quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


A Hora Agrária

 

Do Ano A até o Segundo S, passando pela Hora H, tremenda precisão temos nós de que as coisas deem certo, porque de errados estamos fartos (na crise declarada em Minas Gerais o Pimentel de lá governador comprou mais dois helicópteros, novos, porque o mais antigo usado por ele para buscar o filho bêbado pode colocar o menino em perigo).

POR CERTO A SÓCIOECONOMIA É MAL CONHECIDA (para começar, falam de três setores: agropecuário, industrial, de serviços). No modelo é muito mais complexo.

SETOR.
REAVALIAÇÃO.
Agropecuário-extrativista.
 
Industrial.
 
Comercial.
 
De serviços.
 
Bancário (coração do sistema).
 

PARTICIPAÇÃO DOS AGRONEGÓCIOS NO PIB

Resultado de imagem para percentual dos agronegócios BRASIL
Resultado de imagem para percentual dos agronegócios BRASIL

Podemos ver que é basicamente ¼ da casa.

Tem muito significado em todo sentido, portanto deve ser prestigiado pela mídia (Internet, Rádio, Revista, Jornal, Livro-Editoria, Cinema, TV). A Globo e outras editoras de revistas fizeram bom trabalho, por exemplo, ela com o Globo Rural (tanto revista quanto TV) foi excelente, porém pode melhorar com foco atento, dando apoio a tudo do passado, do presente e do futuro. É fundamental que a agropecuária-extrativismo tenha em toda a mídia espaço para divulgação, inclusive sobre a presença de ONGs patrocinadas por estrangeiros na Amazônia, sem falar na predação de produtos bioquímicos e outras danações.

Vitória, quinta-feira, 5 de janeiro de 2017.

GAVA.                             

Tecnartes voltadas para o Brasil

 

26 BRASÍS (26 escolas de ensinaprendizado das T/C para re-novar o país-nação)

TÉCNICA-ARTE
FRAÇÕES
TOTAL
AUDIÇÃO BRASILEIRA (2)
Resultado de imagem para audição cérebro
Músicas, discursos, etc.
2
VISÃO BRASILEIRA (9)
Resultado de imagem para visão cérebro
Poesia, prosa, pintura (a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings), desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos, vitrais), LABIRINTOS (jogos), etc.
11
OLFATO BRASILEIRO (1)
Resultado de imagem para olfato
Perfumaria, etc.
12
PALADAR BRASILEIRO (4)
Resultado de imagem para paladar
Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.
16
TATO BRASILEIRO (10), sentido central.
Resultado de imagem para sentido tato
Arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração (inclusive do corpo feminino, todo tipo de roupa, chapéu, sapatos, etc.), paisagismo/jardinagem (TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive olfato com perfumes) etc.
26

26 escolas brasileiras de tecnartes: do lado de dentro preparando novo modo de ser-ter-estar, do lado de fora ensinando aos que desejam assemelhar-se. Teatro brasileiro, propaganda brasileira, tessitura brasileira (tecidos ou tramurdiduras tropicais). Primeiro formar os mestres, estes os discípulos propagadores, a seguir os alunos e mais tarde os usos corriqueiros-expandidos. Cenário belíssimo, o mais elegante que o mundo então terá visto.

Vitória, quinta-feira, 5 de janeiro de 2017.

GAVA.

Conhecendo MUCI

 

MUCI é município-cidade.

M/C

Resultado de imagem para MUNICÍPIO DE LINHARES distritos
Município.
Resultado de imagem para MUNICÍPIO DE LINHARES distritos
Cidade.

Os indivíduos pensam conhecer, mas não conhecem, é tudo muito grande, é espantosamente diversificado, mesmo para quem se dedica. Ninguém sabe quantas das 6,5 mil profissões, das 6,0 mil universidades, dos 8,0 mil bancos estão representados ali e onde. No Brasil são 5.570 municípios no total, já peguei dados e coloquei, mesmo assim sem nem de longe esgotar mais que um traço. No ES são 78 e um só que seja, Linhares, há é bastante amplo – se alguém se dedicasse arduamente levaria tempão para dar conta do recado.

