quinta-feira, 29 de março de 2018


Contando Boas e Verdadeiras Geo-Histórias às Crianças

 

Pedro Doria não é historiador extraordinário, excepcional, que provoque revoluções em sua área de atendimento à coletividade, pelo menos nestes livros que li, porém quero mostrar meu apreço por ele. Não estou – como diz o povo – conseguindo “dar vence”, resistir ao fluxo de livros lidos (agora que estou aposentando tenho marcha muito mais ativa do que quando estava trabalhando, até junho de 2015, o número de leituras completadas é maior), aos artigos por escrever, ao pensar, sem falar na Matemática que é minha felicidade não começada e no conhecimento técnico-científico que devo abordar com o auxílio luxuoso da aritmo-geoalgébrica. Infelizmente, não vou poder comentar as marcas que faço nas passagens que julgo relevantes, primeiro, circulação a lápis, depois marcação com marca-textos, por último a seta indicando as mais preciosas.

Como dizia Lao Tse em relação ao Tao (<o Tao de que falamos não é o Tao verdadeiro>), não é possível transmitir a felicidade que sentimos quando um trabalho é bem-feito, não deixa a desejar, não é ¼ apresentado como 4/4 pelo jeitinho propagandista-enganoso; quando o profissional ou o amador respeita e até ama o público que não consegue ver, só presume, oferecendo o texto atento à curiosidade geral.

É gratificante.

GRATIDÃO AOS CUIDADOSOS (especialmente a este moço: tenho 64, sou de 1954, 20 a mais que ele, que está claramente menos acabado que eu)

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Rio de Janeiro, 1974.
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Tenentes (A guerra civil brasileira), Rio de Janeiro, Record, 2016.
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1565 Enquanto o Brasil Nascia (A aventura de portugueses, franceses, índios e negros na fundação do país), Rio de Janeiro, Harper-Collins, 2017 (sobre original de 2012).
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1789 (A história de Tiradentes e dos contrabandistas, assassinos e poetas que lutaram pela independência do Brasil), 2ª edição, Rio de Janeiro, Harper-Collins, 2017, original de 2014.

Não são livros estonteantes, mas são de uma competência atrativa, mostraram muitas coisas que desconhecia, inclusive as veias de Tiradentes que, contra a lei, tinha vários sítios, e era um falador reprovável (em pescaria e em revoluções as pessoas devem ficar quietas).

E as crianças precisam dessas visões, em vez disso que os professores e professoras estão fazendo, doutrinando-as, falando de “revolução do proletariado”, incutindo nelas violências estrangeiras que tentam a sujeição do Brasil.

Parabéns, Doria.

Vitória, quinta-feira, 29 de março de 2018.

GAVA.

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