terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Portais do Conhecimento

 

                            O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral deveria ter portais, um para cada um dos nove tipos, com cores próprias (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, roxo e violeta, são sete, mais preto no branco e branco no preto, fazendo nove, ou usando quatro cores e seus tons logo abaixo, mais o verde no centro para a Matemática). Ou negro para a Magia, com marrom para a Arte, e branco para a Ciência, com cinza para a Técnica – como fosse, a discutir e aprovar.

                            Em todo caso o portal Filosofia traria tudo sobre: filosofias práticas e filosofias teóricas, as escolas (graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, pesquisas), os livros, os grupos de discussão, como contratar os filósofos, a produção de todos e cada um, como ela interfere nas 6,5 mil profissões, como lida com as chaves e bandeiras do modelo, como interfere nos outros modos de conhecer, sua geo-história, onde estão dando cursos avulsos, sua ligação com a políticadministração governempresarial pessoambiental. Como ela se relaciona com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou com os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo).

                            E aí TUDO que fosse produzido no mundo seria despejado lá. Por outro lado começaria um rastreamento para colocar nele todos os livros, teses e dissertações filosóficas, seja de onde fosse, traduzidas em pelo menos cinco das principais línguas. Demandaria tempo, muito esforço, dinheiro, organização, competência, mas seria feito, pelo simples fato de haver uma necessidade, como o escalamento de uma montanha que está lá como desafio aos racionais.

                            Isso, por si só, faria mais pela humanidade que muitos séculos de geo-história fizeram antes. Os governempresas poderiam se associar mundialmente por esse trabalho hercúleo, o que por sua vez os afastaria das propensões bélicas e outras aventuras perniciosas.

                            Vitória, sábado, 08 de fevereiro de 2003.

Portais de Patentes

 

                            Seguindo Quiosques de Patentes, neste Livro 23, teríamos como suporte deles o Portal G de Patentes (ou Portal W, de Wagner Luís Fafá Borges, do CENDI), que conduziria as pessoas desde casa ou escritório, a um custo de inscrição, como esses de R$ 9,90 ou de R$ 19,90 ou de R$ 29,90, na realidade dez, vinte e trinta reais, sem o odioso truque dos centavos.

                            Através dele as pessoas teriam acesso à Árvore de Classificação do Modelo para todos os objetos, conforme foi proposto, que pouparia carradas de tempo na busca.

                            Formulário pronto para preencher, regras e dicas de preenchimento, leis, portarias, estímulos, anjos de investimento, a prática e a teoria das patentes, os custos de registro, os ganhos prometidos, o aborrecimento real, as batalhas judiciais, onde contratar advogados, quanto valeriam os acordos com as empresas, instrumentos de buscas, os institutos estrangeiros e nacionais ligados, livros que falam disso, páginas comentadas dos registradores e das associações (por exemplo, o CENDI, Centro de Inventores do ES, do Wagner) estaduais, nacionais e internacionais, como visitar museus de patentes, curiosidades, geo-história das patentes, desenhistas (manuais e eletrônicos, de CAD/CAM, de Autodesk, de outros programas) a contratar, tecnartistas disponíveis, onde confeccionar protótipos e a que preço, feiras a visitar, documentários a comprar, ligações com outros inventores, a Oficina Virtual (com computação gráfica de bonecos – modelação eletrônica em 3D e em RV, realidade virtual), uma infinidade de opções.

                            Os passos a seguir para inventar algo. As histórias dos vencedores, as patentes já existentes, as que deram mais lucro, a luta das empresas para obtê-las e vendê-las como patrimônio tangível, escolas de desenho (inclusive Bauhaus e sua estirpe da década dos 1920 e depois), os bancos e financiadoras, os que compram participação, como colocar fábricas, enfim, novidades para muito tempo, mesmo para quem siga diariamente. E um programáquina Patentes 1.0.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Portais da Cozinha

 

                            Na série esse que é PC, mas pode haver um Portal do Quarto (de solteiro e de casal), Portal da Sala, Portal da Área de Serviços, etc., até um conglomerado Portal da Casa.

