sábado, 14 de janeiro de 2017


Duas Percepções de Mundo

 

                            Se o modelo da caverna for verdadeiro, dele podemos deduzir que os tempos reativos e operacionais de homens caçadores e mulheres coletoras sejam distintos. Que distinções seriam essas? Como já visto, homens devem ter visão linear e pontual que identifique precisamente a caça, ao passo que mulheres devem tê-la plana e espacial, fazendo avaliação instantânea de grandes grupos.

                            SE FOR ASSIM, se segue que os sentidos externinternos masculinos e femininos são distintos, ou seja, os olhos e sistemas visuais, e as características porções cerebrais interpretadoras são distintas, ocupando volumes diferentes, fazendo conexões distintas, o que seria indicado pelo mapeamento por escaneamento, digamos a tomografia computadorizada realizada durante as operações concretas ou pelo menos a visualização das operações em documentários ou filmes. As respostas não seriam as mesmas.

                            DAÍ SE SEGUE que temos DUAS MENTES, portanto, DOIS MUNDOS, duas percepções-de-mundo opostas/complementares, uma não podendo viver sem a outra, como a visão binocular nos dá tridimensionalidade salvadora, potencializadora do viver. Esse leve deslocamento espaçotempo nos dá duas visões da geo-história, o que é muito importante para o Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), e dois dicionários e duas enciclopédias. Infelizmente as mulheres têm sido afastadas, com graves danos a tudo, porque está faltando metade do corpomente humano. O par homulher é fundamental em mais de um sentido: não apenas início como linha-de-continuidade, e nenhuma tentativa de separar machos e fêmeas, digamos as dos homossexuais, deve ser tolerada. Mas, não se esqueça, eles prestam e podem prestar outros serviços, a Natureza não dá ponto sem nó.

                            Conseqüentemente, a ser verdadeiro o modelo a tentativa de tornar unisex o pensamento humano é, não apenas baldada, como perigo verdadeiro.

                           Vitória, segunda-feira, 16 de dezembro de 2002.

Deus Anúbis = Duplas Pirâmides

 

                            A Rede Cognata permite tais traduções.

                            Deus = DS = DPS = DUPLAS. = TRAIÇÃO = TESÃO = TRAMPO = TREPAR = TRANSAR, etc.

                            Anúbis = ANBS = 0/NDS = PMDS = PIRÂMIDES = SOLDADOS = PLEBEUS = SUJOS = POBRES = ANTENAS = SATANÁS = PLUTÃO = SATURNO = SOBERANO = SULTÃO, etc.

                            Daí que as pirâmides devam ser sempre duplas, uma para cima e outra para baixo. Exército de Anúbis (como no filme O Retorno da Múmia, com Brendan Fraser) = MODELO DE PIRÂMIDES. Por sinal chamei de Modelo Pirâmide (= ESPÍRITO SANTO) isso que construí.

                            Retornando, para a língua cognata ser coerente, para ser correta, onde parece haver só uma pirâmide deveriam existir duas, uma com o cume para cima, outra imbicada, com o vértice para baixo, apontando o centro da Terra. Sempre. Caso sejam humanas obviamente não terão, mas se vierem de conhecimento perfeito, sim, definitivamente tem de ter. Caso não tenham são humanas mesmo. Por outro lado, se tiverem serão alienígenas.

                            Como é que nunca acharam?

                            Pense numa pirâmide de base quadrada: se cavarem para baixo só encontrarão mesmo terra, em ambos os casos, porque no caso não-humano as paredes iriam cada vez mais para dentro, na vertical do vértice superior. Os quatro triângulos se contrairiam no prolongamento da altura da pirâmide visível. Se for não-humana seria preciso cavar reto para baixo, qualquer distância, depois para dentro, na direção/sentido da pirâmide virtual. Eis, pois, a condição de distinção entre umas e outras. Se forem duplas denotarão um conhecimento que não estava disponível na Terra.

                            Vitória, quarta-feira, 11 de dezembro de 2002.

Coração de Jesus

 

                            Na Rede Cognata Coração de Jesus = CRIAÇÃO (= COMPOSIÇÃO = CANÇÃO = CAMPO, etc.) DE DEUS. Isso já é surpreendente demais, mas a coisa via muito mais longe.

