terça-feira, 24 de janeiro de 2017


Governo nas Escolas

 

                            Como no texto deste Livro 20, Patentes nas Escolas, agoraqui se trata de conhecermos os níveis municipais/urbanos, estaduais e nacional em toda a sua extensão, com os três poderes desenhados: Executivo, Legislativo, Judiciário. Organogramas, os milhões de funcionários, aposentadoria, tarefas diárias, políticas, as secretarias, os funcionários de alto escalão, os desvios de verbas, as mordomias, os escândalos, as ligações com outros governos, inclusive os estrangeiros, no caso do Brasil.

                            Primeiro treinar os professores, diretores, proprietários de escolas, serventes; depois os pais e as mães e as comunidades; a seguir os alunos. Criando cartilhas, associando mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet próprias), fazendo documentários, desenvolvendo teses. Confeccionando novos processobjetos e programáquinas. Realizando palestras por toda parte. Colocando centros de atendimento com endereços reais e virtuais, expondo as contas através da Internet e da restante mídia, ESCANCARANDO O GOVERNO inteiro, não deixando nada escondido ou oculto, exceto o que for segredo de Estado.

                            Tornar um hábito geral, generalizado, da primeira à última idade, perguntar “O QUE É O GOVERNO”? Tornar um hábito ainda mais constante responder o que são o Governo geral e os governos particulares. Não deixar ninguém se esconder nas sombras para perpetrar seus erros contra o povo e as elites. Esclarecer as leis, seus favores e desfavores. Mostrar as responsabilidades do Estado, as obrigações constitucionais.

                            Quem fizer isso primeiro tomará um impulso formidável. Na segunda onda, vindo os demais atrás dessa vantagem, reconsiderar e dar um segundo salto copiando os adiantamentos alheios. Depois um terceiro, um quarto saltos.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de janeiro de 2003.

Genoma Neural

 

                            De saber que metade dos genes humanos dizem respeito ao sistema nervoso fiquei admiradíssimo, o que está expresso no texto Nervosíssimo, do Livro 19. Que acoplamentos admiráveis, pulsantes, vibrantes, totais ao universo! Imagine se metade do liquidificador, do carro, do computador, de todas as máquinas fosse destinado a perceber e a reagir instantaneamente ao entorno! Teríamos um mundo muito melhor (e muito pior, com liquidificadores dando o prego, revoltados, desobedientes, etc.).

                            O todo é mais importante que as partes no que chamei “mera soma das partes” – está bem claro. Daí, o todo do Genoma Humano ser superior a metade dele, porém podemos ver que o GRANDE PRÊMIO para a humanidade é a decifração da metade neural, mesmo se descontarmos os genes inativos, os íntrons.

                            Quando tenhamos sabido como funcionam as LINHAS DE PROGRAMA (não as proteínas, nem os nucleotídeos, mas apenas o metafuncionamento delas e deles como programas), poderemos fazer as adaptações para tudo que já é desenho psicológico ou racional ou humano dominante. Poderemos pegar as linhas de programa do sistema neural humano e transpô-las para qualquer máquina, qualquer animal, planta, fungo, postas as diferenças de uso e oportunidade. Pense nos avanços e se espante.

                            Certamente a maior parte da diversão ainda está reservada.

                            A humanidade realmente viu muito pouco, até agora.

                            Vitória, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003.

Fazendo Política

 

                            Gabriel quer entrar na política partidária, porisso traço aqui para ele e outros como ele diretrizes de conhecimento do modelo.

                            Primeiro, a preocupação (sempre real) com a Bandeira da Proteção: política para o lar, política para o armazenamento, política para a segurança, política para a saúde, política para os transportes. Depois, ligando com a Economia; a BP para os agropecuaristas/extrativistas, para os industriais, para os comerciários, para os dos serviços e para os bancários.

                            Preocupação com a Psicologia geral: figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias. Figuras de homens e mulheres, de jovens e velhos. Preocupações com empregos. Preocupação com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e com os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nação e mundo). A agora onipresente ecologia, como proteção do ecopatrimônio e conservação das espécies, mas enquanto entendimento profundo das conseqüências.

                            Há que oferecer políticas DISTINTIVAS, mas não por si mesmas, para obter propagandas, que são passageiras, senão pelos efeitos duradouros na construção da coletividade. Coisas diferentes, mas não circenses, porque o espalhafatoso, por ser mentiroso, é volátil, desaparece instantaneamente. A compressão geral, inclusive do Estado, é importantíssima, pois há a tendência de espalhá-lo, à custa do povo pagante dos tributos, porque é o gasto do alheio e não do próprio – como diziam as crianças na minha infância (por terem ouvido de pais desregrados): “o estado é rico”, ou seja, gastar o dos outros é fácil. Comprimir o estado é uma obrigação fundamental. Fazê-lo funcionar em minimax, obtendo os máximos resultados com o mínimo, mais ainda.

