sábado, 5 de agosto de 2017


Luz da SCTE e Amortecimento das Telas

 

                            Uma das coisas mais chatas do mundo é ler livro em tela de computador, e não é somente o brilho ofuscante que aborrece, isso de a tela ficar subliminarmente piscando não sei quantas vezes por segundo. São vários índices, como já expus lá para trás, vá procurar.

                            Porisso uma das principais conquistas será não somente proporcionar uma interface de desenho-ativo em que as pessoas possam interferir na tela com pincéis e canetas de desenho em tela como também a volta à condição de tela-retrato (vertical) em vez de tela-paisagem (horizontal) e principalmente conseguir o embaciamento ou ofuscamento da tela, quer dizer, ajustá-la para que ela fique fosca ou embaçada como papel, branco ou não, cor a escolher. Todo brilho deve ser retirado. Além disso, é claro, a textura deve ser a do papel. E, penso, deveria até assemelhar-se a papel ligeiramente amassado ou com as ranhuras próprias dos vários tipos. É fundamental isso, para dar conforto cultural ao usuário. Além disso, muitas novidades devem ser oferecidas, como facilidade de acesso a dicionários do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e àqueles das 6,5 mil profissões e das chaves e bandeiras. Enfim, a tela da cadeira do aluno e a tela do professor não são meras telas de monitor, telas de televisor. São mais que interfaces “amigáveis”; são supertelas, superinterfaces supercompanheiras. Trazem toda a humanidade até o ensinaprendizado, tanto em quantidade quanto em qualidade, e devem ser criadas para estimular o aluno a debruçar-se sobre ela com grande intensidade. Não é para 40 minutos de uso, é para dias e meses seguidos, com as pausas de praxe. Assim, todo esse excesso ofensivo de luz das telas atuais deve ser retirado ou absorvido, não por protetores de tela e sim por novos estudos dos écrans.

                            Embora as SCTE iniciais custem muito caro e só as universidades mais ricas ou salas bancadas pelas empresas milionárias possam tê-las, fatalmente a evolução e barateamento irão colocá-las um dia diante de todo e qualquer ser humano. Porisso o amaciamento ou abrandamento não é um divertimento, uma curiosidade; é um dos elementos centrais. Além do quê a tela deve tomar toda a frente, sem bordas superior/inferior e laterais, como se fosse mesmo um livro, a tela indo até os limites. Tudo precisa mudar muito.
                            Vitória, quarta-feira, 27 de outubro de 2004.

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