Os recursos gerais são parcamente utilizados.

O que proponho é justamente isso, a dedicação extrema, com uma Wikipédia dos municípios brasileiros.

Mapeando tudo.
AMBIENTES MAPEADORES.
Mundo.
Nações.
Estados.
Cidades-municípios intensamente empenhados em mapear maciçamente.
PESSOAS MAPEADORAS.
Empresas.
Grupos.
Famílias.
Indivíduos.

Levantamento detalhado, inclusive das favelas, mais preciso que o da FIBGE, Fundação IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, rua a rua, indivíduo a indivíduo, todos os governempresas, tudo mesmo palmilhado, detalhadissimamente.

Vitória, quinta-feira, 5 de janeiro de 2017.

GAVA.

Teatro Popular

 

É certo que o povo não tem tempo para se interessar por inúmeras coisas desenvolvidas pelo ócio das elites, entre elas estando as 26 tecnartes, especialmente o teatro, que tem pelo menos 2,5 mil anos de desenvolvimento mapeado, fora a parte espontânea de trás.

Isso que chamam indevidamente “teatro popular” não passa de encenações pelos filhotes da burguesia que acreditam, em sua inocência-petulância, estar fazendo algo pelo povo e pela “revolução popular”. Claro que não, são os velhos arroubos pacificadores da juventude, como disse Isaac Asimov com outras palavras.

ELES QUEREM DIZER ‘SUPOSTAMENTE VOLTADO PARA O POVO’ (através da visão embaçadora das elites)

Resultado de imagem para teatro popular
O teatro vermelho...
Resultado de imagem para teatro popular
...é risível.
Resultado de imagem para teatro popular
Eles se acham, e logo se perdem.
Imagem relacionada
O povo é o mamulengo.

Seria, sim, o caso de perguntar DIRETAMENTE ao povo o que ele quer representar HOSTILMENTE, porque não há instrumento melhor para a apresentação das resistências que o Teatro geral. Reunir durante meses, anos ou décadas os populares de todas as cidades e ver realmente quais são suas queixas, então colocar a seu serviço redatores e teatrólogos, escrever as peças, inquirir de novo, ir puxando os sofrimentos até eles incomodarem as elites e as burguesias capitalistas: AÍ TEREMOS TEATRO POPULAR, quando estiver chateando, atrapalhando, provocando reações.

Vitória, quinta-feira, 5 de janeiro de 2017.

GAVA.

Mapas do Conhecimento

 

                            Mapas do Conhecimento alto: mapas da Magia, mapas da Teologia, mapas da Filosofia, mapas da Ciência. Mapas do Conhecimento baixo: mapas da Arte, mapas da Religião, mapas da Ideologia, mapas da Técnica. E mapas da Matemática ou geometrialgébrica. No caso da Religião geral, das religiões cristãs, islamitas e das demais.

                            Da pontescada científica: mapas da Física, mapas da Química, mapas da Biologia, mapas p.2, mapas da Psicologia, mapas p.3, mapas da Informática, mapas p.4, mapas da Cosmologia, mapas p.5, mapas da Dialógica (mapas da Lógica e mapas da Dialética) e mapas p.6. Da pontescada técnica: mapas da Engenharia, mapas X1, mapas da Medicina, mapas X2, mapas da Psiquiatria, mapas X3, mapas da Cibernética, mapas X4, mapas da Astronomia, mapas X5, mapas da Discursiva e mapas X6.

                            Agora, o que queremos dizer com MAPAS?

                            Em primeiro lugar serão mapas geo-históricos, isto é, mapas geográficos e mapas históricos, aqueles de um mesmo espaçotempo, estes das flechas que conduzem de uns a outros, que os explicam. Em segundo lugar, devem ter endereços reais, físicos, e virtuais, de Internet. Depois, devem permitir DUAS LEITURAS GERAIS, a das elites e a do povo, a primeira em palavras, a segunda em imagens, de preferência as duas em PAL/I, palavrimagens. Em quarto lugar, devem se orientar para os modos econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos), isto é, serem múltiplos deles, digamos Ciência para a agropecuária.

