quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Quiosques de Patentes

 

                            Contei a Paulo Fernandes Rangel e a Sávio, filho dele, sobre o projeto dos quiosques, que podemos inicialmente colocar em 20 dos perto de 80 municípios capixabas, um para cada 50 mil habitantes ou fração, na Grande Vitória cabendo 1.300/50 = 26, + 20 = 46. Como o Brasil é, proporcionalmente na questão da renda, 40 vezes o ES, 40 x 46 = 1.840. Como o mundo é 40 vezes o Brasil, 40 x 1.840 = 83,6 mil, inicialmente, com o favor do BANDES (Banco de Desenvolvimento do ES) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), depois das entidades mundiais.

                            Como, pela minha estimativa, os bairros e distritos podem chegar a dois ou três milhões, se algum dia atingirmos 10 % disso será excepcional. Ajudaríamos as pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e carrearíamos conhecimento para nós.

                            Essa ajuda viria sob a forma de, com contrato liberador com o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), fornecimento de informações, pré-ordenamento do pedido, adequação às normas, distribuição de folhetos e de instruções, diálogo permanente com os peticionários, colocação das pessoas a par das novidades, doação de endereços reais e virtuais para consulta na Internet, comunicação dos valores, enfim, cumprimento do papel do INPI, só que dilatado, com a devida autorização e acompanhamento. Se a pessoa tivesse conhecimento e dinheiro poderia registrar por si mesma. Se tivesse só conhecimento, mas não dinheiro, pagaria as custas de registro mais um valor a título de taxa de serviço. Se não tivesse nem conhecimento nem dinheiro supriríamos o embasamento e progresso. Se desejasse desenvolver a patente depois e não tivesse recursos, intermediaríamos junto aos órgãos, sob pagamento, comprando cotas ou ações das melhores empresas constituídas. Se quisesse sociedade nos associaríamos. Se desejasse negociar a patente negociaríamos.

                            Daí iríamos a uma mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) das patentes, com escritórios de desenho manual e por computador em CAD/CAM, Autodesk ou o que fosse. Abriríamos ESCOLAS DE PATENTEAMENTO, com cursos longos e curtos, os primeiros para formar agentes e os segundos para dar noções aos desenvolvedores. Contrataríamos estudantes de ambos os sexos para serviço de meio-horário, pela manhã ou pela tarde – gente bonita, jovem, educada, competente, em processo de formação, que poderia depois ela mesma desenvolver seus objetos, ou se empregar conosco, ou ser nosso sócio, uma geração inteira colocada em novos trilhos.

                            Tremendo projeto para os próximos 30 anos, com uma programáquina Patente 1.0 associada, como já pedi.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Quem Foi Alexandre?

 

                            Alexandre Magno ou Alexandre o Grande foi macedônio (a Macedônia atual tornou-se independente da Iugoslávia em 1991, depois do esfacelamento do Leste europeu, geograficamente ficando logo acima da Grécia, situada no Mediterrâneo. Tem área de 25.713 km2 e a população era em 2001 de dois milhões), tendo nascido em 356 a.C, em Pela, no palácio do pai, o rei Felipe. Foi discípulo de Aristóteles (filósofo grego, 384 a 322 aa.C, 62 anos entre datas), tornou-se grande conquistador e morreu aos 33 anos, em 323 a.C.

                            Conquistou em poucos anos o Grécia, o Egito, a Pérsia, o atual Oriente Médio e avançou até a Índia. Fundou numerosas cidades, inclusive Alexandria, depois sede da maior biblioteca da Antiguidade. Casou seus generais com as filhas dos dignitários locais e ele mesmo desposou várias princesas para unir-se às dinastias das regiões por onde passou. Tendo morrido, seu império nascente foi dividido entre seus generais. Ptolomeu pegou o Egito e foi descendente dele aquela mesma Cleópatra que se envolveu sucessivamente com Júlio César e com Marco Antônio, trezentos anos depois.

                            Sabe-se um punhado de coisas de Alexandre e de sua grandeza. O modelo, porém, diz que as biografias têm dois lados, como os sentidos: uma BIOGRAFIA INTERNA, ou autobiografia, e uma BIOGRAFIA EXTERNA, simplesmente biografia, gravação da vida.

                            Entrementes, o que devemos entender por biografia?

