sexta-feira, 4 de agosto de 2017


A Refeição dos Condenados

 

Tomei de certo autor Foster que estava lendo, página 28, não anotei o livro, ele falava de alguma refeição em que todos depois iriam morrer (na sequência da trama).

TODOS VAMOS MORRER, seja qual for a refeição que façamos. Todos morrem, até Jesus morreu (com a diferença de ter ressurgido dos mortos como Cristo-Deus), não precisamos imaginar apenas os que fazem refeições.

Veja só que coisa interessante é a morte, ao limpar o terreno e o extra-terreno de todos os corpos e mentes, todas as velharias mentais, toda cristalização (como diz nosso amigo GHB). Imagine se alguém de 10, 20, 40 séculos ainda estivesse tentando vazar as ideias vetustas dele ou dela! Seria o fim da picada. Ainda estaríamos ouvindo os pensamentos errados de Plínio, o Velho, ou de todos os bilhões de nascidos, aquelas repetições insuportáveis todas, as velharias, as coisas caducas.

Embora, é claro, doa em você e em mim o mundo perder todas as nossas sabedorias, toda a majestade do nosso saber, nada mais útil e proveitoso, porque a gente erra muito (tenho o cuidado de NUNCA esconder meus erros, pelo contrário, faço menção a eles e os exponho). As obras de Camões e Shakespeare são legais porque são somente aquelas, se eles estivessem ainda escrevendo nas mesmas trilhas de criação, seria aborrecidíssimo.

BOA MORTE COMO BOA VIDA

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Como dizia Clarice Lispector, eternidade tem um T granítico no meio, o da lápide, penso. A morte é a grande solução para todos os mortais.

Vitória, sexta-feira, 4 de agosto de 2017.

GAVA.

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