                            Expor tudo, tintim-por-tintim, é fundamental, porque nada é melhor e dá mais confiança que a transparência. Não se sentir nem minimamente enganado dá grande tranqüilidade ao povo. Pacifica-o.

                            Há a questão do financiamento da candidatura, que é próprio ou é alheio, neste caso dividindo-se em do partido e de empresas, este mais daninho, porque o candidato eleito torna-se um serventuário de desejos egoístas dos empresários. Melhor seria financiamento do partido, nas brechas de folgas de campanha de candidatos já estabelecidos, ou, melhor ainda, com fundos próprios, único modo de não depender de interesses escusos, escondidos, tordos, impublicáveis. Ser correto é condição de estar defendido de milhares de linhas impróprias de comportamento.

                            Em geral os candidatos não se preocupam em estudar, acham que o “dom de falar” e de pendurar como papagaio de pirata nos ombros alheios basta para ir conduzindo a uma posição de relativa projeção. Estudar é fundamental porque o mundo cada vez mais complexo exige compreensões cada vez mais profundas.

                            Enfim, a candidatura SEMPRE FOI uma construção. A diferença com o presente e o futuro é que ela deve ser cada vez mais cuidadosa, sem ser falsa ou feita de juramentos em falso. Devemos ver a candidatura como um quadro, construindo ponto a ponto para fazer o cenário pretendido.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de janeiro de 2003.

Enfrentando Coletivamente as Doenças

 

                            Através de Isaac Asimov fiquei sabendo que existem quatro mil doenças de fundo genético. Depois disseram que pode chegar a cinco mil. Sejam estas ou outras, são muitas, e com relação a elas mais temos escondido nossas cabeças na terra, como avestruzes, do que enfrentado. Não há preparação das crianças e adolescentes, a coisa é meio caótica mesmo, e mórbida, existindo hospitais tenebrosos, agora menos que antes, pois se tornou uma poderosa produçãorganização socioeconômica de EXPLORAÇÃO DA DOENÇA e não da saúde. Envolve hospitais, laboratórios, universidades, redes farmacêuticas, indústria dos remédios, cujo poder conjunto é extremado e vive enquanto corporação pleiteando a todo custo sua continuidade, como um Deus que dependesse do Diabo para continuar aterrorizando a humanidade visando dela extrair trabalho através da dor e da sujeição.

                            Ao contrário, sem forçar as crianças a conhecer o que não está no seu horizonte ainda, mas sem impedir que lentamente se aproximem para saber, podemos constituir CÍRCULOS DE CONHECIMENTO DAS DOENÇAS, onde as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) iriam se reunir para juntos aprenderem mais, estando ou não a pessoa doente – pois, você sabe, quando o indivíduo adoece todos os níveis seguintes adoecem com ele.

                            Esses círculos reais seriam anéis construídos pela arquiengenharia, onde as pessoas iriam estudar, e conversar em mesas postas fora, sobre os assuntos pendentes. A cada semana seria dada uma palestra. Teriam bibliotecas, museus, salas de conferência, restaurantes e cantinas, lojas, como um hipermercado ou um centro de compras, tudo voltado para o ENFRENTAMENTO E BANIMENTO das doenças, não sendo de modo algum algo doentio. Pelo contrário, deve ser alegre, colorido e vibrante, agora que a humanidade está pronta para esse enfrentamento. Porque, até agoraqui, as doenças eram trancadas em salas fechadas, como se as pessoas devessem se envergonhar de algo que é natural. As famílias que tinham doentes se esquivavam, se escondiam. Não deve ser assim, devemos mostrar tudo, sem escancarar e jogar no rosto dos outros, é claro.

                            Esse enfrentamento nos ajudará a enfrentar também a angústia humana que durante tantos séculos a indústria da doença, do mal-estar, da inquietação, do sofrimento vem trazendo à humanidade.

                            Vitória, sexta-feira, 10 de janeiro de 2003.

E-Cooperativas

 

                            Do jeito como há tantos trouxas (inclusive eu), os que acreditam nos seres humanos e são constantemente enganados pelos que não acreditam em nada, os governempresas devem proporcionar salvaguardas bem eficazes mesmo para todas as transações através da Internet, que obviamente seria o suporte das trocas ligando o mundo inteiro em milhões de partições visando a Noveconomia mundial, na realidade Nova Socioeconomia Planetária, que advirá da junção que está acontecendo agoraqui, com a globalização.

                            Muitas coisas surgirão, dentre as quais COOPERATIVAS GOVERNAMENTAIS e COOPERATIVAS EMPRESARIAIS, com o objetivo de comprar melhor, por exemplo, ou de administrar mundialmente recursos. As CG se destinarão ao povo e como sempre, por defeito de construção pelos governantes do Executivo, pelos políticos do Legislativos e pelos juízes do Judiciário, não serão tão boas quanto as oferecidas pelas empresas, em média, mas algumas serão mesmo assim muito boas.

