sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Resposta de Primeiro Mundo

 

                            Os governempresas devem primar por construir um departamento inteiro, talvez uma secretaria, quiçá um ministério sem pasta, ligado à Presidência, para receber ligações (fone, Internet, carta, o que for) e responder a todas elas (editando livros de resumos, com estudo dos casos mais notáveis e exposição da evolução particular e conjunta) COM AS SOLUÇÕES EQUIVALENTES DE PRIMEIRO MUNDO, ou seja, no Caso A, qual foi o 1ºA, a resposta a essa A no 1º mundo? E assim sucessivamente para todos os 1ºA (i), por seção, daí 1ºB (i), e segue, 2ºT (i), etc.

                            Respostas graduadas, desde as mais caras até as mais baratas.

                            Com isso os daqui, encarregados da investigação, com o tempo conhecerão TODAS AS SOLUÇÕES mundiais, para cada caso, e poderão, mediante tal pesquisa, desenvolver produtos válidos não só para o Brasil como para o mundo, vendendo a tecnociência e o Conhecimento todo equivalente.

                            Veja, este é o propósito maior, a capacitação desse grupo-tarefa, ou vários deles, com a multiplicação decorrente nos estados e municípios/cidades.

                            Em resumo, queremos saber: em condições equivalentes, como eles resolveram os problemas? Postas as diferenças culturais, podemos copiá-los, não há vergonha nenhuma nisso. Um dia eles estarão nos copiando. Como os seres humanos estão pensando por lá EM TODO O MUNDO, podemos copiar o planeta inteiro e avançar rapidamente, porque em lugar de 170 milhões de brasileiros teremos 6.000 milhões de humanos, 40 vezes, com soluções que tanto repetem as nossas como as contradizem, e isso vindo de todos os continentes e não preferencialmente de um ou outro, e de todos os povos, com o quê teremos uma manifestação não-etnocentrada.

                            Vitória, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002.

Raízes dos Conceitos

 

                            É sabido que os conceitos reunidos por Charles Darwin (britânico, 1809 a 1882, 73 anos entre datas) em sua Teoria da Evolução estavam à sua volta, latentes, inclusive tendo vindo de seu avô, Erasmus Darwin (britânico, 1731 a 1802, 71 anos entre datas), de Jean-Baptiste Lamarck (francês, 1744 a 1829, 85 anos entre datas). Inclusive Alfred Russell Wallace (inglês, 1823 a 1913, 90 anos entre datas) publicou na mesma época que ele (mas poucos o conhecem como co-autor).

                            Vamos por datas (entre anos, não dias):

·         1731, nascimento de Erasmus

·        1744, nascimento de Lamarck

·        1802, morte de Erasmus (antes do nascimento de Darwin)

·        1809, nascimento de Darwin (78 anos do avô, 65 de Lamarck)

·        1823, nascimento de Wallace

·        1829, morte de Lamarck (Darwin tinha 20 anos)

·        1882, morte de Darwin

·        1913, morte de Wallace.

Veja que Darwin teve muitas chances de ler a estes e outros, mas nas explanações da Evolução pouco aparecem as raízes de suas percepções, inclusive sua dívida com o geólogo escocês Charles Lyell (1797 a 1875, 78 anos entre datas).

Parece que há aí um russo, Alexander Bogdanovich, que foi a base das idéias de muitos ocidentais, sem que ninguém o cite. É famosa a frase de Newton de que se ele foi grande foi porque subiu nos ombros de gigantes. E assim por diante, poderíamos encompridar bastante, tanto lembrando quanto, muito mais, pesquisando.

A questão aqui não é, nem de longe, retirar o mérito único dos gigantes que reuniram esses conhecimentos num todo coerente, a começar de Euclides (que viveu por volta de 300 antes de Cristo em Alexandria, no Egito), o codificador de toda a geometria da Antiguidade. Pelo contrário. Por um lado essa compilação detalhista nos mostraria como os conceitos estavam soltos, como raízes de uma árvore, e que foi preciso justamente a presença do gênio para produzir o tronco que deu frutos, laçando as raízes num projeto geral. Por outro lado, começando-se algumas buscas, os pesquisadores menores farão as pesquisas secundárias.

De outro lado restabeleceríamos os precedentes geo-históricos, dando crédito a quem merece, até reparando injustiças. Ainda orientaríamos os pesquisadores menores para continuarem suas tarefas, na esperança de que o Grande Unificador esteja por perto. O trabalho de ninguém é dispensável PORQUE uma pequena linha pode significar a grande síntese esperada. E nós veríamos a ascendência dos conceitos, de onde eles vieram e que descendência tiveram – teríamos uma idéia de como os conceitos se misturam para produzir os mundos.