                            Em primeiro lugar, há o sono, maior tempo na infância e menor na velhice, na média aquelas oito horas, de modo que 1/3 da vida não é gravável – todo o imponderável do inconsciente em sono. A seguir, notemos que a vida se divide em interior e exterior. No interior estão os pensamentos, que só a pessoa pode alcançar, a menos que escreva, como estou fazendo aqui e tantos outros fazem também. Enfim, palavras interiores e imagens exteriores. Grande parte dos pensamentos/palavras se perde, a menos que os/as escrevamos. A maior parte das pessoas não escreve ou não sabe escrever. Mesmo para quem escreve uma parte é, ainda em vigília, o inconsciente. Há as imagens, que os outros vêem, QUANDO VÊEM. Porque, na realidade, não ficamos em termos de imagens senão alguns minutos por dia com pessoas, todas diferentes, de modo que de uma vida inteira de, digamos, 75 anos, menos o 1/3 do sono, ficamos com apenas 50 anos de aparecimento, pouco cada um vendo. Mesmo se depois da morte for feita uma coleta judiciosa, pela importância da pessoa, é difícil reunir os depoimentos.

                            Ainda devemos reportar que a memória é frágil, pouco ela retém, especialmente com o passar das décadas. Depois, as pessoas tendem a reformar suas visões, através da chamada “mentira honesta”, para adequá-las às do meio. Uma pessoa detestável que se descubra depois um grande herói faz esquecer tudo de ruim que se pensou dela. Mais ainda, há os julgamentos dos historiadores, conforme as eras políticadministrativas (Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo, Anarquismo).

                            Quanto à autobiografia, donde deveríamos esperar maior fidelidade, é inútil tal esperança, PORQUE as pessoas apagam as coisas ruins que fizeram e fazem ressaltar as boas. Colocam no papel coisas que nunca fizeram nem disseram, que não planejaram e não realizaram, que outros inventaram. Roubam idéias e coisas, apropriam-se do alheio. Em resumo, são cruéis, maledicentes, trapaceiras, mau-pagadoras, pusilânimes, comportando tantos defeitos, com algumas qualidades. Leia as autobiografias e compare-as com as biografias: nestas estarão as negatividades, enquanto naquelas só as positividades.

                            Não há nenhum Alexandre Magno que possamos recuperar. Só Deus, na Tela Final, podendo ver EXATAMENTE o que a pessoa foi em sua totalidade, poderia dizer. O que há, mesmo, é NOSSA VISÃO DE ALEXANDRE MAGNO. E aí são inumeráveis visões. Só que quem faz a biografia não coloca MINHA VISÃO DE POPPER. Nem a pessoa põe COMO ME VÍ na autobiografia. Nada daquilo é mesmo a realidade, pois se da realidade os elementos se misturam com os virtuais inventados não ficamos com realidade pura, ficamos com um mestiço, o que nunca é denotado.

                            Vitória, terça-feira, 18 de fevereiro de 2003.

Quanto Cada Estado Dá

 

                            Tentei inutilmente achar na Internet dados sobre o recolhimento do Imposto de Renda em cada estado. Sabemos que os entes políticos da Federação (governos federal, estaduais e municipais/urbanos) são imunes entre si, mas o GF recolhe IR em cada estado, devolvendo depois uma parcela como Fundo de Participação dos Estados, FPE, e como Fundo de Participação dos Municípios, FPM, e outras receitas, como o FUNDEF, Fundo de Desenvolvimento da Educação, creio.

                            Quanto pega de cada um e quanto devolve?

                            No começo de 2003 fui à ante-sala do secretário da Fazenda, José Teófilo Oliveira, para falar com ele (que conheço d’outros tempos, de 1987 a 1991, quando foi secretário da mesma pasta com Max Mauro), mas não fui recebido. Marcamos para depois e ele faltou. Fui dar justamente essa idéia, de ver quanto o estado do Espírito Santo envia ao governo federal em Brasília e quanto recebe de volta a cada ano como investimentos e outras verbas. Penso que envia muito mais do que recebe, juntando todas as siglas dessa devolução, e ao IR o INSS e outros recolhimentos em solo capixaba. Alguns estados, como os do Sul e Sudeste, enviam de sobra para sustentar a União e os estados que tomam emprestado constantemente a fundo perdido.

