sexta-feira, 2 de setembro de 2016


Sob a Sevícia da Noite

 

No livro de Molly Guptill Manning, Quando os Livros Foram à Guerra (As histórias que ajudaram os aliados a vencer a Segunda Guerra Mundial), Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2015 (sobre original de 2014), ela fala das literalmente centenas de toneladas de volumes levados às frentes de batalha pelas lideranças militares dos EUA a partir de quando eles entraram no conflito no final de 1941 (07 de dezembro), por menos de quatro anos (até 02 de setembro de 1945, rendição incondicional do Japão; a da Alemanha tinha sido antes, 08 de maio).

MOLLY E O LIVRO

A AUTORA
ESTE LIVRO
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Durante esses quase quatro anos as lideranças americanas tiveram pelos soldados algum carinho, o que pouco é notado na Europa ou em outros lugares.

A autora conta caso de soldado que na frente de batalha dormia sobre seus exemplares para que não os tomassem, pois deveriam ser repassados depois de lidos – as bombas caindo ou na espera disso, liam, as palavras os conduziam ao sonho que a inumanidade da escuridão não conseguia dispersar.

Que conforto inacreditável para as almas!

Ela conta casos muito interessantes.

Página 104: “Apaixonado por livros de capa dura e jornalista muito respeitado, Gannett já havia feito críticas de cerca de 8 mil livros ao longo da carreira. Sua opinião sobre o programa de livros era importante”.

LEWIS GANNETT (da coluna “Books and Things”, do Herald Tribune entre 1930 e 1956, escrevendo espontaneamente sobre o programa), 1891-1966.

Só consegui encontrar esta foto.
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Diz que é o da esquerda.

De 1930 a 1956 são 26 anos, mas no começo, em 1942 tinham se passado 12 anos, ele tinha lido oito mil livros. Não há como saber as datas das afirmações, mas tomando os anos completos, (12 anos x 365 dias/ano) /8.000 livros = 0,55 dia/livro, meio dia para ler, ele lia compulsivamente TODOS OS DIAS. Tinha de pensar e digitar as resenhas, já existiam máquinas de escrever, lá foram estavam os críticos (intelectuais, autores, políticos, professores, todos os urubus em busca de carniça) e os leitores, sem falar que dentro estavam o editor e os colegas querendo pegar alguma falha de crítica, Gannett tinha de ser muito equilibrado e ajuizado, temperado. Sem pesquisa não é possível saber com precisão, em todo caso é muito.

Com todas as tarefas, se sentiu atraído a ajudar.

Quero dizer que existem almas boas, aqueles 50 % + ε (épsilon).

No seio da escuridão, trabalhando para o bem, para a luz. Os soldados, sob as bombas, dispostos a levar suas vidas ao perigo de supressão (de si, dos contatos com amigos e parentes) e na retaguarda os escritores e aqueles que lutavam para levar os milhões de livros à frente para a batalha pela liberdade.

Lembre-se desses exemplos quando a rejeição te atingir.

Há luz.

COMO DISSE PASCAL

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Vitória, sexta-feira, 02 de setembro de 2016.

GAVA.

O Espião que Saiu do Fio


 

Não é do frio, não senhor, é do fio mesmo.

Pois agora estamos rodeados.

Desde quando instalamos os computadores todo mundo entra em nossas casas, desde a sexinternet in-decente (eu também uso) até os ladrões de senha, os senhadores (o nome é parecido com senadores, mas esses são outros, embora alguns também roubem o que é nosso, veja o Jato Bobalhão).

Nós convidamos os bandidos para dentro de nossas casas.

Autorizamos a vigilância pelas câmeras postas em todos os lugares (ônibus, elevadores, corredores, praças, ruas, repartições, ninguém sabe o número delas: podem pegar seu retrato, digitalizá-lo e espalhá-lo por toda a Internet, A Nuvem, de modo que onde você for, e com o reconhecimento de voz, doravante estará totalmente mapeado). Sabem os gostos sexuais de todos e cada um para o resto da vida, estamos todos marcados.

E os hackers públicos e privados investigam tudo de nós.

Parecia bom.

Parecia.

Bom. Agora não tem mais jeito.

Os governos e os militares estão diariamente dentro de nossos lares. A CIA, o FBI, a NSA e os programas-tutores tornaram-se onipresentes, vigiando o mundo inteiro, inclusive a Igreja e a Fé toda, o Conhecimento, TUDO MESMO 24 horas por dia, 365,25 dias por ano.

Sabe aquele fiozinho da Vida que, se for cortado, você se lasca todo? Pois é, ele leva você a toda parte do mundo, você é monitorado 100 % do tempo e do espaço.