                            Mesmo não sendo mais ateu desde os 43 anos, não sou religioso, não fico me indagando para além da lógica e dialética, a dialógica, o diálogo-de-mundo, sobre ELI, Ela/Ele, Natureza/Deus, porque seria improdutivo.

                            Entrementes, as coisas mais extraordinárias despontam.

                            A simples afirmação de que existe um Plano da Criação (que chamei de Desenho de Mundo) faz-nos pensar que TODA COISA tem a altura de Deus. Por exemplo, uma pêra. Obviamente é uma pêra evolutiva, foi filtrada por aquilo que a Teoria da Evolução, de Darwin, aponta, por toda uma complacência que a convivência Biológica/p.2 possibilitou, dentro do cenário mais vasto e estéril da Físico/Química. É uma pêra modelada pela Natureza, não diretamente por Deus, que é o lado consciente da dupla, sendo a Natureza o lado inconsciente. Acontece então de essa pêra ser natural. Como só em Deus, na Tela Final, as coisas podem ser unilaterais, absolutas em sua potência, em todo o trânsito comportam tanto perfeição quanto imperfeição. Se segue que as peras são tanto imperfeitas quanto perfeitas. Que sejam imperfeitas as coisas vemos pelas quatro mil doenças que, segundo Asimov, podem atacar o ser humano. Doenças atacam as peras também, as deformam. Mas, veja, as peras são sadias, visto o outro lado, são criações de ELI, Natureza/Deus, a caminho da Perfeição de Deus, digamos assim. E então cada coisa da Criação comporta perfeição, essa de letra minúscula, que caminha em potência para a Perfeição, aquela absoluta, em letra maiúscula. Só que nós não paramos para olhar. Você não pára, eu não paro, ninguém pára (ou quase ninguém, alguns iluminados olharam mesmo, e viram). Alhures de nossa falta de visão existe um mundo de perfeições potenciais na Criação de Deus, aquele Coração de Jesus que é apontado nos retratos (há um na casa de minha mãe, em Linhares).

                            Vitória, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

Biblioteca Demétrio Falero

 

                            Simon Singh diz em seu livro O Último Teorema de Fermat (A história do enigma que confundiu as maiores mentes do mundo durante 358 anos), 8ª. Edição, Rio de Janeiro, Record, 2001, p. 64: “A Biblioteca fora idéia de Demétrio Falero, um orador impopular, que fora forçado a deixar Atenas e acabou encontrando asilo em Alexandria. Ele convenceu Ptolomeu a reunir todos os grandes livros, assegurando-lhe que as grandes mentes viriam atrás deles. Depois que os volumes do Egito e da Grécia estavam colocados na Biblioteca, agentes vasculharam a Europa e a Ásia Menor em busca de outros volumes de conhecimentos”, colorido meu.

                            Eu nunca tinha lido isso, nem ouvi falar, nem nada. Nunca soube que uma biblioteca no mundo tivesse esse nome (embora o mundo seja grande demais, eu leio bastante, presto atenção às notícias). A Grande Biblioteca de Alexandria foi idéia desse Falero (o nome dele não consta na Barsa eletrônica, nem no Koogan/Houaiss de papel) e nunca, nunca mesmo, ele foi homenageado, o que é uma falha clamorosa. Veja que Alexandria foi fundada em 332 antes de Cristo, de modo que em 2002 ela estaria completando 2.330 anos, mais ou menos, e ninguém prepara nenhuma comemoração.

                            Ainda está em tempo de a ONU criar uma Biblioteca Mundial Demétrio Falero, nalguma nação, com endereço real e virtual, com todos os livros possíveis postos à disposição de todas as pessoas de todas as nações, para baixar na Internet ou comprar, imprimindo-se na língua de origem ou na língua do destinatário. ISSO PRECISA SER FEITO, e nada melhor que homenagear o DF, pobre coitado esquecido injustamente. As nações devem contribuir, digamos com um dólar por pessoa por ano, o que em dez anos acumularia US$ 60 bilhões. As que não puderem ficam devendo a quem puder dar por elas, para repor no futuro, sem juros, apenas com correção monetária. TODOS os seres humanos devem contribuir para coletar todos os textos, quadros, desenhos, tudo que as (até agora listadas) 22 tecnartes produziram, mais o Conhecimento geral, mais as 6,5 mil profissões produziram em dez mil anos de geo-história.

