quarta-feira, 9 de agosto de 2017


A Mais Surpreendente Conclusão

 

                            Se os cro-magnons modificados dos neandertais que desceram do Norte geral - desde a passagem dos vermelhos há 15 e há 12 mil anos foram para as Américas e, desde o fim da Glaciação de Wisconsin há 10 mil anos atrás, para a Eurásia do sul - e no caminho mataram todos os N e seus ambientes (exceto os da Austrália, que só ameaçaram exterminar a partir de Cook lá por 1750), o que aconteceu com os negros?

                            Pois está evidente que do Norte vieram os “brancos” (amarelos, vermelhos e brancos mesmo) não-negros. Os N eram todos negros (seus descendentes na Austrália são negros); o que aconteceu na África e na Índia? Ora, os CM constituem contração de N, como discutimos; podiam acasalar e o fizeram largamente, suprimindo os N. não com uma carga genética melhor, mas com aquela união superior que os gelos de W proporcionaram. Colocando-os num ambiente mais hostil a Natureza os moldou para convivência maior. Não foi a língua, que nos N era tão boa quanto em nós. Foi apenas uma proximidade muito maior, proporcionada pelas péssimas condições de vida dos gelos. Essa vida gregária os moldou para se tornarem dominantes.

                            Então, quando a MANCHA CROMOSÔMICA ‘BRANCA’ desceu do norte, miscigenou-se com os N, substituindo-os pela mestiçagem; quando essa mancha mestiça desceu sobre a África, foi modificada para ter novamente pele totalmente negra e as marcas superficiais dos N, mas não sua estrutura civilizatória, que foi substituída. Assim, os negros são “brancos”, quer dizer, cro-magnons. Os negros originais, N, sobraram apenas na Austrália, onde os CM não puderam ir para matá-los e aos seus ambientes, dado que não havia passagem até a invenção da canoa, que presumi tenha aparecido há somente uns seis mil anos; então passaram também e misturaram-se, mas não totalmente e com isso algo deve ter sobrado na Austrália.

                            Assim, os negros africanos são “brancos”; não na pele e nas características superficiais, claro que não, mas em profundidade. Não se vá dizer que são negros “de alma branca”, isso é ofensivo. Apenas são CM, cro-magnons, como todos nós derivados daqueles CM inventados pelos gelos.

                            Vitória, sábado, 20 de novembro de 2004.

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