sexta-feira, 23 de março de 2018


Governo Miserável

 

A mãe de L, marido de minha filha, mora em Volta Redonda e tendo tido câncer ainda jovem, aos 17 anos perdeu uma perna, o que a colocou na condição de “menos favorecida”, candidata aos favores dos governos à custa de todos os outros que trabalham. O fato de termos governantes do Executivo, juízes do Judiciário e políticos do Legislativo (além de procuradores, quando não agem) miseráveis, ordinários (com 0s excessos honrados de sempre) não quer dizer que tenhamos de calar perante os excessos dos outros e dos nossos também. Com a energia subsidiada, ela deixa TODAS as luzes da casa acesas de dia e os ventiladores também, rodando mês após mês. Com mais de 210 milhões de habitantes e a família padrão da FIBGE (Fundação IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 4,04 indivíduos, temos mais de 50 milhões de famílias (6 % de favelados, sem falar nos moradores em condição degradante). Ninguém fez as contas de quanto nos custa, como nação, tantos desperdícios (em repartições públicas é a mesma coisa, os mesmos desperdícios, ou maiores, em vez de procurar luz natural – que é mais saudável – deixam todas as lâmpadas acesas), ninguém avaliou, ninguém levantou os dados do sobretrabalho, do excesso de tarefas em relação a quanto menos teríamos de fazer se, alegremente, não nos golpeássemos diariamente a torto e a direito.

O PATRIMÔNIO QUE DILAPIDAMOS

1.       Bandeira elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro Vida, no centro do centro Psicologia);

MALVERSANDO AS PESSOAMBIENTES

FAZENDO POUCO CASO DOS AMBIENTES.
Mundo (ih!).
Nações (10 trilhões de reais, segundo a Lava Jato, em corrupções recentes).
Estados (tudo de baixo, mais o que excede).
Cidades-municípios (pagando caro por obras de terceira, desvios de verbas, roubalheira geral).
FAZENDO POUCO CASO DAS PESSOAS.
Empresas (mal-uso dos materiais).
Grupos (abundância do consumismo).
Consumos desnecessários das famílias (inclusive mais de 20 % de comida estragada).
Avacalhando com os indivíduos.

2.       A Imelda Marcos tinha três mil pares de sapatos, segundo dizem (não deveria ser necessário dizer par, ninguém compra um sapato só, fora os sem-perna), a Cláudia Raia 100 (segundo outros, 600), os xeiques árabes com seus carros de ouro e brilhantes, os abusos recorrentes dos americanos 99/1 (1 % de ricos têm tanto quanto os outros 99 %);

3.      A lista é grande, tenho outras coisas que abordar.

Enfim, quase todos arranjam justificativas para nos castigar, quase todos racionalizam, quase todos não fazem esforço nenhum para ser gentis com as costas alheias (e reclamam de os outros não serem consigo).

Mundo esquisito.

Vitória, sexta-feira, 23 de março de 2018.

GAVA.

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