As
Minas de Sal do Páleo-Pacífico Capturado
O
PRÉ-SAL DO ATLÂNTICO
Temos certeza de que o Atlântico tem menos de
273 milhões de anos, quando começou a abrir a fissura com a queda do
supergigante. Nessa época o Páleo-Pacífico já tinha bilhões de anos, quando uma
parte dele foi capturada entre a crista dos Andes que vinha surgindo e o Planalto
Brasileiro que já existia desde antes e ia sendo empurrando rumo a Sudoeste.
É muito sal.
Quem quer sal? A humanidade precisa de
algumas megatoneladas que retirar da água represada do mar, que evaporada deixa
o cloreto de sódio como resíduo, ele é processado e ensacado.
Contudo, o sal já minerado é muito para as
necessidades alimentares humanas outras, como fazer aqueles tantos produtos, vá
buscar.
Para que escavar, então?
Não sei, verdadeiramente, não estou na
indústria, nem na química do sal e dos subprodutos (cloreto e sódio), nem uso
na agricultura, nem nada. Mas lá longe, por exemplo, no interior do Brasil, há
fazendas que precisam comprar sal para alimentar o gado. Sal é muito barato,
alguns reais o quilograma: qual o sentido de investir em escavações? Também não
si.
O que
sei ou penso saber é que no Matogrosso do Sul, no Mato Grosso, em Goiás e em
todo o Oeste brasileiro, enterrado debaixo do solo que foi somando, há bilhões
de toneladas dele espalhado em todo lugar. Incontáveis bilhões em todo o Grande
Canal Salgado e nas lagoas que foram sendo fechadas e dessalinizadas à medida
que o sal ia sendo depositado no fundo e substituída a água salgada por água
doce, sem a reposição do ciclo dele.
Vitória, quarta-feira, 7 de março de 2018.
GAVA.
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