Quiosques de Patentes
Contei a Paulo
Fernandes Rangel e a Sávio, filho dele, sobre o projeto dos quiosques, que
podemos inicialmente colocar em 20 dos perto de 80 municípios capixabas, um
para cada 50 mil habitantes ou fração, na Grande Vitória cabendo 1.300/50 = 26,
+ 20 = 46. Como o Brasil é, proporcionalmente na questão da renda, 40 vezes o
ES, 40 x 46 = 1.840. Como o mundo é 40 vezes o Brasil, 40 x 1.840 = 83,6 mil,
inicialmente, com o favor do BANDES (Banco de Desenvolvimento do ES) e do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Social), depois das entidades mundiais.
Como, pela minha
estimativa, os bairros e distritos podem chegar a dois ou três milhões, se
algum dia atingirmos 10 % disso será excepcional. Ajudaríamos as pessoas
(indivíduos, famílias, grupos, empresas) e carrearíamos conhecimento para nós.
Essa ajuda viria sob
a forma de, com contrato liberador com o INPI (Instituto Nacional de
Propriedade Industrial), fornecimento de informações, pré-ordenamento do
pedido, adequação às normas, distribuição de folhetos e de instruções, diálogo
permanente com os peticionários, colocação das pessoas a par das novidades,
doação de endereços reais e virtuais para consulta na Internet, comunicação dos
valores, enfim, cumprimento do papel do INPI, só que dilatado, com a devida
autorização e acompanhamento. Se a pessoa tivesse conhecimento e dinheiro
poderia registrar por si mesma. Se tivesse só conhecimento, mas não dinheiro,
pagaria as custas de registro mais um valor a título de taxa de serviço. Se não
tivesse nem conhecimento nem dinheiro supriríamos o embasamento e progresso. Se
desejasse desenvolver a patente depois e não tivesse recursos, intermediaríamos
junto aos órgãos, sob pagamento, comprando cotas ou ações das melhores empresas
constituídas. Se quisesse sociedade nos associaríamos. Se desejasse negociar a
patente negociaríamos.
Daí iríamos a uma
mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) das patentes, com
escritórios de desenho manual e por computador em CAD/CAM, Autodesk ou o que fosse.
Abriríamos ESCOLAS DE PATENTEAMENTO, com cursos longos e curtos, os primeiros
para formar agentes e os segundos para dar noções aos desenvolvedores.
Contrataríamos estudantes de ambos os sexos para serviço de meio-horário, pela
manhã ou pela tarde – gente bonita, jovem, educada, competente, em processo de
formação, que poderia depois ela mesma desenvolver seus objetos, ou se empregar
conosco, ou ser nosso sócio, uma geração inteira colocada em novos trilhos.
Tremendo projeto
para os próximos 30 anos, com uma programáquina Patente 1.0 associada, como já pedi.
Vitória, domingo, 09
de fevereiro de 2003.