Ondas, Redes
Cristalinas, Índices de Redes e Dissolução de Objetos
Retomando a ideia lá
de trás de produzir armas que dissolvam os objetos, presumindo que possam ser
construídas, deveríamos pensar em catalogar as redes cristalinas de todos os
objetos possíveis e imagináveis. Claro que a idéia anterior era enviar um laser
para medir a vibração do conjunto de ondas mirado (digamos, um tijolo) e então
modular o emissor sônico para vibrar justamente naquele diapasão, supondo-se
preliminarmente que se possa mirar.
E no caso de não
podermos? Pode ser que exista um anteparo, conhecendo-se no entanto o objeto
que está por trás dele. Talvez se deseje dissolver um determinado objeto por
trás de uma placa de aço. Ou qualquer variação que se possa imaginar. Como todos
os objetos podem ter - por semelhança - mapeadas suas redes cristalinas, a
máquina emissora possuir um mapa completo ajudaria muito. Ter um mapa assim
ANTES de se criar a máquina é pura presunção, mas não se, desejando-se sob
condições de apontamento tecnocientífico de plausibilidade construí-las, for
dada a ordem para tal – então já deveria haver pelo menos uma idéia de como
fazer e quanto iria custar.
O primeiro
pensamento é por quê acrescentar mais um instrumento à infindável lista daqueles
com que os seres humanos se ofendem e se matam? A racionalização de que se não
fizermos outros farão é pura idiotice, mas com certeza podemos pensar que ainda
que seja útil não colocar arma de fogo nas mãos de crianças e de loucos, evitar
construí-las de todo também constituiria tolice.
O segundo pensamento
é que o desequilíbrio de poder gerado, ainda que fazendo avançar novas fábricas
e socioeconomia atrelada traz muito perigo, que devemos todavia estudar. As
defesas que tal carga de risco adicional introduzirá afinará com toda certeza o
planejamento humano preventivo; e é esse o grande ganho, o mesmo que se
conseguiu com as bombas atômicas e nucleares, disparando redes psicológicas
muito mais profundas, largas e altas.
É só essa
consideração que me faz avançar.
Pois a dialética diz
que colocar à beira do perigo é evitá-lo, é trabalhar contra ele. Tentar evitar
é caminhar em sua direção e sentido.
Vitória,
quarta-feira, 03 de novembro de 2004.
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