                            Penso que o ES se encontra nessa situação, pelos dados vagos de que dispus outrora. Ou seja, pagamos muito mais do que recebemos. Entretanto, quando se tratou de emprestar 300 milhões para pagar os salários atrasados, o Palocci negaceou, travou, fez docinho. Nem como adiantamento dos royalties do petróleo quis ainda, até agora, dar.

                            Interessado em saber busquei na Internet. Aparece todo tipo de informação, menos essa, por razões óbvias: o GF não quer mostrar essa dependência dele em relação a certos estados, nem a dos demais em relação ao GF. Junto em anexo o que consegui obter. Não está explicitado em lugar nenhum. Talvez a solução seja obter no Tribunal de Contas ou na própria SEFAZ/ES.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Programa de Quilometragem

 

                            Existe o PROGRAMA DE MILHAGEM, relativo a milhas percorridas pelos aviões nas rotas do espaço interior, mas quero falar agoraqui de um PROGRAMA DE QUILOMETRAGEM, relativo a quilômetros percorridos em terra, no solo, em ônibus, porém nada que as companhias de transporte urbano e interurbano devam dar e sim como estímulo que os governempresas devem imprimir na saída de jovens e adultos, como já insisti noutras partes.

                            Colhi na Internet a lista posta em anexo, falando dos albergues, interesse motivado pela matéria de A Tribuna que segue.

                            No entanto, as empresas de transporte bem que poderiam fazer parceria com os governos, os albergues, os campings, os hotéis, o que fosse, no sentido de dar descontos que impulsionassem as pessoas a saírem de suas cidades e estados, indo conhecer o país e as nações vizinhas, de ônibus ou como fosse, sempre por terra. Um programa associado às escolas, à mídia (Tv, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) e a todo um sistema de identificação, de monitoramento, de acompanhamento, de sondagem da satisfação, com uma série de positivas intervenções, pode ser montado, inclusive com agentes dos governos orientados exclusivamente para isso.

                            Pais e mães, filhos e filhas merecem isso, e o país também, no sentido de trançar milhares, centenas de milhares, milhões de linhas todo ano, como parcialmente já é feito, especialmente no carnaval, de modo que os filmes feitos depois sobre os lugares possam encontrar eco dentro das almas. A experiência e os raciocínios dos outros países são bem-vindos. Pesquisa & desenvolvimento de hotelaria barata, de viagens ainda mais baratas. Uma espécie de tíquete colorido de viagem subsidiada que premie os bons alunos, financiamento bancário das férias - os burocratas do Estado podem pensar muitas alternativas. As empresas podem criar linhas de financiamento para os melhores operários e seus filhos e filhas. Enfim, toda a coletividade deveria se engajar com firmeza e determinação.

                            Vitória, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003.

Praça Africana

 

                            Sendo os negros 6 % e os pardos 40 %, segundo alguns, ou 6 % e 44 %, segundos outros, os descendentes não-misturados e os mestiços no Brasil, fora os não-confessos (por exemplo, meus filhos são 1/16 mestiços; enquanto minha filha Clara foi inscrita como parda em certa ficha, Gabriel é totalmente branco), competiria dar-lhes muito maior atenção, até especialmente criando essa PRAÇA AFRICANA, praça mesmo, com árvores, bancos, água se possível num lago artificial ou natural, mas tudo com jeito africano.

                            Prestigiaria os que estão aqui e estabeleceria fortes laços com a África. Os cruéis dirão que a África está destruída e de nada necessitamos dela, mas isso é bobagem pura – o futuro não é igual ao passado. Definitivamente, não.               Por simples questão de dignidade nacional devemos fazê-lo. Depois, como eu já disse nos textos sob camuflagem econômica, aquele distanciamento que nos dará domínio de nosso futuro, urge fazê-lo.

                            E, veja só, a alegria característica dos africanos nos dará um Brasil novo, diferente dos outros países, portanto, atrativo de riqueza dos turistas, benquisto dentro e fora. A identidade de tantos, digamos 50 %, 85 milhões, nos proporcionará um novo alento em termos de progresso e desenvolvimento, comprando produtos de raiz cultural africana, como venho dizendo há duas décadas. Por si só a construção de pelo menos uma praça nos talvez 60 mil bairros do Brasil implicará um volume de dinheiro, o que até pode ser feito com base em trabalho voluntário comunitário, no sistema de mutirão. Podemos trazer artistas africanos, com isso ligando-nos com os países de origem, comerciando com eles, criando uma COMUNIDADE AFRO-BRASILEIRA.

