terça-feira, 27 de setembro de 2016


Rita Pavão

 

Não é Rita Pavoni, a cantora italiana.

É a Rita que era pavão, como indicação de todos que se pavoneiam, que se jogam, que se projetam, que se expõem para conseguir favores PESSOAIS (de indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) ou favores AMBIENTAIS (de cidades-municípios, de estados, de nações, do mundo).

O MODELO PIRÂMIDE É METADE MODELO E METADE PIRÂMIDE (soma zero 50/50)

Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/74/Normal_Distribution_PDF.svg/350px-Normal_Distribution_PDF.svg.png
2,5 % + 2,5 %
90,0 %
2,5 % + 2,5 %
50 %
50 %

É fatal, é desenho do pluriverso e deste universo-duploverso também: 50 % se arremessam, se atiram, se mostram demasiadamente, não se aquietam, não estão nunca tranqüilos. SEMPRE estão passando à frente, tentando suplantar o próximo.

GENTE-PAVÃO

GENTE
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PAVÃO
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Ora, a gente-pavão é a gente-forma, que não tendo condições ou paciência de pensar o conteúdo (por vezes falta capacidade) se traveste de aceitação para parasitar a gente-conteúdo que aprofunda para conseguir des-cobrir as linhas intrincadas da tramurdidura do pluriverso.

TODA GENTE FORMESTRUTURAL

GENTE-FORMA
GENTE FORMESTRUTURAL
GENTE-CONTEÚDO
Parasita
 
Pensadores
Chupim
Pesquisadora
Formal
Estrutural
Yuppie
Hippie
Emocionais
Racionais

Os iuppies eram formais. Os hippies eram anti-formais, não ligavam para as vestimentas. Não estudei isso, mas provavelmente as eras se alternam em ciclos de 30 anos.

Os que se vestem “elegantemente” estão ganhando prestígio sem contribuir com nada para o progresso humano RACIONAL; são vagões, não são locomotivas, não têm força-mental propulsora própria, não são o sol iluminante, são os objetos iluminados. Não brilham em si mesmos, recebem todo brilho dos outros, porisso devem chamar atenção. A grande maioria das mulheres em idade fértil está nessa condição, situando-se fora apenas as meninas e as mães.

MULHERES-FORMA

MENINAS
MULHERES
MÃES
VELHAS
Até a menstruação
[X a y]
Depois do primeiro filho
Descrição: http://jogosonline.blog.br/images/games/meninas_super_poderosas.jpg
Mimetização do superpoder e da superliberdade.
Descrição: http://3.bp.blogspot.com/-0MPmv1_XvXY/T6COl25H8EI/AAAAAAAACjI/rQpBkHIn_tM/s1600/mulher.jpg
O aprendizado da tentação.
Descrição: http://estudos.gospelmais.com.br/files/2012/05/qualidade-mae.jpg
Encontro com a realidade.
Descrição: http://blog.efacil.com.br/wp-content/uploads/2011/07/Av%C3%B3.jpg
Pausa para a avó-ditação.

Não pense que as pessoambientes-forma não têm utilidade, pois têm, ou não teriam sobrevivido – tendo sobrevivido, são mais aptos, ganharam a luta por permanência e continuidade.

Elas são úteis como belezas.

Esse é o serviço delas.

São os bibelôs da Criação-Evolução.

Serra, terça-feira, 21 de agosto de 2012.

Reiflorestador

 

Considerando:

1.             Que 2/3 dos 510 milhões de km2 da superfície planetária são cobertos por água;

2.             Que dos restantes 170 milhões, 80 milhões são desertos de areia ou de gelo;

3.            Que os 90 milhões que sobram pelo menos 45 milhões (se as pessoas forem espertas, 60 milhões) devem permanecer florestadas;

4.            Que dos 45 milhões usáveis pelos seres humanos (menos de 10 % de tudo) 1/10 será usado pelas construções (casas/apartamentos, escritórios, estradas, açudes), ao cabo a humanidade podendo dispor de 40 milhões ou menos para agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos, mais de 90 % na agricultura-pecuária...

O Rei das Florestas, o Reiflorestador pensou em como a humanidade havia migrado das florestas e matas para a desolação urbana, quase não presenciando a Vida (fungos, plantas, animais e primatas), sujeitando-se a enorme e crescente nostalgia e que, como alguém disse, os seres humanos eram virtualmente prisioneiros das cidades (veja a cartilha Prisioneiros das Cidades), os pobres por décadas ou séculos, o Reiflorestador pensou a reflorestar de modo especial.

Então ele imaginou um pacote de ofertas - segundo a curva do sino – para as classes A, B, C, D, E da riqueza financeiro-econômica, um leque de investimentos, um portfólio de desejos de restauração. Por menor que fosse o quintal sempre era possível colocar grama, flores, plantas e até acostumar passarinhos; poderia usar as calçadas no planejamento.

