Os
Vulcões Após uma Queda
Nascido em 1954, não tenho lembrança do Sputnik
subindo em 1957 e depois Gagarin e os satélites fotógrafos. Quando entrei em
idade escolar (na realidade, foi precoce, aprendi a ler aos cinco) aos sete
anos, a Terra já era mostrada azul, porém nos mapas que chegavam tardiamente às
escolas de Cachoeiro de Itapemirim ainda eram mostrados continentes
marrons-esverdeados.
Vulcões eram desenhados em seu corte vertical
– quando era o caso de os podermos ver –, segundo o modelo mais tarde bem
melhorado, o manto com magma em baixo, uma chaminé, às vezes explosões
catastróficas (os TVs apresentavam as imagens em petro & branco, quando já as
podíamos ver nos vizinhos classe média), depois apareciam coloridos e vermelhos
nos livros com figuras, mais caros.
ERAM MOSTRADOS ASSIM (muito semelhantes,
com um ou outro detalhe; a mecânica verdadeira não era mostrada, como ainda não
é)
Como algo em equilíbrio mecânico pode
subitamente explodir? Nenhuma energia está sendo colocada (retirada, sim),
exceto a gravitacional da Terra e a radiativa. Ademais, o vulcão está sempre
expelindo lava, pouco que seja, e fumaça, bastante. Não vemos vulcões
explodindo assim todo dia, corriqueiramente. Leva tempo, passam décadas e até
séculos inativos, seria curioso fazer uma lista completa do mais recente
milênio.
E ISSO NUM PLANETA
INTEIRO!
Uma massa enorme, da ordem de 1025
kg.
São válvulas de panela de pressão, se vazasse
pressão a todo instante a panela não cozinharia os produtos...
Durante 50 anos acreditei nessa porcaria
insustentável.
Mao (em seu Livrinho Vermelho, que me roubaram) dizia que a energia de ativação
vem de fora, o que é a lógica, pois se um conjunto está estável, porque de repente
explodiria? Penso agora que a energia de fora vem das flechas (cometas e
meteoritos).
Adicionada a energia externa, o desbalanço do
manto o faz procurar saída, que encontrará nos pontos mais fracos (vulcões) ou
nas linhas frágeis (fissuras) ou em planos amplos (os supervulcões). Penso que
explodem aos montes logo depois de uma queda de flecha, a energia de ativação
se propagando por todo o planeta ou o máximo dele para a energia cinética
entregue: eles pipocam por toda parte, explodem aos milhares e lançam lava, material
piroclástico, poeira e fumaça em grandes proporções na atmosfera, criando junto
com o inverno-de-queda um inverno-de-vulcão. Terremotos, maremotos/tsunamis, tufões/furacões,
monções e grandes enchentes acontecem juntos. Isso tem de ser revisto. E a
grande vantagem é que as provas estão lá, foram preservadas nos estratos por
todos esses bilhões de anos em todos os continentes.
Vitória, quarta-feira, 7 de março de 2018.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário