de 286 milhões em 2001, apenas 12 %, sendo os
euramericanos 84 %. Os Estados Unidos não são o país ideal para a causa negra
ou indígena, exceto em termos de financiamento, saindo de lá o dinheiro, como
fizeram os judeus na Diáspora, ao financiar aberta e sutilmente Israel.
Então, ficamos
assim:
·
Brasil
para a propaganda negra e mestiça;
·
México
para a propaganda indígena e mestiça.
·
Evidentemente
ambos devem se juntar para a divulgação da causa dos mestiços.
O financiamento deve vir, em ambos os
casos, maciçamente dos EUA, criando-se bancos geridos desde lá, por negros e
índios daquele país, que orientarão as respectivas causas em toda parte, não no
sentido de confronto, ninguém deseja isso, mas de aproveitamento de
oportunidades em todos os sentidos, visando a plena igualdade política.
Juntando o dinheiro lá, os negros
americanos e os índios americanos implantarão sucursais em cada país, com as sedes
uma no México (para a causa indígena) e outra no Brasil (para a causa negra).
Vitória, quarta-feira, 12 de março de
2003.