sábado, 5 de agosto de 2017


Ondas, Redes Cristalinas, Índices de Redes e Dissolução de Objetos

 

                            Retomando a ideia lá de trás de produzir armas que dissolvam os objetos, presumindo que possam ser construídas, deveríamos pensar em catalogar as redes cristalinas de todos os objetos possíveis e imagináveis. Claro que a idéia anterior era enviar um laser para medir a vibração do conjunto de ondas mirado (digamos, um tijolo) e então modular o emissor sônico para vibrar justamente naquele diapasão, supondo-se preliminarmente que se possa mirar.

                            E no caso de não podermos? Pode ser que exista um anteparo, conhecendo-se no entanto o objeto que está por trás dele. Talvez se deseje dissolver um determinado objeto por trás de uma placa de aço. Ou qualquer variação que se possa imaginar. Como todos os objetos podem ter - por semelhança - mapeadas suas redes cristalinas, a máquina emissora possuir um mapa completo ajudaria muito. Ter um mapa assim ANTES de se criar a máquina é pura presunção, mas não se, desejando-se sob condições de apontamento tecnocientífico de plausibilidade construí-las, for dada a ordem para tal – então já deveria haver pelo menos uma idéia de como fazer e quanto iria custar.

                            O primeiro pensamento é por quê acrescentar mais um instrumento à infindável lista daqueles com que os seres humanos se ofendem e se matam? A racionalização de que se não fizermos outros farão é pura idiotice, mas com certeza podemos pensar que ainda que seja útil não colocar arma de fogo nas mãos de crianças e de loucos, evitar construí-las de todo também constituiria tolice.

                            O segundo pensamento é que o desequilíbrio de poder gerado, ainda que fazendo avançar novas fábricas e socioeconomia atrelada traz muito perigo, que devemos todavia estudar. As defesas que tal carga de risco adicional introduzirá afinará com toda certeza o planejamento humano preventivo; e é esse o grande ganho, o mesmo que se conseguiu com as bombas atômicas e nucleares, disparando redes psicológicas muito mais profundas, largas e altas.

                            É só essa consideração que me faz avançar.

                            Pois a dialética diz que colocar à beira do perigo é evitá-lo, é trabalhar contra ele. Tentar evitar é caminhar em sua direção e sentido.

                            Vitória, quarta-feira, 03 de novembro de 2004.

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