A Refeição dos
Condenados
Tomei de certo autor
Foster que estava lendo, página 28, não anotei o livro, ele falava de alguma
refeição em que todos depois iriam morrer (na sequência da trama).
TODOS VAMOS MORRER,
seja qual for a refeição que façamos. Todos morrem, até Jesus morreu (com a
diferença de ter ressurgido dos mortos como Cristo-Deus), não precisamos imaginar
apenas os que fazem refeições.
Veja só que coisa
interessante é a morte, ao limpar o terreno e o extra-terreno de todos os
corpos e mentes, todas as velharias mentais, toda cristalização (como diz nosso
amigo GHB). Imagine se alguém de 10, 20, 40 séculos ainda estivesse tentando
vazar as ideias vetustas dele ou dela! Seria o fim da picada. Ainda estaríamos
ouvindo os pensamentos errados de Plínio, o Velho, ou de todos os bilhões de
nascidos, aquelas repetições insuportáveis todas, as velharias, as coisas
caducas.
Embora, é claro, doa em
você e em mim o mundo perder todas as nossas sabedorias, toda a majestade do
nosso saber, nada mais útil e proveitoso, porque a gente erra muito (tenho o
cuidado de NUNCA esconder meus erros, pelo contrário, faço menção a eles e os
exponho). As obras de Camões e Shakespeare são legais porque são somente aquelas,
se eles estivessem ainda escrevendo nas mesmas trilhas de criação, seria
aborrecidíssimo.
BOA MORTE COMO BOA VIDA
Como dizia Clarice Lispector, eternidade tem
um T granítico no meio, o da lápide, penso. A morte é a grande solução para
todos os mortais.
Vitória, sexta-feira, 4 de agosto de 2017.
GAVA.
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