Quer Verdura?
Certamente as vidas das mães-mulheres se
avaliadas do final se mostrariam gloriosas, com tudo que têm de problemáticas.
Entretanto, os homens receberam compensações.
Há todas as implicâncias com os jovens e
todas as gozações com os outros guerreiros nessa luta que é a vida.
“Quer verdura? ”, soa como “que ver (a)
dura?”
Há milhares de trocadilhos.
DANDO
TROCADINHO
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Paranomásia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paranomásia ou paronomásia é uma figura estilística
que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa
mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
Os trocadilhos constituem um dos recursos retóricos mais utilizados em
discursos humorísticos e publicitários. Resulta sempre da semelhança fonética ou sintática de dois enunciados cuja conjunção, comparação ou subentendido
(enunciado elíptico, não referido directamente) cria um efeito inesperado,
intencional ou não, aproveitando a sonoridade similar e o efeito de surpresa
sobre o ouvinte ou o leitor da junção de significados díspares num mesmo
contexto. Os trocadilhos mais frequentes são cacofonias em que uma determinada palavra é
pronunciada de forma a parecer outra, geralmente com intenção humorística,
maliciosa, obscena e/ou grosseira.
Exemplos
Outros exemplos incluem provérbios ("quem casa, quer casa")
e expressões de uso corrente, como traduttore, traditore
("tradutor, traidor" em italiano). O termo é ainda usado para
designar a semelhança entre duas palavras, de línguas diferentes, mas com a
mesma etimologia.
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Tudo é destilado da imensidade da sutileza de
i Deus-Natureza.
E há toda a implicância com os jovens, pelos
homens mais velhos, a começar de “fala grosso, menino” e “fala para fora” (as
crianças só faltam enterrar a cabeça no solo e quando crescem fazem a mesma
coisa).
PAGA-DINHO
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Este fez milhares (até milhões)
de pegadinhas.
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“Tenho um emprego para você num hotel, de
levar leite (esperma) nos quartos (na bunda)”. “Jacaré no seco anda?” (Jacaré
no seu C* anda?). Diga depressa: “meu pai, Eva e Adão”.
Evidentemente ninguém investigou esse
delicadíssimo espírito implicante, ninguém foi a fundo na psicologia do deboche
amistoso masculino. Os psicólogos ficaram só nas altas esferas inúteis, não se
rebaixaram a tocar as coisas interessantes.
Embora a inteligência seja
qualitativo-persistente, há muito mais gente, e a qualidade, expressando-se
sempre na mesma proporção, manifesta muito mais numa variedade que ultrapassa a
individualidade, que a alimenta em excesso até. Por exemplo, em nossa infância
assistíamos no máximo a um filme por semana, aos domingos, por ano apenas 52 (de
fato, menos, pois um filme podia ficar três meses em cartaz). Agora, só no Youtube
podemos baixar centenas deles digitando “filmes completos” (legendados ou
dublados). Muitas vezes o filme ainda está em cartaz no cinema e já pode ser
baixado. Sem falar nos baixadores de aluguel e na TV fechada, que exibe POR MÊS
dois mil filmes; e nos filmes piratas vendidos nas ruas por 1/10 do valor das
salas. Saímos da “faltura”, como diz o povo, para a fartura, o excesso de
oferta (para pouca demanda).
E assim é também com as gozações, toda essa -
ainda não analisada - maravilhosa carga de divertimentos.
Serra, sexta-feira, 10 de agosto de 2012.
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