Você que achava bonito 007, agora o convidou para dentro de sua casa. E ele olha mesmo. Filme de espião, rá, o espionado agora é você. Bem-feito, eles te enrolaram bonitinho. Celulares ligados aos satélites, cartões de créditos com seus gastos e preferências – dentro e fora de casa o espião te segue, é o Espião de Guarda, tadinho de você, ele está olhando por cima do seu ombro e juntando as informações que ele pega com os outros (que falam de você), com a ficha policial (que está na Internet), sua ficha da Igreja, sua ficha do serviço nas forças armadas, TODAS AS SUAS FICHAS (ele tem uma ideia muito aproximada do que você é, seu safado, pensa que escapa?)

Agora mesmo, quando você está lendo isso, estou te lendo também. Vejo inclusive as teclas que você digita (existe um programa para isso, você sabia, seu otário?). Em resumo, tenho você nas mãos, telemãos, é lógico, você não faz ideia de como é verdadeiro que sua vida “está por um fio”.

Serra, sábado, 03 de março de 2012.

O Cíclotron do Piauí

 

Os seis físicos do Piauí decidiram construir um cíclotron, que custa até muitos bilhões de dólares.

CICLO-TRON DO PIAUÍ (Piotron)

Descrição: http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/LinkAula/My-Files/images/ciclotr.jpg
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Descrição: http://almaeespirito.zip.net/images/ciclotron.JPG
Descrição: http://scienzapertutti.lnf.infn.it/P6_porto/cernview.gif 

A questão é que o governo do Piauí não dava dinheiro para a ciência, assim como o governo brasileiro também não, nem o governo do ES, chamam de “dinheiro carimbado” (eu sei, já tentei). Para se ter ideia, o Congresso americano não deu dinheiro para o Supercolidente de Supercondutividade e com isso a Europa está passando à frente nessa área com o acelerador do CERN.

Os físicos do Piauí não queriam ficar para trás, isso não, o Piauí tem de se projetar, com governo ou sem governo vamos fazer. Pra que precisamos de governo?

Bem, como um ciclotron pode custar de milhões a bilhões de dólares e eles nunca teriam esse dinheiro, nem o menorzinho, o jeito foi se arranjar com o material disponível, neste caso bambu. A questão toda era entortar o bambu para o ciclo-tron, fazer o círculo, pois era ciclotron e não retatron. Se fosse reta-tron seria fácil, daí a dificuldade imensa. No Sudeste tudo era mais simples, tudo direto e reto, São Paulo, 33 % da renda nacional, 1/3, aquilo que era estado, Sul Maravilha, a rótula (SP, RJ, MG, ES de lambuja) quase 60 %, o Piauí ficava com um tiquinho.

Vai de bambu mesmo.

Era fininho, não era um bambuzão, não era um ciclotronzão, era um ciclotronzinho, não dava nem um palmo de largura, era meio palmo, se muito, assim é difícil fazer física, gente.

Na falta de tu vai tu mesmo.

Foi bambu.

Tanto fizeram que entortaram o bambu.

Não ficou grande, quatro metros de diâmetro, mas tá bom assim mesmo, na próxima vez em vez de nascer no Brasil vou nascer no Paraguai pra ver se melhoro de vida. O problema é que nascer no Brasil economiza umas três encarnações noutros lugares. Se for na Noruega mais de dez. A gente não resiste, depois fica chorando.

A questão toda é que as partículas pouquinho energéticas (não eram muito energéticas porque não deu para conseguir um acelerador potente, foi mais um tubo de TV) estavam saindo do tubambu, as cachorras, porque os ímãs que eles conseguiram também não ajudavam. Como nós vamos ganhar o Nobel assim, gente? De novo teve de ser ímã de TV, eles compraram uns televisores de tubo, de cinescópio, os físicos mais jovens nem tinham ouvido falar disso. Foram no ferro velho e arremataram.

Bom, sabe aquelas partículas fugitivas que teimavam em caminhar reto e passar pelo tubo de bambu? Bem, elas andaram contaminando o povo das redondezas de Teresina, por exemplo, Campo Maior, São Miguel do Tapuio e até o pessoal de São Raimundo Nonato andou reclamando. Eles ficaram bem caladinhos. Acho até que foi porisso que o Maranhão endoidou e produziu tanto Sarninha.

Alguém falou de colocar artigo no Scientific American ou no Nature Physics ou Physics Today, mas a maior parte do grupo preferiu não fazer isso. Tanto faz quanto tanto fez, no Brasil ninguém liga mesmo para a Ciência, porque iria ligar pra ciência no Piauí?
Serra, domingo, 12 de fevereiro de 2012.