                            Tudo aponta para isso, não como altruísmo, mas como o mais legítimo interesse próprio de todos e cada um dos brasileiros.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

Portal da Roça

 

                            O cicerone poderia ser o Chico Bento, do Maurício, conduzindo as pessoas pelos distritos e pelo campo, o distrito como capital do campo. Da cidade à vila ou patrimônio, como de Cachoeiro de Itapemirim a Burarama, dali à roça, com sua particular Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional).

                            A rodoviária se houver, a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e banco) local, quando e no porte que tiver, a Psicologia (psicanálise ou figuras, psico-síntese ou objetivos, economia ou produções, sociologia ou organizações, geo-história ou espaçotempos).

                            Associar a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet da Roça). Na TV um programa tipo PEGN, Pequenas Empresas Grandes Negócios, mas voltado para o campo: PRGP, Pequenas Roças Grandes Produções, ou PPGP, Pequenas Propriedades Grandes Produções, ou o que for.

                            Ao chegar na home page ou site ou sítio do distrito teríamos a exposição da cartografia, como pedido em GH dos Sítios, neste mesmo Livro 23, q. v. Mostraríamos as produções locais: gado, frutas, madeira, curtições, ecoturismo, agroturismo, leite, laticínios, o que fosse, POR FAZENDA (com as PESSOAS dela: indivíduos, famílias, grupos, empresas). As estradas, as represas, a piscicultura, a produção de bordados, as curiosidades, as festas locais, pontos turísticos relevantes, saltos de asa delta, chuvas, tempestades, média de precipitação, temperaturas médias anuais por estação. Qualidade e quantidade de solo, preços dos terrenos, representantes da prefeitura, político local, defesa civil, como conseguir telefone e eletricidade rural, as cachoeiras e os rios e riachos, os ventos predominantes, etc.

                            Enfim, os governempresas, ao possibilitarem isso, estarão atingindo para os 5,5 mil municípios brasileiros, talvez uns 60 mil distritos - no mundo, quem sabe, seria preciso avaliar, 40 vezes isso, uma enormidade de pesquisas & desenvolvimentos de produtos eletrônicos, tipo programáquinas cativos Roça 1.0.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Portais Profissionais

 

                            Dizem que existem 6,5 mil profissões - e isso por si só já seria razão para alguém ficar bilionário em dólares. Imagine a ligação com o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, através de canais que levassem a eles, para perguntas e respostas. Às até agora identificadas 22 tecnartes, às chaves e bandeiras do modelo, à mídia (Tv, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet), às pontescadas técnica e científica, a um mercado de oferta e procura de serviços, um Serviço Classificado Profissional.

                            E tudo isso numa Árvore de Classificação Profissional, como o modelo pode proporcionar, paralela à Árvore do Conhecimento.

                            Na Sala dos Confeiteiros grupos de debates, aulas virtuais em escolas virtuais, exposição de trabalhos, sindicatos de todos os tipos, associações de ajuda mútua, a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) Profissional, as ferramentas, o atendimento econômico especializado (aos agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciários, dos serviços e bancários), locais recomendados para férias, contratação de professores, oferta de disciplinas para complementação do conhecimento, compra de documentários e filmes, webmasteres podendo ser contratados para produzir determinada seqüência de computação gráfica ou modelação por computador, pesquisadores das universidades e institutos expondo suas teorias, indicação de livros e discos – mas tudo orientado para aquele modo profissional específico.

                            As home pages ou sítios ou sites teriam forma padronizada conforme o supergrupo da Árvore de Classificação, com variações de uma para outra. Tudo isso que é ofertado pelos portais generalistas seria feito ainda melhor por esse superportal particularista, contra um valor pequeno nas informações distintas, que não fossem para o grande público, que estivessem além da mera apresentação. Isso é dinheiro para dez mil gerações gastarem nababescamente, sem falar que cada profissão geraria um programáquina Profissional 1.0, digamos Confeiteiro 1.0.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.