A
Falta que Faz Não Ter Coragem no Governo
O livro é de Alan Brinkley, Franklin
Delano Roosevelt (O presidente que tirou os Estados Unidos do buraco),
Barueri, Amarilys, 2014, sobre original de 2010. De miolo de texto vai da
página 17 a 114, menos de 100 delas, algumas escuras intermediárias aos capítulos.
A esposa, Eleanor Roosevelt (americana, 1884-1962)
que teve filhos com ele, era lésbica, ele construiu para ela “um ninho de amor”
nos fundos da casa da mãe dele. Ambos eram da falsa aristocracia americana, em
todo caso exploradores há muito tempo relativo. Ela era furiosamente
pseudo-social, socialista, queria governar no lugar do marido, ele sabiamente
encostou-a. Ele (1862-1945, 32º presidente) foi o único a ter quatro mandatos,
depois foi restringido a dois, entrou em 1933 e só saiu porque morreu em 1945.
Era paraplégico, porém não perdeu o rebolado, ocultava quanto podia a doença,
andava de cadeira de rodas ou com muletas (quando longe das câmaras), contudo, muitos
pensavam que tinha uso das pernas, não queria sentir piedade em enfraquecer o
povo, queria instilar entusiasmo.
Claro, tinha muitos defeitos.
Driblou Winston Churchill (grão-bretão, depois
sir e não lord, 1874-1962, primeiro ministro), que o tempo todo pensava
enganá-lo. Dobrou todo mundo, inclusive os pacifistas americanos, dizendo não
querer a guerra, mas secretamente operando ardentemente por ela. Oportunista,
mas corajoso, determinado, de uma vontade de ferro, executivo-governante como não
se vê ou ainda não se viu no Brasil (o mais perto que algum daqui, talvez, foi Juscelino,
o ardiloso). Manipulava a todos, inclusive ao Congresso.
Era sobrinho do outro Roosevelt, Teddy (1858-1919,
o ursinho Ted, que dizia “fale baixo e use o porrete”, 26º presidente).
Tomou muitas direções erradas, cometeu erros
no New Deal ao seguir cegamente Keynes a pedido da esposa louca (como Hillary),
depois pegou o caminho certo e no final (e em razão dos fornecimentos na
Segunda Guerra) ergueu os EUA para a posteridade.
Pela coragem e determinação, pelo lado bom,
admirável, vale a pena ler livros sobre ele (tenho outros).
Dessa cepa que falta ao Brasil (talvez um
tantinho em Getúlio).
Vitória, terça-feira, 20 de março de 2018.
GAVA.
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