Essa tarefa possibilita muitas e muitas teses de mestrado e doutorado, bem como lindas percepções de as raízes caminhando nos cortes das telas geo-históricas, vindo dos mais diferentes lugares, para reunirem-se no tronco que dará frutos revolucionários.
Vitória, domingo, 08 de dezembro de 2002.

Quedas de Civilizações e Fertilizações

 

                            Coloquei num artigo para o jornal do Sindifiscal um quadro das quedas de civilizações:

1.       476                   Queda de Roma                                    ocidental

2.      1453                  Queda de Constantinopla                        oriental

3.      1789                  Queda da Bastilha (França)                        ocidental

4.     1991                  Queda da URSS                                     oriental

O que acontece de cada vez é que conhecimento guardado, imiscível, foge com as cabeças que vão embora fertilizar os outros lugares, outras geo-histórias. Com as travas internas (especialmente da ex-URSS, com tantas repúblicas, territórios autônomos), ideológicas ou não, sem o segredismo oficial e oficioso, o desejo de não falar com os estrangeiros bárbaros ou inimigos, tal conhecimento não fertiliza o outro, nem vice-versa. A e B, sendo grandes, poderiam ser muito maiores como A, B, AB e BA, e AAB, BBA, ABB e BAA, e assim por diante, pelas situações de relatividade entre dominados e dominantes.

Cria-se uma mancha em volta, com crescente expansão, até que todo o mundo de então esteja tomado, como está acontecendo com o conhecimento soviético acumulado que está vazando em tecnociências e em matemáticas, para não falar em filoideologia e outros modos de conhecimento. Ondas que vão e que voltam, em fertilizações cruzadas até o infinito, até o amortecimento total, que demora séculos.

De cada vez há uma espécie de Renascimento e não irá ser diferente agora. Essa junção do mundo soviético ruído com o Ocidente será muito frutuoso para a humanidade e dará um fôlego a mais.

Nunca vi estudos comparados dos efeitos dessa vazão nas várias épocas em que ocorreram. Ou seja, como era o mundo em termos de Conhecimento geral ANTES e DEPOIS dessas vazões?

Vitória, domingo, 08 de dezembro de 2002.

Porto Estelar

 

                            Num momento em que retomamos a visão do universo fora da Terra como espaçotempo de habitação, convívio e desenvolvimento socioeconômico futuro, vale a pena criar uma série de TV a partir de um programa piloto, como que um Estelar 1.0, que fosse amadurecendo como um CR-ROM da Microsoft, ano após ano, sobre um Porto Estelar verdadeiro, ou projeção de um verdadeiro, começando com a Estação Espacial Internacional, dando saltos mais ou menos longos ao futuro, coladinho com a realidade dos avanços conhecidos na alta tecnociência ou Ciência/Técnica de ponta.

                            Os trabalhadores teriam famílias mesmo na Terra, iriam ao espaço, voltariam com as dificuldades conhecidas, pagariam contas, sofreriam traições, angústias, fariam poemas e músicas verdadeiras (compostas por músicos de fato), pintariam, mostrariam os problemas da construção em gravidade tendente a zero, estudariam os materiais, veriam documentários, apreciariam a Terra muito mais, ficariam nostálgicos, constituiriam casais (sempre heterossexuais, isto de homossexualidade na TV e no cinema deve cessar), teriam filhos, aprenderiam física/química (e com isso os telespectadores também), biologia/p.2, psicologia/p.3 e informática/p.4 do espaço, aprenderiam universalidade (pois seriam de quase todos os países), dentro da causa da globalização, torceriam por seus times, tricotariam (homens e mulheres), preparariam seus quartos – há um milhão ou um bilhão de oportunidades de roteiros magníficos.

                            Isso se tornaria progressivamente um programa-xodó, um cult, um culto cinematográfico-televisivo. Milhares de jovens se virariam para a nova aventura espacial conjunta. É desde já uma oportunidade bilionária que os governempresas devem apoiar com todo empenho possível e imaginável.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.

Pentagrama = Satanás

 

                            Na Rede Cognata maçons = maçonaria = MAUS = MELHORES = MULHERES = MÃE e várias traduções. Como se sabe o emblema ou símbolo da Maçonaria é um compasso = CRIAÇÃO = COMPOSIÇÃO = CAMPO = CAOS para baixo e um esquadro = MODELO = ESTRELA = ESPADA = ESCUDO = EXÉRCITO = ESCADA para cima. No centro há um G = CRIADOR = CRIADORA = CAÍDO = CORTE = CÍRCULO = CICLO = COBRA = CABRA = GERADOR, do nome de Deus.