                            As CG existirão por qualquer motivo econômico: CG agropecuárias/extrativistas, CG industriais, CG comerciais, CG de serviços e CG bancárias. Um dia a maioria dos criadores de patos do mundo estará reunida em e-cooperativas governempresariais, proporcionando uma velocidade muito maior de vazamento de info-controle, a partir de bancos de dados enormes e compartilhados. Expanda sua consciência para ver os laços cruzados de todas essas e-cooperativas, cooperativas eletrônicas, através do universo humano!

                            Vitória, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003.

Dicionárienciclopédico Médico

 

                            No rumo da computação gráfica um CD virturreal, ao mesmo tempo real com fotos e virtual com desenhos e pinturas, endereços reais e virtuais (de sítios da Internet) dos hospitais, centros de atendimentos, pronto-socorros, laboratórios, institutos de pesquisa, farmácias, indústrias farmacêuticas, nomes populares e das elites das doenças, tudo que é relativo à recuperação da saúde.

                            Não dá para mostrar as doenças com desenhos, especialmente se forem internas, mas podemos perfeitamente mostrar os efeitos com fotografias e desenhos, falando das causas. Podemos mostrar as camas, os planos de saúde, as pessoas que se dedicaram à cura dos males humanos ao longo dos séculos. Tanto a Enciclopédia Médica (das figuras) quanto o Dicionário Médico (das palavras), o D/E Médico total das palavrimagens cabendo num CD, já indo aos sítios ou sites da Internet, informando sobre a restante mídia (TV, Revista, Jornal, Livro e Rádio), onde e como buscar socorro, o custo dos seguros saúde, as armadilhas, como ir ao PROCON, o ministério da Saúde e demais ministérios ligados, as secretarias nos estados.

                            Enfim, as tais enciclopédias médicas de hoje são simplórias, abestalhadas mesmo, quando poderiam ser infinitamente mais diversificadas e úteis, além de belas. Podem ser origem de fortunas trilionários (em dólares), muito maiores que a de Bill Gates PORQUE a saúde (e as doenças das quais queremos nos livrar) interessam muito mais que utilizar computadores, disponíveis basicamente para as elites, enquanto o tratamento da doença interessa a todos os seres humanos, na Terra inteira, passado, presente e futuro, absolutamente tudo. A Saúde 1.0, com evolução diante das pessoambientes, dos governempresas, das políticadministrações – contendo leis, decretos, portarias, ordens de serviços relativos à saúde e doença, sobre esgotamento sanitário e águas servidas, sobre chuvas e doenças associadas, proteção de encostas, tudo que diga respeito à Bandeira da Proteção humana (lar, armazenamento, saúde, segurança e transporte), no que tem como dominância a Saúde geral – não se esgotará nunca em suas potencialidades. Taí uma coisa que não acaba nunca em seu potencial, com origem no D/E Médico. É riqueza para “dar com o rodo”, como diz o povo, difícil de contar.

                            E os médicos estão dormindo ali na esquina.

                            “Varda”, como dizem os descendentes de italianos no Brasil. Vejam só os tontos sentados em seus rabos orgulhosos.

                            Vitória, sexta-feira, 10 de janeiro de 2003.

Diálogo Humano

 

                            Seria interessantíssimo colocar microfones, com o conhecimento e consentimento das pessoas (em indivíduos, em família, em grupo, na empresa – para todas as idades e combinações de raças, de sexo, etc.), evidentemente, pedindo-se que falassem naturalmente, sem restrições, como o fariam sempre, gravando-se e transcrevendo-se as falas com as pausas, os risos, as interrupções, tudo, para ver a rápida mutação dos assuntos, a provocação ou aparecimentos de linhas novas de diálogo, os saltos no espectro dos interesses.

                          De onde vêm os assuntos que as pessoas falam? Como eles emergem? Quantos assuntos novos surgem por unidade de tempo? Quem “puxa” mais assuntos? Existe dependência em relação à formação escolar? A quantidade é a mesma quer se esteja trabalho quer não? Como é que o diálogo humano se dá? Quando existem mais de duas pessoas como são trocados os direitos de fala? Existe socioeconomia de palavras por sexo?

                            Ora, os seres humanos dialogam há milênios, mas não vemos transcrições, exceto nos livros, ou não podemos ouvir as conversas, a menos que sejam construídas na TV, na Rádio, onde for. Claro que não se pode publicar os nomes surgidos, porque as pessoas tenderiam a castrar-se na liberdade de abordar qualquer assunto.

Se antes era proibitivo projeto de tal envergadura, porque não haveria papel no qual coubessem tantas palavras, agora temos a Internet para instituir um canal bilateral. Agora temos base para desenvolver a observação do vasto falar humano mundial nos quatro mundos, no Norte e no Sul, entre os latinos e não-latinos, no Oriente e no Ocidente, etc., uma amplíssima variedade, que em si só é fascinante, tanto para lingüistas como para psicólogos, para sociólogos e economistas e outros teóricos, até para os leigos.

                            Vitória, terça-feira, 14 de janeiro de 2003.