Os
Pecados do Rei
Quando o rei dom João II perdoou o padre,
assumiu seus pecados, que vou tentar listar. O padre não é perdoado, o rei
co-assume seus pecados.
A
LISTA DOS PECADOS ASSUMIDOS PELO REI
COM
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REBENTOS
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PECADO.
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Vinte e nove afilhadas.
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37 filhos e 97 filhas.
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Corrupção moral, aderir à paternidade
substituta e trair os votos.
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Cinco irmãs.
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18 filhas.
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Incesto.
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Nove comadres.
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38 filhos e 18 filhas.
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Assédio, na condição de padre.
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Sete amas.
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29 filhos e cinco filhas.
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São babás, enquanto na condição de
crianças, pedofilia.
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Duas escravas.
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21 filhos e sete filhas.
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Assédio de patrão.
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Tia.
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Três filhas.
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Incesto.
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Mãe.
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Dois filhos.
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Incesto.
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Ao perdoá-lo, o rei ofendeu a Deus, ao reino,
à Igreja (substituindo a autorização de perdoar), ao povo e às pessoas quando
assediadas. Ao perdoar o padre, que devia ser celibatário, o rei descumpriu as convenções
da Igreja, incentivou a transgressão, violou as leis que dão estabilidade de
Estado ao Governo, comunicou ao mundo que as leis em Portugal nada valiam (como
não valem no Brasil). Enfim, desastre total. Claro que as punições eram
bárbaras (e ainda são), como foram depois com Tiradentes. Talvez o rei tivesse
alguma culpa de confessionário, foi um covarde.
Não foi só dom João II, mas vários como ele
condenaram Portugal à perdição de Satanás, a Serpente, aos desvios.
Vitória, sexta-feira, 23 de março de 2018.
GAVA.
ANEXO
TRANCOSO,
EM PORTUGAL
JurisCiência
Sentença do prior de Trancoso – o Padre
Francisco da Costa
15/04/2008
Padre Francisco da Costa, Prior de Trancoso, sentença
Esta foi
a sentença proferida em 1467 num processo contra o Prior de Trancoso (Autos
arquivados na Torre do Tombo, armário 5.o, maço 7):
“Padre Francisco da Costa, prior de
Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e
arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo
e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que
foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas
noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito
filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco
filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma
tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois
filhos.” (negrito meu).
(Total: duzentos e noventa e nove,
sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo
masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres.)
“El-Rei D. João II. lhe perdoou a
morte e o mandou pôr em liberdade aos dezassete dias do mês de Marco de 1487
e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais
papeis que formaram o processo.”
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BLASTING NEWS
7 Julho 2015 07/07/2015
Mistérios da História, XIII: Trancoso e o padre com 299 filhos
Conta a lenda que um padre de Trancoso teve
quase 3 centenas de filhos, ajudando ao povoamento da localidade.
Ao longo de séculos temos visto casos insólitos e
mistérios desvendados. Este é mais um! Trancoso, histórica localidade da
Beira Alta e cidade desde 2004, viu a sua população aumentar devido a um
padre. Afinal que fez esse padre para aumentar a população? Quando aconteceu?
Verdade ou Mito?
A (agora) cidade do sapateiro Bandarra inclui
nos seus anais uma #História
um pouco controversa, pois existe quem relate e mostre através de lendas que
foi um padre que contribuiu para o aumento da população, ao ter 299 filhos.
Através da obra literária "O padre Costa de Trancoso", é relatada a
lenda em segundo a qual, no final do século XV, durante o reinado de Dom João
II, havia vivido naquela localidade um padre que teve 214 filhas e 85 filhos
com mais de meia centena de mulheres da terra, incluindo mesmo com familiares
directos, irmãs, afilhadas, entre outras.
Esta história surge-nos através da carta régia
datada de Agosto de 1498, que aponta para o perfilhamento de Maria Gomes como
filha legitima do pároco da localidade (Francisco Costa) com Maria Eanes.
A mesma lenda conta-nos que o padre foi
julgado em 1487, levando a que a sua sentença fosse ser degredado da ordem de
padre e arrastado pelas ruas por cavalos, sendo depois esquartejado e as
partes do corpo divididas por vários distritos. No entanto, o mesmo não viria
a acontecer pois o rei Dom João II perdoou-lhe os seus crimes, baseando-se no
facto de que ter o padre ajudado a povoar uma região quase desabitada.
Surgem no entanto controvérsias quanto a esta
história pois, apesar de existirem arquivos da condenação do padre, não
existe nada que comprove a sua não condenação. Outros factos mostram que esta
região já era bastante populosa e rica no
reino de Portugal e na altura ser um dos locais onde existia a Feira
Franca.
Mais, uma vez, deixamos aqui a questão
relativa à eventual veracidade da lenda. O próprio autor da obra, o escritor
e investigador Santos Costa, afirma que esta história relacionada com a lenda
do padre de Trancoso, associado a excessos de luxúria e prazer da carne.
Note-se que outras fontes apontam para o número mais reduzido de
"apenas" 275 filhos, o que acaba por não interferir demasiado com o
carácter pitoresco desta lenda.
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