Noite Interminável
 
- Boa noite.
- Noite?
- É, boa noite, em oposição a bom dia.
- Dia? O que é dia?
- É quando há claridade.
- Claridade?
- Como explicar? Agora não estamos vendo nada, certo?
- Certo.
- E se víssemos?
- Aonde você quer chegar?
- De que tribo você é?
- Efeméride. E você?
- Pernilongo.
EFEMÉRIDE (cuidadosamente) – Boa noite, Pernilongo. Falei certo?
PERNILONGO – falou, sim.
EFEMÉRIDE – o que é noite?
PERNILONGO – tem o período de não-ver, que é a noite, tem o período de ver, que é o dia. Dois períodos, noite e dia são chamados também dia, é meio confuso. Entendi, você nasceu no começo da noite, ainda não viu o dia.
EFEMÉRIDE – o que é dia?
PERNILONGO – tá vendo aquela luz lá longe?
EFEMÉRIDE – o que é luz?
PERNILONGO – aquela coisa que brilha.
EFEMÉRIDE – o que é brilhar?
PERNILONGO – pare um pouco de perguntar e ouça. Eu vivo oito ou nove dias, a tribo da Formiga vive três semanas, uns 21 dias (duplos, dia e noite), minha mulher vive um mês, 30 dias. O mosquito da dengue vive 60 dias, uma eternidade, muito longevo.
EFEMÉRIDE – nossa!
PERNILONGO – é, sim. A tradição da minha família conta (mas disso não podemos dar prova, são só boatos) que o gambá vive quatro anos.
EFEMÉRIDE – anos?
PERNILONGO (pensativo) – me deixe fazer as contas. São uns 1.400 dias, eu acho, o que é evidentemente impossível, pense só em alguém viver tanto tempo! É de rir, mas é o que contam, então estou só passando adiante, acredite se quiser.
EFEMÉRIDE – Ra, Ra, Ra, é de rir mesmo.
PERNILONGO (gargalhando) – também ri demais, invenções para impressionar os jovens. Agora (fala baixinho), aqui para nós, dizem que existem os eternos, que vivem 100 anos ou mais, pura especulação, seria outra realidade, é demais para nossas cabecinhas. Quem acreditaria em algo assim?
Serra, sábado, 10 de março de 2012.
 
ANEXO

Música Nativa

 

O Samba, já avô encanecido, deu uma festa e chamou os jornalistas.

Lá veio ele chegando, entrado nos anos, cabelos brancos, porém ainda inteirão, prometendo atravessar décadas, se mais nada o abalasse. À boca pequena se dizia que alguns filhos o estavam aborrecendo.

JORNALISTA – lá vem o Samba, é natural do Rio de Janeiro.

SAMBA (todo feliz, modestamente) – de fato, de fato.

JORNALISTA II – e aí, Samba, como é que tá?

SAMBA – tô bem, meu filho.

MPB (chegando, esbaforida) – oi, pai.

SAMBA (abraçando-a) – oi, querida, bem vinda. Esta é minha filha muito amada.

TODOS – nós a conhecemos muito bem, menina muito boa, só te dá alegria, é popular, mas sem cair na vulgaridade.

SAMBA (enternecido) – é, só me dá alegria.

JORNALISTA – fala aí, Samba, de onde você é?

SAMBA (parecendo pensar) – bem, de origem a família é africana, só não se sabe bem de onde, não existe árvore genealógica bem estabelecida, a parentada da Bahia alega que chegou antes, mas na verdade a família Samba, Samba mesmo é daqui.

JORNALISTA III – e a Bossa Nova, essa foi pro estrangeiro, fez a cama dela, é de uma elegância só, né?

SAMBA (abraçando ainda mais a filha) – sem desfazer da MPB, a Bossa Nova cativou os estrangeiros, caíram de beiço por ela, é uma alegria essa menina, fez o Brasil famoso em toda parte, só se fala nela. A MPB se dá muito bem com ela, são duas boas garotas.

JORNALISTA II (cutucando) – e os meninos? O Pagode?

SAMBA – Esse só vive em boteco, se misturou com a turma aí, é uma coisa (todo constrangido), pessoal esquisito (fica sem graça de continuar falando), mas tem boa gente também.

JORNALISTA II (jogando pesado) – e o Funk?

SAMBA (olhando duro, não gostando nadica de o outro jogar sal na ferida) – esse moleque é barra pesada, vai acabar me enterrando, é a minha extrema unção, como diz um amigo. Acho que puxou à mãe.

MÃE – não põe a mãe no meio.

SAMBA – vai ser quem, minha família não é funkada!

MÃE – e aquela turma que foi pro Caribe? E os dos EUA?

SAMBA – quem, o Mambo? O Punk? Esse nem chegou a ir pra música, ah, pare com isso, mainha.

MÃE (botando as mãos na cintura, em gesto de desafio) – agora fica me adulando... Mainha, né?

