quarta-feira, 7 de março de 2018


Os Vulcões Após uma Queda

 

Nascido em 1954, não tenho lembrança do Sputnik subindo em 1957 e depois Gagarin e os satélites fotógrafos. Quando entrei em idade escolar (na realidade, foi precoce, aprendi a ler aos cinco) aos sete anos, a Terra já era mostrada azul, porém nos mapas que chegavam tardiamente às escolas de Cachoeiro de Itapemirim ainda eram mostrados continentes marrons-esverdeados.

Vulcões eram desenhados em seu corte vertical – quando era o caso de os podermos ver –, segundo o modelo mais tarde bem melhorado, o manto com magma em baixo, uma chaminé, às vezes explosões catastróficas (os TVs apresentavam as imagens em petro & branco, quando já as podíamos ver nos vizinhos classe média), depois apareciam coloridos e vermelhos nos livros com figuras, mais caros.

ERAM MOSTRADOS ASSIM (muito semelhantes, com um ou outro detalhe; a mecânica verdadeira não era mostrada, como ainda não é)

Resultado de imagem para corte dos vulcões
Resultado de imagem para corte dos vulcões

Como algo em equilíbrio mecânico pode subitamente explodir? Nenhuma energia está sendo colocada (retirada, sim), exceto a gravitacional da Terra e a radiativa. Ademais, o vulcão está sempre expelindo lava, pouco que seja, e fumaça, bastante. Não vemos vulcões explodindo assim todo dia, corriqueiramente. Leva tempo, passam décadas e até séculos inativos, seria curioso fazer uma lista completa do mais recente milênio.

E ISSO NUM PLANETA INTEIRO!

Uma massa enorme, da ordem de 1025 kg.

São válvulas de panela de pressão, se vazasse pressão a todo instante a panela não cozinharia os produtos...

Durante 50 anos acreditei nessa porcaria insustentável.

Mao (em seu Livrinho Vermelho, que me roubaram) dizia que a energia de ativação vem de fora, o que é a lógica, pois se um conjunto está estável, porque de repente explodiria? Penso agora que a energia de fora vem das flechas (cometas e meteoritos).

Adicionada a energia externa, o desbalanço do manto o faz procurar saída, que encontrará nos pontos mais fracos (vulcões) ou nas linhas frágeis (fissuras) ou em planos amplos (os supervulcões). Penso que explodem aos montes logo depois de uma queda de flecha, a energia de ativação se propagando por todo o planeta ou o máximo dele para a energia cinética entregue: eles pipocam por toda parte, explodem aos milhares e lançam lava, material piroclástico, poeira e fumaça em grandes proporções na atmosfera, criando junto com o inverno-de-queda um inverno-de-vulcão. Terremotos, maremotos/tsunamis, tufões/furacões, monções e grandes enchentes acontecem juntos. Isso tem de ser revisto. E a grande vantagem é que as provas estão lá, foram preservadas nos estratos por todos esses bilhões de anos em todos os continentes.

Vitória, quarta-feira, 7 de março de 2018.

GAVA.

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