sábado, 5 de agosto de 2017


Arqueologia da Fusão dos Negros com os Não-Negros

 

                            Como sabemos a Glaciação de Wisconsin de 115 a 10 mil anos passados cobriu o hemisfério norte de gelos permanentes até o Paralelo 45, 45º Norte, faixa que ia dali até o norte extremo.

                            POLÍTICA 45


PAÍSES DO OESTE E DO LESTE NESSA CONDIÇÃO

·       França, Itália, Romênia, Rússia;

·       Cazaquistão, China, Mongólia, até entre Japão e Rússia atuais.

Até o Japão isso é imensa linha de 11 mil km. Se colocarmos apenas 100 km de cada lado já serão 2,2 milhões de km2. Nessa linha os gelos estiveram, e dali foram recuando, sendo seguidos pelos que estavam acostumados aos gelos profundos, indo estes até o extremo norte. Os que não seguiram se estabeleceram progressivamente no lugar dos gelos faltantes, nas áreas nuas que foram se cobrindo de vida numa velocidade estonteante. Deve ter sido um tempo feliz, com espaços cada vez maiores a serem ocupados, fronteiras imensas de expansão para o norte. Quando finalmente as crises de superincompetência criaram a superpopulação relativa os “brancos” (amarelos e brancos, pois os vermelhos tinham ido embora através de Bering há 15 e 12 mil atrás) desceram em 10 mil sobre os negros, chocando-se com esses em toda essa ampla faixa. Disso devem ter sobrado os restos. Negros eram todos os que não ousaram ir aos gelos, onde foram mudados - os que foram - em não-negros.

Devem existir muitas áreas aonde os que vinham do Norte se chocaram com os que sempre estiveram ao Sul. Deve ter havido um espanto mútuo inacreditável entre os negros, que se sentiam o único povo, e os FANTASMAS “brancos”, as pálidas criaturas das neves. Deve ter parecido aos negros que os fantasmas eram assustadores e irreais, sem-pele, ao passo que o fato de os negros desaparecerem na noite deve ter incutido muito medo nos não-negros, especialmente nas crianças e mulheres. Um instante único na psicologia da Terra quando o NEGRO e o BRANCO se viram pela primeira vez, os negros existindo “desde sempre” e os não-negros “recém”-inventados, coisa de 100 mil anos. Ambos devem ter saído correndo. E aí, é claro, o mero incidente ou acaso genético criado por Wisconsin gerou todas as guerras e toda a matança derivada da estranheza e da separação em apenas 100 mil anos. Veja você como irmãos que se afastam podem se agredir mutuamente depois de tão pouco tempo relativo.

Nessa faixa (escolhi, é arbitrário, deve haver um índice lógico) de 200 x 11 mil km, durante, sei lá, uns dois mil anos, travou-se a primeira linha dessa batalha épica que vem durando os mais recentes seis ou oito mil anos, porque durante uma primeira fase os “brancos” tiveram a ilusão de poder ir lá para cima, seguindo os gelos. Só depois é que se deram conta de que os gelos estavam indo embora definitivamente, e depressa demais, e que estavam perdendo seu modo de vida, tendo de arranjar outro.

Nesse instante se voltaram contra os negros.

Vitória, quinta-feira, 28 de outubro de 2004.

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