JORNALISTA II (insistindo, vai ver tem um passado ruim com o Samba) – e o Rave, é filho seu?

SAMBA – tá doido? Por acaso todo bandido que tem por aí é meu filho? Arreda, filha do cão.

JORNALISTA II (ofendido) – não pisa nesse chão com força.

JORNALISTA IV – e o Forró? E o Baião? São parentes?

Nisso começou a batucada, terminou a entrevista e o Samba saiu dizendo: “E acabava em Samba, que é a melhor maneira de se conversar”. “Sou eu que levo a alegria pros corações brasileiros”.

Serra, quinta-feira, 02 de fevereiro de 2012.

Máquina Registradora

 

O governo decidiu cobrar um novo imposto, já tinham passado de 80 e tantos, um a mais um a menos, que diferença faria?

Os burocratas em Brasília estavam inquietos, felizes, excitados.

Por quê não cobrar o “imposto do existir”?

 Não importa se é cobrado ICMS, IPVA, ITBI, IPTU, IR e trocentas taxas para tudo e para nada, tudo está centrado no ser, no ter, no estar – em resumo, no existir. Recuando ao máximo, o que há mesmo de mais completo, tratando-se do ser humano?

Poderiam cobrar imposto sobre a chamada bandeira elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia), mas fica difícil mensurar: como medir a quantidade de ar haurido?

Agora, em termos totais, finais, o que há mesmo é o existir: do nascer ao morrer a pessoa existe.

Ela é.

Não há jeito, eles disseram, é o imposto central, o sonhado imposto único, IU que, todavia, é difícil implementar. Por exemplo, como mensurar as atividades subterrâneas, aquelas que se dão sem a circulação de moeda? Como, pior ainda, evitar que mais e mais operações migrem para a informalidade monetária?

Quando ao IE (imposto do existir), esse é inescapável.

Desde que a pessoa exista (não se pode, por enquanto, cobrar imposto a fantasmas, mas só até operacionalizar, pois existem esses 100 bilhões de seres humanos que, dizem, já existiram e nunca foram gravados).

Então, sendo 7ilhões de seres humanos, não tem como, em toda parte será cobrado, em toda latitude do Pólo Norte ao Pólo Sul, nos 360º de longitude, em toda altitude. Sem enrolação, todo bichinho de orelha vai pagar. Ademais, isso remete aos animais domésticos, que também pagarão uma parcela.

BASTA colocar um microchip no núcleo mesmo do existir, aquilo que não pode ser retirado, a não ser fazendo não-existir o existente, o que implicaria em fuga à obrigação tributária, em indução à sonegação, pelo que caberia multa; inclusive os suicidas seriam punidos, tendo de pagar a TPS (taxa prévia de suicídio).

Com a vantagem do total mapeamento de todos os seres humanos, estejam onde estiverem; inclusive se ficaria sabendo quem esteve com quem, com total sigilo, é claro, exceto se os juízes precisassem saber (e os governantes do Executivo e os políticos do Legislativo, os procuradores do Ministério Público e um ou outro amigo ou, é de se pensar, alguém que contribuísse para a prosperidade do sistema).

Caramba! Isso é muito bom.

Por quê não pensamos nisso antes?

E quanto a nós, também seríamos vigiados.

NÃO, se houver um contramodulador que embaralhe os sinais (a mesma coisa para todas as autoridades e os amiguinhos, etc.)

E tudo é ainda melhor PORQUE as famílias é que vão ter de pagar a implantação do chip e a máquina registradora, que ficará em casa, emitindo ao final do mês o boleto de cobrança, sem ninguém precisar ir aos Correios, enviar carta, nem nada. E se não pagar o cérebro será desligado. Certamente o governo adotará uma política de financiamento da MR de 3,0 mil reais; além do quê os pobres, analisado caso a caso, serão dispensados do pagamento, caso prestem algum serviço comunitário.

Os burocratas foram ficando animados.

TODOS OS ATOS DAS PESSOAS SERÃO VIGIADOS, mais que pelo Grande Irmão, porque de fato aqui seriam todos.

Já estavam pensando no desenho da máquina.

Bem, os militares não podem ficar dentro, eles não querem. Os religiosos se insurgiram. E há o pessoal da polícia secreta, ele julga inoportuno ser vigiado. Os policiais militares bateram o pé e os bombeiros não querem ficar atrás. Há os ministros e os apaniguados do poder...

E foram fazendo as contas, reduzindo, reduzindo, até que no final ficou apenas o Zé. Para não passar por ridículo, como tantas iniciativas do governo, deram um ajuda de custo ao Zé para ele absorver bem essa nova iniciativa de educação tributária das massas e ficou por isso mesmo.

Serra, quinta-feira, 02 de fevereiro de 2012.