Hoje Estou de Lua!
Há um dado que você pode pesquisar
para ver se é certo e, se não for, apurar: a Lua teria 30 mil crateras (quem
conta essas coisas e quanta precisão há na informação?).
Já escrevi (nos livrinhos) sobre o
satélite ter [com sua área cosmicamente pequena (posta a 380 mil km da Terra),
porém muito significativa na órbita, em razão da velocidade de circulação] anteparado
tantos objetos cósmicos que quase fatalmente iriam nos atingir se ela não
estivesse lá.
Proporcionalmente, sendo a superfície
da Terra tanto quanto 13 vezes a da Lua, aqui devem existir quase 400 mil
crateras, que foram ocultas por diversos alteradores de paisagem lá
desconhecidos.
Pode parecer pouco o nosso satélite
ter parado 1/13 dos choques, contudo eles teriam causado muito mais transtornos
ao planeta e nossa história seria outra se esses 7,7 % de impactos a mais
tivessem nos atingido. E mais distante para fora do sistema solar está Marte, o
Cinturão de Asteróides, Júpiter, Saturno, Netuno, Urano, Plutão e os
planetóides de Kuiper parando as balas destinada aos dois corações da Terra, vida
e razão.
Mais que a todos, devemos ao Sol, que
é o grande atrator, o que puxa para si a grande maioria dos males.
A
CURVA DO SINO COMO A VEJO AGORA
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MUITO DESTRUTIVOS
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Destrutivos
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Médios
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Inofensivos
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NADA
DESTRUTIVOS
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2,5 %
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95,0 %
|
2,5 %
|
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Mesmo assim, 2,5 % ou 1/40 são, dos
400 mil da Terra, 10 mil de gigantes. Os supergigantes, que vêm de 26 em 26
milhões de anos, desde a formação da Terra há 4,5 bilhões de anos caíram pelos
menos 173 vezes, em torno de 1/57 tanto quanto os gigantes (sempre creio que é
1/40).
ENFIM
a) Supergigantes: 250 em todos os tempos;
b) Gigantes, 10.000.
Isso abala mesmo a Terra.
Na base de 400 mil desde o nascimento
da Terra, caiu um, de micro a gigante, a cada 10 mil anos, o mais recente dos
notáveis tendo sido Tugunska, 1908 na Rússia.
Pode ser desde tão diminuto que mal
penetra a atmosfera, a grande que causa devastação volumosa.
A Lua nos poupou 30 mil e pelas nossas
contas 1/40 de 30 mil são 750 gigantes, algo bastante assustador. Seria o caso
de avaliar os planetas terrestreóides, já que nos planetas jovinianos ou
jupterianos isso seria impossível, tendo em vista a destruição dos meteoritos e
cometas nas atmosferas superiores.
Ainda bem que estamos escorados pela
Lua.
Ela é um escudo no céu.
Vitória, quinta-feira, 16 de setembro
de 2010.

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