                            Antes nada disso seria possível. Como preparar NOVE modos do conhecimento vezes CINCO modos econômicos vezes CINCO profissões gerais (operários, intelectuais, financistas, militares, burocratas) – ou 9 x 5 x 5 = 225 mapas? Considerando as duas leituras, mais adultos e crianças, mais os quatro mundos (220 nações, aproximadamente, em quatro níveis de proficiência): 225 x 2 x 2 x 4 = 3.600. Considerando a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), x 4 (porque a Economia já foi considerada) = 14.400. E assim seguiríamos para os tecnartistas (são 22 tipos diferentes já identificados), o governempresa (só vimos as empresas), as pessoambientes (pessoas: indivíduos, famílias, grupos, empresas; ambientes: municípios/cidades, estados, nações, mundo).

                            O que queremos, principalmente, é potencializar, é exponencializar os mapas, de modo que eles nos tragam muito mais desdobramentos do que até agoraqui, ou seja, que propiciem o que os judeus cabalistas chamam de EMANAÇÃO, ou “saição”, coisas que saem, que emergem ou emergiriam daqueles mapas.

                            Mapas são LIGATIVOS, são CONECTIVOS, são UNITIVOS – eles co-ligam o observador e o observado. Assim sendo, tanto expandem quando contraem a percepção, tanto a aumentam quanto a diminuem. Aumentam quando generalizam e contraem quando particularizam. Num mapa geográfico podemos ver os indicativos de duas cidades, digamos Linhares e Vitória, no ES, Brasil, mas não vemos as cidades em si, em todas as suas dimensões.

                            Quando venhamos a preparar os MAPAS DO CONHECIMENTO (de primeiro, segundo e terceiro graus; de mestrado, de doutorado, de pós-doutorado – da Vida da Escola, pedagógica, teórica, e da Escola da Vida, antipedagógica, quer dizer, prática), dos institutos e universidades, dos órgãos governamentais e empresariais, das cessões de verbas, doações, empréstimos, todo tipo de financiamento; de todos os pontos e todas as flechas ou vetores que os ligam, quando estejamos fazendo tais mapas, devemos atentar para aquilo que chamei de LIGATIVOS, os verbos, o fazer, e não o que faz e o que é feito, principalmente, porque o que é feito não tem movimento próprio e o que faz faria só para si, inicialmente, enquanto queremos mais. Queremos imprimir vigor ao coletivo e ao individual, de modo que o Conhecimento possa nos libertar. Devemos perguntar: quem pode fazer, e fazer melhor? Como o instituto I pode ajudar a empresa E? Como o órgão G governempresarial pode contribuir para potencializar o município/cidade M/C através do apuro do Conhecimento? Senão, para quê faríamos mapas? E isso exige métricas, que já introduzi para as construções com o Novo IPTU, q.v.

                           Vitória, segunda-feira, 18 de novembro de 2002.

Luzes e Sombras

 

                            Na Rede Cognata luz = MAL, o que é em princípio incompreensível. O que isso poderia significar? Em todo caso, no modelo a soma zero, 50/50, leva a que esperemos metade de luz e metade de não-luz, que tomamos como sendo sombra, mas que é realmente ausência de luz.

                            Entrementes, na arquiengenharia e no urbanismo, para não falar das tecnartes todas, a luz é sobrelevada, enquanto as sombras são malvistas. O resultado é que há um excesso de iluminação em tudo e em toda parte, ao passo que a ausência dela é tida como obscuridade, no sentido psicológico. A luz parece fazer as coisas puras e sempre que há necessidade de mostrar limpeza, higiene, sobriedade, lá estão as luzes, excessivas luzes. Não há espaço para meditação, não há silêncio. Isso parece provir daqueles tempos remotos, quando vivíamos na escuridão, nas matas ou nas cavernas, com medo de tudo, apavorados dentro do negrume. De modo que mal chegamos à civilização o contrário da noite é que passou a ser apreciado até obsessivamente.