                            Construamos, pois, a BILIOTECA UNIVERSAL. A ONU deve capitanear a iniciativa com vigor, com generosidade, com grandeza, com inteligência e dignidade.

                            Vitória, sábado, 14 de dezembro de 2002.

Atlas de Temperaturas e Condições

 

                            Com a Internet e os telefones universais, os governempresas onipresentes podem organizar pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) para com termômetros encapsulados, com barômetros, com uma quantidade de aparelhos em terra, mais satélites que meçam nos oceanos, oferecer um mapa-múndi ou Atlas da Terra, de todo o planeta mesmo, em todas as longitudes e latitudes, quaisquer altitudes, a todo instante do dia e da noite.

                            Seria um esforço mundial da ONU, mais os principais países do Conselho de Segurança capitaneando, os do primeiro mundo juntando lenha monetária à fogueira da boa vontade, um início de reunião do gênero humano, numa primeira tarefa de alcance total.

                            Então, de casa, do escritório, de navios, de trens, de aviões, de veículos automotores, da rua, bastando apontar um estilete para a tela virtual que representasse o mundo obter-se-ia a temperatura, a direção e sentido dos ventos, a posição do Sol e outras informações necessária a um milhão de atividade humanas. Não seriam mais necessários os boletins de tempo relativamente estáticos da mídia PORQUE literalmente as pessoambientes estariam em qualquer lugar, já que em algum lugar há sempre um ser humano, ou um aparelho medindo e informando. Claro que as máquinas não vão ficar conectadas o tempo inteiro, mas um instante que seja, num milésimo de segundo, em 200 milhões de computadores-ponto diferentes, as medidas seriam feitas e transmitidas, ou o aparelho mediria sempre e quando o programáquina fosse ligado ele dispararia os dados instantaneamente. As pessoas teriam, é claro, liberdade para aderir ou não.

                            Vitória, quarta-feira, 11 de dezembro de 2002.

Atendi/mente

 

                            Coloquei assim para chamar atenção à MENTE, à alma humana, ao lado psicológico, racional.

                            Como já disse noutro texto (veja o Livro 14, Hospitais e Psicologia), quem está sendo atendido é sempre a pessoa (indivíduo, família, grupo e empresa) ou os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) por meio da representatividade delas.

                            Imagine uma tela branca separando o atendente do atendido. Nessa tela estaria, pelo lado de fora, do atendido, projetada a personalidade do atendente, e vice-versa, pelo lado de dentro a do atendido, de modo que um e outro poderiam raciocinar sobre e sentir o outro em toda a sua plenitude. Ainda dependeriam de seu próprio ESTADO DE SER geral e particular, naquele pontinstante, para agir e re-agir sobre o outro.

                            Haveria interação do lado de dentro com os colegas de serviço e do lado de fora com os outros da fila ou de outras filas, os presentes, de qualquer modo. Seria difícil, MESMO SUPONDO QUE CONHECÉSSEMOS PERFEITAMENTE O OUTRO, agir com leveza de A para B e de B para A. E de fato não conhecemos, nem de longe.

                            Ora, acontece que as pessoas que estão atendendo o público sequer são treinadas, não por psicólogos espertíssimos, mas simplesmente por gerentes que as acautelem quanto a bom atendimento. Eu também não sou no meu serviço um atendente bom, sou apenas razoável, por mais que pretenda bem-servir.

                            Agora, pense que por trás de cada indivíduo estendem-se a ÁRVORE PESSOAL e a ÁRVORE AMBIENTAL, tanto as pessoas maiores a que está ligado aquele lá quanto os ambientes onde vive. E há uma REDE DE COMPROMISSOS PSICOLÓGICOS, em particular socioeconômicos. Há uma ÁRVORE GEO-HISTÓRICA de desenvolvimento da consciência e dos sentimentos. Nós não estudamos nada disso, não há programa na mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) sobre atendimento ao público. Não há universidades, institutos de pesquisa, grupos ad hoc mirando isso. Não há compromisso dos governempresas em favor do bom ou (seria esperar demais) do excelente atendimento. Estamos mesmo à Bangu, largados, abandonados.

