Por
que os Mais Velhos Esqueletos não Estão no Alasca?
OLHANDO O MAPA (o Estreito de Bering
diz duas coisas, a primeira é que é estreito, qualquer glaciação pode mostrar a
ponte de areia/gelo; segundo, fica no Alasca, o ponto mais perto da Ásia, de
onde vinham os migrantes)
Nova ponte planejada na atualidade.
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Bering ficava lá no alto, encostadinho na
Ásia – então, por que procuram os esqueletos para baixo, entre os
astecas-mexicanos e incas-peruanos? Com toda certeza os índios americanos e
canadenses foram os últimos a passar entre -15 e -12 mil anos, porisso suas
civilizações são jovens, comparadas com as outras do Sul.
Faria todo sentido procurar os mais antigos
esqueletos hominídeos, neandertais e CROM cro-magnons no Alasca e não para os
lados de baixo, onde estavam os mais novos. Os velhos, os que vieram realmente
primeiro, não somente na Glaciação de Wisconsin/Würm, mas antes e bem antes,
devem ter deixado muitos esqueletos no extremo Norte (morriam jovens, de 25 a 30
anos). Como tudo aquilo está gelado até hoje, debaixo do gelo e no permafrost
devem estar relativamente intactos milhares, dezenas de milhares, centenas de
milhares de esqueletos de todas as idades e tipos.
Faria todo sentido os pesquisadores se
lançarem em massa, com sofreguidão, e a todo vapor para lá, porque a escavação
nem é muito difícil, pode ser feita com calor, colocando verticalmente tubos de
manutenção do degelo nas bordas – cilindros de contenção, com cavernas-bolhas
em baixo para o trabalho livre. A água degelada por ser aspirada para cima para
servir aos centros de pesquisa.
Não faz o mínimo sentido (a não ser pela
facilidade de afloramento e indicação de lugar pelos aldeões, o que é um vício
a mais) procurarem antes no Sul; é burrice,
pois por aqui só vão encontrar culturas que serão comparativamente muito
recentes.
Vitória, segunda-feira, 19 de março de 2018.
GAVA.
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