terça-feira, 27 de setembro de 2016


Quer Verdura?

 

Certamente as vidas das mães-mulheres se avaliadas do final se mostrariam gloriosas, com tudo que têm de problemáticas.

Entretanto, os homens receberam compensações.

Há todas as implicâncias com os jovens e todas as gozações com os outros guerreiros nessa luta que é a vida.

“Quer verdura? ”, soa como “que ver (a) dura?”

Há milhares de trocadilhos.

DANDO TROCADINHO

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Paranomásia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paranomásia ou paronomásia é uma figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
Os trocadilhos constituem um dos recursos retóricos mais utilizados em discursos humorísticos e publicitários. Resulta sempre da semelhança fonética ou sintática de dois enunciados cuja conjunção, comparação ou subentendido (enunciado elíptico, não referido directamente) cria um efeito inesperado, intencional ou não, aproveitando a sonoridade similar e o efeito de surpresa sobre o ouvinte ou o leitor da junção de significados díspares num mesmo contexto. Os trocadilhos mais frequentes são cacofonias em que uma determinada palavra é pronunciada de forma a parecer outra, geralmente com intenção humorística, maliciosa, obscena e/ou grosseira.
Exemplos
“Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe.
Outros exemplos incluem provérbios ("quem casa, quer casa") e expressões de uso corrente, como traduttore, traditore ("tradutor, traidor" em italiano). O termo é ainda usado para designar a semelhança entre duas palavras, de línguas diferentes, mas com a mesma etimologia.

Tudo é destilado da imensidade da sutileza de i Deus-Natureza.

E há toda a implicância com os jovens, pelos homens mais velhos, a começar de “fala grosso, menino” e “fala para fora” (as crianças só faltam enterrar a cabeça no solo e quando crescem fazem a mesma coisa).

PAGA-DINHO

Descrição: http://blogs.lancenet.com.br/charges/wp-content/uploads/2011/04/chrg0401a.jpg
Descrição: http://farm4.staticflickr.com/3510/5729182994_0a3c758ac4_n.jpg
Este fez milhares (até milhões) de pegadinhas.

“Tenho um emprego para você num hotel, de levar leite (esperma) nos quartos (na bunda)”. “Jacaré no seco anda?” (Jacaré no seu C* anda?). Diga depressa: “meu pai, Eva e Adão”.

Evidentemente ninguém investigou esse delicadíssimo espírito implicante, ninguém foi a fundo na psicologia do deboche amistoso masculino. Os psicólogos ficaram só nas altas esferas inúteis, não se rebaixaram a tocar as coisas interessantes.

Embora a inteligência seja qualitativo-persistente, há muito mais gente, e a qualidade, expressando-se sempre na mesma proporção, manifesta muito mais numa variedade que ultrapassa a individualidade, que a alimenta em excesso até. Por exemplo, em nossa infância assistíamos no máximo a um filme por semana, aos domingos, por ano apenas 52 (de fato, menos, pois um filme podia ficar três meses em cartaz). Agora, só no Youtube podemos baixar centenas deles digitando “filmes completos” (legendados ou dublados). Muitas vezes o filme ainda está em cartaz no cinema e já pode ser baixado. Sem falar nos baixadores de aluguel e na TV fechada, que exibe POR MÊS dois mil filmes; e nos filmes piratas vendidos nas ruas por 1/10 do valor das salas. Saímos da “faltura”, como diz o povo, para a fartura, o excesso de oferta (para pouca demanda).

E assim é também com as gozações, toda essa - ainda não analisada - maravilhosa carga de divertimentos.

Serra, sexta-feira, 10 de agosto de 2012.

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