                            Prezamos demais a luz, o movimento, todas as coisas de que éramos privados na infância da espécie. Acontece que não estamos mais naqueles tempos dolorosos e ameaçadores, nada ameaça, fora outros seres humanos. Praças com meia-luz, na penumbra, poderiam ser construídas, com luzes baixas e fracas, com luzes focadas em certos pontos, com locais para apreciação da calma, para ponderarmos sobre o exterior e nosso interior.

                            Creio que precisamos de uma nova arquiengenharia, de um novo urbanismo, de novas tecnartes que primem mesmo decididamente pelo equilíbrio entre luz e não-luz.

                            Vitória, domingo, 10 de novembro de 2002.

Livro Popular de Construção

 

                            Foi uma iniciativa extremamente louvável do nosso amigo RCS no Instituto Jones dos Santos Neves, Vitória, ES, vinte anos atrás, algo precursor, porém não atingiu realmente o povo, em parte porque não foram impressos suficientes livretos, não houve divulgação bastante, e em parte porque teria sido preciso que assumisse as dimensões que vou postular a seguir.

                            Seria preciso periodicidade, por exemplo, que fosse mensal e persistente, até ser um referencial na cabeça dos populares. Frisando a coisa por meses, anos até, haveria uma referência, até lançamento em banca de revista, com as pessoas, mostrando os exemplares em sua posse, assumindo assim integralmente o projeto contínuo.

                            Em segundo lugar, deveria ser biunívoco, das elites para o povo e vice-versa; bilateral, de dois lados, com consulta através de enquetes, perguntando ao povo o que ele deseja saber, como se faz nas pesquisas políticas. Por aí vemos que não pode ser um projeto de pequena monta, nem de curto fôlego, nem de parcos recursos. Mas isso não quer dizer imprimir em papel “nobre”, cuchê ou como chame. É fundamental imprimir em papel de jornal, porque o que se busca são os conteúdos, não as formas.

                            Depois, deve ser minucioso, colocar as vistas explodidas e ampliadas de cada objeto, o custo de cada coisa (em relação ao salário mínimo), onde comprar (lojas de material de construção, todo um catálogo anexo), como pedir e receber ajuda dos filhos que estão nas escolas e sabem lidar com computação, bancos que financiam material, estudo dos juros, prazo de construção, redes de água e esgoto, fossas sépticas, instalação elétrica, projeto gratuito de arquiengenharia, CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), Prefeitura, Corpo de Bombeiros.

                            Em quarto lugar, há que ter interesse real na prosperidade do povo, é preciso ter uma visão de fim da segregação entre os dois brasis. É preciso adotar toda uma percepção de mundo que fale de unidade, de uma nação unida, sem divisões, em que todos são cidadãos e respeitáveis. É preciso filosófica e ideologicamente vê-lo crescendo, melhorando de vida, feliz, amistoso, ou seja, os pensadores e os políticos devem pensar e agir PARA CONTÍNUO PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO popular, como está posto no lema na bandeira do Brasil.

                            Mais ainda, é fundamental construir com os melhores materiais, para não termos que fazer de novo. Como dizia meu pai, “quando a cabeça não pensa, o corpo paga”. Se não fizermos bem feito “de prima”, como diz o povo, teremos de fazer outras vez, com sobregasto de recursos financeiros e pessoais, que estariam orientados a outras construções. Devemos colocar árvores, grama, flores em volta, como seria feito para os médios-altos e ricos. Tranqüilidade popular significa sossego geral.

                            E assim por diante.

                            O livreto, ou mesmo livro mais alentado, não seria uma “coisa dada”, algo que vem de cima para baixo, do soberano para os súditos, mas uma comunicação entre irmãos, porisso mesmo sendo mais uma carta amistosa que um ensinamento. Um diálogo de festa junina, até com lendas e folclores, divertimentos, um ALMANAQUE DE AUTO-AJUDA POPULAR, até algo emotivo, sensível, jocoso, brincalhão, enfim qualquer coisa de amorosa, de salvação de ambos os lados.

                            Vitória, quarta-feira, 13 de novembro de 2002.