sábado, 5 de agosto de 2017


As Faixas Galácticas de Craterização e os Escudos do Sol Quando Flechados

 

                            Segundo os tecnocientistas o Sol dá uma volta na Galáxia (Via Láctea) a cada 250 milhões de anos (tenho pensado em 208 milhões de anos, como apontado). Se o Sol e seu sistema existem há 5.000 milhões de anos, somente 20 voltas completas foram dadas e existem muitos objetos fora do SS que podem se chocar conosco quando da passagem, porque as forças galácticas centrais movem tais objetos durante tais 250 milhões de anos, reordenando-os caoticamente. Para além das três fontes internas (Cinturão de Asteróides, Cinturão de Kuiper, Nuvem Cometária de Öort) de flechas (cometas e meteoritos) devemos contar ainda com as injeções ou incidências externas.

                            Seguramente as faixas mais de dentro e próximas do centro galáctico se movem mais depressa, pois o Buraco Negro Central, que na Galáxia tem 30 milhões de massas solares, atrai mais o que está mais perto e a inércia correspondente, para mesma massa, é maior. Assim, o caos potencial deve ser maior nas faixas mais internas, onde as forças gravitacionais centrais são maiores. Nas faixas mais recuadas, onde o Sol se encontra (dado que a Galáxia tem 100 mil anos-luz de diâmetro e o Sol se encontra a 30 mil do centro, isso constitui 30/50 – este último número o diâmetro, 100/2 – ou 60 % da distância até a borda galáctica), a possibilidade de choques é menor, há maior estabilidade.

                            Se o plano da eclíptica do sistema solar (que é, arbitrariamente o mesmo do equador da Terra) estiver inclinado em relação ao plano de rotação na Galáxia (poderia até estar a 90º, não sei), as chances de haver choques são menos, ao passo que se os dois planos coincidirem serão maiores. Quais são as chances de sermos bombardeados pelos objetos espalhados na FAIXA DO SOL (na realidade, da constelação na qual está inserido)? Porque os objetos são rearranjados a cada volta. Se o Sol e seu sistema estão de lado, os buracos são enormes, talvez comparáveis proporcionalmente aos do interior do átomo – seria preciso calcular.

                            Enfim, os astrônomos não deveriam, para tornar o universo interessante aos leigos, estar mostrando essas coisas em detalhes?

                            Vitória, quinta-feira, 28 de outubro de 2004.

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