Flechas Externas e
Internas
Quando li na Encarta 2004 sobre o meteorito que caiu
na Argentina há 3,3 milhões de anos me dei conta que à margem da regularidade
supostamente explicada do relógio de 26 milhões de anos há no par polar
oposto/complementar externo/interno o lado interno, que deveria ter ficado
evidente logo de cara, pois sabemos que há três fontes no sistema solar.
DE DENTRO, DE TRÊS FONTES JORRAM (fora outras, porque
o modelo diz que devem ser cinco)
1. Cinturão de asteroides;
2. Do cinturão de Kuiper;
3. Da Nuvem Cometária de Öort.
DUAS
FONTES GERAIS
INTERNOS
|
EXTERNOS
|
Regulares
|
Regulares
|
Incidência irregular
|
Incidência irregular
|
E aí se seguem todos os pares:
grandes/pequenos, com ou sem aminoácidos, da eclíptica e de fora dela, etc.
Para uma coisa tão interessante, as
flechas (cometas e meteoritos) nunca foram estudadas em profundidade, nem como
fenomenologia nem como ordenamento dela, isto é, nem ao acaso nem como mapa
estatístico para correlações. Em si mesmos eles são pouco estudados. Não obstante,
têm essa importância que a Teoria das Flechas está apontando (pelo menos
enquanto preâmbulo discursivo). Falta uma explicação geral, faltam congressos,
faltam livros, falta discussão. Falta tudo. Até os Alvarez pai e filho
interferirem nem sequer nos déramos conta do grande de 65 milhões de anos
atrás. Não obstante são de longe os corpos mais numerosos do sistema solar,
assim como os insetos são a maior quantidade de espécies na Terra; deixar de
estudá-los por serem muitos seria como desconsiderar os milhões de espécies de
insetos na composição da Biologia/p.2 – como fizeram para sofrerem tantas
mutações?
Vitória, quarta-feira, 27 de outubro
de 2004.
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