Contando
Boas e Verdadeiras Geo-Histórias às Crianças
Pedro Doria não é historiador extraordinário,
excepcional, que provoque revoluções em sua área de atendimento à coletividade,
pelo menos nestes livros que li, porém quero mostrar meu apreço por ele. Não
estou – como diz o povo – conseguindo “dar vence”, resistir ao fluxo de livros
lidos (agora que estou aposentando tenho marcha muito mais ativa do que quando
estava trabalhando, até junho de 2015, o número de leituras completadas é maior),
aos artigos por escrever, ao pensar, sem falar na Matemática que é minha
felicidade não começada e no conhecimento técnico-científico que devo abordar
com o auxílio luxuoso da aritmo-geoalgébrica. Infelizmente, não vou poder
comentar as marcas que faço nas passagens que julgo relevantes, primeiro,
circulação a lápis, depois marcação com marca-textos, por último a seta
indicando as mais preciosas.
Como dizia Lao Tse em relação ao Tao (<o
Tao de que falamos não é o Tao verdadeiro>), não é possível transmitir a
felicidade que sentimos quando um trabalho é bem-feito, não deixa a desejar,
não é ¼ apresentado como 4/4 pelo jeitinho propagandista-enganoso; quando o
profissional ou o amador respeita e até ama o público que não consegue ver, só
presume, oferecendo o texto atento à curiosidade geral.
É gratificante.
GRATIDÃO AOS
CUIDADOSOS
(especialmente a este moço: tenho 64, sou de 1954, 20 a mais que ele, que está
claramente menos acabado que eu)
Rio de Janeiro, 1974.
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Tenentes (A guerra civil brasileira), Rio
de Janeiro, Record, 2016.
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1565 Enquanto o Brasil Nascia (A aventura
de portugueses, franceses, índios e negros na fundação do país), Rio de
Janeiro, Harper-Collins, 2017 (sobre original de 2012).
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1789 (A história de
Tiradentes e dos contrabandistas, assassinos e poetas que lutaram pela
independência do Brasil), 2ª edição, Rio de Janeiro, Harper-Collins, 2017,
original de 2014.
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Não são livros estonteantes, mas são de uma
competência atrativa, mostraram muitas coisas que desconhecia, inclusive as
veias de Tiradentes que, contra a lei, tinha vários sítios, e era um falador
reprovável (em pescaria e em revoluções as pessoas devem ficar quietas).
E as crianças precisam dessas visões, em vez
disso que os professores e professoras estão fazendo, doutrinando-as, falando
de “revolução do proletariado”, incutindo nelas violências estrangeiras que
tentam a sujeição do Brasil.
Parabéns, Doria.
Vitória, quinta-feira, 29 de março de 2018.
GAVA.
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