                            Veja que falam de colocar computador nas portas das geladeiras, mas não da utilidade dele. Um programáquina Cozinha 1.0 se ligaria a esse PC para fornecer receitas, dicas, valores protéicos e dos quatro grupos alimentares, preços das mercadorias por estabelecimento, proximidade destes em circunferências concêntricas com o solicitante, fazer pedidos exóticos, contratar empregadas e lavadeiras, serviços de dedetização, conserto de eletrodomésticos, encomendar pizzas, solicitar reservas de mesas em restaurantes ou bares, colocar despertador para diversas tarefas, fazer listas de compras, checar o que foi adquirido, obter médias de consumo, abater o que está sendo consumido naquele dia a partir de código de barras, lembrar campanha de vacinação, data de vacinar os animais, comprar adubo para as plantas, um milhar de tarefas.

                            Por outro lado, tal P/M se ligaria automaticamente com o PC, obtendo deste tudo que fosse necessário, inclusive vídeos sob demanda enquanto esperamos os cozimentos, ou documentários, ou permitindo escrever, solicitar matérias, obter receitas, imprimir os materiais para lembrete nas compras e assim por diante. Há milhões de assuntos num P/M cativo e num portal específico a serem abordados. Note que são 1,5 bilhão de famílias, pelo menos 20 % ou 300 milhões delas ligadas na Internet e podendo comprar o P/M de, digamos, 30 dólares, nove bilhões de dólares ou mais a cada três anos, como faz a Microsoft, sem falar no acesso da Internet, falemos aqui de dez dólares por família por mês, 300 x 10 x 12 = 36 bilhões/ano, qualquer coisa assim, não interessa, é muito de todo jeito.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.

Portais Ambientais

 

                            Não tem nada a ver com a ecologia.

                            PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) trafegam em AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) no modelo, fazendo as PESSOAMBIENTES. Portais Ambientais, portanto, referem-se às divisões políticas, nas quais não cabem os distritos e os bairros – mas estes seriam contemplados em seções próprias, para eles dimensionadas.

                            Teríamos um Portal Municipal/Urbano, dividido em duas porções, PORTAL URBANO e PORTAL MUNICIPAL. Eles constituiriam o Portal M/U, como ficou dito. Aí veríamos a cidade em várias vistas desde o solo e o ar, os limites urbanos, os limites municipais, os distritos, as estradas federais, estaduais e municipais/urbanas, o prefeito e os secretários, os atendentes, os funcionários estaduais e federais, os edifícios mais importantes da cidade que serviriam como referências ou marcos, os mercados, os portos, se houvessem, os aeroportos, idem, as ferroviárias, as rodoviárias, onde tratar de tal ou qual assunto, uma espécie de Páginas Amarelas com fotografias e endereços, documentários e filmes, tudo evidentemente contra pagamento. Palestrantes sobre o município/cidade, a oferta de serviços por universidades, faculdades isoladas, institutos e órgãos, as empresas, os bancos, o que se produz localmente - enfim, os desenhistas do sítio ou home page podem pensar milhares de variações.

                            E eles, pertencendo à mesma árvore proprietária, à mesma fonte tecnartística, à mesma arquiengenharia proprietária, poderiam copiar as soluções uns dos outros, crescendo mais rapidamente e competindo entre si para amealhar mais serviços do meio. Pelas minhas estimativas temos de dois a três milhões de bairros e distritos, duzentas a trezentas mil cidades, quatro mil estados/províncias, cerca de 220 nações e um mundo ávido de novidades, para ganhar dinheiro de dar inveja até a Crasso ou Bill Gates.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

PM Tropical

 

                            Outrora falei da PM em contato com o povo (a que Luís Moulin deu o nome de Polícia Interativa sem me dar crédito). A idéia era tornar a polícia militar tão próxima do povo quanto o é a britânica, que nem arma porta, anda só com cassetete.

                            Fiz um outro projeto nas Ulterioridades, que não mostrei ainda a qualquer pessoa, e agora indico este: como estamos nos trópicos, a porção que vai do equador até 23,5º Sul, a maior parte do Brasil, indo até a capital de São Paulo, São Paulo, faria todo sentido uma PM vestida à moda dos trópicos, não apenas de bermuda, como a PM britânica na Índia e a PM da Austrália e da África do Sul, salvo engano, mas também com camisas coloridas, bem coloridas, com flores e plantas, animais em extinção, bem à moda dos taitianos e havaianos – com calção branco.