RE-FLORES/TANTO

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Descrição: http://www.saoroquedocanaa.es.gov.br/imagens/noticias/reflorestar_inscri%C3%A7%C3%B5es.jpg

Sem nunca ter prestado atenção à riqueza anterior, agora amargavam a falta; e isso custava, onde antes era gratuito - agora era pago. Arquiengenheiros, urbanistas, pintores, decoradores e os demais tecnartistas harmonizavam a casa/apartamento ou o que fosse ao ambiente inventado, de modo a reimergir a família aos antigos ambientes, só que agora super-tecnocientíficos, muito avançados.

Como disse Clarice Lispector com outras palavras, “a falta é a arte”. Não é a presença, nem muito menos a abundância, é o não ter que favorece a gratidão. A permissão e seu excesso, a permissividade só leva aos abusos, à petulância, à arrogância humana – infelizmente.

As pessoas pagavam caro o que antes era gratuito e pagavam felizes.

Serra, segunda-feira, 13 de agosto de 2012.

Rede Escolar

 

Vou retratando as coisas que fico sabendo aqui e acolá. Levo meu caderninho e no bar onde qualquer pessoa fale quando ela vai ao banheiro ou está distraída escrevo furiosamente. Como bebo sozinho, fico de orelha em pé. É só curiosidade com a extrema criatividade humana, não me aproveito, não uso indevidamente. Quando perguntam, digo que tenho ideias e as guardo desse jeito.

Depois fico atento para ver se as ideias são praticadas. Mais de 90 % não são e não passa de imaginação, ação de imaginar, sem qualquer realização, ação de realizar, tornar real. Fica no irreal mesmo.

Essa foi uma das virtuais, mas não por culpa do autor.

A ideia (muito linda) foi a de explicitar as redes ecológicas tróficas, os ecossistemas, os biomas, as espécies nas escolas através da Ecologia nas Escolas, depois chamada Educação Ecológica. O professor que falava, biólogo conhecido, queria introduzir os assuntos a fundo mesmo em discussão direta com os alunos desde o primeiro grau até a universidade, promover debates nas empresas e nos governos, visitar os bairros, ir até a Igreja, freqüentar as chamadas Casas de Leis, distribuir revistas em quadrinhos nas ruas, subir as favelas, ir às palafitas dos mangues, freqüentar as universidades, fazer de tudo mesmo.

Fiquei emocionado.

Nesse dia até banquei o intrometido e pedi para sentar à mesa, pedi explicações, estive ouvindo umas três horas ou mais, passou de meia noite, fiquei interessadíssimo, quase chorei, logo eu.

EXPLICANDO A ECOLOGIA EM REDE (e as redes biológicas de dependência mútua, inclusive nossa, humana)

ECOSSISTEMA
BIOMA
NÍVEL TRÓFICO
REDE

Ôba, essa vai dar certo.

Fiquei esperando para ver as notícias vitoriosas.

Contei como certo que a mídia daria apoio, os governos, as empresas, as instituições, a Igreja, os sindicatos, todos mesmo, pois interessa a todos e cada um.

Iêba, essa vai emplacar em cheio!

Um mês, um ano e nada.

Pior que eu não havia anotado endereço, nem telefone, nem e-mail nem nada. Voltei várias vezes ao bar, não reencontrei o homem, comecei a pensar que tinham dado cabo dele. Um dia ele reapareceu, todo abatido, contou que tinha buscado apoio, inclusive das creches e de tanta, tanta gente que acabara por gastar um dinheirão com transporte e consertos de seu carro, sem o mínimo resultado. Os gabinetes não o recebiam, parece que passar à prática no Brasil é muito difícil. Interpretando, acho que controle rígido da produçãorganização socioeconômica não interessava aos donos do poder, ficavam mais na declaração superficial das ONG, não lutam por uma políticadministração mundial de verdadeira proteção da Vida geral (fungos, plantas, animais e primatas).

Imagine o que seria uma Rede Ecológica Mundial (nosso sonho REM), unida pela Internet, estimulada e sustentada por biólogos comprometidos!

A sócioeconomia é sadomasô, quer sofrer em vez de fazer o que é o correto no momento certo.

Fiquei deprimido meses.

Serra, quinta-feira, 09 de agosto de 2012.