                            Vitória, terça-feira, 10 de dezembro de 2002.

As Ondas dos Modeladores

 

                            Partido do texto deste Livro 16, Modeladores de Ondas, vejamos o que podemos adiantar.

                            Claro que dizer que tudo é onda ou campartícula é uma redução terrível, se entregue às mãos dos idiotas, mas nas mãos dos sábios será raiz de um crescimento extraordinário, porquanto pelos TRANSIENTES da pontescada podemos dar saltos, ao considerar que fazer um rádio que capte ondas hertzianas não é “tão diferente” (claro que é, é uma coisa de outro mundo, metaforicamente falando – é de outro patamar de compreensão, muito mais alto). Agora, guardadas as proporções, podemos dizer que temos de construir um RÁDIO MENTAL. Melhor, como tudo é info-controle, vejamos que pela TIC (Teoria do Info-Controle que deve substituir a TI, Teoria da Informação) precisamos de um emissor, um meio e um receptor.

                            Ora, veja que se queremos que a emissão mental e a recepção nos objetos sejam factíveis (para a telecinese, por exemplo) devemos ter em nós uma ANTENA EMISSORA (como as rádios emissoras têm) e uma ANTENA RECEPTORA no objeto, ou seja, emissor e receptor devem ter parentesco, assim com a rádio lá longe tem parentesco com o radio dentro de nossas casas – eles devem ser, postas as diferenças, aparelhos da mesma espécie.

                            A dificuldade inicial vem de que não há antena emissora em nossas cabeças. Deveríamos construí-la, em primeiro lugar, a menos que a tenhamos e não saibamos. Pode ser que sim, mas em qualquer caso a capacidade natural, por mais desenvolvida que fosse, deveria ser amplificada. Evidentemente ninguém tentou, ainda, porque nem sabemos direito como identificar as ondas cerebrais, fora isso de Alfa, Beta, Gama, mais o mapeamento ou escaneamento da tomografia computadorizada e outros.

Do outro lado, há o objeto. Como ele receberia a mensagem, isto é, as ondas que enviássemos porventura? Veja que os campartículas da Física (campartícula fundamental e subcampartículas) e da Química (átomos e moléculas) precisam de colas para ficarem juntas, o que é feito pelas forças. Deveríamos enviar ondas, ou seja, instrumentos de info-controle, para reposicionar os grumos de materenergia naquele nível apenas F/Q, ou, mais terrível ainda de pensar, no nível Biológico/p.2 ou Psicológico/p.3, porque imagine um levitador júnior, ainda em treinamento, que fosse mover uma pessoa e não o fizesse em certa ordem – o baço iria parar num lugar, o fígado em outro, o reto num terceiro (seria uma coisa lamentável). Se os aprendizes de feiticeiro fazem estragos, imaginem os aprendizes de levitação. Porque, você sabe muito bem, as porções de matéria têm inércia, resistência ao movimento. Quando descolássemos certa porção ela teria tendência a disparar, conforme o seu tamanho.

                            Não é fácil, é ou não é?

                            Porque, olhe para trás, não foi fácil com as outras construções todas. Para se ter uma idéia, só para montar a primeira natureza, N.1, a natureza biológica/p.2 (fora a natureza zero, N.0, físico/química) foi preciso 800 milhões de anos (desde quando a Terra se formou há 4,6 bilhões de anos até o início da Vida, há 3,8 bilhões de anos), mais o tempo quase todo para produzir o racional viável homo sapiens. Isso, você há de concordar, é modelação de ondas, desde o estágio molecular, apenas, porque a outra parte veio do começo do universo desde 15 bilhões até 4,6 bilhões, como visto acima. Não é fácil.

                            Agora nós estamos querendo algo que a Natureza nunca nos deu, nós queremos os chamados PODERES EXTRA-SENSORIAIS, além dos sentidos (havendo tempo escreverei sobre isso). Não no nível da Magia/Arte, mas no da Ciência/Técnica, como algo de reproduzível em laboratórios e em fábricas. Como os modeladores irão embarcar nessas ondas?

                            Você bem pode pressentir que não é bolinho, não.

                            Vitória, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.