                            Bom, agoraqui desejamos passar a impressão de macieza, justamente quando os policiais serão supertreinados em todo tipo de arte marcial, desde as orientais, passando pelo savate francês e pela capoeira brasileira. Grandes corredores, com coletes à prova de bala (que ninguém é trouxa), magros, altos, ou bem pequenos, quase nanicos, conversadores, dando a impressão de fragilidade ou tontice. Eficiência a toda prova, treinados em psicologia, em atendimento à população em pequenos serviços, amistosos, companheiros, de chinelo (que permita correr), bermudas largas, camisas espalhafatosas. Treinados em atendimento aos turistas. Uma nova concepção de Polícia e de proteger e servir.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

P&D Escolar na Internet

 

                            Claro que é preciso organizar tudo segundo o modelo – seria o mínimo a fazer, o patamar mais inferior em que tudo se torna inteligível.

                            Agora, antes de tudo, se trata se FOCAR O INTERESSE AGUDO DA CRIANÇADA, ou seja, tornar os sítios ou sites do Superportal Escolar superinteressante do ponto de vista do auto-interesse e não do altruísmo. Qualquer apelo de doação nessa idade é parcamente bem-vindo PORQUE se trata por excelência da fase de expansão, crescimento, agregação, consumo, penetração (em todos os sentidos). As crianças estão crescendo física e psicologicamente. Não faz muito sentido pedir que doem, fora aqueles 2,5 % ou 1/40 que o modelo diz que doarão em qualquer idade.

                            Já existe na Internet o Klick, que é excelente, e outros não tão bons. Tomei da página do governo federal, governo eletrônico, a listagem a seguir: é muito bom, para o passado, e muito pobre, miserável mesmo, para o futuro. E, depois, é confuso, merecendo aquele mesmo enquadramento em árvore pedido no texto Atraso Mundial em Relação ao Modelo, neste mesmo Livro 23. Com tal Árvore de Classificação Geral (do Conhecimento e das 6,5 mil profissões associadas a ele), a criança entraria e veria marcadas, digamos em azul, as áreas fáceis, já dominadas, em vermelho as áreas da linha de frente do trem de mudanças, das pesquisas e dos desenvolvimentos mais avançados teórica & praticamente. Veria as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) por suas biografias (ou “enegrafias”, veja texto próprio no Livro 1), com fotos, com desenhos, com pinturas. Toparia com as 6,5 mil profissões, desde os serviços mais atrasados ao mais adiantados. Com as 22 tecnartes do corpo. Com as chaves e bandeiras do modelo. Com as pontescadas do Conhecimento.

                            Veja você a riqueza potencial disso e a pobreza real do que é oferecido (ao que devemos estar agradecidos, aliás, porque é incomparavelmente maior a oferta hoje que no passado).

                            Devemos atiçar fortemente essa curiosidade ilimitada das crianças, esse verdadeiro patrimônio pedagógico, essa gulodice de fatos e informação-controle ou comunicação, essa vontade irrestrita de se alimentar de dados. Como se sabe, salvo em poucos, essa cobiça vai arrefecendo até quase se anular. Devemos aproveitá-la enquanto existir.

                            Em relação a esse potencial, veja só que miseráveis são os portais de agoraqui quando se trata de atrair a curiosidade das crianças.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

P & D Escolar

 

                            Eu escrevia como vi inicialmente escrito, P&D, significando Pesquisa (teórica) e Desenvolvimento (prático), termo equivalente ao americano R&D, Research and Development, do qual o em português é a tradução.

                            P&D significa as duas coisas juntas, como se fosse uma só. A mera anotação P + D dá ênfase à questão de o D acrescentar a P, e vice-versa. D P, desenvolvimento prático levando a pesquisas teóricas, bem como P D, o contrário/complementar, pesquisas teóricas conduzindo ao desenvolvimento de produtos, por exemplo, patentes.

                            Essa associação me lembrou que nas escolas poderiam estar enfatizando a P&D, especialmente instruindo as crianças para que elas fossem a universidades, institutos, órgãos governamentais, departamentos empresariais, à Internet, a livros, ao que fosse em busca de linhas de P&D.

                            Ademais, se os governempresas, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, pudessem colocar nos currículos escolares matéria equivalente, muitos saltos municipais/urbanos, estaduais, nacionais e até mundiais seriam dados, no sentido de maior e melhor compreensão do Desenho de Mundo, bem como de criação de inúmeras patentes úteis à humanidade.

                            As crianças poderiam ser acostumadas a desde o primeiro grau apresentar projetos de graduação, tanto isolada quanto coletivamente, movimentando as famílias, os grupos de amigos, toda gente. Se a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) se interessasse, melhor ainda, muito mais longe iríamos.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.