Rapsódia em Bus

 

ÔNIBUS E ORQUESTRAS (orquestrônibus – uma nova era de apreciação da música, gente que conhece ensinando gente que não conhece a conhecer e gostar)

ÔNIBUS
ORQUESTRÔNIBUS
ORQUESTRAS
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RAPSÓDIA EM BLUES

RAPSÓDIA
Substantivo feminino
1. entre os gregos antigos, trecho de poema épico recitado pelo rapsodo
2. fragmento de um poema
3. cada um dos livros de Homero
4. epopeia de uma nação
Ex.: a r. de um povo
5. Rubrica: música.
Peça musical de forma livre que utiliza ger. melodias, processos de composição improvisada e efeitos instrumentais de determinadas músicas nacionais ou regionais
BLUES
Substantivo masculino de dois números
Rubrica: música.
1      gênero de canção do folclore negro norte-americano, de cunho melancólico e ritmo sincopado, em compasso binário ou quaternário e andamento moderado [É produto da individualização e secularização do spiritual. ]
2. Derivação: por extensão de sentido.
Qualquer canção desse gênero
3. m. q. fox-blue

Como é que uma empresa nova consegue espaço na produçãorganização velha? Deve apelar àqueles 2,5 % que SEMPRE estão dispostos a experimentar coisas novas: num Brasil de 200 milhões 1/40 avos seriam 5,0 milhões, muita gente, mas espalhada, cerca de 2 % no ES, 100 mil.

Essa gente SEMPRE está disposta a aprender.

BLUESÃ, BUSÃO (os trabalhadores gastam centenas de milhões de horas neles; nos públicos ou nos seletivos sempre se pode proporcionar música de alta qualidade – orquestrada, não precisa ser sempre blues, nem jazz, nem choro, mas precisa ser sempre educado, delicado, amoroso, como se fosse para nós mesmos). Música em ônibus (sempre foi colocada sem qualquer escolha, sem apoio de nenhum profissional, sem pensamento, sem racionalidade)

Descrição: http://quadroseretratos.files.wordpress.com/2012/01/onibus-lotado.jpg
Descrição: http://www.jagostinho.com.br/wp-content/uploads/2012/03/ONIBUS-LOTADO-22.jpg
Descrição: http://n.i.uol.com.br/noticia/2012/03/27/onibus-e-queimado-em-karachi-no-paquistao-em-represalia-ao-assassinato-de-dois-trabalhadores-filiados-ao-partido-movimento-mutahida-qaumi-mqm-1332849671434_956x500.jpg
Descrição: http://imguol.com/2012/08/09/9ago2012---carcaca-de-onibus-queimado-permanece-na-beira-da-pista-na-tarde-desta-quinta-feira-9-depois-dos-tumultos-envolvendo-trabalhadores-da-refinaria-abreu-e-lima-no-municipio-de-ipojuca-regiao-1344543920487_956x500.jpg

“Amai ao próximo como eu vos amei” pode querer dizer “cuidai do próximo como eu cuidei de vós” ou “dedicai-vos ao próximo como a vós me dediquei” e assim por diante.

Serra, terça-feira, 21 de agosto de 2012.

Quer Verdura?

 

Certamente as vidas das mães-mulheres se avaliadas do final se mostrariam gloriosas, com tudo que têm de problemáticas.

Entretanto, os homens receberam compensações.

Há todas as implicâncias com os jovens e todas as gozações com os outros guerreiros nessa luta que é a vida.

“Quer verdura? ”, soa como “que ver (a) dura?”

Há milhares de trocadilhos.

DANDO TROCADINHO

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Paranomásia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paranomásia ou paronomásia é uma figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
Os trocadilhos constituem um dos recursos retóricos mais utilizados em discursos humorísticos e publicitários. Resulta sempre da semelhança fonética ou sintática de dois enunciados cuja conjunção, comparação ou subentendido (enunciado elíptico, não referido directamente) cria um efeito inesperado, intencional ou não, aproveitando a sonoridade similar e o efeito de surpresa sobre o ouvinte ou o leitor da junção de significados díspares num mesmo contexto. Os trocadilhos mais frequentes são cacofonias em que uma determinada palavra é pronunciada de forma a parecer outra, geralmente com intenção humorística, maliciosa, obscena e/ou grosseira.
Exemplos
“Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe.
Outros exemplos incluem provérbios ("quem casa, quer casa") e expressões de uso corrente, como traduttore, traditore ("tradutor, traidor" em italiano). O termo é ainda usado para designar a semelhança entre duas palavras, de línguas diferentes, mas com a mesma etimologia.

Tudo é destilado da imensidade da sutileza de i Deus-Natureza.

E há toda a implicância com os jovens, pelos homens mais velhos, a começar de “fala grosso, menino” e “fala para fora” (as crianças só faltam enterrar a cabeça no solo e quando crescem fazem a mesma coisa).

PAGA-DINHO

Descrição: http://blogs.lancenet.com.br/charges/wp-content/uploads/2011/04/chrg0401a.jpg
Descrição: http://farm4.staticflickr.com/3510/5729182994_0a3c758ac4_n.jpg
Este fez milhares (até milhões) de pegadinhas.

