sábado, 5 de agosto de 2017


Flechas Lavadas

 

                            Nos outros terrestróides e na Lua não, mas na Terra há água (bem como em alguns satélites dos jovinianos), de modo que ao cair as flechas (cometas e meteoritos) poderão em 2/3 das vezes levantar grande quantidade de água. Isso provoca um fenômeno diferente, porque ao cair a flecha cria dois movimentos (um vertical de concussão, outro horizontal de afastamento dos continentes); e levanta grande quantidade de material do objeto sob ataque, no nosso caso a Terra. Levanta poeira, levanta água e levanta pedaços do objeto, bem como são expulsas partes suas pela onda de choque, quer dizer, pedaços quebrados da flecha sobem para cair de novo (ou não; um pedaço de Marte veio dar na Terra).

                            Quando cai no solo da Terra levanta só poeira, mas ao cair nos mares grande quantidade de água é levantada. Ao subir esta lava as flechas de baixo para cima e ao cair de cima para baixo. É diferente de tudo mais nos mundos, porque é uma chuveirada danada. Essas frações, com toda certeza, são diferentes de todas as outras que caem apenas no solo ou na interface terra-mar, porque neste caso é lama que é levantada. Assim sendo, quando cai no mar temos essas FLECHAS LAVADAS, que devem ser buscadas, porque a Teoria das Flechas está dizendo da tremenda importância delas em toda parte. É um fenômeno único, pois há onze planetas (contando a Lua e Sedna) e mais de 60 satélites e não há nenhum objeto, fora a Terra, que tenha água líquida. Assim, as flechas daqui são totalmente distintas em 2/3 das ocasiões das demais que caíram em todos os outros mundos. Imagine que grande quantidade de calor é criada na queda e transferida à água, que efervesce, agita-se, borbulha, esquenta pavorosamente, ferve e derrama-se como uma cascata de fogo ardente do Céu. Não há isso em lugar nenhum, mas não foi estudado; não só a contento – não foi estudado mesmo. Um fenômeno tão maravilhoso assim e não houve um só que se voltasse para ele.

                            Vitória, terça-feira, 26 de outubro de 2004.

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