Armas
Eletromagnéticas
Nós temos em geral
armas cinéticas, dinâmicas, inerciais, como queiram chamar - relativas a um
anteparo que detém o objeto disparado que atinge grande velocidade, por
exemplo, uma bala contra um corpo (o que é terrível, chocante nos dois
sentidos). Não temos armas eletromagnéticas, exceto aquelas que disparam uma
corrente violenta ou ao tocar o corpo ou por meio de fios que são impulsionados
o aparelho e se grudam no alvo, fechando o circuito e descarregando. Não há
“armas de raios” como na FC, nem armas EM que de fato ocasionem grandes danos.
No livro de Fundamentos de Física 3, Eletro-Magnetismo,
Rio de Janeiro, LTC, 1991, os autores Resnick (Robert) & Halliday (David)
dão na página 6 o Exemplo 2: “Uma pequena moeda de 3,11 g é eletricamente
neutra e contém igual quantidade de cargas positivas e negativas. Qual é o
valor q dessas cargas?” Dão como resposta 137.000 C (coloumbs) e acrescentam:
“Isso representa uma enorme carga. Para comparar, a carga que você pode obter
ao atritar uma barra de plástico é da ordem de 10-9 C, ou seja, 1014
vezes menos. Outra comparação: levaria cerca de 38 h para essa carga de 137 000
vezes ser descarregada pelo filamento de uma lâmpada de 100 W, 120 V.
Conclusão: há uma imensa quantidade de carga elétrica numa pequena quantidade
de matéria”.
No exemplo 3 eles
imaginam a carga acima dividida em duas partes, cada qual colocada a 100 m da
outra, perguntando qual seria a atração entre ambas. Mostram que a força
atrativa gerada seria equivalente a 2.1012 toneladas-força e
acrescentam: “Entretanto, não dissemos ainda como seria possível formar estes
dois conglomerados de cargas. Tal conglomerado, se pudesse ser formado,
imediatamente explodiria devido às forças mútuas de repulsão entre as
partículas”.
Não disseram como
porque ninguém sabe como fazer. Ainda. Em todo caso, penso que se os elétrons
fossem retirados de um objeto (que se tornaria positivo) seriam violentamente
atraídos por tudo na redondeza onde fossem necessários. Além disso o objeto de
carga agora positiva, ainda que pudesse afastar o outro, atrairia elétrons também
violentamente de todos os demais. Relâmpagos inacreditáveis seriam gerados.
Então, eis o
mecanismo discursivo: a) retirar elétrons de um corpo; b) para o qual se
dirigirão os elétrons livres das redondezas, criando relâmpagos extremamente
destrutivos. Ele diz que o campo elétrico é estático, enquanto o magnético é
dinâmico (estou reentrando na Física depois de tantas décadas – gostaria de
estar seguro das afirmações); se o campo magnético fosse enganado (o que
depende da velocidade da luz, 300.000 km/s - quer dizer, o tempo reativo seria
da ordem de 3,3 bilionésimos de segundo -, velocidade do mensageiro). Com isso
um fluxo terrível de elétrons se daria na direção do manipulador do campo.
Neste caso aquilo que se quisesse destruir é que deveria originar o campo. O
problema aqui seria controlar o sistema de modo a não gerar uma reação em
cadeia. Essa é a idéia. Preciso das equações.
Agora, com tantos
instrumentos destrutivos na Terra quem desejaria criar tal instrumentos a mais
de destruição? Em vez de fazê-lo apenas, como adendo aos arsenais, é preciso
que os governos legislem contra ele. É o caso apenas de prepará-lo para
bani-lo, porque aí teremos verdadeiramente certeza de sua virulência e imensa
capacidade destrutiva.
Vitória,
quarta-feira, 03 de novembro de 2004.
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