“Tenho um emprego para você num hotel, de levar leite (esperma) nos quartos (na bunda)”. “Jacaré no seco anda?” (Jacaré no seu C* anda?). Diga depressa: “meu pai, Eva e Adão”.

Evidentemente ninguém investigou esse delicadíssimo espírito implicante, ninguém foi a fundo na psicologia do deboche amistoso masculino. Os psicólogos ficaram só nas altas esferas inúteis, não se rebaixaram a tocar as coisas interessantes.

Embora a inteligência seja qualitativo-persistente, há muito mais gente, e a qualidade, expressando-se sempre na mesma proporção, manifesta muito mais numa variedade que ultrapassa a individualidade, que a alimenta em excesso até. Por exemplo, em nossa infância assistíamos no máximo a um filme por semana, aos domingos, por ano apenas 52 (de fato, menos, pois um filme podia ficar três meses em cartaz). Agora, só no Youtube podemos baixar centenas deles digitando “filmes completos” (legendados ou dublados). Muitas vezes o filme ainda está em cartaz no cinema e já pode ser baixado. Sem falar nos baixadores de aluguel e na TV fechada, que exibe POR MÊS dois mil filmes; e nos filmes piratas vendidos nas ruas por 1/10 do valor das salas. Saímos da “faltura”, como diz o povo, para a fartura, o excesso de oferta (para pouca demanda).

E assim é também com as gozações, toda essa - ainda não analisada - maravilhosa carga de divertimentos.

Serra, sexta-feira, 10 de agosto de 2012.

Quebra-galho

 

Como dizem os brasileiros, “quem quebra galho é macaco gordo”.

A que atribuir o “jeitinho brasileiro”, essa tolerância indevida, a violação das regras, o ultrapassamento das medidas?

Segundo se diz, no Brasil há (como no caso das vacinas) “leis que pegam” e “leis que não pegam”, neste caso as que são votadas, entram em vigor, mas ninguém obedece. Num país no qual desde a constituição federal de 1988 já se viu o aparecimento de 4,2 milhões de leis, isso não é de admirar.

MARIA QUEBRA-GALHO

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Descrição: http://www.livrariascuritiba.com.br/Imagens/Livros/Normal/LV275531_N.jpg
Descrição: http://quasepublicitarios.files.wordpress.com/2010/06/estagiario_faz_tudo.jpg
Um país sem profissionalismo e sem seriedade.

As pessoas “amigas” pedem aos amigos empregados em repartições governamentais ou escritórios privados para “quebrar-galho”, quer dizer, para descumprir as regras e as normativas, afrouxando-as, aceitando documentos depois do prazo, em desconformidade, faltando isso e aquilo. Não só os conhecidos, também os desconhecidos. Todo mundo se acha no direito de violentar as normas.

“Quebra esse galho pra mim? ”

Faltam papéis, faltam carimbos, faltam firmas reconhecidas – tudo vale. Diz respeito à frouxidão civilizatória. Dizem que na Bahia é pior. De fato, enquanto no ES os livros fiscais só são aceitos encadernados, na Bahia (pelo menos num caso) são aceitos de qualquer jeito. Seria interessante levantar no Brasil inteiro.

Tem origem na civilização portuguesa, combinada com o perdão católico e o calor tropical brasileiro multiplicador das colheitas e da tolerância. De certo modo, tem de ser assim mesmo, só não pode ser excessivo. Nenhum psicólogo-sociólogo analisou a contento a extensão dessas desculpas que dizem respeito ao afrouxamento dos padrões, à lassidão civilizatória que deixa bambos os parafusos nas porcas e em perigo toda construção.

Como conservar o que é bom e repudiar o que é ruim? Muita calma nessa hora.

Como essa soma da tolerância foi construída?

Como os vetores se juntaram neste único? Africanos, asiáticos, europeus e primeiro-americanos, os índios, se reuniram nesse portento que é a civilização tropical brasileira e produziram essa brandura exagerada, o pedido de ultrapassamento das medidas. Onde ele é mais presente, onde encontra dificuldade para se firmar (podemos dizer que no Sul e Sudeste estejam menos presentes, neste caso basicamente em São Paulo)? Onde existem mais japoneses e europeus a fadiga será menor.

Será mapa interessantíssimo com suas montanhas e vales

MAPA DA MOLEZA

Descrição: http://img189.imageshack.us/img189/5128/mostrarcapa250x350.jpg
Descrição: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/847728/gd/131494065425/OS-EMPREGOS-MAIS-MOLEZA-DO-BRASIL.gif

Serra, quarta-feira, 08 de agosto de 2012.