                            Se olharmos direito, o compasso para baixo e o esquadro para cima (que são instrumentos dos “pedreiros”, como os maçons se autodenominavam ao supostamente surgir na Inglaterra – pois penso que esses pedreiros são os mesmos egípcios construtores das pirâmides) formam uma ESTRELA DE DAVI ou SELO DE SALOMÃO estilizado e incompleto.

                            Mas eu vi, não sei se lá está, um pentagrama = SATANÁS = SATÃ = PLUTÃO = SATURNO = SOBERANO = ANTENAS = PIRÂMIDES = SUJEIRAS = PUTARIAS = SOBERBOS = POLÍTICOS = PODERES = ENERGIAS = PEDRAS = ENTULHOS = SÁDICOS, q.v. Grade e Rede Signalítica, no Livro 2. Não é bom sinal, a tomar as lendas, de modo que fiquei apreensivo.

                            Fico cada vez mais espantado com tudo.

                            Vitória, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002.

Palestras Biográficas

 

                            Com essa iniciativa de lançar os Livros dos 100 (qualquer coisa: cidades, cientistas, personalidades, livros) mais importantes, pensei que há tanto interesse não apenas nela, enquanto tal, mas em ampliá-la também, do tipo preparar museus-de-crescimento, que não permaneçam estáticos, que sigam sempre aumentando, com retratos e desenhos das várias fases das vidas dessas pessoas que se destacaram, como forma principalmente de estimular os jovens a seguir carreiras mais produtivas.  Um quiosque interno com computadores dando acesso (e desde casa também), tanto endereço real quanto virtual, com programação de visitas por estudantes, com palestras, com estacionamentos, com lojas de lembranças, com salas de conferências e mostras, com restaurantes, onde as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) possam ir aprender como foi feito o mundo, na forma e no conteúdo.

                            Aí seriam feitas uma Palestra Biográfica, abordado a vida do pesquisador, e uma Palestra Biobibliográfica, os livros que escreveu em sua vida, abordando um pesquisador de cada vez, de todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática), devidamente gravada e depois publicada a palestra, formando grandes volumes, mais largos que esses de 100, com os pesquisadores & desenvolvedores agrupados por assuntos, às vezes um estando em duas  ou mais séries, por ter trabalhado em duas ou mais que duas áreas.

                            Os governempresas devem patrocinar com a máxima urgência, especialmente no Brasil, porque é preciso estimular milhões de jovens a esse engajamento no caminho do Conhecimento. Seriam gravados documentários no Brasil e nos países de origem, mostrando a aventura do aprendizado como altamente compensatória psicologicamente em termos de reconhecimento comunitário.

                            Vitória, sábado, 07 de dezembro de 2002.

Palestras Biobibliográficas

 

                            Gente escreve livros, até compulsivamente, como eu e outros. Esses livros podem ser ou não ser importantes, podem ter ou não ter significado, suas sugestões podem ser ou não ser válidas. Grande quantidade de gente escreveu      e publicou, mais gente ainda escreveu e tem guardado. Dos que publicaram uma fração é realmente fundamental.

                            Sempre me encanto em saber que Euler (Leonhard Euler, matemático suíço, 1707 a 1783, 76 anos entre datas), entre 1727 e 1783 escreveu sem parar média de 800 páginas por ano (e ainda foi parceiro na criação de 13 filhos), portanto, umas 45 mil páginas de matemática densa. Numa das edições de suas obras planejaram 887 títulos em 72 volumes, mas tendo descoberto mais replanejaram mais 100 grossos volumes.

                            Há poucos como ele, quantitativa e qualitativamente.

                            Entrementes há milhares de autores em relação aos quais faria todo sentido ler e estudar seus livros, como já sugeri, criando institutos enormes, em prédios de 20, de 50, de 100 andares dedicados exclusivamente a isso, com endereços reais e virtuais, até cada cidade humana (contando vilas e bairros devem ser uns dois milhões no mundo, pela minha estimativa; se tomarmos as pequenas devem ser umas 300 mil no planeta) se dedicando a um ou vários livros. As pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) deveriam se dedicar a aprofundar os estudos, durante vidas inteiras de pessoas.

                            Essas tais PALESTRAS BIBLIOGRÁFICAS deveriam ser dadas, um estudioso qualquer falando de suas impressões, gravando-se para divulgação e publicação. Assim vários iriam abrir o mesmo livro à leitura do povelite/nação, com um debate posterior, com um gerente do livro e até um administrador universal daquele autor, digamos Gandhi, um ADMINSITRADOR DE GANDHI que centralizasse os estudos.

                            Essas buscas são muito preciosas para não serem organizadas pelos governempresas.

                            Vitória, domingo, 08 de dezembro de 2002.