Vilmetal
“Vil-metal” é como
os brasileiros denominam o dinheiro, com a conotação especial de ser dinheiro
suspeito, e de qualquer forma criticável.
Aproveitando essa
característica, criar um BANCO SELVAGEM - com esse nome registrado em cartório
de títulos e documentos e na Junta Comercial, bem com o domínio na Internet -
destinado a todo tipo de riscos, pequenos e altos (mas com belos mecanismos de
defesa desconhecidos dos outros), no limite das tarefas bancárias, lá onde os
demais não se arriscam colocando AGENTES BANCÁRIOS trafegando pelo mundo indo
colher os co-aventureiros, os que se lançarão junto conosco, que serão 2,5 % ou
1/40 da humanidade (não é pouco, para os 6,3 bilhões estimados de agora cerca
de 158 milhões; tirando as crianças, metade, tirando as mulheres – que ainda
temem as aventuras –, outra metade, e considerando apenas 20 % de ricos e
médios altos, ainda seriam quase oito milhões de aventureiros, dos quais 1/40
no Brasil, 200 mil que querem porque querem aventuras perigosas e perigosíssimas;
desses, pelo modelo, 1/40 está abarrotado de dinheiro, cinco mil indivíduos
homens adultos no limite da adrenalina, com dinheiro esburrando pelo ladrão).
Um banco de crescimento ultra-rápido, que deve permanecer sempre pequeno em
endereços reais quase ocultos e virtuais visíveis, mas inúteis; com tremenda
agilidade, da qual se valerá.
Uma nova espécie de
banco.
O velociraptor dos
bancos, um predador nato que avance, faça sua tarefa e entregue a nova
presa-participante aos co-sócios (a palavra não é inútil: são sócios
colaterais, que não estarão no negócio principal conosco, apenas morderão do
banquete, sem confraternização posterior), para as tarefas ulteriores. Ele não
pode nunca parar, não pode se deter para nada; uma vez que tenha conquistado deve
deixar a pseudo-rapina (a adesão do futuro pretendente a participante do
conglomerado) aos que sabem fazer a reconstrução. Circulará pelo mundo inteiro,
absorvendo tudo que for absorvível, com gente supertreinada, porém consciente
de sua verdadeira tarefa, que é pegar empresas de grande futuro,
retransformá-las, mantendo seus antigos proprietários como sócios minoritários.
Imagine um centro
com centenas desses agentes superespertos indo a campo para identificar,
dominar e trazer as presas, que serão modificadas num laboratório. A oferta é
dupla: aos emprestadores a participação nos negócios imediatos e às empresas de
que nos apoderarmos a sociedade.
Vitória,
terça-feira, 04 de novembro de 2003.
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